Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 6
Capítulo 6 - "Você gosta atrás?"




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VICTÓRIA — Eu preciso de um banho...

HERIBERTO— Eu vou com você e depois vou embora.– ele a olhou sorrindo.

VICTÓRIA— Depois que eu dormi!

HERIBERTO — Vick, se eu me deitar vou dormir aqui também, você sabe como eu fico cansado! – ele se levantou pegando ela no colo. – Vai ser de banheira ou no chuveiro? – deu beijinhos nela.

VICTÓRIA— Chuveiro que eu tô cansada!

Heriberto a levou rindo como se tivesse estado no céu. A colocou no boxe, ligou o chuveiro e entrou com ela, esperando que ela disse algo.

VICTÓRIA— Se vai ficar, se dormir, você vai quando acordar! – Pegou a esponja e esfregou ele com cuidado para não molhar os cabelos. Depois de lavar, ele se lavou e terminou o banho.

Heriberto vestiu o roupão rosa dela e conferiu suas mensagens no celular. Estava preocupado com o namoro do filho e com outras questões. Discou o número de Rafael e esperou que ele atendesse. Victória se secou e deitou na cama depois de tirar os lençóis que eles haviam se amado.

Pegou uma manta e se arrumou cobrindo somente as pernas sabia que sentiria frio. O telefone tocou várias vezes e Rafael não atendeu. Heriberto suspirou e olhou Victória, ela o olhava.

HERIBERTO— Amor, você conversou algo com Rafa sobre o namoro dele?

VICTÓRIA— Por que?

HERIBERTO — Por que me preocupa essa relação!

VICTÓRIA— Meu filho tem juízo!

HERIBERTO— Vick não faz isso! Não estou dizendo que não tem, mas esse namoro nos dará dor de cabeça...

VICTÓRIA— Não sei o porque! Eles se gostam e querem estar juntos, pronto não tem o porquê disso.

HERIBERTO— Vick me houve, eu preciso de sua ajuda, nosso filho esta zangado comigo!

VICTÓRIA— E para se acertar com ele vai se intrometer no namoro dele? Quer piorar as coisas é isso que quer?

HERIBERTO— Meu amor, o que estou fazendo aqui nesse momento? Estou te pedindo ajuda, converse com nosso filho!– Heriberto foi a cama e se sentou.

VICTÓRIA— Eu converso e já te disse, você que tem que falar com ele eu não posso ficar mandando recado ele já disse que você quer você fale com ele!

HERIBERTO— Quando ele passar a me atender, eu vou falar com ele mas não dá para falar com uma pessoa que foge de você! – Fala ou Verdadeiro sobre o filho.

VICTÓRIA — Por telefone? Serio que você quer falar com ele por telefone?

HERIBERTO— Não, Vitória, eu não quero falar com ele pelo telefone! Eu quero que ele me atenda para que eu consiga marcar com ele um horário para conversar com meu filho que não me atende quando eu venho na sua casa! Que não me atendeu quando eu fui na sua outra casa! E você pode até não concordar comigo mas em relação a mim, ele sempre se comporta como uma criança birrenta!

VICTÓRIA — Será que é porque você indiretamente o culpa por nosso filho ter morrido que você dá mais atenção a Virgínia assim como eu dou a ele?

Ele suspirou de modo aborrecido sentia aquela pergunta como o começo de uma nova briga.

HERIBERTO— Estou trabalhando isso é meu coração, Vitória e de verdade eu não tinha me dado conta de que o culpava!

VICTÓRIA— Então, trabalhe mais se quer que o seu filho olhe para você com orgulho, para que possam ter uma relação boa, porque antes de você vai vir sempre meus filhos!

HERIBERTO — Isso é uma ameaça? Está dizendo que meus filhos não são as prioridade para mim?

VICTÓRIA — Não, Heriberto, eu apenas quero que você se acerte com ele porque eu não vou pôr você aqui de volta para deixar ele constrangido de qualquer modo, acuado ou algo do tipo é o meu filho e eu quero ele feliz!

HERIBERTO— Eu vou resolver isso Vitória porque eu amo meu filho quero estar bem com ele não quer dizer que eu esteja fazendo os para voltar para sua casa e muito menos barganhando isso para voltar a ser seu marido! – A voz dele era calma, educada e certa.

VICTÓRIA — Eu não duvido disso! E não estou ameaçando você que fique claro!

HERIBERTO — As coisas chegaram longe demais, não deveria ser assim tão complicado! Sou pai dele, ele é meu filho!

VICTÓRIA— Precisou de dezesseis anos para nós dois percebemos que não estávamos sendo pais de verdade!

Abaixou a cabeça e suspirou.

HERIBERTO— Que bom que pelo menos em algum momento a gente percebeu porque tem gente que passa a vida nunca sabe nunca!

VICTÓRIA— Precisou acontecer tudo pra gente entender e tentar cuidar da nossa família

HERIBERTO— Você estava tentando amor, mas estava sozinha. Você me ama tanto que acabou querendo cuidar de mim e me fazer feliz e por isso deixamos nossos filhos de lado de certa forma.

VICTÓRIA— Mais isso mudou e eu vou ser mãe antes de tudo! Você vai continuar sendo o meu amor mais eu vou ser mãe primeiro!

HERIBERTO— Eu sei! Não deveria ser de outra maneira!– ele a olhou de modo calmo e suspirou sentado na cama.

Ela se acomodou melhor na cama, estava cansada e se perguntava porque sempre depois de fazer amor eles tinham que brigar?

VICTÓRIA — Vai ficar e esperar Rafa ou vai embora?

HERIBERTO — Eu não sei, Vick, o que você quer? Eu quero que você descanse!

VICTÓRIA— Eu vou descansar, você me esgotou... – Sorriu de leve.

Heriberto riu foi até ela a abraçando.

