A difficult choice - Niko and Mint escrita por tiossi


Capítulo 7
Capítulo 7 - Amigos.


Notas iniciais do capítulo

eu to chorando



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Capítulo 7

 Enquanto isso, Niko estava em seu quarto. “Eu desisto desta pesquisa.” –Pensou Niko, enquanto se levantava de sua cadeira e descia as escadas para pegar um pouco de café. “Tudo que eu preciso saber eu já sei! O monstro não foi descoberto ainda, não tem porque eu me preocupar, esse monstro provavelmente nem existe, e por que eu estou me referindo a ele como um monstro? De qualquer modo, esse ser ainda não tem nada sobre ele na internet, não tem como eu pesquisar nada sobre ele!” O jovem pegava a cafeteira e despejava um pouco de café em sua caneca e tomava um gole. “Puta que pariu, eu odeio café, eu ainda nem sei por que eu tomo essa merda.”

—Filho, eu e seu pai vamos ao McDonalds para jantar, você vem? –Perguntou o pai de Niko, Oliver Marters.

—Ah, claro, mas está cedo, tipo, são. –Niko deu uma pequena pausa antes de olhar para seu relógio. –20:49? Huh, não está tão cedo quanto eu pensava que está, aparentemente eu fiquei bastante tempo naquela minha pesquisa.

—Ótimo, tem como você ir se arrumando já? –Oliver saia da cozinha e subia as escadas até seu quarto.

—Ah, claro.

Niko subiu para o seu quarto, pegou sua camisa xadrez e um trenchcoat preto novo, uma calça jeans rasgada e um allstar velho, que surpreendentemente ainda servia. O cheiro do perfume que Niko havia usado na formatura da escola ainda impregnava a camisa xadrez. –Estou pronto! –Gritou o garoto enquanto descia as escadas.

—Ótimo. Que casaco bonito é esse? –Perguntou a mãe de Niko, enquanto colocava seu agasalho branco.

—Ah, é um trenchcoat que eu comprei anteontem no shopping. Foi bem barato até.

—Filho, não gaste o dinheiro que sua vó te deu de aniversário com besteiras. –Disse o pai, abrindo a porta de casa.

—Roupa não é besteira, pai.

—Eu sei, só estou te avisando para você não comprar nenhuma besteira.

—Pode deixar. Vamos entrar no carro?

—Ah sim, eu tinha me esquecido. –No meio de uma curta risada, Oliver apertou o botão do chaveiro que abria a porta do carro. –Está aberta!

Niko e Renata entraram no carro e esperaram chegar no famoso fast food em que a família iria jantar.

Por volta de 14 minutos, Niko e sua família chegaram no McDonalds e Niko pediu uma caixa de nuggets grande e uma fanta laranja, o de sempre. Sua mãe pediu uma batata média e Coca-Cola zero, e seu pai pediu um hambúrguer e um suco de laranja.

Niko e sua família sentaram em uma mesa e comeram a comida normalmente, até que Renata começou a falar. –Então filho, como foi na faculdade hoje?

—Nada de mais, e você sabe disso.

—Está mentindo.

—Se você sabe o que aconteceu, então por que a pergunta?

—O seu pai não sabe o que aconteceu.

—Ah é. –Niko deu uma pequena pausa. –Então, pai, as três primeiras aulas foram bem normais e legais, e no intervalo, teve o imprevisto que.... O letreiro da cantina caiu e matou alguns alunos. E eu descobri que o Mint sempre estudou lá e eu nunca havia reparado nele.

—Meu filho.... Você se feriu? –Oliver quase pulava da cadeira ao saber que seu filho poderia ter se machucado.

—Não senhor. É meio difícil de pensar que já fazem 2 meses que eu estou lá e nunca tinha notado ele.

—A faculdade é enorme, tem milhares de pessoas lá. Talvez até mais, seria muito difícil você achar ele sem procurar. De qualquer modo, como você achou ele? –Perguntou Renata.

—Eu... –Niko se lembrava do horrível pesadelo que teve, um chiado muito alto e agudo ecoava em sua cabeça, fazendo a mesma doer. Por alguns minutos, Niko havia se desligado da realidade, e não escutava seus pais lhe chamando.

—Filho?

—Ah, desculpe, o que?

—Como você encontrou o Mint? –Perguntou o pai.

—Eu esbarrei nele. –Dizia o mentiroso.

—Ah, entendo. Então, ele faz faculdade de que?

—De medicina. –Respondeu o garoto. –Ahn, eu preciso ir ao banheiro, com licença.

—Toda. –Os pais falavam ao mesmo tempo.

