NA CASA DE OTÁVIO

Laura e Otávio tinha conduzido todas as questões para o casamento da filha e tinha autorizado que ela saísse com Rafael para espairecer depois de tanto estresse na produção da festa e na medição do vestido. Aquele mês tinha passado rápido e como ela gostava de dizer os dias tinham se completado.

Quando Otávio tomou seu banho e ficou resolvendo algumas coisas no celular dentro do seu escritório e perdido em seus pensamentos comeu com os petiscos sentado ali e bebeu duas taças de vinho. A garrafa ainda estava sobre a mesa dele e ele estava apenas com uma calça de pijama tentando relaxar diante de uns papéis sobre a mesa quando Laura entrou.

Laura tocou a porta e entrou, estava apenas em seu robe branco, o olhou.

LAURA – O que faz aqui sozinho?

OTÁVIO – Eu estou terminando algumas coisas aqui!– Ele parou de falar imediatamente quando viu a imagem de sua esposa naquele lindo hoby. Não havia mais nada embaixo dele e foi impossível manter a concentração depois dessa imagem espetacular que ele teve da mulher que amava.

Laura se aproximou e virou a cadeira dele e o beijou. Otávio sentiu calafrios e deslizou as mãos tocando o corpo dela.

LAURA – É só um beijo, Otávio. – O olhou.

OTÁVIO – Amor, você está maravilhosa, Laura. Você está tão perfeita que nem sei o que dizer para você.

LAURA – Diz que me ama, é só o que quero te ouvir dizer!

OTÁVIO – Eu te amo muito mais que tudo nessa vida, eu te amo, Laura!– Ele deslizou sua mão suavemente pelo tecido na cintura dela.

LAURA – Você ainda vai demorar aqui?– O olhava com os braços ao redor de seu pescoço.

OTÁVIO – Não, meu amor, eu vou embora agora com você! – Ele sorriu e pegou no colo. – Como você é perfumada, Laura, sempre gostei desse seu cheiro de mulher!

Ela sorriu de leve.

LAURA – Vamos fazer um pecado?

OTÁVIO — É tudo que eu mais quero no mundo, Pecadora favorita!Tudo que eu mais desejo é fazer um grande pecado com você!– Ele caminhou com ela nos braços até o quarto.

LAURA – Eu quero fazer amor, nada com loucura. – Sorriu. – Eu preciso sentar amanhã!

OTÁVIO – Estamos a tanto tempo juntos, mas sem acontecer nada que eu prefiro realmente sejamos devagar!

LAURA – Não fale assim que semana passada, eu dei o que você queria de novo, ingrato!

OTÁVIO — Ah, meu amor, você sempre faz o que eu quero, mas mesmo assim, eu te queria completa! Aguardei pelo momento de estarmos juntos de novo.

LAURA – Eu ia deixar pra amanhã mas eu te quero hoje e agora! – Beijou os lábios dele assim que ele a colocou no chão. – Eu quero muito você, meu amor! – ele abriu o robe lentamente e deixou cair observando ela com amor. As mãos deslizaram por sobre o corpo dela e passeara com amor, era uma admiração perfeita do que ele via, da mulher linda que ela era e como gostou de olhá-l assim, ele a beijou em seguida com amor e lentamente, provando o beijo dela.

Laura se afastou indo até a porta e trancando ela. Voltou até ele e o beijou tirando suas calças, ele a admirava e sorria. Ela o sentou na cama e depois sentiu em seu colo o beijando. Otávio a segurou na cintura e delicado a puxou beijando o seio e o pescoço e a boca.

OTÁVIO – Você é a pecadora mais linda do mundo, Laura, a mais perfeita e linda do mundo! Eu quero você feliz, Laura! – ele deslizou a mão na barriga dela com amor, com carinho por aquele filho que o amor deles tinham engendrado e ele sorriu com os olhos cheios de lágrimas. – Você é tão perfeita...– ele sentiu o membro duro com ela sentada em seu colo.

Ela o beijou com carinho o acariciando por todo o corpo, a mão quente passava pela pele fervendo dele que soltava seus espasmos ao sentir o toque dela. Ele a beijou na boca, sensual, calmo, curtindo a companhia dela. Ela o deitou na cama e beijou o peito dele com amor e foi descendo até ficar de joelhos frente a seu membro.

Ela olhou e tocou, era a primeira vez que iria fazer aquilo com ele depois de anos. Otávio a olhou de modo sensual, sabia que ela tinha tantos pudores, tantas coisas que limitavam os momento de amor com ele, mas desde que tinham começado aquele novo momento. Laura estava ávida em fazer coisas novas, experimentar e conhecer o próprio corpo e o corpo dele.

Ele era um homem grande e lindo, tinha os músculos acentuados e os ombros grandes como tinha sido sempre assim, ele longe dela sexualmente, tinha malhado e o corpo era torneado, como a filha gostava de dizer, os dois eram um casal de cinema! E agora, Laura estava ali, diante de seu membro, desejosa, querendo, nua e perfumada depois de dias sem tocá-la direito.

Ele esperou que ela reagisse, Laura pegou e apertou, chupou e depois largou. Massageou sem tirar os olhos do que fazia, movia as mãos subindo e descendo o deixando cada vez mais duro, o levou a boca e sugou o deixando todo dentro de sua boca. Otávio sentiu aquela deliciosa sensação de prazer e se inclinou e abriu as pernas mais um pouco. Ela passou as unhas nas pernas dele, enquanto usava a boca em sua sucção.

OTÁVIO – Ahhh, Laura!

Ela tirou o membro da boca e segurou movendo a língua nele até chegar em suas bolas e as colocou dentro de sua boca, o sentiu tremer quando as tirou.

OTÁVIO — Meu Deus, Laura!– Ela o olhou sorrindo.

LAURA – Você gosta disso, messalino!

OTÁVIO – Eu amo isso, Laura, amo, amo demais.

Ela continuou chupando ele e movendo as mãos para que ele gozasse. Otávio sentia o corpo estremecer e quando menos esperava ele avisou.

OTÁVIO – Eu vou gozar, Laura, eu vou aaahhhh!

Ela tirou a boca e levantou deitou na cama ao lado dele e abriu as pernas.

LAURA – Goza sem entrar em mim! – Os olhos pegaram fogo. – Aqui no meio das minhas pernas! Vem eu te ajudo!

Otávio ele se ajeitou fez como ela queria esfregando o membro entre as pernas dela sem penetrar.

LAURA – Goza, amor, pra mim!

Otávio gemia agarrando o corpo dela com loucura, a calma de antes tinha sido perdia, ele estava dominado pela luxúria. Ela o olhava e beijava a boca dele o lambendo.

OTÁVIO – Ah, Laura, você é maravilhosa... Meu amor, deixa eu te dar prazer, hum! – ele desceu a mão entre as pernas dela.

LAURA – Otávio, eu disse pra você gozar, não me tocar!

OTÁVIO – Posso entrar, amor, só um pouquinho aqui.

LAURA — Eu quero assim ou eu paro agora!

OTÁVIO – Laura, por que não? Eu quero te tocar! – ele suspirou.Tá bem, amor, vamos como você quer! O que quer que eu faça?

LAURA – Eu já disse goza pra mim, depois você entra se não for assim vai se aliviar sozinho!– Falou mandona.

Otávio suspirou e fez o que ela queria soltando um jato de gozo quente. Ela sorriu e o puxou.

LAURA — Eu gosto assim, amor, obediente!

Ele sorriu e cheirou ela sem aguentar resistir, deslizou a mão na cintura dela e deu beijinho no ombro.

LAURA – Eu quero que entre agora!– Ajeitou o corpo no dele abrindo mais as pernas.

Otávio segurou a perna dela e entrou deslizando lento, segurou o quadril dela e a fez se mover.

OTÁVIO – Rebola, Laura, rebola!

Ela rebolou para ele o arranhando nas costas beijando a boca estava possuída e queria ser possuída. Ele se moveu forte dentro dela olhando o membro entrar e sair.

LAURA – Era isso que você queria a vida toda, né, Otávio.– Deu um tapa na cara dele e depois beijou. Há anos eu queria te dar assim e você só gritando, idiota!– Gemeu enlouquecida.– Mais forte, Otávio, vai, anda!

Otávio acelerou entrando nela com força e abrindo mais as pernas dela. Ele enterrando as unhas no quadril dela na pele fina e fazia mover na direção dele estocando como se o mundo fosse acabar e só quisesse encontrar o corpo um do outro, era um desejo louco de saciar. Ela soluçou de prazer e não conseguiu controlar o gozo que chegou explodindo o corpo dela e a deixando sem ar. Mas Otávio não parou e descendo as mãos tocou no clitóris dela massageando. Laura tremeu e se retorceu debaixo dele. Apertou e com velocidade ele fez ela chorar, de prazer de novo e ele também e mais um vez, gozou forte sorrindo e agarrando ele.