HERIBERTO — Vamos dormir um pouco e parar de pensar. Sempre ficamos juntos e não precisávamos de ninguém nos dizendo o que fazer! Eu vou seguir meu coração...

VICTÓRIA — Ótimo porque eu quero dormir de conchinha.

Ele se ajeitou e atendeu ela. Virou e esperou ele abraçar ela, amava dormir assim.

HERIBERTO— Você está mais incrível agora, amor!– ele sussurrou com carinho. – Você está mais intensa, mais livre. – ele suspirou e fechou os olhos.– Eu me controlei para não ser uma selvagem completo com você!

VICTÓRIA— Eu gosto quando me pega de jeito...– Alisou o braço dele com carinho.

HERIBERTO— Mas temos que nos controlar, Victória, pelo bem de nosso bebê! Temos que controlar a nossa pulsão.

VICTÓRIA — Mais eu gosto e o médico não disse nada sobre isso de ir lento, eu quero forte e rápido, agora que você está aqui assim se não tivesse cansada iríamos fazer mais! – Virou e o beijou de leve.

HERIBERTO— Dorme e quando você acordar, Victória, eu faço bem forte, como você gosta e precisa!– beijou de leva também acariciando a cintura dela, os lábios deliciosos que ela tinha e ele queria para ele.

VICTÓRIA— Eu vou cobrar...– Acariciou ele é voltou a virar cobrindo eles com a manta.

HERIBERTO— Nem precisa, amor, vou fazer com gosto! – Heriberto riu sendo o mais safado que podia.

VICTÓRIA — Eu sei que vai...

HERIBERTO— Se nossos filhos nos virem assim vão pensar que voltamos...

Pegou a mão dele e levou até seu seio

HERIBERTO — Mas na verdade voltamos...– ele ficou confuso.

Heriberto agarrou o seio com força, era instintivo aquele gesto. Ela o queria bem junto a ela.

VICTÓRIA — Não voltamos ainda!– Falou verdadeira.

HERIBERTO— Não voltamos, mas eu não quero imaginar que não voltaremos! Tenho mais medo que você, Victória, tenho mais medo do que você possa imaginar.

VICTÓRIA— Eu não penso nisso, amor, imaginar o quê?

HERIBERTO— Imaginar que podemos tentar de tudo e você não me querer mais! – ele foi sincero.

VICTÓRIA — Eu amo você, mas antes de tudo quero você bem e feliz! – Bocejou se ajustando ao corpo dele.

HERIBERTO— Sou feliz com você, Victória e com nossa família!

VICTÓRIA— Então vamos ser felizes juntos!

HERIBERTO— É o que eu mais quero e é pelo que estou lutando...– ele alisou o braço dela.

VICTÓRIA— Te amo!

HERIBERTO— Te amo muito também, Vick!

Ela ficou ali sentindo os braços dele e logo sentiu o sono chegar. Heriberto aconchegou seu rosto nos cabelos dela e adormeceu.

ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Heriberto despertou sentindo o perfume de Victória no cabelo dela. Estava com o corpo relaxado feliz se sentindo amado. Victória dormia agarrada a ele com uma perna por cima de seu corpo, dormia serena. Heriberto acarinhou sua esposa percebendo como ela precisava dele e de sua atenção.

Sentiu no na garganta e chorou em silêncio, tinha sido um homem terrível. Nesse momento Rafael entrou no quarto. Heriberto olhou o filho e sorriu.

HERIBERTO — Olá, meu filho.– os olhos ainda com lágrimas. – Entra, sua mãe está dormindo, mas precisamos conversar. – Estava com o roupão rosa de Vick.

RAFAEL— O que está fazendo aqui? – Perguntou baixo da porta. – Ela passou mal de novo?

HERIBERTO— Fui com sua mãe ao médico, ela está bem. – Ele saiu da cama com jeito pois ela estava agarrada nele e foi até a porta e disse com calma. – Fomos fazer a primeira ultra!

RAFAEL — Eu vim mais cedo porque ela não atendia o celular e quando liguei me disseram que estava aqui.

HERIBERTO— Você já comeu, filho? Vamos descer e conversar! Sua mãe está bem, só está proibida de comer doces.

Rafael olhou a mãe e depois o pai.

RAFAEL – Vamos descer, só me deixa dar um beijo nela.

Rafael entrou e foi até a cama, beijou a mãe e saiu do quarto junto com o pai. Heriberto desceu e olhou o filho.

RAFAEL— Ela come porque é teimosa e vai dar um jeito de comer escondido.

HERIBERTO — Vamos ficar de olho. Vou comprar aqueles importados que não contem açúcar!

RAFAEL— Os chocolates que ela gosta, mais se ela não pode comer o normal vai poder comer esse?

HERIBERTO— Pode, meu filho! O que sua mãe não pode é consumir açúcar! Esses não contém e matam a vontade dela!

RAFAEL— Tudo bem, então, eu vou subir tomar um banho tenho que sai e ver minha namorada!

HERIBERTO— Filho, eu quero conversar com você!

Rafael o olhou.

HERIBERTO — Podemos? Ou você está com muita pressa para ver a Paula?

Ele olhou no relógio e respirou.

RAFAEL — Tudo bem, podemos conversar!

HERIBERTO — Meu filho, eu sei que você está aborrecido comigo e eu mereço que esteja, mas que que me dê uma chance de me redimir com você. Eu te amo, você é o meu primeiro filho e tudo que mais quero é que fiquemos bem. Para isso quer que a gente se dê uma chance, mas preciso de você para isso! Você precisa me permitir!– Heriberto olhou para ele e sentiu o filho distante. – Quero que conheça minha casa, você ainda não foi na casa de seu pai e não precisa de convite para isso...

RAFAEL — Talvez porque você só chame Virginia, eu não vou onde não me chamam!

