Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 16
Capítulo 16 - Coisas sobre nós...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/729742/chapter/16

NA LUA DE MEL

Fernando e Tereza jantavam em um belo restaurante estavam conversando animadamente quando ele parou e a olhou sério. Ela o olhou de volta.

FERNANDO— Você veio sem? – Perguntou.

TEREZA — Sem o quê? – Falou cínica.

FERNANDO— Você sabe, amor! – Diz que sim.

Ela riu.

TEREZA — Sim!– piscou para ele.

FERNANDO— Obrigada, meu Deus! – Sorriu e deu um selinho nela.– Você sabe porque eu escolhi essa mesa, amor?

TEREZA— Que isso, Nando? – Ela sorriu para ele. – Por que?

FERNANDO — Está vendo que estamos afastado de todos e ninguém irá nos ver. – Sorriu malicioso.– Quero ver o quanto aguenta sem gemer alto pra mim!

TEREZA — Nando, seu safado!– ela sorriu.– Já está me deixando molhada, bem molhada!

FERNANDO— Senta, então, melhor na cadeira e abre as pernas quer se arriscar quanto? Eu quero por a minha língua aí. Será que a senhorita me permite?

TEREZA — A língua, Nando? – ela perguntou excitada. – E se o garçom vier? – ela estava excitada com tudo quilo mais ainda.

FERNANDO — Diz que seu marido foi ao banheiro. – Sorriu malicioso e se ajoelhou entrando debaixo da mesa trazendo a cadeira para mais dentro da mesa e subindo a saia. Não poderia deixar ela exposta demais.

Fernando tocou com os dedos a massageando. Teresa sentiu inteiro latejar era loucura demais e sentir assim. Abriu as mãos sobre a mesa e forçou abrindo mais as pernas para ele. Trouxe mais ela pra ponta da cadeira e abriu mais as suas pernas levando o rosto até sua intimidade e passando a língua. Lambeu com gosto, sugando com afinco apertando suas pernas e a vendo se retorcer.

TEREZA — Meu Deus, Fernando! – Pronunciou se contorcendo na mesa toda sentindo que não podia acabar. Bateu as mãos na mesa com tesão e respirava com passado. Revirar os olhos e suspirava. Um garçom veio até ela por pensar que algo estava errado e falou:

XX – Senhora está tudo bem?

Fernando não parou queria ver como ela ia reagir.

XX— Posso retirar os pratos e trazer a sobremesa?

TEREZA — aAhhhh mmmmeeuuuu filllhoooo! Naaaaaooooo! Quueerroooo nada!

XX— A senhora está bem?

Fernando levou os dedos e a penetrou movendo enquanto chupava seu clitóris dela.

TEREZA— Simm. Pode  me deixaaaaaaa!

Ela falou nervosa querendo que ele sumisse.

XX — A senhora está ficando vermelha tem certeza? – Insistiu vendo o rosto dela mudar.

TEREZA — Tenho!

Fernando a mordeu e sorriu sabia que ela iria gritar era o seu ponto de prazer ali.

TEREZA — Ai, meu Deus! – Gritou.

XX — Senhora...

TEREZA — Meu filho, que parte do vá embora o senhor não entendeu?– deu um tapa na mesa e fechou os olhos com tanto tesão tentou fechar as pernas.

XX — Tudo bem, me desculpe!

Fernando não deixou que fechasse as pernas e continuou o que fazia. O rapaz saiu a deixando sozinha. Fernando moveu os dedos mais rápidos queria que ela gozasse e gozasse muito pra ele ali pra ela.

TEREZA— Nando... Nando...Ai....

Ele parou e falou.

FERNANDO— O que foi, amor? Quer que eu pare?

TEREZA— Amor. – Beijou as pernas dela.  – Eu quero mais, me chupa.– Gemeu louca de tesão.

Ele voltou a chupar ela com gosto até que ela gozasse fez maravilhas com a língua. E Tereza gozou arranhando a mesa com as unhas gemendo baixinho sentindo todo aquele prazer que queria sentir desde sempre vou ali esperando. 

Fernando tirou seu dedos e chupou mais um pouco até que parou e com descrição saiu debaixo da mesa sorrindo. Tereza parecia tão descabelada é tão intensamente cheia de prazer que ele se assustou ao olhar lá.

FERNANDO — Amor, que isso. – Riu do jeito dela.

TEREZA— Isso se chama marido fogoso!

Ele riu.

FERNANDO— Eu vou ao banheiro e volto pra gente ir pro quarto!

TEREZA— Ai amor, não é melhor ir para casa?

FERNANDO— Por que, minha vida?

TEREZA — Por que você me molhou toda!

FERNANDO— Nós vamos, amor, mas não posso sair com o rosto assim brilhando! – Levantou e deu um selinho nela e foi ao banheiro.Ela ficou respirando pesadamente enquanto observavam lindo ambiente onde ele já tinha levado.

Voltou cinco minutos depois e a pegou pela mão, pagou a conta e foram para o hotel. O restaurante não era longe do hotel e eles foram andando.

TEREZA – Amor!

FERNANDO— Gostou do presente senhora Sandoval?– Ele a olhou. – O que foi, meu amor?

TEREZA — Gostar, Fernando é quando a gente gosta do dia, gosta da escola, gosta de professores. Mas isso, não gostei, eu amei!– Imagina, amor que delícia nós dois assim juntinhos

FERNANDO— Eu não posso imaginar, porque eu estou vivendo! – A pegou pela cintura e a beijou.– Eu te amo muito! E quero te fazer feliz, só isso!

TEREZA— Pois saiba que você já me faz muito feliz e  realizada.Tudo que eu mais quero é que você seja feliz nesse casamento comigo! Nando, você me deu uma filha!

FERNANDO — Eu posso te dar tudo que quiser! Amor, tudo!– A cheirou.

TEREZA — Amor, o que eu quero é que você já me dá. Você me dá amor me dá atenção, me cuida, me faz ser uma pessoa melhor! Você faz com que eu seja melhor em tudo! Não me cobra não exige é meu amigo e companheiro.

FERNANDO—  Casamento é a base da confiança eu não preciso cobrar eu confio em você e sei que não me esconde nada. – Beijou os lábios dela e se separou pra eles irem para o hotel.

TEREZA — Eu não escondo, você sabe que eu não vou esconder nada de você! Tudo que eu tinha pra te dizer eu te disse! Amor, não quero estragar nosso clima, mas você está falando de verdade de coisas que dizemos.

FERNANDO — Sim, amor, acho que tudo que precisava ser dito já foi.

TEREZA— Nando! Eu não quero que você se zangue.

FERNANDO— Amor, se não quer não me conte, esqueça! Se não afeta nosso casamento, não precisa contar! 

TEREZA — Não, não afeta nosso relacionamento. Não é importante, mas não quero que você ache algum dia que eu menti para você ! Você promete que não vai achar que eu menti?

FERNANDO— Meu amor, o que foi?

TEREZA — Amor não é nada demais, eu tenho medo que mais tarde para você me cobre por isso e talvez seja melhor contar agora.

FERNANDO — Se vai te fazer bem me conta, mas no nosso quarto. – Ele entrou no hotel e foram para o elevador.

Teresa ficava se perguntando se era o melhor momento para contar o que estava pensando. Não queria mentir mas também não queria estragar aquele momento. Não queria deixar de contar a ele mas também não queria que ele ficasse zangado. Enquanto se aproximava do quarto ela só pensava que tudo que mais queria na vida já tinha nesse momento. Ele abriu a porta e a deixou entrar. Teresa começou a tirar a roupa e ficou apenas nua. Olhou nos olhos dele e ficou exposta, queria que ele visse.

TEREZA – Eu sou sua. – Ela sentiu o peso de dizer essas palavras naquele momento.

FERNANDO— É, sim! – Falou sorrindo.

TEREZA — Quando você me vê sem nada, sem proteção, exposta para você, o que você pensa?O que que você quer de mim?

