Sombras do Passado: Uma Segunda Chance escrita por BLACKHEART


Capítulo 5
Capítulo 5 - Conhecendo a Mãe do meu Filho




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Dana acorda e percebe que a cama está vazia, ela levanta e não vê Mulder no quarto. Ela vai ao banheiro fazer sua higiene, troca de roupa e pega o celular olhando as horas, já estava quase na hora da reunião com o Xerife. Quando ela ia ligar pra Mulder ele chega com um copo de café.

—Bom dia - ele lhe entrega o café, lhe dando um selinho em seguida. Um delicado roçar de lábios que faz ambos sorrirem. Eles se olham como se não acreditassem no que viviam naquele momento.

— Bom dia, obrigada - ela pega o café, retribuindo o delicado beijo seu coração se acelera, ela estava feliz, finalmente os fantasmas que tanto a assombravam se exorcisavam e ela começava a sentir paz novamente.

Depois desse momento de carinho Dana pega sua bolsa e eles seguem até o carro.
— Ontem a noite acordei e você não estava na cama, aconteceu alguma coisa?

— Nada eu só não conseguia dormir e decidi dar uma volta pra espairecer e então acabei encontrando alguém, na verdade me encontraram. -ela sorria ao se lembrar, mas não era um simples sorrido naquela simples expressão estava descrita toda a felicidade que um dia já sentira.

— Entendi, mas quem te encontrou? Não tem ninguém que conhecemos aqui. Não pode ser. -ele logo se lembra de William, mas não acredita nessa possibilidade já que não teria como o rapaz saber que eles estavam ali.

—William, me encontrou eu ainda não acredito que o vi, ele está tão lindo. - ela estava com os olhos marejados.

Mulder para o carro em frente a delegacia, e a abraça, ele entendia o que Dana estava sentindo, mesmo ele não estando ao lado dela enquanto William esteve sob sua guarda.

— Como ele sabia que estamos aqui? Só o Xerife sabe.

—Ele simplesmente sabe, você sabe que ele nasceu com algumas habilidades e ele me disse que ele sentiu que eu estava aqui e que sentiu a minha angustia. Vamos que o Xerife deve estar nos esperando. -Dana tira o cinto se preparando pra sair do carro.

—Eu não sabia que ele havia desenvolvido tais habilidades. Então as coisas são mais sérias do que imaginei. -ele fala saindo carro, eles entram na Delegacia e vão até a sala do Xerife.


Depois de uma reunião que durou a manhã toda, eles foram almoçar no restaurante do hotel. Depois de almoçar eles decidem descansar um pouco.

Lucy vê o casal os chamando antes de subirem.

—Veio um rapaz aqui e pediu que entregasse a vocês, e ele foi bem especifico que só entregasse a vocês. -entregando a eles um pequeno envelope.


    — Obrigado Lucy.-Mulder agradece pegando o mesmo e subindo em seguida.


       Ao chegar no quarto Mulder já abre o envelope e nele tinha um bilhete e um tubinho com um dispositivo bem pequeno, igual o que Dana tinha em seu pescoço e ele se lembra da dor e sofrimento que isso causou. Ele mostra a Dana o conteúdo do envelope e lê o bilhete.


       " A minha amiga tirou isso do pescoço a mais ou menos um ano, e não sei o que é, nem ela, quero conversar com vocês sobre isso. Estarei ai depois da aula.
William "


      Depois que Dana leu o bilhete sua expressão se tornou mais preocupada, sabíamos o que aquilo significava e isso não era nada bom.


   —O que faremos agora? Isso esta se tornando absurdamente perigoso como podemos ir embora daqui e deixa-lo a mercê desses monstros? -Dana andava de um lado ao outro do quarto. As horas não passavam era como se o tempo tivesse parado, impedindo eles de fazer o que tinham que fazer.


       Mulder vai até Dana e a abraça, ele sente a respiração acelerada dela, ele precisava se manter forte pra ela, por ela mesmo sentindo seu corpo fraquejar. Eles se sentam na cama, Mulder apoia a cabeça de sua amada em seu peito ele sentia ela mais calma. Palavras não eram ditas, não eram necessárias.


      Depois de um tempo ali eles ouvem bater a porta, Mulder se levanta pra abri-la enquanto Dana se arruma nada demais só um passar de mãos nos cabelos e roupas.


      —Olá agente Fox. -fala o jovem ali a porta.


       —Entre. -o agente da passagem ao rapaz que se parecia muito com ele quando jovem.