Ela o fez sair de cima dela e o deitou na cama e sentou sobre seu membro e se esfregou beijando ele até que o membro ficasse novamente duro.

OTÁVIO – Que delicia, amor!– Quando estava duro Otávio entrou nela apenas suspendendo o corpo e fazendo com que se posicionasse, apertava as pernas dela e depois buscava por uma massagem.

LAURA – Aí Otávio, eu quero mais de você, amor, muito mais... Isso... Isso...

Otávio sorriu. Laura se apoiava com as mãos na cama sentindo o sacolejar dos corpos, Laura revirou os olhos sentindo o corpo tremer, era tudo tão maravilhoso. Otávio não resistiu aquele momento de sedução com sua esposa onde tudo tudo mesmo para uma novidade para os dois. Era mais que maravilhoso estar ali era perfeito!

OTÁVIO – Ahhhh, minha pecadora!

LAURA – Chupa meu peito, Otávio, chupa!

Ele abocanhou obedecendo ela e fazendo exatamente o que desejava ele buscou seio e o tomou com os lábios sugando com desejo total. A outra mão apertando outro sei que não estava na boca dele beliscando os mamilos. Cada vez que Laura se movia ele sentia o rebolar dela como um presente sexy, ele chupou mais.

LAURA – Aí, Otávio...– Gemeu enlouquecida rebolando mais rápido.

Ele chupou mais um pouco e trocou os seios chupando o outro também enquanto os dedos tamborilava' na intimidade dela dando mais prazer. Aquele beijo tinha que ser perfeito o beijo nos seios dela.

OTÁVIO — Quer mais forte, amor?

LAURA – Eu quero que me faça gozar, me faça gozar muito, eu tô pegando fogo!

Ele segurou o quadril dela forçando a entrar e sair chupou mais os seios apertou as unhas cravando no corpo. Ela gritou de prazer se desmanchando em gozo para ele. Otávio a puxou para um beijo, nervosamente enfiando a língua dentro da boca dela beijo como se o mundo fosse acabar gozando a companhia de Laura.

LAURA — Você está melhor que a quarenta dias... – Falou respirando afoita

Ele sorriu.

OTÁVIO — Eu estava com fome, Laura! – A ajeitou deitando em seu peito.

LAURA — E agora não está mais?

OTÁVIO – Acabei de comer, amor! Vou ficar de novo em breve, com muita fome de você!

LAURA – Eu também vou estar com fome e acho que estou de novo!– O olhou sorrindo.

OTÁVIO – Já!? Hum, minha preciosa!– Ele a abraçou. – Vamos de quatro agora! Quero comer você e quero você gritando!

LAURA – Amor, eu agora que estou pensando não vai fazer mal pro bebê? Foram quarenta dias de repouso! – Tocou a barriga.

OTÁVIO — Não, amor! – Ele a beijou alisando a barriga.– Nosso filho sabe que papai e mamãe precisam namorar!Né, filho?

Ela sorriu.

LAURA – Vai querer uma menina? Você sempre quis duas meninas!

OTÁVIO — Eu quero saudável e feliz! Quero que a criança se sinta amada e que a gente tenha muita felicidade cada vez que eu olhar para ele ou ela. Eu não sei o que quero, só quero que seja feliz. Você é muito, muito linda!

LAURA – Eu sei o que eu quero! – Olhou para ele, mordiscou o queixo dela.– Eu quero mais agora!Só espera eu ir no banheiro.

OTÁVIO – Hurum!– Ela levantou e foi ao banheiro e voltou pra cama alguns minutos depois.

LAURA – Otávio, acorda! – Deitou na cama.– Amor...

OTÁVIO — Hum! – Ele sorriu puxando ela. – To aqui amor só tirei um soninho! – Cheirou ela.

LAURA – Você é um preguiçoso...– Levantou da cama e colocou seu robe. – Vou comer, também não quero mais!

OTÁVIO — Laura! – Ele deu um salto da cama e a agarrou por trás sorrindo.Foi com ela até a parede e a fez fica de costa para ele, suspendeu o robe e deslizou a mão nas coxas dela. – Com força ou de vagar?

LAURA – Para... Seu tempo acabou!

Ele mordeu a orelha dela.

LAURA — Vai me pegar aqui? De pé?

E soltou uma gargalhada sabendo que eu esposa era terrível.

OTÁVIO – Vou, sim, aqui de pé!

LAURA — Então, eu quero com força!– Falou rindo. Otávio nem pensou abaixou beijou o traseiro dela.– Amor, é só uma rapidinha. – Deu risada.

Ele depois de a penetrou com força. Entrou e saiu umas quantas vezes e gozou com ela também. Laura apoiou o corpo no dele e esperou que ele a colocasse na cama. Ele a pegou no colo beijando colocou deitada na cama. O sorriso dele era o maior de todos porque estava feliz demais em estar ali com ela, deslizou as mãos nas pernas dela sorrindo deitou sobre ela sem se encaixar, apenas do sexo no sexo.

OTÁVIO – Eu tô apaixonado por essa perereca como eu nunca estive na vida!– Ele falou e tocou o local massageando.

LAURA – Eu também estou apaixonada, amor...– Bocejou cansada.

OTÁVIO – Pela perereca? – Ele zombou dela beijando, estavam felizes juntos.

LAURA – Sim, por ela!– Falou rindo.

Ele soltou uma gargalhada.

OTÁVIO – Amor, quero que você olhe meu corpo e descubra cada pedaço que você não teve coragem de olhar até hoje. – E pegou a mão dela e colocou em seu membro.– Olha, sente, vê como é! – Queria que a esposa perdesse aquela vergonha.

LAURA — Eu vou comer de novo se você continuar assim... Me deixa descansar! Eu sou uma senhora grávida!

Ele fez com que a mão dela fizesse massagem em seu corpo deixou para nós sentir-se como era o efeito que fazia nele até que ficou duro de novo e olhando para ela respirando pesado ele disse atento aos olhos dela.

OTÁVIO – Isso que você faz comigo toda vez que me olha!

LAURA – Vou passar a andar de olhos fechados agora!

OTÁVIO – Meu bijuzinho!– Ele riu.– Você quer mais dentro de você? – Mordiscou o lábio dela.

LAURA — Não, amor... deixa eu tirar um cochilinho igual você...– Se ajeitou melhor na cama.

Ele a abraçou agarrando ela, sentia o corpo leve.

OTÁVIO – Te amo!

LAURA – Eu também! – Se ajeitou melhor a ele e não demorou nada estava dormindo.

NO DIA SEGUINTE...

A manhã foi corrida pois todos estavam concentrados em fazer um belíssimo casamento para Paula. Rafael e ela passaram a parte da manhã em SPA cuidando de suas belezas para o casamento.

Os pombinhos trocavam alianças em uma linda cerimônia que fez Laura chorar horrores por ser religiosa estar na catedral. O padre tinha feito um sermão sobre a importância da fidelidade e do amor enquanto ele falava, Otávio apertou a mão de sua esposa cuidando para que ela percebesse que agora é diferente para os dois.

Victória era só alegria diante do casamento do filho. Ao lado do marido e da filha os dois seriam felizes e sorridentes. A parte mais complicada foi conciliar a presença de Tereza, avó do noivo com a presença dos pais do noivo. Fernando tinha ido mesmo a contragosto de imaginar encontrar-se com o Otávio que ele detestava, mas fez esse esforço pela felicidade de seu neto.

Depois da bela cerimônia que ocorreu, todos foram para a festa preparada por Victória na casa deles e tudo foi perfeito. Paula e Rafael pareciam os noivos mais felizes do mundo, mas ao contrário do que todo mundo pensava que eles estavam felizes pela festa, os dois só pensavam e sair dali para transarem.

A festa foi maravilhosa, Victória dançou várias músicas e conversou com Laura várias vezes atendendo os convidados e por fim o casamento terminou com os noivos partindo felizes e sorridentes aos beijos depois agradecer aos pais e fazer em todos chorarem com um belo discurso de agradecimento e amor.

As três da manhã todos os convidados já tinham ido embora e Heriberto e Vick se recolheram e fizeram amor comemorando o casamento e a felicidade do filho. Tudo tinha se encerrado, mas ninguém durante aquele período percebeu que do lado de fora um carro guardava um homem que viu toda a festa e observou todo todo tempo e era João...

