Sonho Inacabável escrita por Nidhoggr


Capítulo 2
Capítulo 1 - Flores sobre a Mesa


Notas iniciais do capítulo

Opa, opa. Parece que a história finalmente começou.



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Shibuya – Sexta-Feira – 07:50 AM

A sala 2-1 do Colégio Kanto estava razoavelmente vazia, exceto pela cambaleante Natsuhi e um vaso de flores na terceira mesa da fileira central. Todo dia novas flores eram ocupavam o lugar das do dia anterior, as deste dia eram narcisos brancos. Quem apenas visse a garota acariciar a superfície de madeira na sala vazia certamente diria que ela colocava as novas flores para algum amigo. Mas não era o caso. Estava apenas tentando aceitar que aquela mesa era sua. Quando Junho chegasse completaria um ano desde a primeira flor que recebeu. Alguns professores perguntaram se ela não queria procurar pelo responsável, no entanto Natsuhi dizia apenas que não se importava. Talvez ter sido salva por aquele garoto estranho não tivesse lhe trazido beneficio algum. A vida parecia perder mais de seu valor a cada flor nova, ás vezes acompanhada de uma mensagem engraçadinha. O que Natsuhi teria feito para a pessoa que a atormentava, não sabia. De toda a escola, não possuía nenhum laço além de Harada Fuyumi e Midoriyama Chiharu. Fuyumi não poderia ser a criminosa, ela não estudava lá no ano anterior e Chiharu certamente não era este tipo de pessoa. Hoje os narcisos brancos trouxeram um recado engraçadinho, aparentemente o favorito do “florista”: “Desista. Você não é tudo o que você pensa que é. Aprenda seu lugar.”

Logo que amassou o cartão de visitas com aquelas palavras pensou em atirá-lo na lixeira, mas não o fez. O guardaria para queimá-lo no incinerador de lixo mais tarde, sem que ninguém visse. Já com a flor, apenas posicionou o vaso mais para a esquerda de sua mesa e sentou-se ali.

No começo algumas pessoas de sua sala acharam estranho aquilo ocorrer, porém com o tempo isto se tornou tão natural que começaram a passar pela mesma como se ela fosse apenas um fantasma de uma estudante que morreu e não sabia. Depois do acidente no dia anterior, estes rumores se espalharam mais ainda.

Na hora do almoço, Natsuhi acabou se encontrando com Fuyumi. Tudo correu como qualquer outro dia: Fuyumi gritando “senpai, senpai!”, Natsuhi agindo como se aquilo não passasse do piar de um pássaro.

— Ontem à noite eu estava pensando numa coisa. – Fuyumi falou depois de raspar o último grão de arroz de seu bento. – Que a felicidade pode passar de uma pessoa para outra, mas não como um vírus. É algo mais palpável, como dinheiro! No mundo existe uma quantia de felicidade e essa quantia vai e vem de pessoa pra pessoa como algo “roubável”!

— Viu isso em um anime também?

— Como adivinhou?

— Bem típico. – Natsuhi disse ao soltar uma rara risadinha. – Você só reflete sobre coisas que vê em animes.

— Ah... Tem razão! Mas, sabe! Nos contos é que se pode encontrar um grão de verdade!

— Certo, certo, de qual anime saiu essa frase?

— Ahá! – Fuyumi exclamou em alta voz enquanto se erguia do banco em que se encontravam em vitória. – Essa é de um livro!

Logo que iam entrando para a área das salas de aula, Fuyumi acabou acompanhando Natsuhi pelos corredores do terceiro ano. Em um canto, bebendo um suco de caixinha, estava ninguém menos que a alta e atlética Midoriyama Chiharu da sala 3-2. Aquela moça de cabelos curtos com uma mecha verde já desbotando em nuca tinha de tudo para ser uma delinqüente se não fosse seu comportamento cheio de alegria e notas excelentes. Até mesmo algumas garotas que jurariam seus corações aos príncipes encantados fictícios caíam aos pés daquela pessoa!