HERIBERTO— Por isso estou te convidando agora, embora eu nem precise porque aquela casa é do seu pai! – foi até ele e segurou em seu ombro. – Onde estou sempre há espaço para meu filho! Eu quero que você e Paula jantem comigo, com sua irmã e o namorado dela!– fez uma careta e riu.– Junto comigo e sua mãe, amanhã! O que me diz?

RAFAEL — Eu vou te só uma chance, Heriberto, uma de me mostrar que de verdade quer ser o meu pai e marido da minha mãe!

HERIBERTO— Não me chame assim, meu filho! Dói no meu coração quando você me chama assim!

RAFAEL— Eu não sei como te chamar, porque eu desconheço o meu pai.

HERIBERTO— Tudo bem, meu filho, eu vou te deixar sentir que estou arrependido e quero mesmo as coisas bem entre nós! Amanhã às oito quero você e Paula lá em casa! Como está o namoro? Está tudo bem? Não está na hora de conversarmos com Otávio!

RAFAEL — Está bem, Paula é um pouco paranoica, as vezes, não me deixa nem tocar nela! – falou frustrado. – E sobre Otávio, vamos marcar um jantar, eu quero as coisas certas com ela.

HERIBERTO — Filho, as vezes, precisamos fazer uma curva para chegar onde queremos com as mulheres.– ele sorriu se sentando de novo. – Sua namorada tem medo, apenas isso, você sabe como é mãe dela!

RAFAEL — Mais eu não a forço, eu quero só ver os peitos dela, mas ela recua do nada.

Heriberto riu e olhou o desespero do filho.

HERIBERTO— E como você fez para ver os seios dela, meu filho? Você foi lá e tentou abrir a blusa dela? Assim, a seco? – esperou pela resposta

RAFAEL — Não, eu disse a ela me mostra, eu quero ver é só um pouquinho, eu nem vou tocar, ela se afastou e começou a subir a blusa e do nada parou e disse que não queria mais! Eu já estava de pau duro, ela me deixa louco!

Heriberto riu olhando o filho.

HERIBERTO— Meu filho, tem que ser de modo disfarçado, não pede direto, vai beijando, deixa ela ficar mole nos seus braços e quando ela estiver entregue você consegue o que quer sem que ela se dê conta porque vai estar feliz. Beija muito, muito mesmo!

RAFAEL— As vezes, ela recua até nos beijos. – eu não aguento eu fico duro, tão duro que doi e eu tenho que vir embora.

HERIBERTO— Meu filho, eu sei como é, acredite, seu pai sabe como é, mas tem aguentar. Tem que resistir e ser cada vez mais carinhoso. Ela está assustada, tem que confiar em você. Se te ver de pau duro, vai piorar. – ele foi ate o bar e se serviu de um copo.

RAFAEL — Eu sou calmo e vou com calma, mas aqueles beijos dela me deixa doido! – tomou de seu copo num gole só.

HERIBERTO — Filho, que isso? Por que está bebendo assim, Rafael? – Heriberto o olhou de modo cuidadoso. – Ela é de uma família reprimida, a mãe ensina que sexo é errado e ela acredita! Precisa mostrar a ela o que é ter prazer, faça sua namorada gozar com seu lábios, filho, com seu dedos, toque nela, seduza ela e você vai ter o que quer!

RAFAEL— Eu só tomei um gole, não sou de beber, eu vou levar ela pra jantar hoje e vou comer ela.– falou sem pensar, estava doido de tesão na namorada e não mediu as palavras. Heriberto riu.

HERIBERTO — Meu filho, não é assim, se você chegar desesperado assim, não vai nem beijar. Finge que não quer tanto assim, sorri para outras meninas lindas no restaurante, cria o clima e você vai conseguir!

RAFAEL — Você conseguiu ver os peitos da minha mãe com quanto tempo de namoro?

Heriberto riu.

HERIBERTO— Meu filho, eu tinha umas três semanas se namoro quando consegui os peitos, beijos deliciosamente ousados e carícias de todo tipo, mas eu avançava sem que ela percebesse. Sua mãe, foi difícil, muito mesmo, mas quando ela sentiu o que eu podia fazer com meus lábios, todo resto foi mais fácil.

Rafael foi mais próximo e sentou ao lado dele.

RAFAEL— Como eu faço?

HERIBERTO — Faz assim, filho, compra um presente para hoje e seja gentil! Leva algo que ela goste, depois, eu não sei onde vocês namoram, mas precisa conversar com ela e sempre beijar muito. Quando estiver beijando já vai acariciando e passando mão com delicadeza nos peitos que você tanto quer, deixe ela suspirar e gemer por você. Se sentir que o terreno está calmo, desça a mão e tente tocá-la no triangulo mágico enquanto você a beija. Depois invada a blusa sem pressa e se for vestido, desça a alcinha beijando. Na primeira chupada que der, os seios serão seus para sempre...– Heriberto sorriu se lembrando de Vick e de como sentia desejo pelos seios dela até aquele momento.

RAFAEL— E se eu me desesperar? E cagar na minha sorte? Desculpe, pareço uma criança!

HERIBERTO — Meu filho, todo homem apaixonado parece uma criança! Não vai se desesperar, vai fazer tudo certo e vai ganhar os peitinhos hoje, como homem que é.– sorriu ao filho.

RAFAEL— Ah, é tudo que eu quero pai!

HERIBERTO— Vai conseguir, meu filho e depois me conte como foi! Vou estar no meu apartamento! Pode me ligar quando chegar ou passar lá para me dizer.

Rafael se levantou.

RAFAEL — Quando der eu falo para você.

HERIBERTO— Vou esperar, meu filho, tenha um bom encontro!

RAFAEL — Obrigada, eu preciso ir!

HERIBERTO — Vai, meu filho, vai com Deus!

