Crônicas de um caderno engavetado escrita por Mary
A revolta despejava a subjetividade
de um trauma tão banal.
Os relatos eram murmúrios distantes.
No jogo da vida há sorte e azar...
Nunca lhe ocorreu que na loteria do destino...
aquele era o argumento de um ato sádico
Sacramentado sobretudo por terror e desengano.
Nunca tão óbvio, a maldade não tem face.
Os retalhos remontam a história proibida.
Antecipando a conclusão de um mundo destruído...
Apenas outro depoimento esquecido na estatística...
Outro sofrimento minimizado por remorso...
A impunidade canta pneus, estudando a próxima vítima.
Tantos consentimentos estropiados pelo egoísmo...
Tantas inocências defloradas por compulsão...
E tantas perguntas perdendo o sentido...
Buscar respostas é mergulhar
na loucura da insensibilidade...
Um ato inteiro dedicado a refazer outro...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não custa nada frisar: MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS!