Get Sherlock escrita por Ginty Mcfeatherfluffy


Capítulo 5
Capítulo 5




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“Tenho um caso pra resolver, quer me acompanhar? É meio chato bancar o esperto sem o Watson por perto.” Sherlock dizia ainda deitado quando a moça já estava na porta.

Ela ficou surpresa por ele ter lhe dirigido a palavra, mesmo deitado e levantou uma sobrancelha. “Awn, está bem, Sherlie, eu lhe acompanho.”

"Sherlie?” Sherlock levanta um com uma feição não muito feliz. “Holmes, pode me chamar de Holmes.” Sherlock colocava seu sobretudo e o ajeitava, indo em direção a porta. Ela lhe dava espaço para passar e fingia que não estava ouvindo. “Então, Holmes, do que se trata?”

“Apenas um palpite, temos um assassinato na rua Judd. Meus contatos acham que o Professor M. está envolvido, vamos verificar.” Sherlock chamava um táxi e depois passava um tempo encarando a senhorita Green.

“Professor Moriarty? Se ele está envolvido, o negócio é sério...” Sentia-o encará-la. “Que foi?”

“Já faz um tempo que investigo sozinho, então me perdoe se te chamar de Watson...” Sherlock dava de ombros enquanto descia as escadas e chamava um táxi. O celular do detetive toca e ele mesmo atende desta vez. “John?... Sim está... Nada, apenas tédio... Sim...Como está a lua de mel?... Que bom... Agora tenho que ir, até mais Watson.” Sherlock desligava a ligação e entrava no táxi que ali havia parado.

“Está bem-” Ela escuta atentamente a "conversa" entre Holmes e seu amigo. Fica indignada mas resolve não falar nada. Ela entra logo depois dele no táxi. “Tédio total...”

“Moriarty está querendo chamar minha atenção, ele vem deixado pistas sutis nas cenas de crimes, ele quer brincar comigo, mas o jogo começou e agora eu vou ganhar.”  O detetive murmurava, submerso em pensamentos, olhando pela janela do táxi em movimento. Heather sabia que ele estava concentrado em algo, que ele estava preocupado com o caso, e ela também começava a ficar preocupada. Tudo o que ela fez foi colocar uma mão no ombro dele, murmurando um 'tudo dará certo' Holmes solta um suspiro e pega o celular. “O caso-“ Ele diz e fica alguns segundos em silêncio. “-Mycroft quer que achemos Moriarty, e estou mais próximo do que ele imagina.” Diz ele, olhando para frente.

“O que eu faço?” Perguntava ela, retirando a mão de seu ombro e se ajeitando no banco.

“Apenas me faça sentir mais inteligente, como Watson fazia.” Diz ele, não segurando o riso e depois abrindo a porta do táxi; finalmente haviam chegado a seu destino.

“Hum, claro...”cSe prontificou a abrir a porta do táxi assim que o mesmo parou e esperou o "grande detetive" descer também. Ela estava apreensiva, mas queria passar a imagem de uma mulher confiante. Lá estavam eles, em uma cena de morte, haviam policiais ali e bem na frente da porta esperando Holmes estava o detetive inspetor Lestrade parado e impaciente. Holmes estava parado apenas olhando ao redor , e lá ele ficou por cerca de 5 minutos, depois começou a andar de um lado para o outro, sem dizer palavra alguma – e isso era preocupante. Quando se aproximou de Lestrade o mesmo falou após um suspiro: “Sherlock, que bom que pode se juntar a nós, precisamos mesmo de ajuda!” Ele enfatiza a palavra ‘mesmo’. “E você Srta.? Quem é?” Antes que Green pudesse responder, o detetive consultor interveio, passando por Lestrade apressadamente. falava rapidamente. “Ela está comigo, é minha ajudante. Agora preciso que todos saiam da casa, vocês estão destruindo todas as evidências.”

Green não teve tempo de dizer qualquer coisa e já foi arrastada por Sherlock. Levantou uma sobrancelha à menção do 'ajudante', depois soltou um risinho. Na sala onde chegaram, não havia sangue ou qualquer outro indício de crime... Apenas um corpo perfurado por uma adaga e em sua base, um bilhete contendo ‘Get Sherlock’. 
Holmes se abaixava e mexia um pouco nas vestes do morto, na gola, depois na manga, logo depois ia para o sapato, vestia em seguida uma luva e passava a mão atrás da orelha do defunto. Sua postura seguinte denunciava que acabara de entrar em seu Palácio Mental; totalmente em silêncio e com a mão abaixo do queixo.

Corpos assim tão de perto e jogos de homens doentes era algo que a moça não estava acostumada, no entanto, ela gostava de aventuras; de outra forma não estaria ali. Contemplando o rosto pensativo de Holmes, sabia que era melhor não interrompê-lo, então pôs-se a observar melhor a sala.

“Ele não morreu pela adaga.” Afirmava Sherlock. “Foi afogado até a morte, e carregado até aqui, depois dos dois homens de aproximadamente 1,80 e o outro de 1,90 passarem pela grama eles jogaram o corpo e enfiaram a adaga no peito dele, mas ele não foi afogado dentro de casa, foi em um rio. E digo mais, ele resistiu, mas morreu.  Ele afirmava cada palavra como se fosse verdade absoluta, sem ao menos explicar como concluiu isso.

Depois de ouvi-lo, ela suspirou e disse em um tom meio sarcástico. “Você sabe que pode estar enganado, não?”

“Enganado?” Holmes olhava para ela indignado. “Está tudo aqui. A gola dele está desmanchada; sua manga rasgada devido a ele ter resistido; atrás da orelha ainda está molhada devido ao afogamento; nos sapatos há lama, proveniente de um rio ou lago, como não há lagos por aqui obviamente foi um rio; agora quanto aos homens é fácil definir devido as pegadas que encontrei na grama do lado de fora, demorei alguns minutos para diferenciá-las das dos policiais. Assim posso afirmar com certeza que o bilhete foi deixado para mim mas não pelos assassinos. Moriarty me quer nesse caso.” O detetive expunha suas ideias apressadamente enquanto encarava a garota, que o ouvia atentamente. “Sim, está bem.Você está certo, mas... Nunca tenha tanta certeza de algo, Holmes... Isso eu aprendi da pior forma.”

“Eu não palpito, eu sei, essa é a diferença.” Holmes caminhava em direção a porta.


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