Rafael sorriu e saiu dali subindo para o quarto iria conseguir os peitos que ele tanto desejava, tomou um banho se arrumou todo e saiu para seu encontro.

LONGE DALI...

Luciano estava sentado no escritório de sua casa com os papéis sobre e mesa, arrumado do mesmo que jeito que tinha chegado. Já eram quase oito da noite e ele não se desligava daqueles papéis. Suspirou cansado, estava precisando de férias. Olhou o retrato dele e de Beth e sorriu, estava tão feliz que ela voltasse para casa.

Estavam juntos de novo e pensar no neto que viria só dava alegria a ele. Depois olhou a foto dos dois filhos que ele amava tanto sobre a mesa. Saudades infinitas de sua menina. Ele se ergueu e procurou por Beth, mas ela não estava na sala, não estava na cozinha e nem no quarto.

LUCIANO— Beth? Beth, onde você está?

Beth estava na varanda sentindo o vento que brindava seu rosto e de olhos fechados ela desfrutava daquela noite. Luciano chegou e ficou olhando para ela.

LUCIANO— Boa noite, amor! O que minha Rosinha, tanto faz ai? Em?

BETH – Desfrutando de minha noite!– o olhou.

Ele se sentou e sorriu para ela.

LUCIANO — Está feliz? Não conversamos sobre como você está depois que voltou para casa... – ele sorriu para ela, era tão linda e perfeita, aqueles olhos azuis onde ele se perdia.

BETH — Não, meu marido, não me dá mais atenção!

Luciano a olhou tenso.

LUCIANO— O que está dizendo? – Luciano se sentia com o coração na mão. – Beth, eu estou aqui...– tocou a mão dela e alisou.

BETH— Você não me olha mais, vive naquele escritório, você não me deseja?

LUCIANO— Que isso, meu amor, não diga bobagens.– ele se ajoelhou diante dela.–Claro que te desejo, sempre desejo você e sua companhia para tudo, estou apenas com problemas na empresa!

BETH— E por que não pede minha ajuda? Eu gosto de estar com você em todo lugar.

Ele a tocou no rosto.

LUCIANO— Desculpa se não percebi que a estava magoando. Você me fez tanta falta.– ele sorriu e deu um selinho nela.– Vamos tomar uma champanhe juntos? O que me diz?

BETH— Só se desfilar nu para mim...– sorriu de lado.

LUCIANO— Eu posso desfilar nu, mas você vai ter que fazer um streep tease para mim e quero depois que se deite na cama e me mostre a minha grutinha, bem linda e perfumada como sempre! – se aproximou beijando ela.

BETH — São muitos pedidos.–o segurou pela camisa.– Vou pensar se merece!

LUCIANO— Não me atenta ou eu rasgo tudo! Tudo!– ele a apertou contra seu corpo.

BETH— Me rasga! Há três dias não me toca! – fica só andando de pijama pelo quintal e nu pela casa como um doido.

Luciano sorriu e olhou dentro dos olhos dela.

LUCIANO— Você não muda, essa sua fome de amor...– Depois a pegou pela cintura e caminhou com ela aos beijos. Beijos deliciosos e carinhosos, ainda sem tanto desejo, apenas beijos de amor. As mãos carinhosas nas costas dela e o um sorriso no rosto.

Ela o olhou com amor.

BETH— Como pode amar tanto alguém como eu amo você?

LUCIANO— Assim!– Ele riu.– Do jeito que eu te amo!– Os olhos presos nos dela sorrindo.

BETH — São anos e a gente vive assim um nos braços do outro, com esse amor louco!

LUCIANO— E serão muitos outros, meu amor! Serão para sempre porque eu não quero viver longe de você de novo, não sentindo isso que eu sinto, esse amor todo!

BETH — Não acredito que consegui ficar sem você por um ano!

LUCIANO — Eu também não acredito...– ele suspendeu o vestido dela e a beijou na barriga, ficou de joelhos e beijando e sorrindo enquanto fazia marcas no corpo dela. Tirou a calcinha dela deslizando e ali de pé a lambeu, com gosto. Beth gemeu de imediato segurando a cabeça dele.

BETH— aaaahhh, Grandão, não me deixa mais, sem isso eu posso morrer só de desejo!– riu sentindo a língua dele a invadir.

Luciano a segurou forte nas pernas e manteve sua língua buscando aquele prazer, entrou completamente dentro das pernas dela e enterrou sua língua para deleite de Beth. Aquele carinho, ele fazia com gosto. Beth jogou o corpo para trás e se segurou nele. Luciano se afastou e retirou o vestido dela a deixando nua, olhou e sorriu e depois arrancou sua roupa sorrindo mais ainda.

LUCIANO— Era isso que queria? Ver seu grandão, grandão por você? – se mostrou para ela e depois a abraçou com beijos intensos, ela sorriu e o beijou.

BETH – Me come aqui de pé, eu quero aqui!– arfou desejosa...

Luciano obedeceu, ela sempre tinha o que queria. Ergueu uma perna dela e segurou esperando que ela se firmasse com os dois braços em seu pescoço e com os lábios cheios de tesão, ele a beijava quando penetrou seu corpo... Afirmou a perna e começou a se mover com ela ali, de pé e cheia de gemidos para ele...

Naquela posição, ele podia arremeter e entrar nela cada vez mais fundo, fazendo o corpo sacolejar com os movimentos.

BETH— Eu amo você assim, grandão pra mim!– riu safada.– Eu quero me de aqueles tapas gostosos que me dá sempre, grandão.– estava enlouquecida de desejo.

Luciano sorriu e buscou os seios chupando um e depois o outro, sentia o corpo dela vibrar quando tocava assim os seios dela. Num dado momento percebeu que estava tão intenso que se gozasse de pé ele ia cair no chão.

LUCIANO — Beth, preciso ir para a cama!– ele gemeu louco, quase gozando e sentindo o corpo quase desfalecer por ela.

