Pov William

Eu sempre soube que fui adotado, meus pais não esconderam isso de mim, soube que havia sido adotado desde os cinco anos.

Minha mãe sempre foi muito preocupada e desconfiada. Ela sempre se preocupou com tudo, com cada espirro, cada movimento. Sempre teve medo de tudo, mas conforme eu crescia o único medo dela era que eu encontrasse a minha mãe biológica. Quantas vezes eu ouvia falando com meu pai sobre isso, que ela não acreditava na história que lhe contaram que ela ainda iria descobrir a história por trás da minha adoção.

Quando eu era pequeno não tinha a curiosidade em saber quem é minha mãe biológica, mas quando fiz 15 anos à curiosidade bateu forte e eu perguntei a ela se ela sabia quem eram meus pais biológicos e esse foi o motivo de uma guerra, ninguém imagina o quanto brigamos por isso, foram meses de brigas e discussões, até que um dia eu desisti. Não desisti da busca pelos meus pais, mas desisti de perguntar a ela e meus amigos foram quem me ajudaram. Eu aproveitei um dia em que ela não estava em casa e procurei meus documentos de adoção, que ela havia escondido embaixo de uma tabua solta que havia no assoalho do quarto dela, peguei os documentos e anotei as informações que eram relevantes e então guardei tudo no lugar. Ela nem imagina que eu os achei.

 Luigi que é um nerd dos computadores conseguiu invadir os computadores da agencia que minha mãe biológica usou quando fui adotado. Descobri que minha adoção foi feita de forma secreta e com a ajuda de Walter Skinner e Monica Reyes, para que ninguém soubesse onde eu estava e nem mesmo minha mãe soubesse.

Assim descobri quem era minha mãe, meu pai e o que eles faziam, á partir dessas informações descobri tudo o que aconteceu com meus pais e comigo durante o pouco tempo que minha mãe ficou comigo.

Entendi porque algumas coisas estranhas aconteciam comigo, e assim eu aprendi a ter controle sobre isso. Demorei uns dois anos para conseguir todas as informações, mas finalmente consegui descobrir as minhas origens.

Meu pai eu já conhecia há mais ou menos um ano, quando ouve suspeita sobre a convocação dos jogadores do time de basquete por uma universidade a qual nunca se tinha ouvido falar, minha mãe como é muito paranoica quanto a mim ficou no pé do diretor da escola, ela queria saber quem eram essas pessoas que estavam interessadas em mim. Então um dia bateu a nossa porta um tal de Agente Mulder do FBI que investigava exatamente essas pessoas.

 Incrível como o tempo voa e agora dois anos depois que iniciei a busca finalmente conheci minha mãe Dana Scully, ela era muito mais bonita que nas fotos, meus olhos eram iguais aos dela. Não aguentei a ansiedade e fui vê-la escondido de minha mãe. Foi ótimo não nos falamos muito, mais foi suficiente para mim.

Depois de reencontrar Dana e leva-la para conhecer Emily volto para casa com minha mãe e Dana volta para o hotel. Depois do jantar vou ao meu quarto e fico assistindo um filme até o sono vir, adormeço...

“Estou no colo dos meus pais (Dana e Mulder), sinto me amado, minha mãe está feliz”...

“Choro desesperado por não ver e nem sentir a presença da minha mãe, de repente ouço um forte barulho, estou com frio, choro, então sinto ela  chegar, minha mãe me pega...”

“Minha mãe chora, sei que ela me ama, mas ela me entrega a outra pessoa, não conheço esse cheiro. Estou chorando, ela me consola adormeço...”.

“Depois de voltar da igreja eu meu pai jogamos basebol enquanto minha mãe faz almoço, depois do almoço vou brincar com meu amigo Erick...”.

“Estou ansioso hoje é o teste pro time de basquete... Passei estou tão feliz, minha mãe nem tanto, ela disse que tem medo que algo aconteça comigo...”.

“Escuro, frio, onde estou”?

SOCORRO- Grito, ninguém me escuta.

 “Sinto como se alguém me observasse, mas não vejo ninguém...”

“Ouço uma voz, mas está longe. Grito mais alto, nada ninguém.”

—______________#___________________#__________________

Depois de encontrar William no hospital Mulder liga para os pais de William enquanto Dana conversa com o médico.

— Boa tarde doutor, preciso fazer algumas perguntas ao sobre William- Dana pergunta ao médico que cuidava de William.

— Boa tarde, vamos até a minha sala. –Dana acompanha o médico entrando em uma sala e se sentando em uma cadeira em frente à mesa do mesmo que havia sentado.  –O que gostaria de saber?

—Quando William chegou quem o trouxe e seu estado de saúde. Dana tentava não transparecer sua angustia, mas seu tom de voz a entregava.

—William chegou aqui há dois dias, ele foi encontrado desacordado na praça da cidade, a principio achava que era um usuário de drogas pelo estado que estava desnutrido, desidratado e com queimaduras por exposição ao frio, mas os exames não indicaram nada de drogas nem nada parecido. Porém seu sistema imunológico alternando, ás vezes se eleva como se estivesse combatendo algo, demos antibióticos e corticosteroides, mas assim que é administrada a imunidade cai de uma forma que foi necessário isolar ele para que não pegue nenhum outro tipo de infecção. Seus sinais vitais estão muito baixos, ele está em um estado de quase morte. –o médico explica.

— Tem algum tratamento que ainda não tentou? – Dana se lembra do tratamento ao qual Mulder fora submetido anos antes e o qual deu certo.

— Sim, mas só irei iniciar o procedimento quando os pais do rapaz chegarem. – o médico explica.

 -Eu entendo, eu vou indo qualquer nova informação me ligue. – Scully entrega um cartão ao médico saindo da sala em seguida. Ela encontra Mulder já do lado de fora do hospital a sua espera.

  -Vamos? O Skinner ligou temos um caso. –Mulder entra no carro seguido por Scully.