“Podia descobrir isso enquanto dormia. Agora você quer ir até o trabalho dele ou não? Afinal de contas está escrito na sua frente onde ele trabalha, vamos?” 
Sherlock ia descer as escadas quando hesita por um momento.“Ah é quase me esqueço, você não deve ter notado, olhou mas não observou. A tinta é uma tinta forte e com textura única, essa tinta só tem em um lugar por aqui, o jornal.”
Sherlock olhava para a mulher e depois começava a descer as escadas.

Levantava-se e ia atrás dele, dando um riso mínimo. Ouvindo-o dizer que ela não havia observado, não pôde evitar rolar os olhos. Sustentou o olhar dele e o seguiu “A propósito, como vai Watson?”

‘Watson? Ele não estava aqui? Acho que ando falando sozinho novamente. Ele se mudou a muito tempo.” Sherlock chamava um táxi com um aceno e logo que o táxi para, o detetive entra e se senta.
“A senhorita disse que ouviu falar de mim. O que ouviu?

“É comum os "gênios" falarem sozinhos, e é comum sentir falta de um amigo querido.” Assim que o táxi parou, ela se acomodou ao lado de Holmes. ”Bem.. Que seu dom de dedução era espantoso, ouvi sobre Adler também, e Mycroft.

“Watson tinha que parar de publicar minha vida para os outros lerem.” Sherlock revirava os olhos enquanto olhava pela janela. “Esse tédio ainda vai me matar.” Sherlock suspirava depois de algum tempo que o táxi estava no trânsito.

“Perdão por trazê-lo mais tédio, senhor Holmes.” Ela dizia quase num suspiro, olhando pela janela do carro.

“A senhorita acabou com ele por alguns segundos, melhor do que o Lestrade que não tem nenhum caso decente pra mim.”
O celular de Sherlock toca, então ele olha e o entrega a mulher. “Por favor atenda e diga que eu morri.”

“Ah, Lestrade! Conversei com ele rapidamente antes de lhe visitar.” Ela pega o celular de sua mão, e solta uma gargalhada, mas faz o que é pedido. ‘Francamente, Holmes, teu gênio é horrível...”

“Olá seja lá quem for, meu irmãozinho está ai?”
A voz falava calmamente ao telefone enquanto Sherlock fingia-se de morto no banco.

“Ah, olá, senhor Holmes... Vai me desculpar, mas teu irmãozinho não está mais entre nós.” Dizia, se segurando para não rir, quase falhando.

“Olha sei o que ele está fazendo, mas diga a ele que é um caso a nível internacional. A Inglaterra precisa dele.” A voz de Mycroft parecia sempre séria ele nem ao menos gaguejou ao falar a frase com firmeza.

Enquanto ela ouvia o que o outro Holmes dizia, ela sacudia Sherlock até ele parar com aquela bobagem e sentar-se decentemente. “Sherlock, o negócio é sério, atenda teu irmão.”

“Ele disse algo sobre A Inglaterra precisa de você ou É grave a nível internacional?” Sherlock dizia se sentando corretamente e revirando os olhos. “Mycroft é um dramático, ele não precisa de mim. Diga a ele que estou ocupado, muito ocupado.”

“Ele disse as duas coisas...” Ela respira fundo, voltando a atenção a Mycroft. “Senhor Holmes, queira desculpar-nos, ele está tratando de um assunto de extrema urgência. Se quiser que eu diga algo a ele...” Ela soava extremamente profissional.

“Claro, ele sempre está... Poderia, por gentileza, me dizer quem é você?”

Sherlock estava ficando impaciente enquanto olhava o transito, sua feição era de que estava ansioso.

“Meu nome é Heather, senhor Holmes. É... Hum, um prazer.” A mulher remexia-se no banco devido a impaciência.

‘Meu irmão é meio bruto com as mulheres às vezes, então, peço perdão se ele lhe ofender. Seria muito bom se nos encontrássemos para conversar sobre Sherlock.”

O detetive olha para cima erguendo as mãos quando o táxi para na frente do jornal. 
“Graças a Deus!’ Ele completa e sai do táxi sem pagar o taxista nem esperar a mulher que estava ainda ao telefone.

Ela dá um risinho ao ouvi-lo falar sobre o jeito do irmão. “Adoraria encontrar-me com o cavalheiro. Que tal amanhã? Agora eu preciso desligar, senhor...”

“Ótimo, passarei pegar a srta. às 17:00, até mais.”