BETH – Vamos para onde quiser, amor!

Luciano saiu de dentro dela, se sentou na cama e a recebeu em seu colo, de costas para ele, pernas bem apertas a penetrou novamente. Beth gemeu e sorriu realizada. Ele a apertava nos seios enquanto erguia e descia o corpo dela com amor.

Queria que ela se sentisse mais e mais desejada, mas queria ela mulher, sendo tomada com força. Mordeu as costas dela, beijou seus ombros e puxou seu cabelo. Ergueu um das pernas e colocou sobre a cama e a outra dela deixou a apoiada no chão. Era o amor ao máximo!

LUCIANO— Goza, Rosinha, goza que vou invadir mais essa minha grutinha cheirosa! – apertou os seios dela e mordiscava o pescoço. Beth ofegou e sentiu o corpo tremer e gozou rapidamente com as reentradas em seu corpo.

BETH — Um dia ainda morro com isso!– falou brincando enquanto ainda rebolava sobre ele.

LUCIANO— Ou me mata, né, amor?– ele segurava o quadril dela fazendo-se mover ainda para ele. Sabia que ela estava exausta naquela posição, mas ela seguia feliz e e gemendo.

Cinco minutos depois e ele ainda a fazia se mover para ele mantendo, segurando a ereção para ter mais tempo dentro dela.

BETH— Goza amor, goza na sua rosinha...– moveu mais sentindo o corpo ascender cada vez mais.

LUCIANO— Ahhh, Rosinha!– Ele gemeu.

BETH— Vai, grandão...– gemeu junto a ele.

E ele gemeu soltando todo seu gozo dentro dela e sentindo o corpo flutuar. Sorriu agarrado a ele e apertando os seios com força, queria que ela fosse amada e desejada sempre, e podia demonstrar isso. Luciano a retirou dele e a fez virar de frente para ele, sentou em seu colo de novo e colocou os pés dela sobre a cama de modo que ela ficasse com as pernas dobradas e olhando para ele.

BETH— Cansou, garanhão?– brincou dando selinhos nele.

LUCIANO— Não, só estou olhando minha gruta aqui nessa posição eu posso ver o que eu gosto!

BETH— E eu posso ver o meu grandão!– olhou e segurou entre os dedos.

LUCIANO — Vai ficar me provocando? – Chupou o ombro dela e tocou o clitóris com o dedo. – Esse botão faz a minha rosinha gritar. – Massageou sorrindo e olhando para ela e para o modo como sempre se entregava a ele.

BETH — Ahhh, grandão, eu não te provoco!

LUCIANO — Não?

Apertou de novo e depois deu dois tapinhas nela, dava uns choques no corpo e ele sorriu e a virou de bruços. Deu três tapas fortes no traseiro dela deixando as marcar e depois entrou com dois dedos nela sorrindo. Beth estremeceu e poderia gozar de imediato. Luciano repetiu, deu mais dois tapas e quando ela se contorceu. Ele a penetrou com os dedos entrando nela e buscando ponto G. Beth arfou e arranhou os lençóis.

BETH— Entra em mim grandão, vem!

Luciano e ela se agarraram na cama e se amaram como loucos. Era língua, beijos, toques, carícias e penetrações em todos os níveis, apenas prazer cabia naquela cama. Luciano sorriu quando o prazer invadiu seu corpo e o corpo dela e naqueles segundos os dois foram felizes... mais que felizes.

LUCIANO — Amor, você tem notícias de Ana Júlia? – ele estava abraçado a Beth e a aconchegava em seu corpo depois do amor.

BETH— Aquela rebelde não me atende!

LUCIANO — Você ligou quando? Vocês duas sempre brigando! Anaju é assim, Rosinha, uma menina livre. Por que sempre tem que brigar?

BETH — Ela me afronta e só gosta do paizinho, não deveria ter deijado ela sair do país.

LUCIANO— Ciumes de mim? De novo? Anaju te ama, deixe disso que você sempre foi ciumenta a toa, né, Rosinha!

LUCIANO— Nossa bebê é uma menina linda!

BETH— Mimada por você, homem por isso ela é assim! Eu brigo e você passa a mão na cabeça!

LUCIANO— Porque você briga demais com ela amor! – Ele a beijou.– Você acabou com nosso jantar porque ela disse um palavrão, Beth!– Ele riu.– Jogou as coisas da mesa e brigou, só por isso.

BETH— Ela é o meu bebê e não entende isso!

LUCIANO — Amor, ela sempre sera nosso bebê! Mas já é uma mulher e daqui a pouco nos dará até netos! Vão brigar assim até quando? Ai depois você fica aqui no quarto chorando!

BETH — Por que ela é dura comigo.

LUCIANO— E você não é com ela, amor?

BETH — Eu sou mãe dela!

Luciano sabia que toda vez que tinha que discutir esse assunto era complicado e doloroso porque umas que ele não quisesse admitir percebia que a filha tinha mesmo um jeito estranho de falar com Beth.

LUCIANO— Claro que você é, meu amor, uma mãe maravilhosa!

BETH – Eu quis tanto ela e quando ela cresce fica rebelde!

LUCIANO— Não fala isso, ela te ama, não fica assim! – Puxou o rosto dela pelo queixo.

BETH— Ela nem quer me atender mais.– falou dengosa.

LUCIANO— Ela deve estar ocupada, só isso, nossa filha é uma artista famosa! As pinturas dela estão nas melhores galerias! Ela é temperamental, só isso, amor. Está com saudades, eu ligo. Quer? Quer ir vê- la?

BETH — Não quero, ela atende você, mas não a mim! Eu disse que ia ver ela no fim do mês e ela quase gritou dizendo pra não ir! Ela esta escondendo algo e você vai me dizer o que é!