FERNANDO— Que eu quero te amar e levar a loucura, te compensar os anos de frustração que viveu ao meu lado.

TEREZA— Amor, eu não era frustrada quando fazia sexo com você. Eu me frustrava de não poder fazer mais, de não poder ter você em mim, dentro de mim mais vezes. – ela chegou bem perto dele e pegou a mão e colocou entre suas. – Me fode com seus dedos!

FERNANDO – Mulher, assim você mata papai!– Riu.

TEREZA — Fernando, eu quero que me foda com seus dedos!

Fernando a deitou na cama e tirou sua roupa ficando só de cueca. Tereza olhava dentro dos olhos cheio de tesão desejando que ele a fizesse gozar como nunca. Ele deitou sobre ela e a beijou. Beijou até perder o ar, a olhou.

FERNANDO— Tem certeza que quer só os dedos?– Sorriu.

TEREZA — Eu nunca disse que queria só os dedos, eu disse me foda com seus dedos, depois pode fazer o que quiser, meu amor, mas primeiro faz o que eu tô pedindo!!

Ele jogou o corpo para o lado e abriu as pernas dela. A tocou alisando seu clitóris, chegando a entrada dela a penetrou com um dedo e moveu indo e vindo lentamente.

TEREZA— Isso! Amor, assim. – Moveu o quadril no dedo dele.

Fernando tirou e voltou a penetrar nela com dois e esfregava o dedão em seu clitóris, esfregou enquanto a beijava. Fazia movimentos sem parar, indo e vindo a vendo se retorcer de prazer. Tereza fechou os olhos e riu.

FERNANDO— Goza, pro seu homem!

Ela sentiu o corpo inteiro incendiar por ele e sentiu que não podia controlar e nem se conteve. Tudo que desejava era sentir prazer e felicidade com aquele homem que estava disposto a ser seu amor, ser seu marido.

Ela sempre sempre queria aquela atenção e aquele cuidado que ele tivera com ela toda vida. Aquele maravilhoso cuidado e atenção que ele dedicava somente a ela, queria o que só tinha com ele.

FERNANDO— Eu amo quando goza assim fica com o rosto avermelhado e me deixa ainda mais louco por você amor.

Ela riu meio sem ar ainda.

FERNANDO— Linda, muito linda. – Beijou ela de novo.

TEREZA— Eu te amo, Nando! Pode entrar em mim...– Ela sussurrou.– Eu sei que você quer!

FERNANDO — E como eu quero! – Levantou, tirou a cueca e voltou a ela, entrou lento a sentindo. Gemeu urrando atacando os lábios dela. Moveu seu corpo a amando como um louco, desfrutando de sua última noite em lua de mel.

Foram horas debaixo daqueles lençóis até que eles caíram exaustos e saciados de seu encontro de amor caindo em um sono profundo.    

 

NA CASA DE OTÁVIO

Laura passou o dia sentindo dores pelo corpo mais disfarçava. A todo momento não conseguiu falar com a filha Otávio não a largava de jeito maneira.Queria estar com ela e ela fugia como podia. Era quase nove da noite quando ela descia a escada e viu Rafael entrar com a filha. Ela foi até eles a passos curto e os olhou cruzando os braços.

LAURA – Onde estavam?

PAULA— Oi Mãe, a gente foi ao shopping, tá tarde não acha Rafael!

Paula olhou o namorado e esperou ele falar. 

RAFAEL— Sim, eu só vim deixar ela em casa.

PAULA— Mãe!  A gente quer tomar um suco pode? – Olhou a mãe e viu que estava de roupão.

LAURA — Não, está tarde amanhã é domingo tem o dia todo para namorar!

PAULA — Tá bem.– foi até Rafael e o beijou de modo lento. – Vou te levar na porta, amor!

RAFAEL — Boa noite, dona Laura! – Ele falou segurando a mão de Paula.

LAURA— Boa noite Rafael, não demore, Paula!

PAULA— Já volto, mãe!

Paula foi até a porta.

PAULA— Te amo!– Abraçou ele e sussurrou. – Eu quero amanhã de novo. Você faz? 

RAFAEL —Eu também te amo. – Sussurrou. Ele a olhou.– Tem certeza?

PAULA — Sim, quero todo dia!

Ele riu mais.

PAULA — Eu acordei com vontade, mas tem que me prometer que não vai me olhar. – Ela riu e ficou envergonhada. 

RAFAEL — Amor eu quero de ver, guardar na mente cada detalhe me deixe te ver só uma vez? – Falou baixinho e beijando ela.

PAULA – Amor, minha perereca já falei tá sem nada, você vai rir. – Escondeu a cabeça no ombro dele.

RAFAEL— Me deixe ver?

PAULA— Amanhã vou vir te pegar cedo pra ficar lá em casa no meu quarto. Comigo o dia todo!

RAFAEL— Amor, na sua casa? Seus pais vão brigar!

PAULA— Não quer?

RAFAEL – Não é melhor ir pra outro lugar?

PAULA— Eu quero, Rafa, eu quero muito, eu queria agora! – Sussurrou sabendo que a mãe estava esperando ela na escada.

LAURA – Paula...– A voz da mãe soou de dentro da casa!

RAFAEL – Sua mãe sabe de nos é melhor não arriscarmos. Amanhã, vou onde quiser! – Beijou a boca dela e a soltou.

PAULA— Tá, eu deixo você ver, mas você não pode botar a boca, tem que me prometer que não vai por a boca! 

RAFAEL — Amor...Eu vou morrer assim.

PAULA— Rafa, eu fico com vergonha! Você quer muito isso?  Coloca a boca só no meu peito. Não mata a sua vontade?

Ele riu.

RAFAEL— Amanhã a gente termina, entra não quero que sua mãe venha atrás da gente!

PAULA – Te amo.– beijou ele.– Te amo! Te amo.

Fechou a porta e rindo abriu a blusa pertinho dele.

PAULA — Chupa aqui, Rafa, só um pouquinho e  rápido que ela vem. 

RAFAEL — Amor, você tá doida? – Riu.

PAULA — Vai, amor! Só pra ficar meu gosto em você!  Rápido, ela ta vindo!

Rafael olhou o peito rosado dela e não resistiu levou a boca e chupou com força. Paula abriu as pernas e gemeu.

PAULA— Vai amor, só mais um pouquinho.– de olhos fechados.

RAFAEL – Me deixa pular sua janela?

PAULA— Pula!

A olhou.

PAULA — Hoje? – Falou vermelha.

RAFAEL — Agora, vai, eu vou abrir.– Fechou a blusa.

Rafael a beijou e saiu. Paula sentiu um comichão no corpo, voltou para dentro de casa.

PAULA — Ele já foi, mãe. Já foi!

LAURA— Você está se cuidando Paula? – Foi direta com a filha.

RAFAEL— O que mãe? – Falou séria. – Eu amo Rafa e você está falando do que?– A olhou.

LAURA— A quanto tempo tá transando com ele?– perguntou seria.

PAULA— Mãe! 

LAURA — Aquela erva daninha!

PAULA — Eu não to fazendo nada!  – Ela fez que ia subir.

LAURA— Não minta, eu vi sua calcinha no carro dele no dia do acidente!

Paula ficou muda.

PAULA— É que...que... caiu ... mãe eu...m. – Ficou sem reação.– Eu não sou pecadora, eu não fiz nada errado!

LAURA— Paula não minta pra mim ou não vai pro céu! Para mãe não se mente! Foi corrompida pelo diabo e até mente! Vou te dar banho de sal grosso pra tirar essa impureza! Esse mal agoro, pecadora!

PAULA – Para mamãe! – Falou alto. – Eu não fiz nada!

LAURA — Me conte a verdade pra que eu reze pela sua alma!

PAULA — Cadê meu pai? Esta dormindo? Ou você estava em pecado com ele?– atacou a mãe.

