As Estrelas Sobre Nós escrita por Mendy


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Galera, meu editor decidiu parar de funcionar, ou seja, sem banners até que ele volte.

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/729849/chapter/4

Capítulo IV

Beco Diagonal.

Parte I

Para Amelie, o Beco Diagonal era o lugar mais incrível existente no universo. Era um local estreito com inúmeras lojas e pessoas andando de um lado para o outro; mas o que realmente cativou Amelie, fora um prédio branco com um enorme dragão em cima.

— Banco Gringotes. — Falou Rony se aproximando. — É operado por duendes.

— Uau! — A garota exclamou. — Incrível.

A senhora Weasley guiou a fila de crianças até o centro do lugar, e informou que iria até o banco pegar alguns galeões para comprar o material de Amelie, pediu que os filhos se comportassem (apontando principalmente para os gêmeos) e que iria os encontrar em vinte minutos. Após a mulher das às costas, Ginny pegou a mão de Amelie e a guiou até uma sorveteria bruxa.

Diversos tipos de sabores, formas e tamanhos de sorvetes estavam visíveis na vitrine; como cortesia da casa, Amelie ganhará um sorvete de framboesa-da-lua em forma de coração, por conta de ser um tanto grande, a garota teve de dividi-lo com Ginny. Após a degustação de sorvete, a Weasley mais nova levou a nova amiga para conhecer a loja de Animais Mágicos, onde Amelie se encantou por um gato preto, na sequência foram até o Empório da Coruja e por fim Gambol & Japes – Jogos de Magia.

Amelie percebeu que a maior parte dos bruxos dava jus às histórias sobre bruxaria: usavam capas pretas e longas e chapéus pontudos; muitos a olhavam torto, sabiam que ela vinha do mundo trouxa, mas a maior parte foi gentil com a jovem.

Ginny observou o relógio e notou que sua mãe estava prestes a voltar para o lugar marcado, então pegou a mão de Amelie e a guiou por dentre aquelas pessoas apressadas. Ao chegar, percebeu que Molly ainda não estava no lugar, mas preferiu não arriscar mais uma voltinha pelo Beco Diagonal. Harry chegou juntamente com Rony dois minutos depois, e ofereceu um sapo de chocolate para as duas garotas, que comeram na sequência. Aquele doce era diferente de todos os tipos de doces dos qual Amelie já havia provado, deduziu então que não era só o local que era incrível, mas também as pessoas, objetos a serem a venda e a comida. Ela não estava ali nem há uma hora e já não queria mais sair.

Fred e George chegaram ao mesmo tempo em que Molly, ambos estavam fedendo a fumaça, mas a mãe preferiu não questionar o porquê, sabendo que eles não iriam responder sinceramente. Molly entregou alguns galeões para os filhos comprarem livros, penas e outras coisas escolares, enquanto levaria Rony e Amelie para Madame Malkin: Roupa para todas as ocasiões.

Ao adentrar a loja, um sino tilintou por todo o lugar demasiadamente silencioso o que Molly achou estranho, já que a loja geralmente estava abarrotada de gente, pediu que os dois se sentassem enquanto procuraria Madame Malkin e seguiu por dentre um corredor com diversas roupas em prateleiras marrom.

— Como é viver em um mundo trouxa? — Indagou Rony, quebrando o silêncio. — Digo, para Harry era um saco, vivia preso num quartinho minúsculo sob a escada, e para você, como era?

— Hum, — Amelie fez uma cara de pensativa. — tirando o fato que eu era perseguida por um grupo de estudantes e chamada de estranha e bastarda a maior parte do tempo, até que era legal. Passeava com meus pais todas as tardes de domingo, fazíamos piqueniques a cada dois finais de semana... Era bom viver com eles.

Rony ficou imaginando como era a vida de Amelie antes de ser encontrada por Dumbledore; imaginou que ela vivia em uma casa grande, com um jardim bonito e florido, tinha um cachorro grande e marrom chamado Spike e estudava naquelas escolas grandes, chiques e caras.

Molly estava demorando e Rony estava ficando impaciente, já estavam ali há quase trinta minutos, seria mais fácil irem à Loja de Vestes de Segunda Mão, onde normalmente compram as vestes escolares. A porta se abriu e o sino tilintou; Rony encarou com um olhar de fúria a imagem que adentrava a loja e antes de qualquer coisa, Draco Malfoy viu a oportunidade de zombar com o Weasley.

— Achei que essa loja era um sonho distante para um Weasley. — Ele riu e Rony se segurou para não socar a cara do inimigo de infância.

— Calado!

— Quem você está mandando se calar, hein?

Amelie percebeu que se não interrompesse a discussão, aquilo se tornaria em um UFC ao vivo; entrou na frente de Rony, impedindo que ele se aproximasse de Draco.