LUCIANO— Eu? – Ele se assustou. – Eu não sei Beth!

BETH— Fale a verdade, ela te conta tudo!

LUCIANO — Amor, não sei de nada estou falando a verdade!

LUCIANO— Você fica pensando que a Ana Júlia conta tudo, mas ela não conta!

BETH— Ela mudou tanto era uma menina calma e agora explosiva e afrontosa!

LUCIANO— Acho que isso tudo aconteceu depois que ela descobriu o seu talento se soltou. Acho que foi por isso mudou ela. Cheguei até a pensar que nossa filha estava usando droga quando começou a falar algumas coisas, mas depois vi que não era isso. Você sabe como ela é e no fundo, ela é igual a você! Vocês duas têm mesmo temperamento quente e as duas não dão o braço a torcer!

BETH— Mas ela vai voltar de viagem e quando isso acontecer nós vamos sentar e conversar!

LUCIANO — Sim, meu amor, eu acho justo que você conversa com ela pergunta tudo o que você quer saber! Você é a mãe dela e ela tem que te contar tudo.

BETH — Éramos tão cúmplices!

LUCIANO — Vão ser de novo, Rosinha!– Ele suspirou. ela o beijou.

BETH— Sim e o nosso bebê?

LUCIANO— Vou falar com ele. Tenho uma preocupação com Heriberto, Beth.

BETH— O que me preocupa é esse bebê no meio desse tumulto!

LUCIANO— Amor, eu me preocupo com muitas coisas, mas quero ser honesto.

BETH— Diz, amor...

LUCIANO — Heriberto naquele apartamento, sem ter mulher. Beth, isso vai dar merda! Nosso filho não vive sem mulher. Vai fazer alguma coisa idiota e se arrepender depois.

BETH— Não vai, ele ama ela e quem ama não trai, independente de estar junto ou separado!

LUCIANO— Será que não, Rosinha?

LUCIANO— Heriberto vive cercado de mulher e vê uma racha, ele tá sozinho, mas de um mês que não vê uma gruta!

BETH— Você julga de mais nosso filho!

LUCIANO— Não amor, eu temo por ele!

BETH — Não teme, você julga, condena de certa forma, você toma mais partido de Victória e isso eu acho errado!

LUCIANO— Rosinha, nosso filho fez tudo errado

Ela sentou na cama se tapando com o lençol!

LUCIANO — Como não vou tomar o partido dela? Estou do lado de quem tá certo, ela está certa e ele errado, você sabe as coisas que ele fez! – Se sentou e se cobriu nas pernas com o lençol.

BETH— Eu sei e não acho certo, mas eu não fico o julgando sempre que nem você faz, tem que aconselhar e não atirar a primeira pedra.

LUCIANO— Heriberto precisa de pulso, Rosinha!

BETH — O assunto filhos para eles eram sempre complicados!

LUCIANO— Eu não dou moleza a ele! Ele fez errado e vai acertar a bosta de vaca que ele fez.

BETH— Ele já tá amargando o que ele fez, um filho era tudo que ele queria com ela e quando tem estão do jeito que estão!Separados! Ela pode muito bem castigar ele e não o deixar chegar perto!

LUCIANO— Ela não fará isso, minha filha não é assim.

BETH — E meu filho não é esse monstro que você pinta, são vinte e cinco anos e se ele quer essa mimada ele não vai cagar em tudo agora! – Levantou largando o lençol e foi para o banheiro.

Ele foi atrás dela e na porta,disse:

LUCIANO— Você sabe que nosso filho queria sexo a força depois de quase bater em Victória por uma traição que ela não cometeu?

BETH— Eu sei, meu filho não me esconde nada!

LUCIANO— Me diga, Elizabeth... foi para isso que criamos nosso filho? Para ser um agressor? Um bêbado? – Ele suspirou. – Imagina se eu tivesse que ir buscar meu filho na cadeia... Eu o amo mais que a mim. Mas agora ele precisa de um pai que bata e não um pai que beije!– Virou e saiu.

Beth tomou o banho e nada mais disse! Saiu enrolada na toalha penteando os cabelos, o viu na cama e falou:

BETH— Meu filho não é santo, mas eu não vou permitir que o julgue assim, se for pra chegar perto é pra conversar e aconselhar, já tem gente de mais o julgando pra que você também o faça!– Foi para o closet e vestiu uma camisola azul um pouco transparente.

Luciano nada respondeu e se levantou indo tomar banho. Ela desceu e foi para a cozinha, fez um lanche e depois de pegar todas as roupas do chão, ela voltou a subir. Entrou no quarto jogou as roupas no cesto e foi pra cama, tirou o lençol e pegou uma manta e deitou, ligou a TV e colocou um filme.

Luciano saiu do banho assoviando e vestido apenas com sua calça de pijama e se deitou na cama, pegou outra coberta para ele e depois pegou um livro e ajeitou começando a ler no seu lado da cama longe dela. Ela continuou vendo TV e meio de costas pra ele. Ele nada disse, não concordariam, Heriberto tinha passado do limite e ele iria reeducar seu filho, estava decidido, antes que fosse tarde demais!

Olhou o relógio e a hora, o corpo relaxado, sexo era mesmo a melhor coisa da vida! Sorriu se lembrando o que faziam minutos antes e depois olhou para ela. Ela continuava concentrada no filme, somente com as pernas cobertas deixando suas curvas a mostra.

LUCIANO — Vai ficar fazendo isso a noite toda? – ele perguntou dando um tapa no traseiro dela.

Ela se assustou com o tapa.

BETH — Não estou fazendo nada!

LUCIANO— Está me provocando porque eu não disse o que você queria ouvir e me castigando com esse traseiro para o meu lado só porque eu não concordo com o comportamento de nosso filho...

BETH— É a sua opinião sobre ele, eu não aceito, mas você pensa como quiser! – Não olhou para ele.