DOIS DIAS DEPOIS...

Depois do final de semana em festa era dia de mais um pré natal de Victória e ela estava ansiosa pra saber o outro sexo do bebê que ainda se escondia de costas e não era possível para eles saberem o sexo. Victória explodiu com sua barriga de quase seis meses, estava redonda e cheia de fome, ela espera Heriberto enquanto tomava seu café da manhã.

Ele cruzou o espaço da cozinha foi até ela deu um beijo, um selinho.

HERIBERTO — Bom dia, meu amor!

VICTÓRIA — Bom dia, amor você, está bem? Ultimamente tem dormido pouco a noite e perdendo as manhãs pra recuperar o sono da noite perdida.

HERIBERTO – Estou bem, sim, apenas estou cansado estou precisando de férias!

VICTÓRIA – Férias? Sério com dois bebês a caminho?

HERIBERTO – Eu vou tirar as férias antes de eles chegarem!– Ele se sentou e começou a comer.

VICTÓRIA – Anda como que temos consulta em quarenta minutos!

HERIBERTO – Eu só quero um café e um pedaço de bolo! Eu não vou sair da minha dieta pois ainda tem que perder mais alguns quilos. Uns dez!

VICTÓRIA – Tudo bem, garanhão! Dez você perde e eu ganho!

Ele riu.

HERIBERTO – To ficando lindo para casar!– Ele provocou.– Minha noiva é uma gostosa!

VICTÓRIA – Ela é mesmo... Daquelas que para o trânsito!

HERIBERTO – Sim! – Colocando um pedaço de bolo na boca ele se levantou depois de tomar um pouco mais de café e estendeu a mão para ela.– Vamos, meu amor, se não vamos nos atrasar e não te quero nervosa!

Ela levantou e pegou uma fruta e saiu junto com ele. Heriberto dirigiu até hospital conversando com vitória aí falando das coisas do dia-a-dia assim chegaram foram a sala de Miguel e a consulta começou.

Ele fez as perguntas de sempre a ela mas desta vez a proibiu de ter relações com o marido, pois Victória se queixou de uma leve ardência que não era grave, mas ele não quis arriscar e a proibiu de ter relações com o marido. Foram para a sala de exames e ela deitou levantando a blusa. Ele aplicou o gel e começou a mover na barriga dela lentamente e logo congelou a imagem.

MIGUEL – Heriberto você que é médico o que é isso que estamos vendo? – O olhou.

HERIBERTO – Menino, é um menino, meu amor, são um casal!

VICTÓRIA — Tem certeza Heriberto da outra vez você disse que era somente um!– Sorriu e ele também.

HERIBERTO – Tenho absoluta certeza de que são menino e menina com minha filha tomando muito mais espaço que meu filho! – Ele segurou forte a mão de Vitória pois só conseguia pensar em como era bom estar ali vendo seu filho.

Victória chorou na mesma hora, ele estava tão emocionado limpou as lágrimas dela com a ponta dos seus dedos.

MIGUEL – Parabéns, você está certo é um casal! Victória você já está entrando no sexto mês. Vou te avaliar de duas em duas semanas por causa do seu menino aqui que está crescendo menos que a menina.

Victória apenas assentiu tentando parar de chorar. Heriberto beijava ela com carinho.

HERIBERTO – Nosso casal, minha vida!

Miguel os olhou e depois terminou de avaliar os bebês e deu o papel para ela limpar a barriga e saiu para terminar de prescrever algumas medicação. Heriberto só sabia sorrir, Victória se limpou e com a ajuda de Heriberto levantou, estava mais que feliz.

HERIBERTO – Vamos comemorar comendo bolo!– Soltou uma gargalhada. – Chocolate com menta!

Ela sorriu o abraçando.

HERIBERTO – Ah, Victória, como estou feliz que seja um casal e não nego minha felicidade em termos mais um menino em casa. Você sabe que eu não estava preocupado com o sexo do bebê, mas estou muito feliz que seja mais um menino também! Assim todos estamos satisfeitos menino e menina!– Ele abraçou e beijou na boca gostosamente.

Ela o retribuiu mais logo o soltou e foram ate Miguel que fez uma série de recomendações e eles saíram da sala dele em clima de festa.

HERIBERTO — Vamos na piscina hoje?

VICTÓRIA – Vai trabalhar não? – O olhou.

HERIBERTO – Não mais! Quero comemorar nosso filho! – Ele a levou até o carro e juntos foram para casa. Quando chegaram os dois foram para piscina ele com uma sunga vermelha apertada mostrando volume e ela com biquíni preto.

Conversavam sobre o assunto do momento namoro de Virgínia.

HERIBERTO — Eu não estou gostando de algumas coisas ,Viki e quero conversar com nossa filha! – Massageava os pés dela com ela deitada no divã, a esposa era perfeita... Ele sorria passando vez ou outra a mão na perna dela.

VICTÓRIA — O que não está gostando, Heriberto?

HERIBERTO – Você percebeu os hematomas?

Ela riu.

VICTÓRIA — Hematomas ou chupões?

HERIBERTO – Não, amor, não são chupões na minha filha!

VICTÓRIA – Pelo amor de Deus, Heriberto o que está insinuando?– Ela olhou.– Para ele!

HERIBERTO – Ela chegou estranha! Eu não sei o que foi, mas eu percebi que ela não estava bem!– Heriberto suspirou sentindo o rosto ferver.

VICTÓRIA – Minha filha está em casa? – Tirou os pés dele e sentou para levantar.

HERIBERTO – Está sim, amor, está no quarto!

VICTÓRIA — Eu vou falar com ela!– Ela levantou e entrou para dentro de casa.

Subiu e entrou no quarto da filha, Virgínia estava deitada na cama e em silêncio lendo um livro

VICTÓRIA – Filha, posso entra? – A olhou nos olhos.

VIRGÍNIA — Sim, mamãe!– ela se virou para a porta, estava apenas com uma blusa fina e calcinha.

Victória entrou e sentou na cama.

VICTÓRIA – Filha está tudo bem? – Ela fez que sim com a cabeça, mas não foi convincente, a mãe sempre pescava tudo!

Vivi tocou a barriga dela com amor e alisou.

VIRGÍNIA — Está grande, né, mãe!

VICTÓRIA – Não minta pra mim, Virgínia Sandoval, eu sou sua mãe! E sei quando algo está errado.

VIRGÍNIA – O que foi, mãe? O que tá pensando?

VICTÓRIA – Não estou pensando, eu quero que me diga a verdade! Não quero saber pelos outros, quero que você me conte!

VIRGÍNIA – Conte o que, mamãe?– ela desviou os olhos e encolheu os braços.

VICTÓRIA – Filha, seu pai me disse que chegou estranha e que está com hematomas! Me deixe ver.

Virgínia ficou em silêncio e depois mostrou os braços a mãe.

VIRGÍNIA – Não são hematomas, mamãe!– falou sentindo o coração atento.

VICTÓRIA — E o que é isso, minha filha?

VIRGÍNIA – Só chupões, mamãe, só isso.– os olhos dela enxeram-se de lágrimas.

VICTÓRIA – Virgínia!Isso não são chupões! Não minta para mim!

VIRGÍNIA – O que acha, mamãe? Que ele me bate?

VIRGÍNIA – Que sou agredida?

VICTÓRIA — Me diga, você, eu não te criei pra apanhar de homem nenhum minha filha!

VIRGÍNIA — Eu não estou apanhando, mamãe, isso é sexo e satisfação! – mas estava cheia de incertezas.

VICTÓRIA – Isso é sexo e masoquismo! Virgínia, o que ele está fazendo com você, minha filha?

VIRGÍNIA – Mamãe, eu estou bem, ele não faz nada que e não queira. Ele faz isso porque eu também quero! Por que? Tá achando que to apanhando?

VICTÓRIA – Você pede pra apanhar?

VIRGÍNIA – Meu problemas com ele são outros!– Levantou. – Não, mamãe! – ela se sentou e a olhou séria. – Eu não peço e ele não me bate!

VICTÓRIA – Então ou você me diz o que está acontecendo no relacionamento de vocês ou eu vou falar pro teu pai o que eu acho e você sabe que ele não lida muito bem com a raiva, abre o bico!

VIRGÍNIA – Ele não quer casar, mãe e nem quer filhos comigo! – ela soltou e deitou chorando.

VICTÓRIA – E por isso você está deixando ele fazer o que quer com você, Virgínia?

VICTÓRIA – Se ele não quer nada disso, ele não serve pra você! Só quer te comer! – Voltou a sentar na cama e puxou a filha para ela a abraçando.