LAURA— Não meta seu pai nisso! Eu sou casada e não é pecado me deitar com meu marido! Não fiz nada fora do casamento, pecadora! Me conte a verdade!

PAULA – Para, mãe, você tá me constrangendo! Quer ir no médico? Eu vou e te mostro que não tô fazendo!

LAURA — Minha filha, eu sonhei que você estava grávida que a semente desse pecado está aí na sua barriga! Deus já me mostrou!

PAULA — Mãe, eu não fiz nada!

LAURA — E ele vai te larga minha filha, ele é uma fruta podre!

PAULA— Ele me respeita e vamos esperar!

LAURA— Você é pura. Não cometa esse pecado até casar!

PAULA— Mãe, confia em mim!

LAURA— Vamos tomar seu banho de sal grosso, ele não vai mais tocar em você!

PAULA — Não, mãe, não vou tomar, não quero! Vá dormir!

LAURA — Amanhã você vai se confessar pecadora corrompida.

PAULA— Vá pecar com meu pai! – E correu na escada.– Meu pai vai te largar! – Falou do alto da escada.

LAURA— Meu Deus, minha filha, o diabo está usando sua boca pra dizer uma maldição dessa! Vamos rezar juntas! Agora venha aqui!

PAULA— Porque você não faz nada que ele precisa como homem! Você nem deve fazer um oral no meu pai!

LAURA— E por um acaso você sabe, Paula? Já é mulher pra fazer o que um homem quer? Já se deu ao desfrute e já tá virando uma atriz pornô?

PAULA — Estou falando porque meu pai reclama! Ele diz que você não dá prazer a ele! – E saiu correndo.

LAURA— A senhor, perdida essa menina, eu vou manda pra um convento!  – Foi até a cozinha e buscou água e voltou ao quarto.

Otávio esperava sorrindo, olhou para ela.

OTÁVIO— Vem cá pecadora! Vem aqui com seu messalino! Hummm! – Ele estava deitado nu.

LAURA — Você me prometeu dormir. – Falou sentindo o corpo arder de tanto sexo.

OTÁVIO — Não, Laura, vem cá, você me deixou sem atenção muito tempo! Só quero mais um agrado.

LAURA — Se me tocar, eu vou dormir em outro quarto! Não consigo nem sentar  que me dói.

Ele se sentou na cama.

OTÁVIO— Vem cá, Laura. O que foi? Eu te machuquei?

LAURA — Não sei, mas tá doendo!

Ele estava sentado na cama com ela em frente. Tocou os braços dela.

OTÁVIO — Me deixa te examinar, vem aqui, deita!

LAURA— Minha bunda tá roxa e sua mão está lá marcada!

OTÁVIO— Você pediu pra te bater! Eu bati, amor, me deixa ver! Deixa eu te medicar!

Ela virou e ergueu o roupão estava lá as duas marcas dele virando roxo.

LAURA— Não toca!

Falou já sentindo a dor sem ele mexer. Otávio sofreu e ficou triste na hora. Ela deixou o roupão descer e o olhou de novo.

LAURA— Amanhã a gente faz, por favor, só não mais hoje!– olhou para ele.

OTÁVIO — Calma, meu amor, vem cá! – Ele a puxou com carinho e sentado abraçou o corpo dela de pé. Beijou as marcas com cuidado. – Me perdoa, Laura, não era pra machucar assim! Não era!

LAURA — Eu pedi e você castigou!

OTÁVIO— Eu te amo, não vamos fazer mais nada até você estar bem!

Ela suspirou.

LAURA — Obrigada!

OTÁVIO — Senta aqui com cuidado. – Ele a amparou pra sentar em seu colo.

LAURA— Não, amor, vai doer!

Otávio acariciou o rosto dela.

OTÁVIO— Posso passar um remédio? Onde dói?

LAURA — Que remédio? – O olhou.– Vai doer?

OTÁVIO — Não, Laura, vai melhorar. Vem você já tomou banho?

Laura deixou o roupão cair no chão e ficou nua, virou para ele passar o remédio e esperou. Otávio pegou um gel para dor e foi passando nela em todos os pontos. A virou de costas e passou também. Ela suspirou pesado, depois a virou de frente e a olhou.

OTÁVIO— Preciso passar aqui, Laura. – Ela o olhou. Ele a tocou entre as pernas. – Eu posso? Vai passar a dor e podemos dormir.

LAURA— Cuidado que tem uma mordida bem aí na minha perna.

OTÁVIO — Tudo bem! Relaxa e me deixe passar.– ele começou a passar bem entre as pernas.

LAURA— Chega, tá bom! – Ela falou afastando.– Vamos descansar, sim...

OTÁVIO— Calma! Tem que passar atrás, Laura, me deixe passar atrás.

LAURA — Não precisa!– disse envergonhada.

OTÁVIO— Deve estar doendo até mais... Meu amor, tá com vergonha de mim?

Laura sentou na cama e sentiu dor.

LAURA— É... Não é só descasar!– O olhou.– Vamos deitar! – Deitou com cuidado e de lado trazendo o lençol para si, para ele não a olhar mais.

Otávio suspirou, vestiu um pijama. Ela o olhou se vestir e suspirou, esperou ele deitar para se aconchegar em seus braços. Ele se deitou e a recebeu.

OTÁVIO — Eu quero seu prazer, Laura não sua dor, não faremos mais assim! – Ele falou triste.

LAURA — Fui eu que pedi e provoquei você, estava bravo. Esqueça, já passou amanhã estarei bem, vamos dormir!

OTÁVIO — Eu sou um homem, podia ter acontecido coisa pior! Podia ter machucado muito você.– Ele virou o rosto dela para ele.– Não quero você comigo por obrigação! Não quero seu corpo, eu quero você toda! – Beijou ela com carinho. Beijou quentes, mas só beijos.

A língua dele confortando. Ela o abraçou forte contra ela cessando o beijo.

OTÁVIO — Eu te amo, Laura. – ele a olhou com carinho.

LAURA — Eu também amo, embora não pareça, Otávio, mas eu sou louca por você e sou uma pecadora por isso!

OTÁVIO — Você não é pecadora, Laura... Pecado por estar comigo? Por ser minha mulher? Você sente prazer, Laura, quando eu te toco? Porque eu sinto que sim... me diz, é bom para você?

LAURA— Sempre foi bom, mas me ensinaram que eu não podia demonstrar nada que era só pra deixar você me tocar e pronto e você não ouve. Você só grita comigo!

Ele sentiu o coração partir.

OTÁVIO— Me desculpa, Laura! – ele beijou o ombro dela. – Não gritarei mais com você... Eu quero que fique bem, meu amor!

LAURA — Eu vou ficar...– Se moveu e sentiu um incômodo horrível no bumbum.

OTÁVIO— Vamos dormir, não posso mesmo passar o remédio? Não te quero com dor, eu sou médico, Laura, não estou sendo abusivo, é cuidado médico com você!

LAURA— Só dói onde os tapas pegaram, é só isso!

OTÁVIO— Então, vamos dormir, meu amor!– se cobriram e ele ficou agarrado as costas dela beijando. Laura suspirou um pouco cansada e fechou os olhos depois de beijar sua mão. – Laura, você brigou com Paula, não né? – ele estava preocupado.

LAURA – E por que deveria brigar? – Investigou. – Por que você viu o mesmo que eu e sei que você não conversa!

OTÁVIO — Você briga! – foi direto.

LAURA — Ela é uma messalina!– Falou de uma vez.– Se dá ao desfrute sem estar casada. Aos olhos de Deus, ela está grávida! Deus me mostrou em sonho.

Ele riu

OTÁVIO — Você acha que eles transaram, Laura?

LAURA— Transaram, sim!

OTÁVIO— Laura e eu acho bom, nossa filha é jovem precisa de afetividade!

Laura virou para ele e se sentou na cama, gemeu de dor.

