Soldado Lobo: Conquista escrita por Kuromori


Capítulo 3
Capítulo 1: Luta na Base




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(PDV Vladmir)

Eu acordei assim que a claridade começou a despontar no céu, antes mesmo de o sol nascer, e devorei minhas rações invocadas e bebi minha água, me preparando para sair. Este corpo é incrível! Ele tem toda minha força física do meu corpo anterior, assim como todas as habilidades de Systema, Sambo e Aikido, tendo olhos tão bons que eu posso ver relativamente bem no ambiente de pouca luz.

Com meu rifle em mãos e o corpo bem descansado, eu invoco um machado e começo a preparar a caverna como uma base decente. Os pinheiros aqui não são muito grossos, então eles são fáceis de derrubar em menos de uma hora.

Com meu corpo forte, cortar os troncos em tamanhos adequados e carrega-los até a caverna é uma tarefa não muito cansativa. Invocando uma pá militar, eu cavo buracos grandes o suficiente para dar suporte para segurar os pedaços de tronco, formando uma parede com a grossura de um tronco entre cada tora, com um aberto no centro onde eu planejo fazer um portão.

Eu posso invocar as ferramentas apropriadas com facilidade para fazer o portão. Eu posso até invocar cordas. Claro, a área em volta da minha caverna perdeu muitas árvores, me permitindo ter um bom campo de visão em volta.

Eu paço o dia construindo, afiando toras e as pendendo entre as toras presas no chão, fazendo uma barricada perigosa de se tentar pular sobre tudo bem amarrado com corda e pronto para sobreviver a um bom ataque. Por sorte, nenhum daqueles soldados lobos me encontra por aqui, pelo menos por agora.

O portão que eu tenho em mente é um portcullis, um portão medieval vertical. Eu também pretendo construir torres de vigia para colocar uma metralhadora no topo e destruir qualquer coisa que se aproximar demais.

Eu continuo trabalhando pela noite depois de invocar um lança-chamas para o caso de aqueles animais se aproximarem em números que eu não posso lidar. Se eu tiver sorte, eles vão ter medo do fogo.

Mas nenhum deles aparece, apesar de eu sentir olhos me encarando na floresta. Porém, isso pode ser somente minha paranoia me afetando novamente. Eu me retiro para dentro da caverna depois de coletar bastante madeira. Eu preciso dormir.

Eu me sento no fundo da caverna, onde cada som ecoa e pode me acordar facilmente, já que eu tenho um sono leve devido as minhas condições na vida passada.

Na manhã seguinte, eu acordo antes do amanhecer com um som na caverna. Alguma coisa... não, coisas, entrando na caverna. Eu acendo a lanterna e a apoio em uma pedra, apontando para a de onde os sons estão vindo, e seguro meu rifle, com minha pistola ainda no coldre.

Depois de alguns segundos, um Soldado Lupino aparece da curva que dá para a saída da caverna. Eu imediatamente aperto o gatilho, acertando a cabeça do monstro, matando-o instantaneamente. Mais dois entram, e eu também estouro as cabeças deles.

Recarregando rapidamente, eu corro até a curva, colocando minhas costas contra a parede da caverna, e espiando o lado de fora. Tem mais cinco me esperando, esperando do lado de fora provavelmente por causa do barulho.

Porém, esse pensamento imediatamente me incomoda. O nome desse monstro é Soldado Lupino... isso quer dizer que eles ao menos têm um mínimo de inteligência, e que provavelmente tem algo comandando eles.

O que significa, isto é uma armadilha. É, eu não vou arriscar. Pegando uma granada, eu tiro o pino e jogo do lado de fora, um leve sorriso na minha cara. Equipamento ultrapassado ou não, a humanidade é muito boa em criar armas de assassinato. Até mesmo essas granadas primitivas de fragmentação são excelentes para isso.

Depois de ouvir a explosão, e os gritos de dor, eu corro para a saída, somente dos Soldados Lupinos sobreviveram. Eu salto para o lado de fora, virando minhas costas para o chão, apontando meu rifle para o plano acima da parede, onde um dos monstros está esperando para me emboscar, surpreso pela minha saída.

Eu sorrio, e puxo o gatilho, explodindo a cabeça dele. Minhas constas atingem o chão, e eu rolo para trás, usando minhas pernas e braços para dar um salto, caindo de pé. Eu imediatamente me viro, dando uma coronhada na cabeça do monstro vindo por trás, na minha direita.

Ei giro, levantando meu rifle, segurando-o com as duas mãos, uma em cada extremidade, bloqueando o monstro pulando para cima de mim, jogando-o por cima de mim com toda minha força, afastando-o bem de mim. Enquanto isso, o primeiro que levou uma coronhada se recuperou.

Desviando do ataque dele com um passo para trás, eu perfuro o coração dele com minha baioneta, matando a criatura. Eu puxo minha arma rapidamente, me virando e apontando o rifle para ele, que acabou de se levantar e começou a se mover na minha direção. Porém, já é tarde. Eu puxo o gatilho, estourando a cabeça deste aqui também.

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Soldado Lupino]

[Morto: Tenente Lupino]

[Nível 4 alcançado]

Ah, então era um tenente. Por isso ele podia controlar os mais fracos. Então eles já me encontraram. Acho melhor eu começar a invocar munição e armas. Mas primeiro, é melhor eu dar um jeito nos cadáveres desses caras. Eu tenho uma ideia do que fazer.

Eu corto fora as cabeças deles e as coloco do lado de fora da barreira, perfuradas em estacas no chão. Isso vai intimidar o inimigo, afinal, eles têm um mínimo de inteligência. Com meu nível mais alto e corpo mais forte, eu já sou capaz de trabalhar mais rápido.

Antes do meio dia, eu completo o portão resistente, e coloco mais barricadas com espinhos e completo uma torre de vigia básica. Ela não é muito resistente, mas vai aguentar o suficiente até eu reforçar a estrutura e pelo menos um teto.

Eu faço quatro plataformas na torre de vigia na área que eu posso transitar, usando pregos e um martelos invocados pelo meu poder. Com isso eu posso construir sem problema nenhum. Eu até mesmo fiz uma daquelas rodas para levantar o portão.

Eu invoco quatro metralhadoras leves, que é um nome completamente contrário do que elas realmente são. Elas são metralhadoras tão pesadas que é impossível carrega-las para o combate, forçando o soldado a coloca-la no chão.

E é isso que eu faço, com as MG 08, metralhadoras da primeira guerra mundial que são estacionárias. Eu vou passar a noite aqui em cima, já que aqui é um incrível ponto de vantagem. eu também invoco uma pilha de munição para minhas armas e uma pistola extra para combate de perto.

Eu me sento e me inclino no peitoril para dormir, com meu rifle apoiado no meu ombro. Depois de anos dormindo em locais horríveis, dormir sentado não me afeta. Eu não creio que eles vão mandar mais tão cedo.

Esses eram claramente batedores, provavelmente só foram mandados para me testar. Com o resultado, eles vão preparar um ataque mais selvagem e perigoso. Por isso eu estou dormindo depois de me preparar. As coisas vão ficar cabeludas logo.


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