VICTÓRIA – Filha, você merece mais que isso!

VIRGÍNIA — Mãe, ele não está me maltratando, ele é carinhoso comigo!

VICTÓRIA – E porque esta machucada assim?– Falou nervosa.

VIRGÍNIA – Por que eu sou uma bruta, estávamos bem e juntos e eu comecei a falar de ter uma família ai ele disse que não quer, sai correndo com raiva e cai uns degraus da escada.

VICTÓRIA — Pelo amor de Deus, minha filha! Por que ele não quer casar?

VIRGÍNIA — Ele disse que minha juventude será perdida e que ele não quer a mim doméstica, quer que eu termine a faculdade, faça mestrado, que eu trabalhe mesmo com você!

VICTÓRIA — E o que isso impede de casar, minha filha? Eu casei com teu pai, eu tinha tudo isso para fazer e olha como a família cresceu.– Beijou os cabelos dela.

VIRGÍNIA – Ele disse que já se casou e não me quer sendo com elas e que me quer feliz e realizada!

VICTÓRIA — Minha filha, você só vai se tornar como elas se você quiser! Conversa com ele!

VIRGÍNIA – Mãe, ele me disse que me ama demais, que se casa, mas não agora porque sou só uma menina! Mãe, eu sou uma mulher!

VICTÓRIA — Minha filha...

Victória não sabia o que dizer a filha, o homem era um velho e de certo modo estava certo em não a querer prender ao seu lado.

VICTÓRIA — Minha filha, ele é um homem mais velho que você e está preocupado em te atar a ele e depois você se frustrar!

VIRGÍNIA – Mãe, você acredita que ele não quer mais fazer amor várias vezes? Eu até pensei que ele tinha outra, mamãe e segui ele, Leo é fiel! Antes fazíamos umas sete a nove vezes, agora ele não quer nem quatro mãe.

VICTÓRIA – Minha filha, você conversou com ele?

VIRGÍNIA – Não, mãe, não conversei porque nem sei como falar! Leo é um homem muito vivido, mamãe, mas ele não é falante, não fica tagarelando!

VICTÓRIA – Minha filha, se você não conversa direito com ele como você quer casar com ele? Diálogo é tudo na vida!

VIRGÍNIA – Mãe, nós conversamos, ele me ouve, mas não é assim! Eu falo tudo que quero e que gosto e ele vai rindo, me mimando. Ele é um ótimo homem, mãe, só não sei porque ele está mais lento fazendo amor comigo! Parece que ele está em outro lugar, sei lá.

VICTÓRIA – Você quer que seu pai fale com ele?– Ela riu. – Ou seria muito constrangedor?

VIRGÍNIA — Falar o que, mamãe? Meu pai vai pressionar ele!

VICTÓRIA – Seu pai sabe conversar quando quer!

VIRGÍNIA — Tudo bem, mãe, mas diz a ele que Leo não está me batendo e nem me agride ou meu pai soca ele!

VICTÓRIA – Seu pai só quer proteger a menina dele!

VIRGÍNIA – Mãe, se sabe que ele não faz sexo sem tomar banho e que usa camisinha sempre. – ela soltou uma gargalhada!

Victória riu.

VICTÓRIA – É sempre bom ter um pau cheiroso, minha filha! Imagina se ele viesse todo fedido para o seu lado o que iria pensar?

VIRGÍNIA – Mãe, eu correria, credo, nem posso pensar! – riu puxando a mãe para deitar.

VICTÓRIA – Então, minha filha, ele usar camisinha não é um erro, olha eu aqui por não usar, tô gorda e feia!

VIRGÍNIA — Deixa aquele velho lá um pouquinho e fica aqui comigo!

Victória a abraçou se ajeitando na cama.

VIRGÍNIA – Mãe, você tá linda e meu pai tarou em você! – soltou sem querer o segredo do pai.

VICTÓRIA – E quando seu pai não é tarado em mim?– Falou rindo.

VIRGÍNIA – Deixa pra lá, mãe, meu pai é comédia

VICTÓRIA – Minha filha, posso te contar uma coisa?

VIRGÍNIA — Pode! – Cheirou a mãe e se agarrou a ela.

VICTÓRIA – Descobrimos o que é o outro bebê, hoje!

Virgínia se sentou olhando a barriga da irmã.

VIRGÍNIA – O que é, mamãe? O que é?

VICTÓRIA – Um menino! – Falou rindo.

VICTÓRIA – Filha, a sua irmã é tão espaçosa quando você era na gravidez e está em cima do seu irmão quase!

Virgínia soltou um grito alto e segurou beijando a barriga e depois o rosto. Victória sorriu.

VIRGÍNIA — Obrigada, mamãe, Rafa vai me pagar!

Victória gargalhou.

VICTÓRIA — Vocês dois ficam só disputando!

VIRGÍNIA – Ele disse que ia ensinar a nossa irmã a prender chiclete em meu cabelo!

Victória pegou a mão da filha e colocou em sua barriga.

VICTÓRIA – Olha como ela gosta de ouvir sua voz, porque essa é ela!– A neném dentro da barriga se movia bastante. Vivi chorou e alisou a barriga da mãe. – Ela pode te ouvir, filha, que me deixa cheia de dor dançando aí dentro!

VIRGÍNIA – Vamos ser amigas, mamãe, você vai ver, vamos ser amigas!

VICTÓRIA – Sim e eu não vou deixar ela colar chiclete nesses lindos cabelos pretos que mamãe deixou de herança!

VIRGÍNIA – Mãe, meus cabelos sempre foram lindos como só seus!– Ela sorriu tocando os cabelos e olhando a mãe sorrir. – Sempre foi assim, eu implicando com ele, né, mamãe? Ele sempre foi uma peste comigo, mas me protegia mesmo, assim e agora ele casou! – sorriu lembrando que o irmão estava em lua de mel.

VICTÓRIA – Seu irmão casou pra transar, você sabe disso, né?

Virgínia gargalhou. Victória falou rindo e a puxou para deixar junto a ela.

VIRGÍNIA – Mãe, coitada da Paula, ela nem faz ideia! Ele vai acabar com ela, e ela vai chegar da lua de mel toda esfolada, porque ele queria sair correndo do casamento. Me contou que Paula se depilou pra casar que estava sem nenhum pelo e que mostrou pra ele na festa!– soltou uma gargalhada.

Victória caiu na risada.

VICTÓRIA – Nossa família só tem tarado, meu Deus!

VIRGÍNIA — Eu não sou, mamãe!

VICTÓRIA – Você e seu irmão saíram igualzinha a suas avós porque eu não sou assim! – Zombou. – Puxaram as duas! – Não podem ver cama que estão se deitando!– Virgínia riu e deitou a cabeça da mãe!

VIRGÍNIA — Você está transando, mãe?

Victória suspirou.

VICTÓRIA – Agora não mais, o médico proibiu! Proibiu o que eu mais gosto!

VIRGÍNIA – Por que? Está com dor?

VICTÓRIA – Pra mim isso não chega a ser dor, filha, mas eles são médicos sabem o que é melhor para seus irmãos e eu! – Sorriu.

VIRGÍNIA – Mãe, estranho né, se você não reclamou!

VICTÓRIA — Eu só disse que tinha um pequeno incomodo, mas na minha opinião são gases! – Falou e caiu na risada.

Vivi riu com ela e sentiu que a mãe estava de ótimo humor.

VIRGÍNIA – Meu pai concordou com isso de não transar? Porque ele é categórico!

VICTÓRIA — Nem conversamos sobre isso ainda, filha a notícia do seu irmão o tomou por completo e acho que ele esqueceu!E se concorda com isso vai virar um reclamão! Sai de baixo que ele vai chutar tudo quando quiser e não poder!

VIRGÍNIA – Mas ele sabe que é para o bem dos meus irmãos!

VICTÓRIA – Sim, minha filha, ele sabe mais isso não vai impedir que ele não fique bravo ou de mal humor! Vamos achar um esporte pra ele ocupar os dias!– Falou brincando.

VIRGÍNIA – Ele nem bebe mais e está com quilos a menos!

VICTÓRIA – Vou prender ele no pé da cama de tão gostoso que tá ficando! Desculpa, filha!

VIRGÍNIA — Para mãe, não quero saber!

VICTÓRIA – Mais, eu nem comecei a contar!– Sorriu. – Filha, vamos pra piscina comigo? Seu pai esta lá também!

VIRGÍNIA – Daqui a pouco, preciso dormir um pouco mamãe, dormi quase nada essa noite! Eu estava bem acordada!– sorriu e olhou a mãe.