LAURA— Esta louco? Quer sua filha falada por ai?

OTÁVIO — Laura, falada por quem? O que te preocupa não é a felicidade dela?

LAURA— Ela precisa casar! – Falou séria.– Ou ela casa ou eu vou tirar ela de perto dele!

OTÁVIO— Não vai fazer nada disso, nada! Sua filha é uma menina especial e preciosa, se ela está fazendo sexo, vamos ajudá-la!

LAURA – Eu não vou ajudar em nada, ela nem terminou a faculdade e já vai ter um filho, que futuro sua filha vai ter dependendo de homem? O mesmo que o meu?

Otávio se sentou na cama e a olhou, ele sentiu como se um tiro o atingisse.

OTÁVIO — E qual é se destino?

LAURA — Uma mulher sem profissão e que se você me deixar não vai ter onde cair morta!

OTÁVIO — Eu te dei nossa casa, Laura, está no seu nome, tem seu carro, suas joias e uma conta com dinheiro.

LAURA — E de que vai me servir isso?

OTÁVIO — Você não vai passar dificuldade alguma!

LAURA— Sem uma profissão e velha ainda por cima? Dinheiro não dura a vida toda! Vou ser uma encostada para o resto da minha vida, não quero para Paula!

OTÁVIO— Por que você não estuda?

LAURA — Estudar pra que? Já tenho quase cinquenta anos o que vou conseguir? Ser uma secretaria.

OTÁVIO — Eu tenho certeza que você vai conseguir ser muito mais que uma secretária porque eu não sei é se eu tô preparado para ver você linda em de qualquer lugar.

LAURA — Não seja idiota, meu tempo já passou e não quero que minha filha chegue na minha idade sem viver nada sem conquistar as coisas por seus próprios méritos.

OTÁVIO— É sempre bom saber que a minha esposa é completamente infeliz comigo!

Era a primeira vez que Laura falava daquela maneira.

OTÁVIO — Primeiro descobri que você não se sentia bem na cama comigo e agora descobri que também não se sente bem na vida que levamos. Tem alguma coisa errada com a gente...

LAURA — Você nunca entende nada? Eu só quero uma vida diferente pra ela, não quero que ela seja uma mulher que não dê prazer a seu marido e que ele venha a meter um par de chifre na cabeça dela igual você fez comigo por não te dar o que você queria!

OTÁVIO— Eu não te coloquei chifre algum!

Era hora da verdade depois de anos...

OTÁVIO — Já cansei de dizer para você que eu não te coloquei chifre nenhum!Só você não entende isso!

LAURA — Não minta, eu te vi entrando no hotel com a mãe de Victória!

OTÁVIO— Teresa?– Ele soltou uma gargalhada. – Será possível, meu Deus, que Teresa vai continuar sendo meu carma!

LAURA — Não minta, eu vi ela contando para Elizabeth de vocês dois! Depois que vi vocês saírem do hotel depois de três horas! Eu os vi, vi vocês na cama e não falei nada! – Confessou.

OTÁVIO— Nos viu na cama? Por favor, Laura você tem noção do que você está dizendo? Como você me viu na cama? O que você viu foi Teresa deitada na cama! Isso o que você viu!

LAURA — Eu não sou louca! – Levantou da cama.

OTÁVIO— Eu não estou dizendo que você é louca, só que você não sabe o que foi que aconteceu nesse dia. Então, não diga besteiras!

LAURA — Eu vi você no meio das pernas dela. Você me traiu e com a mãe da minha amiga!

OTÁVIO — Laura! Eu sei que não justifica, mas eu tinha bebido demais e foi uma noite idiota que eu estava carente!

Ela riu de bochada.

LAURA — Claro que sim!

OTÁVIO — Eu fui um tolo, eu acabei me deixando levar, mas eu nunca mais tive mais nada com ninguém foi só isso, Laura!

LAURA— Eu estou aqui até hoje não estou? Mesmo depois de tudo eu estou aqui!

OTÁVIO— Laura, como você nos viu porque você não falou comigo? Onde você estava quando nos viu?

LAURA — Isso não importa, ela te deu mais prazer que eu e eu vi e ouvi!

OTÁVIO — Eu quero saber onde você estava! Como você conseguiu nos ver você estava dentro do quarto Laura? Como? Essa rotina é complicada, Laura, às vezes, passamos meses sem fazer sexo! É muito complicado para um homem conseguir segurar isso! Quero saber onde você estava?

LAURA— Eu entrei e estava lá isso que você precisa saber! Vocês nem se deram ao trabalho de fechar a porta!

Otávio se levantou da cama sem saber como reagir a quilo. Não tinha que dizer para ela não havia o que dizer.

OTÁVIO— Laura, por favor, me perdoa eu não queria te magoar! Eu estava bêbado eu estava fora de mim, eu estava com carícia de você. Eu tô dizendo a verdade nunca mais tive nada com ela! Não que isso seja um consolo, mas nunca mais eu te vi!

LAURA — Não coloque a culpa na bebida por sua falta de caráter! Jurei que nunca ia te dizer nada e achei que você ia ter a decência de se arrepender, mas não, quando chegou a manhã seguinte queria sexo comigo e gritou porque eu não quis te dar!

OTÁVIO — Eu me Arrependo todos os dias daquele dia! E me arrependi de verdade ter feito aquela merda. Eu quero te pedir perdão. – Otávio foi até ela e ajoelhou diante dela.– Me perdoa pela merda que eu fiz, diz que me perdoa, Laura, por favor!– Ela suspirou.

LAURA— Levanta e vamos dormir.

OTÁVIO— Eu não consigo dormir, Laura eu não vou conseguir dormir! Acabou minha tranquilidade, acabou meu sossego com essa notícia de que você já sabia! 

LAURA— Que diferença isso faz agora? Eu sou sua mulher e aqui vou continuar sendo e agora que você sabe as coisas não vão ser fáceis! Eu te deixe gritar comigo tantas vezes, me ofender e você sempre estando errado se achando o certo, agora quem manda aqui sou eu! – Falou seria se afastando dele e indo para cama.

OTÁVIO— Eu não pensava para te ferir, Laura, eu gritava porque eu sentia falta de você, porque eu queria minha esposa, porque eu queria uma mulher e não pedaço de pau comigo!Sim, eu gritei muitas vezes, eu estava errado, mas outras tantas eu estava certo e você fez o quê nada continuou exatamente igual! Quando eu dizia preciso de uma esposa, você simplesmente estava ali e podia fazer o papel. Mas quando eu dizia que queria uma mulher  quando mostrava que precisava de uma mulher de carne e osso uma mulher que me desse prazer, uma mulher que sentisse prazer, que demonstrasse, você corria!

LAURA— Isso não justifica e nunca vai justificar uma traição!– Deitou de costas pra ele, não ia chorar já havia feito isso por muitas noites e não iria mais fazer!

OTÁVIO — Você quer se divorciar, Laura? Eu posso te dar o divórcio!– Ia dar a ele o que queria, ia dar a mulher que ele tanto sonhou. Estava sem saber como reagir só conseguia se sentir triste.

LAURA— Agora você quer divorciar, Otávio, pois não vai ter e eu vou te dar a mulher que você tanto quer e depois disso nos vamos nos resolver.

OTÁVIO— Não quero fazendo nada por obrigação comigo já foram muitos anos né só de obrigações!

LAURA — Você acha que o que fizemos aqui nessa cama de ontem pra hoje foi obrigação? – Olhou pra ele sem virar todo o corpo.

OTÁVIO — Pela primeira vez não, aliás pela segunda, a primeira foi na casa de Heriberto!

LAURA— Então, não diga que vou fazer por obrigação, eu te amo e isso não mudou mais agora você vai jogar o meu jogo! 

OTÁVIO— Eu também te amo, Laura não quero me separar! Se eu quisesse me separar de você eu já teria feito isso.

