Glaring Nightmare escrita por Lilith Kinki


Capítulo 1
Capítulo I




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♥ Glaring Nightmare ♥

 

Eu hávia planejado tudo nos minímos detalhes. Despachei Riku para casa de Mika (ela poderia se virar com ele por dois dias...). Planejei o jantar, num restaurante romântico. O passeio pela propriedade do chalé, que aliás, me custou uma pequena fortuna. Planejei até mesmo nossa noite. Tudo seria perfeito. SERIA. Duas semanas de trabalho perdidos em poucos segundos. Duas semanas. Fiz coisas que nunca me imaginei fazendo. Só para que nosso aniverssário fosse perfeito. E ele tinha que estragar tudo. Maldito pirralho.

 

– Yuuuuuukiiiiiii!!!!! Por favor me perdoe!! – o escandaloso gritava com o rosto marejado– eu não imaginei que você tivesse lembrado do nosso aniversário! Buáááááá!!!!

 

– Como assim não imaginou!? Que tipo de pessoa sem coração você acha que eu sou?!

 

– O tipo que poderia facilmente esquecer o aniverssário de namoro.... –  O que esse maldito cantor desmiolado (Ryuuchi) ainda estava fazendo aqui, afinal?!

 

– O que raios você tem a ver com isso? – Perguntei sombriamente. – Já não está molestando meu irmão? – Era estranho como esse pequeno fato me ioncomodava. Tatsuha é só um moleque... mas isso não importava naquela hora.

– Tasu-chan e eu somos namorados. – disse idiotamente, com aquela cara de ratardado. Maldita dupla personalidade.... – e eu o amo. Sabe o que é isso, Yuki-san? – novamente mudando de personalidade...

 

– Claro que o Yuki sabe o que é amor!!! Ele me ama!!!

 

– Desculpe, Shuu-chan. Não queria te ofender. Mas ele – E nesse momento, apontou para mim– ficar fazendo cara feia e te maltratando só por você ter me pedido para ajudar-lhe a carregar o seu presente, que aliás, era para ele–  apontando novamente?! E ainda fazendo essa cara de besta... – esta me deixando chateado.

Não deixava de ser verdade. Por mais que detestasse admitir, estava semdo mais infantil que aquele cantor idiota de cabelos verdes.

 

–.....!– O pirralho ficou sem respota... Tá, tá. Deu para entender. Até Shuuichi sabia que era verdade.

 

– Mesmo assim você não tem nada a ver com isso

 

– Shuu-chan é meu amigo – Esse sorrisinho sarcástico já estava me irritando

 

Dê. O. Fora.– Disse entre os dentes.

 

– Como quiser. Tchau, Shuu. – Disse e finalmente fez o que desejei que fizesse desde que chegou: saiu pela porta.

 

– Yuki.... – Shuuichi estava relutante – Você... ainda esta bravo...?

Na verdade não tinha por que estar. Sakuma estava certo. Por mais que odiasse admitir.

 

– Sim. – Não pudia dizer o contrario. Pareceria fraco.

 

– Me perdoe, Yuki. – Ele sussurrou, abaixado o rosto, com os olhos cheios de lágrimas. Shuu-chan ficava tão... kawaii assim (mesmo que eu nunca dissesse algo assim em voz alta). Mesmo sendo kawaii eu sabia que esse tom de voz indicava que ele estava realmente arrependido. Mesmo não tendo feito nada. Merda.

 

– Humf... – Suspirei pesadamente – Tudo bem, afinal, não planejei esse fim de semana por tanto tempo para perder tudo assim –  Falei por fim, desviando o olhar.

 

– Yuuuukiiii!!! – Gritou o pirralho, pulando no meu pescoço. Ele não muda mesmo... – Eu te amo!!

 

– Sei, sei... – Disse vagamente, afastando-o um pouco, mas a verdade é que adorava quando ele falava desse jeito meigo.

 

– Então vamos logo, antes que me arrependa.

 

– Hai!! – Ele ficava lindo, empolgado assim. Embora realmente preferisse outro tipo de empolgação...

 

(...)

 

Depois do jantar, (que saiu perfeito, como hávia sido planejado por mim) iamos na minha mercedes nova até o chalé que eu havia alugado. Ficava um pouco distante da cidade, o que nos obrigava a passar pela auto estrada. Estaria tudo bem, se o pirralho não estivesse tão ébrio de alegria (não, ele não havia bebido nada) cantando a plenos pulmões aquela música de letra ruim.

 

//O calor da rua em que eu caminho e me perco, cegando-me de um jeito único
Me ilumina friamente e me congela//

 

– Shuuichi, quer parar de cantar essa porcaria?!

