A difficult choice - Niko and Mint escrita por tiossi


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

OI EU TAVA DE FÉRIAS RS

mentira eu tava sem inspiração msm rs



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Capítulo 8.

Medo. Falta de respiração. Dor em todas as partes de seu corpo. Isso é tudo o que Niko estava sentindo antes de.... Acordar.

O garoto estava encharcado de suor em sua cama, ele acabou de ter um pesadelo horrível, que parecia totalmente real. A dor e agonia que ele sentia, era terrível, era como se ele realmente estivesse morrendo. “Já é a segunda vez nessa semana, está de brincadeira, né? ” Niko levantou de sua cama, cambaleou em direção ao banheiro, não estava com vontade fazer nada ou lavar o rosto, apenas queria sair daquela cama suada, que mais parecia um barco afundando num mar de ansiedade. “Ugh, alguém me mata por favor. ” O garoto andou até a porta de sua casa, destrancou a porta e andou, ele estava sem rumo, não queria ir para nenhum lugar específico, só andar pela rua fria e escura. Não havia ninguém na calçada, nenhum carro nas ruas, nada. Niko continuou andando, até que encontrou uma loja de conveniências em um velho posto da rua. Entrando naquela pequena loja, apenas havia um cliente, era Mint. -Saudações. -Cumprimentou o garoto de olhos claros.

—Olá. –Niko se dirigiu até a atendente. –Eu gostaria de um expresso, por favor.

—O que está fazendo aqui essa hora? –Perguntou Mint.

—Pergunto o mesmo.

—Aqui está o seu café expresso senhor. –A atendente entregou o café para o garoto que estava com olheiras escuras como a noite debaixo de seus olhos.

—Muito obrigado. –Niko se virou para Mint. –Então, o que está fazendo às 04:23 a manhã em uma loja de conveniências que fica à exatamente 4 quilômetros de sua casa? Eu sei que você não tem carro.

—Uber está gritando dentro do meu celular, esperando que tu percebas que ele exista.

—Eu gostaria de saber o porquê. Digo, existem dezenas de restaurantes muito bons pelos arredores do seu bairro, então.... Para que vir até um posto de gasolina para pedir um.... –Niko deu uma pequena pausa para olhar o que estava na mão de Mint. –Um pão de queijo?

—Porque eu quis.

—Uau. –Niko se virava para a saída da pequena loja.

—Então. Me diga, por que você veio aqui há essa hora da madrugada?

—Pesadelos me assombram. –Comentou o garoto, com uma expressão vazia no sonho.

—Que coincidência. –Os dois andavam sem rumo na rua escura, Niko tomando seu café e Mint com uma sacola com um pão de queijo dentro do bolso.

—Fala, o que sonhou dessa vez? –Niko estava interessado no pesadelo de seu amigo. –Digo, com certeza não é igual o meu.

—Imagine que você está no meio de uma floresta, tem uma garota que, a metade do rosto dela é robótico, ela está usando um casaco de couro com pelos nos ombros, está nublado, ela está com uma arma mirada para a sua direção. Uma outra garota baixa, de orelhas pontudas e cabelos loiros está com um arco apontado para você. Ela soltou a flecha, que acertou sua perna esquerda, fazendo você cair, junto com uma chuva que acabou de começar. Você começa a chorar e sangrar no chão. Ao olhar para frente, vê um cadáver de um menino de moletom vermelho e cabelos ruivos. Parecia que os olhos do corpo morto te observavam, você olha para os olhos do cadáver, e percebe que há um pentagrama ao invés de pupilas. Você recebe um tiro no peito, sua respiração começa a parar muito lentamente. Outros dois tiros atravessam sua perna esquerda, fazendo você chorar mais ainda. Você fica ofegante, não sabe o que está acontecendo, está perdido, não sabe quem são essas pessoas, não sabe onde está. No meio de seus confusos pensamentos, uma flecha atinge seu pulso, que começa a espirrar sangue no cadáver do ruivo. Você não consegue conter suas lágrimas que molhavam as suas manchas de sangue no chão. Elas vão embora, deixando você para agoniar até a morte com aquele pedaço de carne sem alma à sua frente.

—Caralho, seu sonho foi muito pior que o meu. –Niko dá uma grande pausa ao ver que os olhos de seu amigo estavam encharcados. –Ah cara, qual é! Foi só um sonho. –Disse o garoto de moletom, que abraçava seu amigo.

Mint não falava nada, apenas continuava a chorar. Uma fraca chuva caia do céu enquanto Niko abraçava Mint.

—Obrigado. –Dizia a baixa e suave voz de Mint. –Ugh, eu acho que já está na hora de eu ir para casa.

—Mas já?

—Fazem no mínimo 3 horas que eu estou naquela loja tomando café e comendo pão de queijo. Eu até virei amigo da atendente.

—Você não toma café.

—Comecei a tomar ué. –Mint andou pela rua em direção à sua casa. –Enfim, até amanhã ou alguma coisa assim!

—Até.

O celular de Niko apita.

mint > oi

niko > a gente acabou de se falar pessoalmente, pq q tu nao me chamou na vida real

mint > vamo naquela lanchonete na frente da escola amanhã?

 niko > que horas

mint>tu que sabe

mint> de noite ou de dia?

niko> noite

mint> 20:30.

Niko continuou andando até sua casa, que não ficava muito longe dali, então, rapidamente ele chegou ao seu destino. A porta estava destrancada. “Puta merda, eu esqueci de trancar a porta. “ –Pensou o garoto, que checou para ver se ninguém tinha invadido, e por sorte, não tinha ninguém além de seus pais, que nem ouviram seu filho saindo. Niko andou até seu quarto e olhou para a janela, estava amanhecendo, eram 6:24, Niko tirou seu moletom, que era a única coisa que estava vestindo na parte de cima, colocou sua camisa branca, que estava toda amassada, e por fim, deitou na cama.

—--FIM DO CAPÍTULO 8---


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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