LAURA — Entenda Otávio, eu não vou te dar o divórcio.

OTÁVIO — Eu não quero porra de divórcio mesmo! Eu quero a minha esposa, o meu casamento e a minha filha!

LAURA – Você tem tudo isso. E agora você vai ter uma mulher de verdade. Eu quero que você urre pra mim como urrou pra ela naquela noite!

OTÁVIO— Mas eu sinto prazer com você, eu sempre sentir muito prazer com você! O problema, Laura é que você não me deixa tocar você! Simplesmente não relaxa!

LAURA — Eu fui criada assim, quando meu pai deu a minha mão em casamento pra você, você viu como era e mesmo assim quis.Já pedi desculpa! Eu nunca neguei a você o que eu era!

OTÁVIO— Eu te amei, Laura desde o primeiro momento que eu te vi, te amei! Você não é uma esposa ruim! Pelo contrário, você sempre tentou fazer tudo para me agradar!

LAURA — Você nunca me ensinou ou melhor nos cinco primeiros anos até me ensinou, mas depois de Paula não me quis mais!

Ele veio até ela na cama e chegou bem perto.

OTÁVIO— E por que você acha que mudou depois que Paula nasceu? Você é linda, sempre foi uma mulher perfeita com curvas perfeitas, olhos perfeitos, tudo em você é lindo! Sempre teve ciúme terrível de você. – E falou sendo sincero também estava se abrindo.

LAURA— Você tem que me responder, eu estava aprendendo a ser a sua mulher e do nada você mudou! 

OTÁVIO—Eu te sentia tão retraída! Às vezes, quando que beijava você não sedia! Quanto te tocava ou te fazer uma carícia você estava sempre tão arisca! Eu fui tentando entender porque que você tinha recuado depois que nossa filha nasceu Achei que você se sentisse diferente Ou sente-se dor ainda! Tantas coisas passaram por minha cabeça. Você quer que eu te ensine agora? 

LAURA— Eu quero um marido, não um idiota do meu lado! Eu quero que mude e eu não vou tirar os seguranças da sua cola. – Falou demais e se calou.

OTÁVIO — Você mandou me vigiar? – Ele é olhava esperando a resposta.

LAURA— Sim e vão continuar, não vou ser corna nunca mais! Todas que se acercaram a você eu já tirei do caminho! Aprendi muito bem com Victória!

Ele a puxou para ele e a beijou na boca com loucura.

OTÁVIO— Meu amor, você fez tudo isso porque você me ama muito! Eu não estou zangado com você estou feliz!

LAURA — Você é um idiota! – Xingou de novo ele.

OTÁVIO— Sou, mas te amo! Você quer que eu te ensine ou você vai aprender sozinha sem mim como ser uma mulher do futuro? Como ser uma Messalina! 

LAURA— Eu já estou aprendendo sozinha! – O olhou.

OTÁVIO— Tudo bem, então, farei tudo como você quer!

LAURA — Vai fazer, sim ou eu vou embora dessa casa!

LAURA — E agora vamos dormir!

OTÁVIO— Como vai embora dessa casa, Laura? Olha que você tá me dizendo! É só uma Vingança você quer mostrar o quanto você pode ser maravilhosa e eu ficar de novo louco por você e por tudo que você faz aí você some!

LAURA— Você não tem muito crédito comigo, eu posso ser tudo de ruim mais... – Parou de falar.–  Eu não quero ficar te atacando, nunca fiz isso! Isso é pecado!

OTÁVIO — Sim, meu amor! É!

LAURA— Você vai se confessar amanhã mesmo junto com sua filha! Pecadores! 

OTÁVIO — Vou, meu amor e a noite, você vai para cama comigo vamos fazer sexo? Vamos fornicar? Porque se por eu posso confessar e agora.

LAURA — Não vou pra cama com você, mal consigo andar quem dirá abrir as pernas, ogro!

OTÁVIO— Exageramos! Vai passar! Também estou esfolado! 

LAURA— Vai sim depois de uns dois dias e os roxos sumir.

OTÁVIO — Sim meu amor vai embora os dois ou três dias. Eu prometo que não faço mais isso! Não te quero machucada!

LAURA — Eu não quero mais assim!

OTÁVIO— Nem eu! Eu gosto de prazer!

LAURA— Eu também gosto e gosto muito, agora vamos descansar que eu sinto o relaxante muscular fazer efeito.

OTÁVIO— Te amo! – Ele a beijou com amor.

OTÁVIO — Te amo muito!

E os dois se aconchegaram para dormir

 

NO QUARTO DE PAULA

Paula estava com Rafael dentro do quarto aos beijos, estavam deitados na cama e queriam mais uma vez dividir o amor... Ela já estava quase sem roupa, tinha apenas a pequena calcinha rendada branca cobrindo seu corpo e deitada sob Rafael, ela deixava que ele a beijasse e acariciava as costas dele.

PAULA— Amor, Rafa, eu te amo...– ela gemeu sentindo aquele prazer delicioso de ter o namorado ali com ela.

Rafa a olhou e falou.

RAFAEL — Me deixa chupar você!

PAULA— Amor, eu tenho vergonha, eu tenho vergonha! – ela falou sentindo o corpo incendiar.

RAFAEL— Você disse que ia me deixar ver. – Ele o olhou...

PAULA — Você quer muito, Rafa?– ela sentia o corpo incendiar com ele.

RAFAEL— Quero! Quero muito, você é tão linda.– apertou o seio dela e chupou.

PAULA — AHHHHHH, Rafa....Tudo bem, amor, tira minha calcinha e olha só um pouquinho.

RAFAEL— Eu não quero só olhar.– seguiu beijando ela até a calcinha onde tirou e olhou,  olhou e levou a mão tocando. Paula sentia o rosto vermelho e olhou para baixa para ele. Fechou as pernas num gesto involuntário.Rafael não deixou e a fez abrir de novo e baixou o rosto cheirando.

PAULA — Rafa...eu... – ela sentiu vergonha, estava tão exposta. – Não fica assim olhando! Eu tenho tanta vergonha de você, amor.

RAFAEL— Eu vou fechar o olho, amor. – falou e a chupou com força, estava louco por ela, – sugou como se fosse a última coisa que fosse chupar na vida. Estava desesperado e gemia enquanto a chupava!

Paula gritou nervosa tentando se controlar porque os pais ouviriam, juntou os pés sobre as costas dele e deixou-se levar por aquele momento.

PAULA— Que isso, amor, que isso? Ai, meu Deus, eu estou em pecado, mas é tão bom! Mais, amor, mais, passa a língua, amor!

Rafael foi mais fundo a penetrando com sua língua indo e vindo, sentia o corpo explodir e sentou na cama tirando a cueca e voltou a deitar sob ela.

RAFAEL — Amor, eu não aguento mais posso?

Paula gemia sentindo o corpo todo se contorcer e ela sentiu o ar faltar, as mãos tremeram e ela estava entregue... Ela o beijou na boca com fome de amor.

PAULA— Vai, amor, vai...

Ele se colocou dentro dela rapidamente colando o rosto no pescoço dela urrando de prazer quase gozando de imediato. Ela prendeu o corpo dele com as pernas e prendeu o fazendo entrar todo nela.

RAFAEL— Que delicia, Paula! – ele a olhou e a beijou se movendo.

PAULA — Isso é tão bom, amor, eu quero sempre isso, Rafa!

RAFAEL— Vai ter amor, vai ter sempre que quiser, a hora que quiser! – falava ofegante enquanto movia o quadril entrando e saindo, levantou um pouco o corpo pra olhar ela.Olhar ser engolido por ela.

Paula gemia e sentia o corpo incendiar com os toques dele.

PAULA— Amor, tá olhando? Por que gosta tanto de olhar?– Ficou vermelha. – Me deixa olhar,é gostoso, me dá prazer!

Rafael olhou os seios e chupou se arremetendo mais fundo.