      —Olá Dana, tudo bem -ele a cumprimenta com um simples apertar de mãos.


         — Sente-se - Dana indica a poltrona e ela se senta em uma cadeira a frente dele, Mulder se junta aos dois.


       — Vou ser direto - fala o rapaz- o que vocês sabem sobre isso? Vocês estão envolvidos com quem colocou isso na minha amiga?


          —Isso é complicado -Mulder começa falando- não estamos envolvidos, na verdade tentamos impedir esse tipo de coisa por anos, e nós também passamos pelo mesmo tipo de coisa que sua amiga. E outra coisa, como ela está de saúde? Todas as mulheres que retiraram isso ficaram doentes depois. Inclusive Dana e isso quase a matou.- As lembranças vagavam pelas mentes de Mulder e Scully.


       — Na verdade ela está doente e muito doente -William demonstra preocupação na voz.


        —Ela não é só uma amiga né William? -Dana reconhece os sinais ela sabe pela forma que o filho fala ele sente algo a mais pela moça. -Como ela se chama?


            —Emily e eu sou apaixonado por ela, mas somos apenas amigos. Isso não é importante agora, ela esta muito doente e tenho medo de perdê-la.


          —Te entendo -Mulder se manifesta- quando Dana ficou doente fiquei desesperado, nunca fiquei com tanto medo de perder alguém, mas felizmente consegui achar a solução e ela esta aqui e graças a isso você também. -Mulder sorria.


           —Será que vocês podem ajudar ela? Eu sei que Dana é médica e que ela já conseguiu curar algumas pessoas inclusive você, quando esteve em um estado de quase morte.


       Ambos ficam boquiabertos com as revelações do rapaz.


          —Como você sabe disso? -Dana pergunta.


       —Eu pesquisei tudo sobre vocês, meu amigo invadiu os computadores do FBI por mim e eu soube que em vocês eu podia confiar.


      —Entendi, você pode me levar ate a sua amiga? -Dana se levanta da cadeira que estava sentada.


          —Posso sim ela esta no hospital e como minha mãe trabalha lá posso visitar ela sempre que quiser. -William também se levanta. -Só não diga quem você é pra ela, ela ainda tem medo que você me tire dela, acho isso uma bobagem mas ela é assim e não consigo mudar esse pensamento.

 —Não se preocupe não vou falar nada, eu entendo o medo dela, mesmo tendo ficado pouco com você eu senti o mesmo tantas vezes que foi necessário te entregar a ela. -Dana fala enquanto dirige em direção ao hospital.


        —Eu não a culpo eu sei tudo o que me aconteceu, apesar de terem lacrado o arquivo esse também foi rompido e eu sei tudo o que fizeram até o momento que você decidiu me entregar a adoção. Não digo que entendo, mas compreendo.


     Dana se sentia feliz e aliviada por saber que seu filho a compreendia e perdoava, assim ela conseguiria dormir mais tranquilamente, sim dormir, já que desde que ela descobriu sua gravidez anos antes ela não dormira mais direito, e agora ela o faria pois seu coração estava tranquilizado.


       Logo eles chegam ao hospital. Ao entrar encontram a mãe de William que conversava com uma enfermeira. Ela trabalhava no administrativo mas era muito popular entre os vários funcionários. Ela era um pouco mais alta que Dana, tinha os cabelos pretos e curtos, muito bonita. William lembrava ela no jeito de falar calmo e no presente sorriso em seus lábios,talvez se fosse seu filho biológico não se pareceria tanto.


      —Oi mãe -William cumprimenta a mulher lhe dando um beijo na bochecha. - Essa é a Agente Dana Scully ela é agente do FBI e também é médica e veio ver a Emily. Você lembra que eu falei que ia achar alguém pra tentar ajudar a Emily pois achei. -o rapaz sorria feliz, e olhava pra mãe. Uma troca de olhares que fez o coração de Dana se quebrar um pouco mais ela sabia que jamais teria essa cumplicidade com o filho. Mesmo ele tendo a perdoado e compreendido sua decisão, ela sabia que jamais teria o amor de seu filho dessa forma.


        A mulher cumprimenta Dana com um aperto de mão. -Quer dizer que esse rapaz foi te incomodar? A Srª gostaria de falar com o médico dela antes de falar com a família? - a mulher pergunta enquanto analisa Dana, seu olhar de desconfiança não passa despercebido por Dana.


        —Quero falar com o médico sim. -Dana se
sentia desconfortável frente aquela que deu a seu filho tudo o que ela não pode. A mulher sai em busca do médico.


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