LUCIANO— Olhe para mim ou vou dar um tapa mais forte nessa bunda deliciosa!

BETH— Não se atreva, sua hora de bater já passou!

LUCIANO – Olhe ou vou bater forte e você vai ficar com raiva!

BETH — O que quer? – Falou irritada e virando só um pouco.

LUCIANO — Quero que olhe para mim e me entenda, eu sei o que você sente, você é mãe! Você está defendendo ele porque ele é um pedaço seu, mas eu o amo também! Lembra quando nos encontramos na casa dele quando fizemos as pazes? Se ele tivesse me ouvido não chegaríamos ao ele vive hoje!

BETH— Que?

LUCIANO— É isso que você ouviu, eu aconselhei nosso filho e ele não ouviu nada! Olha onde isso deu!

BETH — Meu filho está se tratando para ser um homem melhor, eu não vou permitir que você fique apontando o dedo pra ele! – Se cobriu toda e virou para ver a TV novamente.

Luciano foi até ela, deu beijinhos e mais beijinhos doces e com cuidado, depois sussurrou.

LUCIANO—Eu te amo, eu amo a nossa família, precisa confiar em mim, vem aqui, vem...Vira pra mim, que eu sei que você quer um abraço e não te quero chorando por causa de nosso filho.

BETH— Não me deixe em paz!

LUCIANO— Vamos coloca-lo de pé de novo, porque ele quer isso mais do que nós.

BETH— Eu estou do lado dele e vou continuar, sem julgar o que ele fez. Tudo que tinha pra falar a ele eu já disse!

LUCIANO — Eu não estou contra ele, amor, não estou. Quer mesmo ficar brigada comigo? – ele a olhou e esperou a resposta.

BETH— Não estou brigada com você!

LUCIANO— Está o que, então? Nem quer olhar para mim!

BETH— Estou assistindo!

LUCIANO — Tudo bem, então! Boa tv para você, boa noite!

BETH— O que quer?– Se virou para ele.

Luciano se ajeitou virou de costas e se cobriu.

BETH – Você é pior que uma mula!– Falou e desligou a luz voltando a ver o filme.

Luciano suspirou, sofria tanto por Heriberto. Quando cochilou o telefone tocou, ele atendeu assustado.

LUCIANO— Oi minha filha... boa noite... sim... ela ligou... você não pode... está aqui sim... vou passar pra ela...

Luciano virou o celular e estendeu a Beth.

LUCIANO— Anaju!

Ela pegou o telefone e atendeu

BETH— Oi filha! Como você está? Por que não me atendeu?

ANA JÚLIA— Desculpa, mamãe, eu estava no meio de uma entrevista! Foi um dia cansativo. Vai vir com meu pai? Já fez as malas?

BETH — Na última vez que nos falamos você disse que não queria que eu fosse com ele pra ir.– Falou sentida.

ANA JÚLIA — Mamãe você lembra que me disse que vinha só para fazer uma faxina na minha vida, lembra? Eu estava zangada, tinha bebido e você disse isso mamãe!

BETH — Você gritou comigo, Ana Júlia e eu não sou um bicho, sou sua mãe! Por que não nos quer aí? O que está aprontando?

ANA JÚLIA— Mãe! Estou dizendo que pode vir, não estou aprontando, por que não confia em mim?

BETH— Eu confio mas você ultimamente não me deixar estar com você, eu só quer ser sua mãe!

ANA JÚLIA— Você é, mãe, mas não me sufoca, não me sufoca! Você sabe que eu fico mal, pare de querer me sufocar.

BETH— Tudo bem, Ana Júlia se fosse seu pai você deixaria, boa noite, vou passar pro seu pai!

ANA JÚLIA— Mamãe, não faz drama! Você não quer vir, né? Quer ficar com Heriberto? É isso? Ele tá mal de novo?

BETH— Se foi eu que disse que queria ir e você gritou comigo, deixe seu irmão fora disso!

ANA JÚLIA— Eu quero que venha, já pedi desculpa. Eu estou com saudades de você e do meu pai...

BETH— Por que você não volta?

ANA JÚLIA—Mãe, eu tenho minha carreira, minhas coisas, minha vida aqui e eu nem sei se faço tanta falta assim! – ficou em silêncio se lembrando que quando tinha mudado a mais de tres anos antes, tinha brigado com a mãe.

BETH — Se não fizesse não faria tanta questão de você aqui! Mais já entendi, sua carreira, suas coisas!– Suspirou triste!

ANA JÚLIA— Mamãe, eu amo você, meu pai, meu irmão...É de verdade, mas, eu me sinto tão sufocada ai, eu sinto como se não conseguisse me expressar. Eu pinto e minha vida fica mais leve, mãe, mas fora isso, está tudo pesado!

BETH— O que está acontecendo com você? O que está faltando pra você, Ana Júlia?

ANA JÚLIA — Eu não sei, mãe, eu não sei, eu me sinto vazia, e ...– parou de falar e chorou.

BETH — Filha...– Beth se sentou na cama ascendendo a luz. – O que está acontecendo? Fala pra mamãe, eu tô aqui meu bebê.

ANA JÚLIA— Mãe, eu não sei eu só sinto que está tudo fora de lugar, eu to apaixonada e deu tudo errado e ele me usou, mãe e me deixou! Me descartou como um pedaço de lixo!

BETH— Meu amor e por que não contou pra mim antes, ficou aí sofrendo sozinha por quê? Eu sou sua mãe sim mais antes de mais nada eu sou sua amiga sempre foi assim, filha você sempre me contou tudo o que mudou?

ANA JÚLIA— Mãe, eu o amava e eu queria ele! Eu queria me casar, a gente ia viajar para ele conhecer você e papai, mas ai, eu descobri que ele só queria me usar e brigamos e eu ...eu...– soluçou.