Niko abria a porta do banheiro tranquilamente, ligou a torneira e lavou o rosto. –Ugh, eu estou com sono para caralho. Eu quero ir para cada logo, deitar na minha cama, enterrar minha cabeça no travesseiro e dormir para sempre. De qualquer modo, eu tenho que voltar para lá. –Ao tentar sair do banheiro, Niko notou que a porta não abria, nem com toda sua força. –Você só pode estar brincando comigo. –Niko deu um chute na porta, e nesse mesmo instante, um líquido preto começou a escorrer do teto, e esse líquido se acumulava cada vez mais, até um ponto que Niko estava se afogando nesse líquido. O garoto sentia o maior terror da vida dele enquanto se asfixiava com o líquido sujo. O pânico e desespero de Niko superavam qualquer coisa que ele já sentiu na vida. Ele não conseguia respirar, a água entrava em seu nariz, em sua boca e em outros buracos. O garoto, com muito terror, se engasgava com o líquido preto, que estava começando a virar gosmento. A gosma tinha um gosto horrível de enxofre, dor e desespero. Niko estava sentindo o gosto da morte. Depois de todo o seu desespero e terror, Niko finalmente ficou inconsciente.


Enquanto isso, na casa de Veronica, depois de ouvirem o grito desesperado de I-Bot, os amigos correram em direção da casa, de onde os gritos desesperados de I-Bot estavam vindo. –Merda. –Disse Timber, com lágrimas nos olhos ao ver que alguém fincou uma lança no peito de I-Bot. Óleo escorria de onde a lança estava fincada e da boca de I-Bot. Surpreendentemente, o robô ainda não estava completamente morto. –Gente.... –O robô tentava dizer alguma coisa, mas como ele estava se engasgando com óleo, mal conseguia dizer nada. –Saiam daqui o mais rápido.... –I-Bot era interrompido por sua tosse. –Esse lugar é.... horrível, apenas saiam, co-corram o mais longe possível.... –Dizia o robô no meio de lágrimas. Me desculpem.

É isso. O robô morreu. Teve uma das mortes mais terríveis que você pode imaginar. Todos ficaram tristes, e depois de alguns dias do enterro de I-Bot, apenas o sentimento horrível de melancolia podia ser encontrado na casa de Veronica. Ela sempre foi otimista, sempre tentou alegrar a todos, mas sabia que dessa vez não iria conseguir. Delta não comia nada há dias, e Timber não conseguia parar de chorar. Delta apenas ficava em seu quarto, sem interagir com ninguém. Veronica tentava consolar o seu velho amigo, mas obviamente, não conseguia.

Delta estava trancada em seu quarto como sempre, pensando “Como, como I-Bot teria tido uma morte tão.... Horrível? E por que ele queria tanto que nós saíssemos daqui? Eu não entendo...” –Pensava a elfa, que só conseguia chorar em seu quarto. “Me desculpe, eu queria ter chegado mais cedo.”

Timber estava deitado no sofá, não falava, não comia, não bebia nada há dias, ele só conseguia ficar no sofá chorando, chorando por ter perdido seu melhor amigo.

E Veronica, mesmo não demonstrando, era a mais afetada. Porém ela sabia que tinha que ser forte, tinha que vencer toda a melancolia que estava no ar. “Meus amigos estão sofrendo, e eu não falo com ninguém a dias. Eles não quererem falar comigo, e, não falar com ninguém quando você está sofrendo é uma das coisas mais terríveis que se pode imaginar. Eu só.... Queria alguém para conversar comigo. Eu me sinto tão sozinha, tão.... Triste. Eu estou detonada, mal consigo sair para caçar, eu só.... Queria que o I-Bot voltasse. É tudo culpa minha. Se eu não tivesse deixado ele lá, eu poderia ter feito melhor, eu poderia.... Salvar ele. -Veronica começou a chorar descontroladamente no sofá. Timber percebeu e se aproximou de sua amiga, abraçando-a. –Vai ficar tudo bem. –Isso era tudo que ela precisava ouvir. Ela precisava do apoio de algum amigo dela, ela precisava da ajuda de alguém. E Timber percebeu o sofrimento de Veronica, e depois disso ele sabia que não poderia apenas ficar chorando deitado ali, ele sabia que tinha que ser forte e tentar ajudar alguém, assim como Veronica estava tentando. –Eu estou aqui. –Ele repetia essas palavras, que aqueciam o corpo de Veronica.

—Obrigado. –Uma lágrima caia do olho dos dois velhos amigos, que estavam apoiando um ao outro.

—--FIM DO CAPÍTULO 7---


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