PAULA — Você acha minha perereca bonita? – ela riu arfando.– Eu acho tão feio amor, acho que mulher é feia, assim, aberta! – ela riu e se moveu mais e respirava fundo e se movia.

RAFAEL — Amor, quero outra posição, vamos tentar? – a olhou e não respondeu se era bonita ou não. 

PAULA— Vamos, como você quer? Fala, Rafa!– ela gemeu sentindo ele sair de dentro dela.

RAFAEL— Vira de costas, fica de quatro!

Paula virou e se apoiou na cama ficando de quatro.

PAULA— Assim, amor, está certo?– ela o olhou e ai o tesão dele aumentou porque ela o estava olhando com o corpo de quatro. Rafael se perdeu por completo e entrou nela!

RAFAEL— Assim, amor fica me olhando!

PAULA— Eu te amoooo!Ai amor!Que isso ... ai, meu Deus!

Rafael a segurou e arremeteu forte sem poder se conter estava pra gozar mais queria ela junto com ele.

RAFAEL — Amor, não grita ou eles vão acordar. – falou ofegante.

PAULA – Assimmmmm gostoso, ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Eu to....–  ela gozou forte gemendo e ficando vermelha.

RAFAEL — Vem amor...– foi junto a ela e gozou novamente dentro dela.

PAULA — Rafa...– ela sorriu e deitou exausta na cama.– Amor, posso pedir uma coisa? – É uma coisa boba.– ela riu deitada de bruços. Ele deitou ao lado dela suado e a beijou.

RAFAEL— Diz que eu faço!

PAULA— Eu quero que deite em cima de mim!– Ela riu e esperou que ele risse também. – Gosto de sentir o peso do seu corpo no meu.

RAFAEL — Amor, eu sou pesado!– ela riu, ele riu.

PAULA — Amor, eu quero, deita em mim e fica me beijando aqui!– ela apontou o pescoço.– Se fizer isso, eu deixo você ver de novo.

RAFAEL— Assim de costas?

PAULA — Você deita em cima das minhas costas, amor e me beija no pescoço, igual que eu fosse seu colchão!– ela riu.

Rafael riu e se pês sobre ela e a encheu de beijos.

RAFAEL— Amor, eu vou te machucar!

PAULA — Eu adoro você me apertando!– e rindo e fazendo um movimento ela ficou sobre ele.– Amor...– ela falou acariciando o peito dele onde estava deitada.

Ele a olhou acariciando seus cabelos.

PAULA— Você ainda vai casar comigo? – ela falou sentindo medo da resposta dele. – Não enjoo de mim porque eu sou uma pecaminosa e me dei ao desfrute com você?

RAFAEL — Quero casar com você em três meses!

Ela levantou a cabeça.

PAULA— Amor, sério? – ela se sentou sobre ele, inocente e sem perceber onde estava sentando, as genitais se tocando.

RAFAEL — Amor... – suspirou.– Sim, muito sério! Me deixa dormir aqui contigo? A gente faz amor de novo com você ai do jeito que está. – ele sorriu. Ela riu e o olhou.

PAULA — Você quer mais agora?

RAFAEL— Só se você quiser! Não doeu, amor? – perguntou com cuidado.

PAULA— Doeu, um pouco, mas eu vi que você queria e eu também.– ela desceu e beijou ele.– Amor, não sei como eu faço aqui em cima.– sussurrou para ele.

RAFAEL — Amor, não quero que esconda nada se doer você tem que me dizer, não quero te machucar! – tocou os cabelos dela. – Primeiro, você me coloca dentro de você!

Paula segurou o membro dele e olhou antes de se encaixar e riu.

PAULA — Você é grande, amor, bem grandão! – Ele riu.

RAFAEL— Só pra você, amor!

 Ela foi encaixando de vagar e por fim ele estava todo dentro dela e por instinto se moveu.

RAFAEL— Isso, amor, delícia! – fechou os olhos sorrindo, ela se moveu indo e vindo.

PAULA — Isso é tão bom, amor, você faz eu me sentir nas nuvens.– ela riu se movendo mais e alisando o peito dele.– Amor, você dorme aqui, mas tem que sair bem cedo, meu pai acorda cedo! 

RAFAEL — Vamos juntos... – trouxe o seio dela pra chupar com gosto.

PAULA— Amor, eu te amo, você é tão maravilhoso! – ela se moveu mais forte, mais intensa.–Você vai gozar em mim, Rafa?– ela perguntou curiosa.

Ele a olhou

RAFAEL— Sim, amor. – não mentiu.

PAULA — Eu vou pegar barriga, Rafa! Você vai acabar me engravidando... Eu não posso ser, mãe, eu nem sei ser sua mulher ainda!

RAFAEL— Me desculpe, amor, eu ia trazer o remédio pra você mais esqueci.

PAULA — Goza, amor, depois a gente pensa nisso! – ela se moveu já sentindo o corpo tremer. – Eu quero fazer todo dia, depois eu confesso!

RAFAEL — Depois que casar não precisa mais se confessar e vamos casar logo.

PAULA — Já gozou, amor? – ela o olhou e esperou a respostas.– Eu tiro você de dentro de mim? Ou eu deixo?

RAFAEL — Mexe mais...– chupou os seios dela sentiu o prazer invadir seu corpo e logo gozaria.

Ela mexeu mais, mais rápido e sentindo os gemidos em sua boca, queria que ele fosse feliz e cada vez que ela se mexia e sentia quela sensação gostosa ele gemia e fechava os olhos.

RAFAEL— Amor, vai, goza pra mim...

Ela estava vermelha e gemia olhando para ele. Gozou para ele como ele queria sem parar de rebolar em cima dele.

RAFAEL — Me deixa sair... – pediu quase não conseguindo segurar seu gozo, não queria mais arriscar.

PAULA — Goza, ai, amor, goza em mim! – ela pediu deitando sobre ele beijando e rebolando.

RAFAEL— A Paula eu te amo!– ele a virou na cama ficando por cima e estocou nela até que gozou. Ela sorriu e esperou pelo beijo dele e pelos braços.

PAULA — Eu te amo também, Rafa, você é tão lindo, meu amor!

Rafael a abraçou forte sem sair de cima dela, deu leves beijinhos em seu pescoço e ficou ali até se acalmar.

PAULA— Vai ficar assim, amor? Você gosta de ficar assim? Coitado do meu pai, minha mãe nem deixa ele ficar perto dela, será que ele ainda fazem amor?

Ele a olhou.

RAFAEL — Porque quer falar deles agora? A sua mãe tem um jeito diferente de ver a vida amor se ela nos pegar aqui a gente morre!– deu um selinho nela.

 

 

PAULA— Por que eu pensei que ela não deixa meu pai ser feliz e nem é feliz. Pensei neles porque eu achava que era errado estar assim com alguém, amor, mas eu te amo! O que tem de errado nisso? Se Deus é amor...

RAFAEL – Não tem nada de errado, agora vamos ser um só! Vamos casar e sair do pecado!

PAULA — Tá bem, amor, tá com fome? Quer tomar banho no nosso banheiro?–  E beijou ele muito.

RAFAEL— Amor é melhor eu ir pra casa, não quero te arrumar confusão.– se mantinha dentro dela ainda agarrado a seu corpo.

PAULA— Não, eu quero que durma aqui e vou pegar umas coisas pra comer! Vamos fazer um peque nique ali!

RAFAEL—Ta bom, amor, tudo que você quiser!

PAULA— Você tem medo? Eu tenho também mas...

RAFAEL — Você é uma pecadora...– brincou saindo de cima dela e levantando da cama, a pegou no colo e foram para o banheiro, a beijou e colocou debaixo da água assim que ligou. – Eu te amo!

E ficaram juntos e se amaram mais uma vez se descobrindo...

NA CASA DE BETH...