VICTÓRIA – Eu não preciso saber disso!– Falou rindo.– E agora me ajuda a levantar, porque deitar é fácil agora levantar tá ficando difícil! – ela levantou a mãe rindo e implicando.

VIRGÍNIA — Vamos pançuda! Vamos!

VICTÓRIA — Ah, Virgínia, só não te dou um tapas agora porque não consigo correr atrás de você!– Levantou rindo e tocou as costas.– Quando for mãe você vai me entender! Agora vem dar um beijo em mamãe e descansa um pouco!

Ela gargalhou e ficou implicando com a mãe porque adorava fazer isso e a aproximava ainda mais da mãe. Beijou a mãe em várias partes do rosto dela e sorriu.

VIRGÍNIA – Te amo, mãe, eu to bem, ele só me bate com o pau dele! – soltou rindo.

Victória tocou o rosto dela e sorriu.

VICTÓRIA – Depravada!– Beijou muito a filha e a abraçou. – Te amo, meu amor! Muito, muito mesmo!

VIRGÍNIA – Eu mais, mamãe, vai passar rápido e essas lumbriguinhas já vão estar aqui pra você e nós sermos felizes!

VICTÓRIA — Sim meu amor e pra você ficar cheirando a golfo e baba! – Falou rindo.– Amor, já estava esquecendo! Teu pai falou da mudança? – Acarinhava os cabelos dela enquanto falava.

VIRGÍNIA – Que mudança, mãe? A minha pra casa do Léo?

VICTÓRIA – Minha filha, esqueceu que essa casa agora é a do seu irmão?– falou de modo natural como se fosse simples o que estava dizendo.

VIRGÍNIA – Não, mãe, mas to dizendo que eu vou morar com Léo!

VICTÓRIA – Como vai morar com ele, minha filha?

VICTÓRIA – Ele não quer casar e vai se enfiar lá com ele?

VIRGÍNIA – Mãe, queremos morar juntos três meses no apartamento dele. – ela olhou a mãe. – E ver se vamos ser felizes morando na mesma casa!

VICTÓRIA – Teu pai não vai gostar disso! Não vai mesmo!

VIRGÍNIA — Mãe, você acha ruim? Não tem nada demais eu morar com ele!

VICTÓRIA — Minha filha, eu não quero que você se machuque! Eu te amo tanto que prefiro eu sofrer do que você!

VIRGÍNIA – Mãe, será que vai dar tudo errado? – ela se cobriu com o lençol. – Eu quero morar!

VICTÓRIA — Eu quero você feliz, mas pede para ele vir falar com seu pai primeiro!

VIRGÍNIA – Ele vem amanhã, disse que não quer fazer nada errado que está preocupado comigo!

VICTÓRIA – Eu também fiquei quando seu pai disse que estava roxa!

VIRGÍNIA – Mamãe, por favor, sou uma mulher, não uma menina, é impossível que meu pai não entenda isso. Eu sei que ele é um homem muito inteligente, mas em se tratando de nós ele muda.

VICTÓRIA – Minha filha, você só tem vinte anos e não tá com tudo isso não viu, tem muito que aprender ainda na vida! – Falou indo para a porta.– Do mesmo jeito que teu pai cuida, eu cuido e não vamos deixar você sair de casa se não confiarmos nele!

VIRGÍNIA – Ele vai me sequestrar, mamãe para a terra do prazer! – piscou para a mãe com aquela expressão travessa.

Victória negou com a cabeça e saiu dali antes que falasse uma besteira ainda maior. Vivi sorriu e por fim olhou em volta, um dia teria sua família também. Victória desceu e foi de encontro ao marido. Heriberto a olhou.

HERIBERTO – Amor, como nossa filha está?Por favor, me diz que não é o que eu estou pensando! – Claro que ele não queria ouvir que a filha estava sendo agredida ou as coisas não ficariam boas!

Ela sentou no colo dele e de frente para ele o beijou os lábios.

VICTÓRIA – Ela caiu da escada! – falou assim que o beijo acabou.

HERIBERTO – Toda mulher agredida fala esse tipo de coisa!Tem que verificar se é isso mesmo! Victória, eu não confio nisso e quero ter certeza que é isso mesmo!

VICTÓRIA – Amor, ele vai vir aqui amanhã falar com você! – deu selinhos nele.

HERIBERTO – Falar comigo?– Deslizou a mão pela cintura dela fazendo uma carícia suave.– O que ele quer falar comigo, Victória?

VICTÓRIA – Conversa de homem!

HERIBERTO – Então, eu vou esperar porque quero ter essa conversa com ele desde que ele começou a namorar minha filha! Não gosto de falar disso porque Vivi sabe o que faz, mas ele veio aqui começou a namorar com minha filha sem nem ao menos conversar direito comigo!

VICTÓRIA – Eles se amam, amor...

HERIBERTO — Eu sei que se amam!

Acariciou ele nos braços e depois saiu do colo dele a barriga incomodou. Ele observou a perna dela e comentou assim que ela se ajeitou sentada perto dele.

HERIBERTO — O que seu médico proibiu o sexo?– Enfim tinha tempo de discutir aquela questão com ela. Não tinha tido tempo de conversar o que estava tão feliz pensando no bebê que nem comentou sobre isso com ela.

VICTÓRIA — Amor, de verdade eu não sei o porquê! Eu não sinto dor, você sabe bem o que eu sinto!

Heriberto sorriu.

HERIBERTO — Amor não quero ser desobediente não, mas te dou alta dessa!

VICTÓRIA – Me dá?– ela falou rindo.

HERIBERTO — Dou!– Ele riu e os dois se abraçaram! Queriam ser um do outro.

VICTÓRIA – Vamos nadar um pouquinho?– beijou o ombro dele.

HERIBERTO – Vamos você precisa exercitar essa barriga!– Ele mexeu com ela só para ver o resultado.Adorava quando ela ficava rindo ou aborrecida com suas implicâncias.

VICTÓRIA – Vou exercitar em abrição de pernas...– falou rindo e levantando.

HERIBERTO — Nem isso vamos fazer porque você está de repouso!– Ele sorriu e caminhou com ela até água, gostava de carregar Victória no colo.

VICTÓRIA – Amor, você acabou de dizer que ia me liberar! Aiiiii... – gritou sentindo a água fria.

HERIBERTO – Eu te libero, amor, mas você tem outro médico que não sou eu!– Ele riu da expressão dela e do desespero de estar na água fria.

Riu alto mas continuo segurando ela no colo.

VICTÓRIA – Me larga, meu Deus, isso está horrível! Ai socorro... Rafael!– gritou pedindo ajuda mesmo sabendo que o filho não estava.

Heriberto tirou Victória de dentro da água morrendo de tanto rir e a levou para o divã onde batia sol.E ficou esperando para ver qual a reação dela depois que entregou a toalha para se enxugar se.

VICTÓRIA – Aii... – tocou a barriga enquanto se secava. – Olha como eles ficaram duros! Não vão gostar de banho...– riu quase chorando.

Heriberto deu uma gargalhada.

HERIBERTO – Amor, como assim não vão gostar de banho pelo, amor de Deus! – fez carinho na barriga para diminuir a dor.

Ele tocou a barriga dela e esperou que ela se acalmasse, depois tocou o rosto de sua esposa.

HERIBERTO – Amor você tem algum trauma?

Ela o olhou.

VICTÓRIA – Como assim?

HERIBERTO – Quero saber porque tem tanto medo da água! Você sempre reclama da água fria, mas é só isso?– Ele pegou a toalha dele e começou a enxugar as costas dela.Ela suspirou. – Meu amor, só vai me contar se quiser se for para sofrer não quero saber!

VICTÓRIA — Amor, lembra no começo do nosso casamento que eu disse que a sua ex veio até aqui e nos brigamos?

HERIBERTO – Sim, meu amor, eu me lembro! Como esquecer essas histórias todas que você viveu comigo naquele tempos estão maravilhosos! Eu não esqueço de nada do que a gente viveu mas porque tá falando disso?

VICTÓRIA — Ela me jogou dentro da piscina e eu não sabia nadar!

Ele ficou perplexo olhando para ela.

VICTÓRIA — Se não fosse o segurança da casa, eu teria morrido!

HERIBERTO – Por que nunca me contou isso? Eu iria querer saber!

VICTÓRIA — Eu não queria você perto dela! Ela estava louca!

HERIBERTO – Meu amor e por isso você correu o risco de se afogar. Depois disso ficou com trauma, nunca mais você entrou na água do mesmo jeito é isso?