— Natsuhi-san, Fuyumi-chan! Lindo dia, não?

— Excelente dia, Midoriyama-senpai! – Fuyumi exclamou.

— É, um bom dia, Chiharu-senpai. – Natsuhi quase sussurrou.

Chiharu agarrou a pequena Fuyumi em um abraço de pescoço enquanto bagunçava seus cabelinhos:

— Você também pode me chamar de Chiharu-senpai, baixinha!

Fuyumi e Chiharu mantiveram suas conversas enquanto Natsuhi manteve-se com a cabeça longe, quase querendo pegar aquele papel de seu bolso e mostrar à Chiharu. Sim, sim, Chiharu saberia como lidar com aquela situação, mas e se Chiharu fosse a próxima vítima? Natsuhi não desejava isso.

De repente, gritos!

Gritinhos de garotinhas se derretendo por um dos maiores chamarizes de atenção da escola toda: o calmo Kaname Akihiko da sala 3-2, vice-presidente do clube de artes e o eterno príncipe inalcançável. Se ouvir gritinhos das garotas nos corredores, certamente é por causa dele ou pelo presidente do conselho estudantil: Takahiro Hikaru da sala 3-1. Bom, desta vez o motivo eram os dois ao mesmo tempo, andando lado a lado. Vamos dizer que é como olhar um desfile onde passa o senhor certinho e o senhor solitário sendo seguidos por um séquito de garotas apaixonadas. Só uma menina que se derretia por um deles que não estava lá, mas que certamente virou o rosto para ver melhor o rosto do tal Kaname Akihiko: Furukawa Natsuhi. Quem podia perceber isto? Chiharu e Fuyumi.

— Pode esquecer. – Chiharu falou quando aquela manada de meninas sumiu. – Eles são como o Saara perto de nossas Saveiros.

— Nee, Chiharu-senpai! – Fuyumi tentou chamar a atenção da mais velha com alguns pulinhos, tentando quase inutilmente entrar no campo de visão alheio. – É verdade que você conhece o Kaname-senpai desde que eram crianças?!

— Sim, é verdade, Fuyumi-chan. Mas, desde o primeiro ano aqui que as garotas não me deixam chegar perto dele! Ele nem é tudo isso!

— ... Ah. – Natsuhi soltou isto no ar, fazendo com que as duas se virassem para a mesma. – ... Eu queria ser tudo aquilo que acredito ser.

— E você é. – Chiharu disse ao colocar a mão sobre a cabeça de Natsuhi. – A menos que você pense que é alta, porque você é um hobbit.

— Oi! Se a Natsuhi-senpai é um hobbit, o que eu sou?!

— Um Smurf. – Natsuhi respondeu, fazendo com que Chiharu explodisse em risadas.

— Eu não sou um Smurf! Chiharu-senpai que é um Na’vi!

Se perdendo em risadas, só diante da aparição do esquisitão da sala 3-2, ou melhor, esquisitão da escola inteira: Ito Oboro, que elas se silenciaram. Oboro era o único garoto que se atrevia a usar um cabelo abaixo da linha do queixo, ainda deixar uma franja gigante a ocultar parte de seu rosto e ainda andar encurvado feito uma velha carcomida. Além disto, rondavam rumores que ele na verdade era um demônio vindo da segunda camada da Deep Web.

Oboro dirigiu o olhar que deixava qualquer estudante desconfortável para cada uma das três antes de sair andando em alta velocidade para longe. Parecia um gato, só que incrivelmente desastrado, até foi possível vê-lo trombar em uma estudante e deixar os papéis que carregava nas mãos voarem.

— Ás vezes tenho pena do Ito-senpai. – Fuyumi disse.