Luciano estava sentando ainda no sofá da sala sentindo seu coração desassossegado com aquelas palavras ditas na casa de Victória, não queria e nem conseguia imaginar que em algum momento sua Rosinha tinha sido a rosinha de outro. Suspirou ainda zangado e sem querer dirigir-se a ela.

Beth depois de algumas horas com a filha e de deixar ela dormindo, saiu do quarto e se dirigiu ao seu, entrou pensando que daria de cara com Luciano mais assim não foi.

Sentiu o corpo doer, teve vontade de se coçar, queria xingar, gritar e dizer coisas bem fortes, mas a quem? Beth teria alguma explicação bem convincente porque ela não era chagada a mentira. Ela suspirou e deixou os saltos no canto do quarto, abriu sua blusa e a tirou, iria tomar uma banho antes de falar com ele.

Ele conhecia a esposa e sabia que ela não era uma mulher que escondesse nada dele nem de ninguém. O que sentia no seu coração era uma raiva considerável. Afonso pagaria aquela terrível notícia com uma conversa de homem para homem com o maldito homem. 

Ele apenas esperaria chegar o dia seguinte. Quem Afonso pensava que era para brincar com os sentimentos de sua filha e depois flertar com sua esposa... Será que ele queria estar com ela somente para se vingar porque tinham separado ele de Ana Júlia?

Tudo se passava na cabeça de Luciano, todas as coisas que ele nunca tinha parado para pensar que gostaria de fazer com o maldito médico, ele pensou naquele momento.

 Beth tomou um longo banho deixando a água quente cair sobre seu corpo a relaxando não iria brigar não por aquele motivo tão vil que ela não tinha culpa, depois de uns quinze minutos ela saiu e secou seu corpo, vestiu uma de suas camisolas azul acima do joelho, penteou os cabelos e voltou para o quarto.

Achou que o marido não estava em casa mais naquele momento. Luciano se levantou e depois de beber mais uma dose subiu. Entrou no quarto em silêncio e viu Beth.

LUCIANO — Como nossa filha está?– a voz preocupada, mas ele não olhou para ela.

BETH—Tranquila e dormindo!– foi até a porta da varanda e a fechou, ventava um pouco, voltou pra cama e sentou o olhou.

LUCIANO— Ela está bem?– ele começou a se despir para tomar banho.

BETH — A cara dela esta bem melhor que a sua!

Ele olhou para ela e suspirou se sentando ao lado dela na cama e sem camisa. Ela esperou ele falar o olhando nos olhos, ali não havia mentira.

LUCIANO— Tem alguma coisa que você queira me dizer?– ela a tocou com amor no rosto, ela era sua loucura. Ela era seu amor e a mulher de sua vida, tinha plena confiança nela.

BETH — Eu que amo você!– Beijou a mão dele que estava em seu rosto.

Luciano a beijou de leve na boca.

BETH — Que nenhum homem tocou sua mulher além de você!  Que assim como seu pau não sobe as minhas pernas não abrem pra ninguém! 

Ele riu e a olhou,

LUCIANO — Somos uns fracassados de traição! Não sabemos trair! Eu quero saber por que não me disse que aquele maldito homem te beijou a força?

BETH — Graças a Deus, meu amor, que somos esse fracasso nesse departamento!

Ele ainda estava bem perto dela e ainda alisava o rosto dela.

BETH — Porque não achei importante. E sei como fica e a prova disse é como está agora.

LUCIANO— Ele se atreveu com uma mulher como você...– ele falava amoroso. – Você não pode ser forçada a nada, meu amor... Você não é esse tipo de mulher!

BETH — Ele tinha bebido, amor!

LUCIANO— Beth, nada justifica agarrar uma mulher para um beijo... Eu sou seu marido e seu amor, eu nunca te forcei a nada! Quem esse cafajeste pensa que é?

BETH  Amor esquece! Já faz tempo!

LUCIANO — Amor... eu quero que saiba que eu nunca duvidaria de você...– Eu sei que você não minto. Você não gosta de mentira!

BETH — E porque ficou me olhando daquele modo?

LUCIANO— Eu estava com ódio, amor, não de você, mas de ver minha filha passar por aquilo.

Beth o trouxe para um beijo cheio de amor girando as cabeças e se deliciando com seus lábios. Ele a tocou com carinho deslizando a mão em sua cintura. Ela cessou o beijo e o olhou.

BETH — Vai tomar seu banho...

LUCIANO — Já tomou? Meu amor?

BETH  Já sim, eu achei que não estava em casa. –Deu selinho nele.

LUCIANO — Eu vou me preparar para dormir, estou cansado hoje. – ele sorriu.– Por que está com essa camisola linda? – passou a mão na perna dela.– Ia me seduzir com a minha grutinha cheirosa? – abraçou ela.

Beth riu e o abraçou.

BETH —Não amor é só pra dormi mesmo! Nada de grutinha hoje! Não merece por me olhar daquela forma!– Beijou o pescoço dele e o soltou.

LUCIANO — Ainda bem, porque estou muito cansado! Eu não estava vendo você, amor, estava longe e furioso. – ele se levantou, era um homem enorme. 

BETH—Gostoso em grandão!– Ela riu e deitou na cama.

LUCIANO— Gostosa é você, minha rosinha, deliciosa! – ele riu olhando para ela.– Eu nessas pernas fico doido!

Ela se cobriu.

BETH—Fica sim, mas não hoje!

 Luciano foi para o banho e Beth ficou ali no aconchego de sua cama o esperando, ele não demorou noite e logo veio nu como gostava de dormir, deitou ao lado dela e a agarrou a Beijos e depois de muitas carícias ela virou e ele a abraçou para logo caírem no sono.

 

NO OUTRO DIA...

Era domingo e domingo é sempre dia de estar com a família, de estar em paz com o mundo, isso seria com uma família normal não com os Sandoval Rios Bernal. Heriberto pulou cedo da cama deixando seu amor dormir com Ana agarrada a seu corpo, sorriu com a imagem deles e imaginou quando os gêmeos chegassem.

Levantou e foi direto para o banho e meia hora depois estava pronto, olhou no relógio e marcava as oito e trinta da manhã. Beijou de leve Victória e saiu, tinha um único destino e queria ser rápido pois sabia que a qualquer momento Tereza iria estar em casa e queria um churrasco em família.

Heriberto entrou em seu carro e foi direto para a casa de sues pais, queria tirar a história a limpo. Ele queria estará enganado, mas seu coração dizia que não estava. Chegou lá e entrou indo direto ao quarto da irmã que estava triste e acordada. Entrou e se sentou na cama para falar com ele...

Entrou e se sentou na cama para falar com ela. Ele queria entender tudo que tinha acontecido. Heriberto não tinha comentado, mas estava assustado com as declarações. Ana Julia o olhou e se ajeitou melhor na cama sem levantar.

ANA JULIA— Madrugou, Heriberto?

HERIBERTO – Oi, minha linda, preciso conversar com você! Pode ser agora? – ela a olhou de modo educado.

ANA JULIA — Sim, pode! – ela sentou na cama.

HERIBERTO— O que aconteceu entre você e Afonso? Ontem vocês comentaram E eu não podia demonstrar como estava me sentindo por que não queria assustar minha esposa que está grávida e não pode se aborrecer. Mas hoje, eu quero saber exatamente o que foi que aconteceu e vocês não me falaram!– A expressão dele era de horror Supremo ao que poderia vir dos lábios da irmã. A cabeça já doía antes mesmo antes de me ouvir o que seria dito.

ANA JULIA— Eu e Afonso tivemos um caso. Eu o amei! – Ele sentir o coração pulsar forte e segurou uma mão na outra. Teve vontade de se afundar naquela cama.

Anaju se aproximou dele e o abraçou pelos ombros e por trás o segurou.

ANA JULIA — Papai descobriu e me obrigou a deixar ele e por isso eu fui embora.