BETH— Filha para de chorar e me conta!– Sentia o coração apertado por ver sua menina chorar.– Amor, fala com a mamãe, quer que eu vá amanhã mesmo?

ANA JÚLIA— Não, mãe, meu pai me disse que em dez dias vocês vem.

Luciano que tinha ido ao banheiro voltou a cama e olhou a expressão de Beth.

LUCIANO— O que houve com nossa filha? Por que você está com essa cara?

BETH— Filha, o que esse homem fez com você, me diz?

ANA JÚLIA — Mãe, fui eu que fiz! Eu o agredi, eu o agredi e ele nunca mais vai me perdoar!

BETH — Qual o problema de meus filhos que só querem agredir os parceiros em?

ANA JÚLIA— Mãe, ele estava lá com um mulher, na nossa cama, como você queria que eu reagisse? Que me comportasse? Agredi ele e ela, quebrei os dois e arranquei sangue dela!

BETH — Meu Deus, filha, por que não volta para casa e passa um tempo aqui com sua família pra esquecer esse homem? Em filha? Vamos fazer assim eu vou com seu pai e você volta com a gente?

ANA JÚLIA — Tudo bem, mãe, eu vou, mas vou ficar um mês e volto!

LUCIANO— Beth, o que há com minha filha? – Luciano nervoso esperou a resposta.

Ela levantou a mão mandou ele esperar.

BETH— Você vem e fica com a gente é quem sabe não fazemos você mudar de idéia

ANA JÚLIA— Tudo bem, mamãe... Mãe, meu pai te ...– ela suspirou. – Deixa pra láQ

BETH — Começou termina, Ana Júlia, você não me deixa mais preocupada! O que teu pai deveria me contar e não contou? – Falou olhando bem para cara dele.

ANA JÚLIA— Não é isso, meu pai alguma vez te pediu para fazer coisa com ele na cama, mamãe

BETH— Depende, minha filha, do que é, me diz?

ANA JÚLIA— Coisas que não pareciam de um homem, que não são exatamente os desejos de um homem!

Beth se levantou e foi até a varanda sentando no sofá para falar com mais privacidade.

BETH— O que ele te pediu filha?

ANA JÚLIA — Mamãe, eu não sei se devo falar essas coisas com você!– suspirou.

BETH — Filha, que melhor de sexo que eu pra falar, quer que eu chame seu pai então?

ANA JÚLIA— Mãe ele me pediu para comer ele, comer ele mamãe com um vibrador.– ela falou sentindo o coração acelerar. – Meu pai nunca te pediu essas coisas pediu?

Beth não aguentou e riu.

BETH — Desculpe filha mais tenho certeza que esse homem não era pra você, quando ele pediu o que você fez? Comeu?– Não aguentou e riu de novo.

ANA JÚLIA— Claro que não, mamãe me pareceu coisa de gay! Se ele queria um pau no c... desculpa, mãe, é por que ele gosta, não é mãe? O meu só serve para cagar! Absurdo mãe, pervertido!

BETH — Meu Deus, filha se teu pai me pede uma coisas dessas eu dou na cara dele!

ANA JÚLIA— Eu sei , mamãe, mas meu pai não é gay é mais fácil ele pedir pra comer o seu! – riu inocente.

BETH— E eu dou filha, sempre!– Falou naturalmente como se conversasse com uma amiga.

ANA JÚLIA— Mamãe! – ela falou reprimindo a mãe.

BETH — Desculpe, meu amor!

ANA JÚLIA — Eu não quero saber, como você tem coragem, dói demais! – ela falou com horror.

BETH — Seu pai sabe fazer, minha filha, e é uma delícia!– Riu alto.– Mas o assunto não sou eu, além disso o que mais esse cara pediu a você?

ANA JÚLIA — Deixa, mãe melhor você não saber!

BETH— Minha filha, que horror me conte é bom desabafar, melhor deixe pra quando estiver aí contigo!

ANA JÚLIA— Sim, mamãe, diz a meu pai que eu o amo!

BETH— Pode deixar minha filha, está amos calma? Quer me contar mais alguma coisa?

ANA JÚLIA— Quero ficar deitada na sua cama, mãe e dormir com você e meu pai como eu sempre fiz, atrapalhando vocês. – Ela sorriu.

BETH— Você não atrapalha e é tão gostoso te ter por perto. É a filha que eu mais desejei, não que eu não ame seu irmão porque eu o amo, assim como a você, mas quando te tive a vida ficou completa!

ANA JÚLIA — Eu te amo, mãe, muito mesmo e sinto sua falta! Mesmo quando você só briga comigo!

BETH — Eu não brigo, quero conversar e você nunca me entende!

ANA JÚLIA— Tá bem, mamãe!

BETH— Eu amo você, minha princesinha. – Levantou e foi para o quarto, Luciano ainda estava sentado esperando por ela. – Vou passar pro seu pai que ele tá preste a ter um enfarto!

Luciano pegou o telefone, falou cinco minutos com a filha e depois desligou. Beth voltou a deitar na cama, Luciano suspirou.

LUCIANO— Vamos buscar nossa filha!

BETH— Agora? – Ela riu.

LUCIANO — O mais rápido! – Ele suspirou tenso. – Minha menina...

BETH— Deixa eu te falar uma coisa.– Riu sem controle.

LUCIANO— Sim. – ele a olhou.

BETH — Você já sentiu vontade de que eu te coma? Que eu te invada aí no seu buraco negro? – Caiu na risada vendo a cara dele, Luciano a olhou apavorado.

LUCIANO— Elizabeth, eu tenho um pau! Não gosto de ninguém me enrabando, não!

Beth riu mais ainda...

LUCIANO— Eu enrabo, não tem isso comigo! Que bobagem é essa?

BETH — É só uma pergunta, nunca sentiu nem curiosidade de por aí atrás?


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