— Eh? Você se preocupando com ele? – Chiharu parecia muito, muito incomodada sem motivo aparente. – Fala sério! Ele mal dá um grão de areia em sua F-4000, Fuyumi-chan! Você merece coisa melhor!

— Não é isso, senpai! Ele só parece... Sei lá! Ele parece minha versão de mim mesma se eu não tivesse conhecido a Natsuhi-senpai. Todo tímido, morrendo de medo de perguntar onde se encontra a sua sala...

— Oh! – Chiharu tateou o próprio bolso e puxou um cartão cor-de-rosa e o estendeu para Natsuhi. – Você tem um admirador secreto!

Os olhos castanhos da secundarista se arregalaram ao passo que ia pegar a carta das mãos de sua senpai. Se estava com Chiharu, só podia significar que era do...

— Não é do Akihiko.

Este último aviso da mais velha fez qualquer alegria ir embora de Natsuhi. Quem poderia estar admirando uma menina estranha, fechada e que era tratada como um fantasma pela maioria dos estudantes? Bom, olhando por este lado, seria impossível que o cartão fosse do Mister Popularidade Akihiko.

— Ei, ei! Mesmo se você não quiser sair com seu admirador, podem virar amigos! – Fuyumi interveio. – De quem é?!

Quando Natsuhi pegou o envelope em mãos, não possuía nome. Só um tipo declaração estranha, do tipo que a fez torcer o rosto em desgosto antes de ler para as outras duas:

— “Você pode me odiar, você pode me detestar o quanto quiser, porque eu quero apenas seu bem, mesmo que isso signifique nunca dizer meus desejos, meus sonhos e pensamentos ocultos para você.” Não parece muito uma carta de amor.

— ... Meio auto depreciativa. Certamente você e o... – Chiharu se calou no meio da sentença, quase revelando o nome do remetente. – Vocês dois combinam, Natsuhi-chan.

— Vá à merda, Chiharu. De toda forma, também diz para eu faltar ao clube hoje e ir até o telhado.

— Ahá! – Fuyumi exclamou. – Tem uma garota que gosta do mesmo garoto que você e ela pretende te matar te empurrando do telhado! Temos uma yandere na escola! Não se preocupe, Natsuhi-senpai, eu, a super-kouhai Harada Fuyumi, vou com você!

E assim todos se dirigiram às suas respectivas salas. Natsuhi não se importou em perguntar quem era seu admirador secreto, afinal, não importava.

Após a aula, logo no momento que alguns clubes começariam suas atividades, Natsuhi resolveu atender ao pedido na carta. Não acreditava na teoria de Fuyumi, mas que mal seria se aquilo fosse verdade? Era só dizer que não tinha um interesse compartilhado por alguém. Além disso, poderia sobreviver se matasse um dia de atividades no clube, mesmo que isso significasse menos tempo para observar Kaname Akihiko.

Logo que chegou no topo, felizmente sem a presença de sua kouhai, encontrou o telhado vazio. Não tinha ninguém ali, nem mesmo um pombo. Sem esperar mais nenhum minuto, resolveu dar as costas e ir embora, Era só mais uma pegadinha de mau gosto que estavam pregando nela, assim como as flores em sua mesa. Eis que ouviu passos e uma fraca voz dizendo rapidamente para que ela esperasse.

Quando se virou, encontrou ninguém menos que o estranho Ito Oboro mais encolhido em seus desenhos do que nunca. Por alguma razão, a menor não se surpreendeu pelo simples fato de ele ser um colega de classe de Chiharu. Pelo silêncio dele, Natsuhi resolveu começar:

— Foi você que me chamou aqui, não foi?

Oboro hesitou em falar.

— ... No papel rosa... Sim...