VICTÓRIA – Só com você, porque você queria e me segurava. Me ensinou um pouco, mas eu nunca quis de verdade!

HERIBERTO — Poxa, meu amor, eu queria tanto tanto que você ficasse bem e que não sofrer se nada você nunca me contou isso! Não vou mais te levar para água sem você estar segura!

VICTÓRIA — Amor, mas sou eu que peço e você é o meu herói, não vai me afogar o máximo que pode acontecer é uma cobra me picar. – Falou brincando para terminar o clima.

HERIBERTO — Sempre é possível uma cobra, né amor, na piscina sempre tem cobra! – Ele sorriu olhando para ela. – Mas eu não tenho medo nem você!

VICTÓRIA — Ela é mansa e mole! – Caiu na risada se cobrindo com a toalha.

HERIBERTO — Amor, ela não é mole e nem é mansa! Ela é uma cobra rosa que, às vezes, fica nervosa e aí, Victória quando ela fica nervosa, fica tão nervosa, tão nervosa que ela fica tensa depois ela se treme toda e solta um veneninho.

Victória gargalhou de cair deitada no divã.

VICTÓRIA – Ridículo!

HERIBERTO — Eu só falei a verdade não falei nenhuma mentira em momento algum!– Ele se deitou ao lado dela no divã. Estava bonito magro e com aquela linda sunga vermelha.

O celular de Victória tocou e ela pegou controlando a risada e atendendo.

VICTÓRIA – Alô?

LAURA – Oi Vick, sou eu Laura.

VICTÓRIA – Oi Laura, tudo bem?

LAURA – Sim, você está em casa?

Victória olhou Heriberto que beijava seu ombro.

VICTÓRIA – Sim estou, algum problema?

LAURA – Não, nenhum, eu só queria saber se eu posso passar aí pra gente conversar um pouco?

VICTÓRIA – Claro que sim, vem pra jantar comigo e com Heriberto, traz o Otávio também...

As duas conversaram por mais alguns minutos e depois desligaram. Ele sorriu olhando para esposa e pensando maldade.

HERIBERTO – Amor sinceramente, eu não sei como vai ser para mim cumprir essa regra aí!Acho pouco provável que eu consiga!

VICTÓRIA — Eu não quero que cumpra!– Falou rindo. – Vamos pro quarto? Depois temos que receber nossos amigos!

Ele soltou uma gargalhada com ela.

HERIBERTO – Amor, eu não quero quero transar! – ele deu beijos nos braços e no pescoço dela deitado colando os corpos. – Quem disse que Heriberto Rios Bernal quer transar com Victória Sandoval?

VICTÓRIA – E quem disse que eu quero ir pro quarto pra transar?Eu quero deitar minhas costas estão me matando!

Ele fez cara de sofrimento.

VICTÓRIA — E aqui não ajuda muito!

Na mesma hora e a olhou.

HERIBERTO – Amor, eu estava brincando, eu quero muito, por que não fazemos de lado? Hum?

VICTÓRIA – Só se for de ladinho mesmo porque hoje não dá pra ser amazona!

HERIBERTO – Amor, pode ser na posição que você quiser, desde que eu entre aqui.– ele riu tocando ela sobre o biquíni. – Aqui é o meu lugar, Victória!

VICTÓRIA — Vai ter que me agradar antes, pena que não consigo ver você mais! – Falou frustrada lembrando que a barriga já a atrapalhava.

Ele a massageou.

HERIBERTO – Eu agrado, amor, eu faço todos os agrados, agora vamos, que estou de pau dura já! – ele se levantou. – Quer ir no colo?

VICTÓRIA – Não, eu posso andar ainda...– Levantou com a ajuda dele.

Ele sorriu do modo como ela falava e os dois subiram.

MAIS TARDE...

Depois a tarde de amor, Victória e Heriberto adormeceram por algumas horas e quando foi por volta das seis, eles levantaram e se arrumaram, desceram e Heriberto supervisionou, foi jantar já estava pronto procura pela filha, mas não encontrou ficou bravo mas não disse nada a Victória.

Voltou as ali sentar ao lado dela entregou o suco e sorrir conversaram até Laura chegar no Otávio. Voltou a sala, Laura estava lindíssima e Otávio tinha chegado do plantão estava ainda virado, mas estava com um sorriso no rosto para acompanhar sua bela esposa ao compromisso que tinha feito com Victória..

Ele já chegou sorrindo e abraçando e Heriberto como velhos amigos que eram.Laura foi até Vitória depois cumprimenta Heriberto e a beijou no rosto.

OTÁVIO – Que bom que vocês vieram amigo eu estava mesmo querendo esse momento nós quatro! Laura já queria virar muito tempo, mas eu ando ocupado, você sabe nossa vida!E desde que Paulinha casou, nós dois estamos tentando ajeitar a casa para o bebê! Afinal já estamos indo para o terceiro mês!– Ele sorriu olhando para a esposa.

Laura sorriu e olhou Vick que estava linda com sua barriga de quase seis meses.

LAURA – Você está cada dia mais linda, Vick!

HERIBERTO – A minha esposa é sem sombra de dúvida uma das grávidas mais lindas do mundo, Otávio não vai concordar comigo porque a mais linda para ele você Laura! – Ele foi educado e gentil com ela como gostava de ser com todas as mulheres.

LAURA – Posso tocar sua barriga? A minha ainda vai demorar tanto!

Otávio olhou a esposa Laura tocou a sua e olhou Vick que sorria pra sua amiga.

VICTÓRIA – Não, Laura, não vai demorar tanto assim! Claro que sim, Laura, aproveita que a assanhada está aqui se mexendo!

OTÁVIO – Daqui a pouco sua barriga tá despontando aí!

Victória pegou a mão dela e colocou onde o bebê mexia.

LAURA — Vai demorar sim, aqui não tem nada ainda.– Sorriu sentindo a ondinha na barriga.

VICTÓRIA — Vem, Otávio pra você sentir também.– Vick chamou na inocência e Laura olhou o marido.

Otávio percebendo o rosto da esposa encontrou uma justificativa.

OTÁVIO – Eu sinto nervoso, Vick, não gosto de ficar colocando a mão e sentir mexer!

VICTÓRIA – Deixa de bobagem e vem aqui, pra você ver como vai ser na barriga de Laura!

HERIBERTO – É melhor você ir, Otávio, porque essa mulher não deixa a gente desistir de uma ideia! Se ela quer uma coisa ela quer é melhor você ir lá logo!– E sorriu bebendo seu suco.

Otávio foi até ela e se sentou do outro lado colocando a mão de modo suave na barriga. Na mesma hora, ele começou a sorrir com os movimentos dos bebês no ventre dela. Victória moveu a mão de Laura para o outro lado para ela também sentir e segurou a mão dos dois.

Laura apenas olhava o marido sem sorrir sem uma expressão no rosto. Otávio sorriu um pouco, mas depois colocou a mão na barriga da esposa dele, a mão que estava faltando colocar sobre a barriga de Vick.

OTÁVIO – Daqui a pouco vai ser o nosso, né amor? – E sorriu para ela de modo tão apaixonado esperando que ela reagisse a ele. Ela sorriu de leve para ele.

VICTÓRIA – Sim, Otávio e quando começar você vai ter que fazer muita massagem nela!Nas costas principalmente!– Falou rindo.

OTÁVIO – Eu vou fazer, Vick, o que ela desejar ela vai ter do marido dela! Afinal de contas quem realmente tem que fazer tudo e obedecer sou eu porquê quem quis um outro filho a vida toda fui eu! Então, faço massagem viajo dou presente que ela quiser!

VICTÓRIA — Você e Heriberto deveriam dar as mãos e saíram dançando! Tá achando que é assim fazer filho e pronto! Fala pra ele Laura que somos nós que sofremos e não eles!

Heriberto olhou ela e piscou tudo sedutor.

HERIBERTO — Foi uma delícia fazer esses bebês, amor, com você!

LAURA – Eles acham que é só jogar sêmen na gente e pronto!

HERIBERTO – Pode ter certeza que eu faço, quantos você quiser!

OTÁVIO – Amor, não fala assim!

Victória a olhou e caiu na risada sem conseguir se conter.

OTÁVIO – Não gosto quando você fala desse jeito como se eu não me preocupasse com você!

LAURA — Não estou dizendo isso só estou respondendo Vick!

Otávio saiu do lugar dele e foi se sentar no sofá perto de Heriberto!

OTÁVIO — Você quer pedir alguma coisa, Otávio?

OTÁVIO — Quero sim, Heriberto, quero um Whisky!