 

– Não é porcaria, Yukiii!! É a nossa música!!

 

– Não tem nada de nossa! – Eu sabia que estava sendo injusto. Até mesmo eu era grato àquela “música”. Sempre que a ouvia, lembrava daquela noite fria que o encontrei pela primeira vez no parque. O dia mais importante da minha existência.

 

–Yuuuuuuukiiiiiiiiii!!! Não seja mal comigo!!

 

– Baka.

 

– ...... – O pirralho empalideceu um pouco

 

–  O que foi? – Claro que fiquei preocupado, mas não deixei transparecer.

 

–Você não esta indo muito rapido? Melhor diminuir...

 

– Não. Estou no limite. – Olhei para o velocimetro para ter certeza – Por quê? Está com medo? – Provoquei

 

– Não, só tive uma senssação ruim...

 

– Você é um tonto por acreditar nesse tipo de coisa, Shuuichi.

 

– Não é tontagem!!

 

– Não? Então como você define?

 

– Intuição!

 

– Sei, sei...

 

Adimito que cheguei a ter esperanças que ele ficasse chateado e em silencio por algun tempo. Tolo. Em menos de cinco segundos voltou a sua cantoria, agora mais alto que nunca. Apesar de adimitir, só para mim mesmo, que Shuu-chan cantava muito bem, aquela barulheira estava me incomodado.

 

– Quer parar com essa gritária? Shuuichi!? SHUUICHI!! CALA A B-

 

Aconteceu muito rápido. Nem eu sei direito o que houve. Num momento estava dirigindo e gritando com meu namorado, no outro o carro estava de cabeça pra baixo e ele estava ensanguentado ao meu lado. Lembro vagamente de ter visto outros faróis na pista, talvez um carro na contra-mão. Talvez eu estivesse na contra-mão. Não me lembro. Lembro só do outro carro, da curva inesperada da estrada, de capotar várias veses e do grito do Shuuichi. Do meu Shuuichi.

 

– Shuu... Shuu, fala comigo! AH! – Minha cabeça latejava horrivelmente, e meu braço parecia que iria cair. “Provavelmente quebrado” pensei. Mas não era importante, só meu anjo cor-de-rosa era importante naquele momento. – Shuuichi, diga alguma coisa!! – Gritei, enquanto soltava o cinto de segurança com o braço bom. Caí de cabeça no teto do carro, que agora servia de piso. – Ahhh!!! –  Parecia que meu crânio estava sendo partido em dois. Me arrastei como pude na direção do meu menino, sentindo a visão escurcer–  Shuu...ichi, f-fala...comi....go.... –  então tudo ficou escuro.

 

(...)

 

Não sei quanto tempo fiquei desacordado, mas acordei já no hospital. Pelo estado que estava, todo dolorido e com o braço recém engessado, pude concluir que não fora muito.

 

–Shuuichi

 

Foi a primeira coisa que me veio à mente. O rosto dele coberto de sangue. Esse pensamento me gelou a espinha. Tentei levantar, mas minha cabeça latejou com força, e me sentí desequilibrar. Caí sentado sobre a cama, e o com o barulho uma enfermeira entrou. Tratou logo de tentar me por de volta na cama, mas tudo que eu queria, e fária, era saber como meu Shuu-chan estava. Logo ela notou que não seria capáz de cumprir seu intento, então foi chamar alguém do lado de fora do quarto. Já estava esperando um daqueles brutamontes vestidos de branco e que se dizem enfermeiros adentrar o lugar e me por á força na cama quando vejo, surpreso, quem ela fora chamar

 

– Tohma

 

– Eiri-san, por favor, acalme-se – Ele disse com aquele tom calmo, que muito julgavam falso. Devo dizer que não é verdade.

 

– Não quero me acalmar! Onde está o Shuuichi como ele está?!

 

– Eiri-san....

 

– Não me enrrole, Tohma! Onde ele está? NÃO OUSE FAZER ESSA CARA! – A expreção de Tohma estava me atemorisando. O que havia acontecido afinal?!

 

– Não adianta adiar. Eiri-san, o Shindou-kun... ele não… me desculpe, Eiri-san. Os paramédicos... eles não chegaram a tempo... Não puderam fazer nada.

 

Ele estava brincando, não...? Aquilo era uma piada de mal gosto, não era...?! Minha cabeça de repente ficou leve e tudo escureceu.

 

–Eiri-san...!

 

(...)


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Notas finais do capítulo

isso era pra ser uma oneshot...
reviews??? *pup eyes*



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