Ele não sabia se comunicar mesmo! Suspirando pesadamente, Natsuhi colocou ambas as mãos em sua cintura enquanto o garoto retirava alguns desenhos de sua pasta, logo os estendendo. Neles continham desenhos incrivelmente detalhados de uma moça em diversas poses, vestidos de princesa e o uniforme escolar do colégio em que estudavam. Todas as imagens, por alguma razão, possuíam uma mesma gargantilha preta no pescoço e o rosto nunca estava visível ou completo. Se não fosse uma pinta nas costas do pescoço de um dos desenhos, Natsuhi jamais pensaria que a garota nos desenhos se tratava dela. O arregalar dos seus olhos e o “oh” de surpresa que deixou escapar fizeram o garoto retomar a palavra:

— Eu nunca consegui... Olhar direito no seu rosto... Por isso todos estão...

— Entendi. – Natsuhi o interrompeu. – E você quer ver meu rosto para terminar seus desenhos. Podia ter pedido durante a atividade do clube.

— ... Na verdade... – O garoto recolheu os desenhos e começou a procurar algo em seus bolsos. Algo que estava presente em seus desenhos: a gargantilha preta feita com uma fita de veludo dobrada com um camafeu colado em um dos lados. – ... Eu sei... Fazer artesanato...

— Ito-senpai, se isso for um pedido de namoro, a resposta é não. Não posso namorar alguém que mal conheço.

Na verdade, Natsuhi estava entre “minha reputação já é baixa, sair com você acabaria com o restante” e “Desculpe-me, eu gosto de outra pessoa”, entretanto acabou por não dizer nenhum dos dois, exatamente com medo de vê-lo sair correndo e acabar matando algum aluno de susto e criar o rumor do fantasma chorão. Oboro se encolheu novamente, quase apertando a gargantilha contra seu próprio peito com os desenhos.

— ... Pode pelo menos ficar com isso? Eu fiz... Para você. Como se fosse seu aniversário... – Natsuhi acabou por aceitar o presente e logo que iria enfiá-lo no bolso, o garoto interveio: – Posso vê-la usando-a? Só dessa vez?

Suspirando, a menina tentou colocar a gargantilha, mas o colchete não parecia encaixar bem. Quase desistindo de usá-la, Oboro tomou iniciativa: prendeu a pasta de desenhos entre as pernas para ter ambas as mãos livres e prender o acessório. Para facilitar a vida do veterano, a menina ergueu os cabelos da nuca. Como esperado, a gargantilha ficou um pouco folgada no pescoço dela e... Espera, aquilo no rosto do garoto era rubor? Com um sorriso tímido ele apenas observou-a, tomou os desenhos em mãos e foi embora como a mesma figura encurvada que sempre foi. Mentalmente Natsuhi desejou ser tão forte quanto aquele garoto, sendo que ela jamais conseguiria se recuperar tão bem de uma rejeição. Hipoteticamente falando, é claro.

Descendo para sua atividade no clube de artes, apenas se desculpando com a presidente, Kumagi Aya, pelo atraso, percebeu que Oboro não compareceu. Menos mal. Assim poderia esquecer aquele incidente tinha ocorrido agora a pouco.

No término do dia, Natsuhi e Fuyumi se encontraram na porta do colégio para voltarem a pé, já que a estação mais próxima ainda estava passando por algumas reformas.

— Então não era uma yandere! Você certamente estaria morta se fosse!

— Ou não. Eu sou extremamente persuasiva.

— Quem era seu admirador secreto?

— Ito Oboro, o garoto número 1 em ser estranho.

Harada Fuyumi deixou de sorrir por um breve instante.

— Você o rejeitou?

— É claro. Você sabe muito bem que a única coisa que ele me dá é calafrios!

— Ah, mas sente algo! Comigo e com a Chiharu-senpai você é apática!

Natsuhi resolveu manter-se em silêncio pelo resto do trajeto. Silêncio que foi quebrado por Fuyumi:

— ... Olha, senpai... Talvez se você estivesse saindo com ele... Talvez você não teria motivos para desligar o celular ontem.

— Para todos os efeitos eu nunca fiz isso.