Ele foi até o bar e preparou a bebida para o amigo e trouxe.Depois foi até a cozinha verificou o jantar e voltou avisando a todos que poderiam se sentar para comer.

VICTÓRIA — Laura amanhã se quiser ir ao shopping comigo, eu vou compra as coisas do bebê!– Vick se levantou com a ajuda dela.

LAURA – Sim, eu vou com você sim, quero começar a compra as coisas pro bebê!

Os quatro se sentaram à mesa e começaram a jantar de modo calmo e educado.

LAURA – Victória você precisa ir à igreja comigo! – Laura falou assim que o prato dela foi servido. – Obrigada! – Ela falou para a empregada que sorriu.– Você e Heriberto tem que ir na igreja!Vocês vão batizar os gêmeos ,né?

HERIBERTO – Não gosto muito de ir à missa não, Laura! Mas, às vezes, acompanho minha sogra que é religiosa!– Ele soltou sem querer.

Laura tomou um pouco de água olhando o marido.

VICTÓRIA – Laura nos vamos, sim, batizar os bebês e vamos a missa, minha mãe sempre que vai nos leva com ela.

Otávio bebeu mais doce whisky e olhou para Heriberto de certo modo ele sentia vergonha dos dois por que aquela situação com Teresa tinha acontecido apenas uma vez com os dois bêbados mas tinha feito um estrago na vida dele.

Otávio suspirou tentando não pensar naquilo mas de certa forma é impossível esquecer ele nunca tinha dito a Laura nem a ninguém como foder com Teresa tinha sido espetacular. Laura nunca tinha perguntado sobre como o encontro tinha sido já que era uma traição e tornava seu marido um adúltero.

Mas ele não saberia o que fazer se algum momento ela questionasse se ele tinha gostado demais do encontro com Tereza. Laura somente o olhava e nada mais disse o simples mencionar de Tereza a fazia tremer e se sentir muito inferior a ela. A vontade que tinha era sumir dali só de a mencionar.

VICTÓRIA – Mais quando você quiser, Laura nos vamos com você! – Vick falou ao perceber o jeito como ela olhava o marido.

Laura a olhou e sorriu assentindo e começou a comer.

VICTÓRIA – Podemos ir num dia com nossos filhos. Fazemos o serviço completo e levamos a família toda!

Olhou para Laura sentindo o coração acelerar porque amava que era mulher mais do que tudo na vida queria que realmente agora os dois ficassem bem. Estava tudo perfeito até agora, mas não sabia quanto tempo iria durar aquela nova condição de amar um ao outro sem reserva.

A única coisa que Otávio não queria mais era que Laura mentisse para ele. Tudo que ela não gostasse, ele queria saber. Assim os dois não errariam um com o outro tanto quanto tinham errado antes. Otávio estendeu a mão e de modo delicado tocou a mão de sua esposa.

O jantar seguiu com muita conversa sobre bebês e como a vida será dali para frente. Sorrindo e com Ana Lívia, Teresa entrou dando de cara com eles na mesa de jantar. Era possível perceber o constrangimento dela, mas ela segurou firme a sua expressão séria e vendo a filha gritar pelo irmã deu boa noite.

TEREZA — Boa noite a todos!

ANA – Vick!Vick! Vick ta almochando!

Vick sorriu e levantou.

VICTÓRIA – Oi mãe!

TEREZA – Oi filha! Como foi a sua consulta, amor?

Laura apertou os punhos e as mãos tremeram.

Tereza tocou o rosto da filha e a beijou. A menina abaixou e escondeu debaixo da mesa.

ANA – Vick pegou Ana!Ebaaaa! Ebaaaaa! Oi zente boa noite! – Ela falou rindo e olhou Laura.– Você é muito munita, Ingual minha rima vick! Maize minha mãe é maize bonita!

Laura nada disse.

VICTÓRIA – Ana deixa disso! – Vick a repreendeu.– Laura essa é a minha irmã, Ana a mais faladeira que você vai conhecer!

ANA— Ela é munita maize mamãe teleza é maize!

Laura levantou.

LAURA — Vamos embora!

Teresa olho para ela de modo firme.

TEREZA – Não precisa ir embora, eu não quero atrapalhar o jantar de vocês já que são convidados da minha filha, só passei para dar um beijo nela e já estamos indo embora, eu e Ana Lívia! – Ela simplesmente não queria confusão realmente ir embora só estava preocupada com Vick e se ela estava bem não tinha problema.– Despede da sua irmã para irmos embora, meu amor!

Otávio olhou Teresa com bebê no colo e não soube como reagir. Heriberto pressentiu que haveria problemas, então sorriu!

HERIBERTO — Quer que eu leve você minha sogra para casa?

TEREZA – Não eu estou com meu carro!

LAURA – Não precisa, vamos Otávio!

ANA – Não quelo ir!

LAURA — Agora!– Falou entre dentes.

Otávio se levantou mesmo a contragosto se despediu dando a mão a Laura.

OTÁVIO — Vamos, Laura, vamos embora!

LAURA – Vick me desculpa mais o ar ficou pesado de mais pra mim!

Victória deu Ana para a mãe.

VICK – Eu vou com vocês até a porta!

Teresa teve vontade de responder mas percebeu que não era hora de dizer nada e que isso só traria mais problemas ao erro que ela e Otávio tinha cometido. Além de não ter como voltar atrás e consertar aquela maldita noite que tinha passado juntos ela também magoaria Vick e assustaria a filha pequena se discutisse de novo ali.Laura soltou a mão de Otávio e saiu na frente.

Ele se despediu de forma muito educada e falou um baixo para Heriberto. Vick saiu junto a Laura para a sala. Otávio pressentiu o terremoto que seria aquela circunstância e foi atrás da esposa tentando segurar a mão dela para que não ficasse tão nervosa, mas nada adiantou.

Laura se despediu de Victória tentando parecer o mais normal possível. Otávio foi atrás depois de se despedir e abriu a porta do carro para ela entrar.Ele ajeitou o cinto dela e depois fechou a porta em silêncio entrando um carro do outro lado e dando partida. Laura entrou no carro e nada falou as mãos tremiam e ela se apertou pra parar de tremer.

Ficou olhando pela janela respirando alto pra não chorar. Otávio sentiu o coração partido ao ver sua esposa naquele estado tudo que ele não queria era que ela ficasse triste, mas ficar em silêncio não resolver o problema mas não sabe exatamente o que dizer. E foi assim que ele começou a falar enquanto dirigia.

OTÁVIO – Laura, por favor, se acalme isso não faz bem para você e para o bebê!

Ela nada o respondeu. Secou o canto do olho que começava a escorrer lágrimas. Otávio começou a dirigir em direção ao local que ele sabia que a deixaria mais calma, mas ela percebeu na mesma hora que não estavam indo para casa.

LAURA – Vamos pra casa, Otávio, pra casa! Não me faça gritar!– A voz falhou.

OTÁVIO – Eu não quero que você fique nervosa desse jeito cada vez que nos encontrarmos com ele! É preciso de você respire fundo e pense o quanto isso pode te fazer mal! – Ele estendeu a mão para tocar a perna dela mas ela se afastou.– Laura!

LAURA – Eu quero a minha casa, Otávio...– Se encolheu no banco.

OTÁVIO – Antes nós vamos num lugar depois nós vamos para casa! – Ele falou baixo e cheio de cuidado porque sabia que era importante é realmente ir onde ele estava levando ela. – Depois eu vou te levar para casa e não vamos discutir por isso!

Ela chorou se sentindo uma trouxa. Ele não demorou muito parou em frente à Catedral. Desceu do carro abriu a porta saiu e foi até o lado dela ontem abriu a porta estendeu a mão para que ela descesse.

OTÁVIO – Vem, por favor, comigo!

LAURA – O que quer aí? Pecador do jeito que é não deveria nem entrar! – Falou baixo cuspindo fogo sem se mexer.

OTÁVIO – Você não sabia que as igrejas são para quem comete pecado e não para quem é santo como você! Os conselhos de Deus são para todos assim como o Sol! Agora vem comigo, por favor! – Ele estendeu a mão para ela esperou que ela pegar.

Ela tirou o cinto depois de alguns segundos e saiu do carro sem tocar nele, cruzou os braços e esperou.Ele foi com ela depois de fechar o carro e entrou na catedral. Quando estava lá dentro ele se virou de frente para ela e ficou olhando nos olhos.