— Rony, sem brigar, por favor. — Falou, mas Rony sentia vontade de joga-la para o lado e acertar em cheio a face de Draco.

— Isso, Weasley, escute sua... — Draco interrompeu sua fala após observar a garota e a reconheceu de imediato. — Ei, eu te conheço!

— Certamente que não. — A garota negou com a cabeça.

— Sim, obvio que conheço. Você é a filha perdida da minha tia Bellatrix. — Amelie arqueou uma sobrancelha. — Ela ficará decepcionada em ver a filha se juntar com esse tipo de gente.

— E minha arvore genealógica só melhora.

Antes que Draco pudesse falar alguma coisa, a senhora Weasley e Madame Malkin chegaram lado a lado, sorrindo e conversando. A dona tirou primeiras as medidas de Rony, o que deixou Draco um tanto irritado, na sequência tirou as de Amelie. E enquanto trabalhava nas vestimentas dos jovens, trocava conversa sem sentido com Molly Weasley.

Após um bom tempo, Madame Malkin terminara as peças e as presentou aos dois jovens, não cobrando por seu trabalho, que por sua vez deixou Draco completamente irritado. Eles se retiraram da loja e seguiram até a Loja de Varinhas Olivaras.

Parte II

A porta rangeu ao se abrir e o sino tilintou de forma esquisita. Diferentemente da loja anterior, a loja atual era fria, escura e com várias caixas empilhadas; atrás do balcão se encontrava um homem velho e aparentemente cansado de atender tantos jovens.

Antes que um dos três falasse alguma coisa, Olivaras adiantou-se e retirou-se do balcão, pegou a mão de Amelie e a guiou até o centro da loja, na sequencia sumiu por um corredor e ao aparecer trouxe quatro ou cinco caixas pelo quê Amelie pode contar. A primeira varinha da qual Olivaras entregou a garota fora uma era rígida, trinta centímetros, Nogueira e núcleo de corda de coração de dragão.

— Uau. — A garota exclamou. — Gostei dessa, acho que vou ficar com ela.

— Não, — Negou o homem e Amelie arqueou uma sobrancelha. — não! A varinha escolhe o feiticeiro e não o contrario.

A garota achou aquilo um pouco absurdo, contudo não quis discutir com o homem, afinal, ele deveria saber muito sobre varinhas e afins; e por conta disso, eles ficaram trocando de varinha por mais de dez minutos, uma era feita com fibra de coração de dragão, outra era de vinte centímetros, outra era de Salgueiro. E toda vez que o homem lhe dava uma varinha nova, a paciência de Amelie se esgotava mais e mais.

— Esta é feita de Bétula, pêlo de unicórnio, vinte e quatro centimentros. — Disse o homem antes de entregar à varinha a garota. Amelie revirou os olhos e na sequência segurou a varinha, que para seu espanto, soltou duas faíscas, uma laranja e outra vermelha, seguindo de um rajado de luz azul. — Ela lhe encontrou. — Sorriu o homem, já cansado de ficar ajoelhado desempacotando varinhas.

Enquanto Molly acertava as contas com o dono da loja, Amelie e Rony observavam a varinha; estavam encantados, era muito bonita e com desenhos delicados por toda a estrutura. Rony concluiu que a manhã tinha sido cansativa e em certas partes tediosas, mas Molly deixou que ambos os adolescentes comprassem alguns doces e que os encontraria em frente ao Gringotes em quinze minutos, e enquanto os garotos iam em direção à loja, Molly suspirou e foi procurar as outras crianças.

Parte III

— Sua tia Bellatrix anda muito ocupada. — Falou Narcisa Malfoy enquanto caminhava afobada pela mansão procurando alguma sujeira para poder criticar os elfos domésticos.

— Mas é exatamente sobre isso que eu quero falar com ela. — Draco revirou os olhos. — Eu encontrei a garota.

Narcisa parou imediatamente e encarou o filho, estaria ele dizendo a verdade ou queria somente um pouco de atenção?

— Ela está com os Weasley. — Acrescentou o garoto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, vocês estão gostando dos capítulos? Acham que eu devo diminuir? Eu sempre fui aquelas autoras que escrevem menos de quinhentas palavras num capítulo e por isso eu acho que meus capítulos grandes estão chateando vocês.

Até o próximo capítulo meus xuxuzinhos.

obs: galera, eu sei que não é obrigatório comentar e blá, blá, blá, mas eu escrevo todos os capítulos com muito amor e não sei se vocês estão gostando ou não, espero que compreendam meu lado e comentem ao menos um "gostei" ou "não gostei", podem me mandar mensagens privadas. Gostaria de interagir com vocês.

Beijinhos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Estrelas Sobre Nós" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.