— Natsuhi-senpai! Não pode viver como se não se importasse! Ontem você disse que a vida é curta demais para se jogar fora!

Natsuhi suspirou antes de se despedir grosseiramente, não querendo mais prolongar o assunto:

— Não tem como você compreender todas as minhas decisões, Fuyumi-san. Até semana que vem.

Natsuhi não percebeu, mas Fuyumi estava apertando seus próprios punhos, se segurando para não dizer nada que pudesse arruinar a frágil amizade que tinham. Respirando fundo, Fuyumi se despediu:

— Até semana que vem. E é melhor você tirar essa gargantilha antes que seus pais percebam.

Só agora Natsuhi se lembrou da gargantilha. Ela estava tão confortável... Que vergonhoso! Provavelmente todo mundo a viu! Agora tinha mais um problema para se preocupar além de ser uma fantasma!

Quando chegou em casa, sua única companhia era um bilhete de sua mãe dizendo que precisava ir com seu pai até uma reunião de trabalho e que não possuíam horário para voltar. Seria ótimo, assim poderia organizar seus pensamentos. Colocando as mãos no colchete da gargantilha e movendo-o de todas as formas, começou a perceber que não conseguia removê-la. Sem hesitar foi atrás de uma tesoura para cortar a fita da gargantilha. Não, não se sentiria mal por acabar com o trabalho de Oboro. Não tinham nada em comum, mal se conheciam e certamente ninguém teria coragem de usar aquela gargantilha estranha na escola.

Mas, a gargantilha não se rompeu.

— Gozado... Eu jurava que isso seria fácil de cortar...

E foi exatamente isto que ela repetiu para si mesma durante as próximas quatro horas, quando finalmente desistiu de sua tarefa e resolveu se jogar na cama. Outra coisa estranha é que a gargantilha parecia ser a prova d’água, pois manteve-se seca a um nível que fez a garota ter certeza que as gotas eram repelidas magicamente pelo material da peça.

— Natsuhi, sua besta... Magia não existe! Ele deve ter usado um daqueles produtos hidrofóbicos.

Com isto, pegou seu telefone celular somente para verificar algumas mensagens. Nenhuma além de uma pergunta de Chiharu sobre o admirador secreto que, não tão surpreendentemente, ela sabia que se tratava de Ito Oboro. Sabia até dos detalhes da confissão que ele planejou! Grande amiga! Sabe que a menor tem interesse em outra pessoa e empurra o estranho. Além disto, existia uma mensagem de um número desconhecido que dizia exatamente a frase: “Magia existe” com mais uma longa explicação. Bom, isto era suspeito, porém Natsuhi fez o que fazia com tudo em sua vida:

Ignorou. Devia ser só uma propaganda.

Estava tudo bem.


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Notas finais do capítulo

É um hábito comum colocar um vaso com flores sobre a carteira de colegas que morreram, logo o ato que Natsuhi receber flores não é um elogio.

Saveiro e F-4000 são modelos de caminhonetes, sendo a Saveiro uma caminhonete comum e pequena e a F-4000 com dimensões de um caminhão.

Hobbit, Smurf e Na'vi foram usados como modo de indicar falta (Hobbit e Smurf) ou excesso (Na'vi) de altura, sendo termos conhecidos dentro da cultura pop.

Yandere é um termo comum para caracterizar uma personalidade (geralmente presentes em mangás) de pessoas altamente agradáveis, porém excessivamente ciumentas a ponto de usar meios violentos para conseguirem o que querem. O termo é uma junção das palavras correspondentes à "estar doente" e "estar apaixonado".

De fato, acessórios chamativos são extremamente mal vistos em ambientes como escolas. Por esta razão Natsuhi faz um enorme esforço para remover a gargantilha.

Bom, eu tinha isso pronto e resolvi aproveitar a páscoa para revisar e postar.
Bom domingo a todos os leitores!



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