OTÁVIO – Eu estou aqui no lugar que é mais sagrado para você vou te dizer as coisas que eu quero que acredite! Eu nunca mais vou ter nada com uma outra mulher que não seja você! Eu não quero você infeliz quero você sorrindo! – Ele sentiu o que ela tiraria as mãos das suas mas ele segurou ainda assim.– Eu estive perdido mas o amor de Deus me curou e agora eu sou um novo marido para você! Eu não tocar em mulher alguma nem te machucarei dizendo coisas que não precisam ser ditas!

Ela tirou as mãos dele.Estava brava, chateada, arrasada se sentindo um nada ao olhar pra ele e ouvir todas aquelas coisas não adiantava e o ódio que ela estava nutrindo por Tereza não acabaria nunca e todas as vezes que a olhasse teria vontade morrer por saber que ele a traiu de uma maneira tão baixa e com uma mulher que ela não seria capaz de esquecer porque agora as família teriam um vínculo para sempre!

OTÁVIO – Por favor, meu amor, acredita em mim! Eu não posso mudar o que aconteceu mais quero que você não fique assim! Agora me espera que eu vou fazer uma oração e pedir perdão a Deus para nunca mais na minha vida pecar com você. – Ele tocou no rosto que deu um beijo em seus lábios ela não reagiu e nem se moveu.

Laura o viu se afasta e sentou no último banco da igreja e olhou pra cima as lágrimas foram impossíveis de não sair, ela sorriu se sentindo impotente naquele momento, abaixou a cabeça no banco da frente e se deixou chorar. Ele terminou sentindo seu coração partir e foi até ela dando a mão estendida para ela sem dizer nada apenas em silêncio.

Laura secou o rosto e levantou, não o tocou não queria fazer isso e não o faria naquele momento. Saiu na frente dele e entro no carro, esperou que ele entrasse no carro e a levasse para casa. E ele a levou para casa sem dizer mais nada, ao chegar em casa ela desceu na frente a cabeça doía o olhos estavam ardendo e certamente estavam inchados do choro, ela entrou e foi para cozinha. Bebeu um pouco de água e colocou um pouco na chaleira pra fazer um chá

Ele foi direto para o quarto entrou no banheiro, entrou numa ducha rápida e saiu de calça de pijama, desceu e foi até a cozinha onde ela estava. Laura estava encostada no balcão tomando seu chá e com seus pensamentos longe. Ela sentiu a presença dele e suspirou. Ele sentiu o coração partir e se chegou a ela ainda mais.

Parou atrás dela no balcão e sem tocá-la ele encostou sua cabeça no ombro dela beijando de leve com cuidado e carinho de quem ama. E não disse nada apenas foi beijando cada parte das costas nua e cada pedacinho do ombro que aparecia. Ela se afastou deixando a xícara no balcão e se encaminhou para o quarto.

Ele deu um suspiro e colocou suas mãos sobre a bancada sabendo que a coisa não se resolveria. Foi em silêncio para o quarto e se deitou na cama longe e afastado dela. Laura foi para o quarto e entrou direto para o banheiro, tomou um banho rápido e depois de se vestir deitou na cama bem longe dele e encolhida. Ele não conseguia parar de olhar para ela deitado ali sofrendo e sem poder tocar para acalentar mesmo assim ele se aproximou...

OTÁVIO – Eu não quero de sexo, Laura eu quero apenas te apoiar!– Abraço sua esposa com carinho.

LAURA – Me solta! Por favor!– Pediu baixo.

OTÁVIO – Tudo bem eu vou dormir no quarto de hóspedes!– Ele se afastou dela pegou seu travesseiro calçando do chinelo.

Ela suspirou chorando e nada disse se ele queria ir ela ia deixar tinha um nó na garganta tinha canta coisa pra perguntar e tanto medo das resposta que preferiu ficar calada. Quando viu o choro dela Otávio simplesmente congelou parado naquela posição que estava assentado para sair da cama. Doía tanto nele aquela dor que ele tava causando na pessoa que ele mais amava no mundo.

E sem conseguir controlar e também chorou e ficou parado ali chorando querendo dizer a ela tantas coisas que não sabia por onde começar.

OTÁVIO – Eu sinto muito, Laura eu sinto de verdade!

LAURA – Só sentir não me basta, queria que estivesse no meu lugar pra ver como se sentiria, se fosse eu nessa condição como você se sentiria. Você não sabe então não sente!– Falou baixo e carregada de rancor.

OTÁVIO – Eu sei o quanto você está magoada eu quanto eu te ferir então não vou rebater o que você está dizendo eu estou aqui para responder ao que você tem para me perguntar com toda sinceridade que eu puder!– Ele se virou na cama e olhou para ela.– Existem muitas coisas que não conversamos sobre esse assunto e não vai melhorar enquanto não discutirmos tudo! Mas eu não quero fazer nada contra sua vontade e se você quiser eu estou aqui para responder!

Ela chorou mais e se amaldiçoou por amar tanto ele!

OTÁVIO – Estou aqui, amor!– Ele voltou a chorar, não podia tocá-la ficava ainda que eu imaginar tudo aquilo. – Eu não sei como seria se fosse você mas posso te dizer uma coisa eu estaria destruído porque não posso imaginar você estando com outro alguém que não seja eu! Eu nem sei se estaríamos casados!

LAURA – Falso! mesquinho! Egoísta! Você está me fazendo entrar no inferno antes do tempo!– Ela sentou chorando.– Imagina como vai ser pra mim olhar pra ela, conviver com a sua amante todos as vezes que eu tiver que ir na casa de Victória por causa da minha filha!– Falou com a voz rouca de choro.– Você não pensou em mim, você só pé sou em você! No seu pinto que não comia ninguém!Só isso que você pensou!

OTÁVIO – Sim, eu fui um egoísta um mês que eu fiz tudo errado mas se eu me arrependi Eu Me Arrependo todos os dias daquela maldita noite! Eu me arrependo todas as horas dos meus dias por aquela maldita à noite em que eu estraguei todos esses anos de casamento e de fidelidade você!Eu nunca tinha estado com outra mulher nem desejar outra mulher nem querido ninguém além de você e aí não estou justificando apenas dizendo que uma noite estragou tudo!– Ele falava baixo e sofrido.

Laura tentou respirar e parar de chorar mais era impossível, olhar pra ele naquele momento só estava fazendo mais mal a ela..

LAURA – Sai daqui, sai daqui e me deixa sozinha! Eu não consigo te olhar eu não consigo te entender! Quem ama não trai

OTÁVIO – Sabe, Laura talvez nós devêssemos ficar uns dias longe! Eu vou dormir no outro quarto mas amanhã vamos conversar e acho que você precisa de um tempo e eu também! – Ele sentiu mundo girar na hora que disse essa frase.

LAURA – Você quer um tempo pra arrumar outra! Isso que você quer! Já me usou, já fez um filho agora pode voltar a me por chifre! – falou derrotada.

OTÁVIO – Não não é é um tempo para você poder curar um pouco que você está sentindo!

LAURA – Não vai curar!– Gritou com ele. – Eu vou ver essa maldita sempre!

OTÁVIO – Eu só estou te fazendo mal você está com ódio e cada vez que eu estou aqui tentando me explicar e tentando falar disso fica pior! Que você quer que eu faço que eu mate ela?– Falou sem pensar.

LAURA – Você não podia ter feito isso comigo!– Ela se deixou cair na cama chorando mais.

OTÁVIO – Laura a nossa vida era um inferno!

LAURA – Eu não sou um exemplo de mulher mais não mereço isso, eu não mereci!

OTÁVIO – Favor, eu estava mal eu estava louco você precisa entender que não foi sua culpa!Você não mereceu, meu amor, você não mereceu! Eu fui um idiota, canalha, um desgraçado filho da puta! Um maldito animal! – Se deitou na cama e fez menção de tocar mas não tocou nela, estava desesperado não sabia como reagir.

Ela soluçou pesado.

LAURA – Sai daqui! SAI...!– gritou.

Otávio não disse mais nada saiu dali foi para o outro quarto decidido que realmente era hora de deixar que ela tivesse o tempo dela para curar aquelas feridas.

LAURA – Eu te odeio, eu odeio você!

Deitou na cama mas não conseguia dormir foi para a janela e ficou lá sofrendo sem saber o que fazer imaginando o sofrimento dela no quarto ao lado. Ela falou chorando para si mesmo.

Naquele noite ela não dormiu atormentada pela recordação que tinha do marido gemendo na cama com outra enquanto ela estava ali olhando ele se dar ao desfrute com outra, com outra que não era ela.Otávio não dormiu a noite inteira e quando o dia amanheceu ele apenas queria arrumar sua mala e deixar sua esposa ser feliz por um tempo na ausência dele