Sombras do Passado: Uma Segunda Chance escrita por BLACKHEART


Capítulo 11
Sua Luta




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Desde o dia que o Canceroso ligou e Dana descobriu que ele estava vivo, ela não uma noite de sono tranquila. Mulder passou a dormir mais vezes em sua casa mesmo ela não achando necessário.

— Pode ficar tranquilo eu estou bem, eu vou ficar bem. –Dana tentava convencer Fox

— Tudo bem eu vou, mas qualquer coisa me liga. – ele a abraça e lhe dá um beijo no topo da cabeça. – Eu já vou então preciso deixar a minha mala pronta se caso precisarmos viajar de novo.

— Eu ligo pode deixar, - ela retribui o abraço e lhe dá um beijo. – Vou fazer o mesmo nos vemos amanhã no escritório. – Mulder sai e vai pra sua casa.

Enquanto isso na Carolina do Sul

—Precisamos impedir que o Mulder me encontre, se isso acontecer ele vai me matar. – fala o homem enquanto acende mais um Morley’s.

— E como você vai fazer isso? –Monica o questiona mesmo já imaginando a resposta.

—Vou fazer com que Scully o mate,.

— Mas ele é seu filho? – Monica estava chocada.

—Sim, mas nesse momento eu não posso  ser impedido, meus planos são perfeitos e não há como eles falharem. E eu tenho o melhor trunfo para convencer Scully a fazer isso por mim.

— Você vai dar a “Cura” a ela não é? Mas você sabe que ela vai descobrir que isso é só um placebo, que o Menino precisa da medula dos dois pra sobreviver, e ainda assim você quer matar o Mulder.

— Não importa, já consegui tudo o que queria do garoto, não me importa se ele vive ou não, já me livrei de todos os meus inimigos.

—Que seja. - Monica não queria demonstrar, mas tinha medo daquele homem, ela fazia tudo o que ele queria, pois tinha em suas mãos o bem mais precioso, sua filha.  Ela sai da sala onde estava vai até a garagem e começa a dirigir. Seus pensamentos se vão até Anna, como ela queria estar com sua menina. Ela entendia Dana, agora ela sabia o que Dana sentia e o que passou, mas nada podia fazer já que sua filha estava em um lugar só onde o pai de sua filha sabia.

 Monica dirige até uma cidade vizinha, onde entra em contato com Dana, mesmo ela sabendo que a mulher provavelmente não vá atendê-la.

Dana estava terminando mais um relatório, foram vários casos resolvidos e também alguns arquivados como Arquivos X, mas nem esses casos conseguiam tirar dos pensamentos de Dana seu filho que continuava na mesma, nenhum tipo de melhora.

O telefone toca.

—Dana Scully.

—Boa tarde agente Scully.

— Monica o que você quer? – Dana se irrita ao ouvir a voz daquela que um dia disse ser sua amiga.

— Preciso falar com você é sobre o William.

— O que tem o meu filho? Você deve saber o que aconteceu com não é?

—Eu sei me desculpa, eu sei o que aconteceu e como conseguir a cura.

—Como assim a cura, quem fez isso com ele?

—Você sabe.

— Canceroso. –Dana fica nervosa ao constatar que seu filho também fora levado por aquele homem e que ele fizera o mesmo que fez com ela e Mulder, ou mais.

—Ele quer se encontrar com você.

—Eu sei ele me ligou e me disse que tem a cura para William.  – Dana suspira, ela estava cansada.

— Eu sei se cuida. – Monica desliga, ela queria contar a ela tudo, mas não podia. Quem sabe um dia Dana entenda o que acontece com ela.

Depois de desligar Scully tenta terminar um dos relatórios, mas desiste quando o telefone toca novamente.

—Scully.

—Olá agente Scully, é o John Van de Kamp, precisamos de você. Os médicos vão desligar os aparelhos, eles dizem que não tem mais o que fazer.

—Aí meu Deus, eu já estou indo. –ela desliga e liga para Mulder imediatamente, ele teve algumas reuniões com Skinner.

— Mulder precisamos voltar pra Craiger William não está bem, eles vão desligar as máquinas.

— Já estou indo aí.

—Não precisa estou subindo, já fechei o escritório, te espero no estacionamento.

—Já estou indo. –Mulder desliga e se despede de Skinner, seguindo para o estacionamento.

—Vamos. –Mulder chega perto de Dana e a abraça.

—Vamos. –ela retribui o abraço, foi rápido, mas ela se sentiu mais segura ao sentir os braços de Mulder.

Mulder entra no carro e dirige até a casa de Dana, onde ela arruma uma mala e volta para o carro. Logo eles vão a casa de Mulder, ele faz o mesmo e eles seguem viagem.

Depois de algumas horas chegam a Craiger, como já era tarde e já havia passado da hora da visita. Eles vão até a mesma pousada que se hospedaram da última vez.

— Boa noite tem quarto vago?- Scully pergunta a uma senhora

—Tem sim, mas só com cama de casal. – a mulher olha pra ambos.

—Tudo bem, está ótimo. Somos casados. –Dana responde assim pra que a mulher não implique com eles.

A mulher entrega as chaves e eles vão para

—Vou tomar um banho, e deitar. Amanhã quero chegar cedo ao hospital. –Dana pega um pijama na mala.

— Eu também quero ver o William. Só espero que a mãe dele não queira nos matar, depois do último encontro fiquei preocupado. Ela estava bem nervosa.

—Realmente, mas foi ela que chamou a gente. Ela que pediu pra vir já que amanhã eles querem desligar os aparelhos. –Dana se senta na cama, enquanto tira o sapato.

— Não acredito que ele já está desse jeito há três meses, será você não tem uma solução? Você já fez tantos tratamentos experimentais que deram certo, inclusive comigo.

— Eu não sei o que tentar preciso conversar com médico e ver tudo o que foi tentado, que tratamentos que deu um mínimo de resultados.

Depois de uma reunião que durou algumas horas Dana sai da sala do médico preocupada, ele havia concordado em esperar para desligar os aparelhos, porém Dana tinha um prazo pra tentar novas terapias algo que ela conhecia e já havia tentado.

Scully conversa com o pai de William já que a mãe não queria falar com ela, mesmo que ela tenha cedido e pedido ajuda da agente/médica. Ela explica ao homem teria que voltar a Washington pra analisar e estudar todos os tipos de tratamento que ela Doutora Dana Katherine Scully conhecia. E rezar muito, mesmo que isso fosse algo que ela não fazia com frequência. Mas por William ela fazia, essa era algo que lhe dava forças nesse momento.

Mulder e Scully voltam pra Washington e entre o trabalho e as análises dos documentos e comparações dos exames de William com outros casos semelhantes.  Ela conclui que a única forma de salvar seu filho e lhe devolver a saúde é o vírus que foi eliminado de seu DNA e que faz parte dele que é o que o protege de qualquer infecção. E assim que ela termina a analise desses exames isso seu telefone toca. Dana atende.

—Scully.

—Boa tarde agente Scully. – o homem a cumprimenta.

Aquela voz fez com que os pelos da nuca se arrepiassem, era como se aquele ser desprezível estivesse ali ao seu lado. Aquele cheiro de cigarro entra em suas narinas, queima seus pulmões. Mesmo sabendo que ele se encontrava muito longe dali.


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