HERIBERTO— Meu Deus, Anaju! Como tudo isso aconteceu e nem você, mamãe ou papai me contaram nada? Como meu amigo pode trair a esposa dele e tido um caso com minha irmã?Ninguém sabe disso, não é?– ele estava furioso.

Ana Julia abaixou o olhar e depois o choro escapar.

ANA JULIA— Ninguém sabe e na época você estava afastado de nós...

HERIBERTO— Meu Deus, minha irmã, o que ele fez com você? O que aconteceu de verdade? Ele te usou não foi? Agiu como um animal!

ANA JULIA – Eu não sei como aconteceu, mas quando eu me dei conta eu já estava louca apaixonada por ele e me entreguei.

Ele beijou a irmã e suspirou a puxando para o colo dele, era o seu bebê, beijou a irmã com carinho e tocou o rosto dela.

HERIBERTO— Você não pode se deixar usar por ninguém, você é linda, inteligente e perfeita.

ANA JULIA— Não fica bravo comigo, ele me usou pra se divertir e só agora que eu descobri a verdade! Ele quis a mamãe, Heriberto!– chorou abraçando ele.

HERIBERTO — Meu amor, não fica assim, não fica assim! Essa história da mamãe, ela e Tereza ventilaram, mas não achei que fosse verdade, elas falam tantas coisas que achei que era mentira! Ele quis a mamãe e aconteceu alguma coisa? Vick estava tensa ontem achando que rigariam por causa disso, que papai brigaria com mamãe. Os dois estão bem?

ANA JULIA — Não, claro que não a mamãe ama o papai e aquele cretino, desgraçado a beijou a força. Eles estão bem, Dona Beth não mente pra ele! – Anaju nem sabia o que aquelas palavras todas causariam em Heriberto. – Heriberto, eu achei que ele me amava, ele me fez mulher!

HERIBERTO— Anaju, ele forçou a mamãe a beijá-lo? Ele e você fizeram sexo? Então não foi só uma paixão, foi um caso, aquele maldito tocou em você, Ana...

Anaju se assustou com o jeito dele e se afastou.

ANA JULIA— Calma, Heri! Eu vou te contar o que a mamãe me disse.

HERIBERTO — Meu amor, ele te usou, como se não conhecesse a nossa família, como se não fosse meu amigo.

ANA JULIA— Ele não fez sozinho, eu quis... 

HERIBERTO— Ele é um homem feito, Ana, sabe como seduzir uma mulher!

ANA JULIA – E eu cai nas garra dele! – abaixou o olhar

HERIBERTO— Vem cá, meu amor! Você não teve culpa, você é uma menina! Ele destruiu sua inocência!

Anaju o abraçou forte e chorou.

ANA JULIA — Como eu fui boba, Heri.

HERIBERTO— Você não foi, minha irmã! Você é uma mulher intensa e se entregou um homem sem caráter, eu nunca poderia imaginar que Afonso faria isso! Ele não lutou por você? Papai não pediu a ele que ficasse com você? Depois do que fez tinha que se separar e ficar com você, animal, era como se você fosse bicho, apertou a irmã contra ele e a aconchegou com amor.– Não chora, não faz assim, ele não merece...

ANA JULIA — Ele não lutou por nós, Heri! – ele me deixou assim que papai pediu.– Ele dizia me amar e só queria meu corpo. – ela se separou dele e ficou na cama de joelhos, o olhou, secou as lagrimas e colocou os cabelos atras da orelha.

Heriberto estava com o coração na boca, todo autocontrole dele tinha acabado naquele momento. Estava com ódio do homem que tinha sido seu amigo a vida toda.

ANA JULIA— Eu preciso te contar uma coisa que eu não contei nem pra mamãe e o papai...

HERIBERTO— Fala, meu amor...

O coração dele estava na boca. Ela o olhou e pediu que ele fosse mais uma vez o seu amigo.

ANA JULIA — Eu fiquei grávida, assim que eu fui embora, eu descobri!

Ele sentiu a visão turva e os olhos encheram-se de lágrimas, segurou as mãos da irmã.

HERIBERTO— Onde está o bebe? Onde está o meu sobrinho?

ANA JULIA — Eu o perdi... – chorou mais ainda.

Heriberto abraçou a irmã horrorizada e apertou mais contra ele.

HERIBERTO— Eu sinto muito, minha irmã, eu sinto tanto...– ele abraçou forte e ficou segurando ela apertando em seu corpo, trazendo para ele aquela dor.  Ele queria matar Afonso, ela tinha sofrido tudo aquilo e ele nada tinha dito.

ANA JULIA — Eu liguei contando pra ele que estava grávida que era um sinal pra gente ficar juntos e ele fez pouco caso e disse que não queria a criança e eu pirei e saiu atordoada pelas ruas chorando e quando eu vi estava no hospital... depois disso, eu só pensei na minha carreira!

HERIBERTO — Ele não quis? Ele não quis a criança? 

ANA JULIA — Brinquedo depois de usado perde a graça. – ela saiu dos braços de Heriberto e o olhou.  – Não vai falar nada para nossos pais, eu não quero!

HERIBERTO — Eu não vou dizer... – ele estava fora de si, mas se controlava olhando para ela.

ANA JULIA— Não faz essa cara, eu superei uma vez e supero de novo! – falou sem verdade na voz.

HERIBERTO — Eu não vou contar nada nossos pais eu não vou ficar se torturando com essas lembranças eu só queria ouvir da sua boca. – Tocou o rosto dela com todo amor do mundo que podia. Ela era como se fosse sua menina, sua criança, sua filha! Respiro fundo beijou a irmã e se levantou para ir embora. – Diga a mamãe  e papai que eu quero vocês lá em casa hoje para um churrasco à tarde! Que não aceito não como resposta e que Teresa está chegando!

ANA JULIA— Onde vai? Por que não toma café comigo?

HERIBERTO— Não posso tomar café com você agora meu anjo, eu tenho que resolver umas coisas!  – Deu um beijo na testa dela e sorriu.– Nos vemos mais tarde, então! Você é a minha princesa, não esquece isso! – Beijo de novo a irmã e abraçou.

ANA JULIA — E você o meu herói! – sorriu e o abraçou. 

HERIBERTO — E você sempre será minha princesa!

Depois que Heriberto saiu, Anaju levantou e foi para o quarto dos pais e entrou, deitou ao lado da mãe entrando no meio dos braços dela e a cheirando, não deitaria no meio, pois sabia que o pai só dormia nu desde sempre. Beth a abraçou e beijou seus cabelos a deixando em seus braços.

BETH— Madrugona, Anaju... – falou sorrindo por receber tão carinho da filha.

LUCIANO— Minha bonequinha estava com saudade da mamãe e do papai. – Luciano falou ainda sonolento percebendo a presença da filha a cama.

ANA JULIA — Pai, você tem que dormir de roupa ou eu nunca vou poder deitar no meio de vocês.

LUCIANO— Não tem que deitar no nosso meio mesmo não porque eu gosto de dormir agarrado com a sua mãe! Você tá bem grandinha tá dormindo meio da gente!  – Ele agarrou a cintura da esposa e cheirou o cabelo dela. – Você tá grandinha, bem grandinha!

ANA JULIA — Já me amaram mais nessa vida...

BETH— Não liga pro seu pai, filha, ele não sabe guarda esse pinto dentro da calça! – falou rindo.

LUCIANO — Eu sei guardar, mas na minha gruta! É no único lugar que eu gosto de guardar ele! – Mordeu o pescoço de Beth.

BETH— Para velho tarado, sua filha está aqui!

ANA JULIA – Nojento papai, eu vou embora pra não voltar mais

LUCIANO – Pode ficar aí, eu vou continuar dormindo, você conversa com a sua mãe!

ANA JULIA — Heriberto disse que tem churrasco lá hoje e que minha madrinha tá chegando da lua de mel e quer todos lá e não aceita não como resposta.

LUCIANO — Eu vou, querer beber na casa do meu filho o whisk dele! – ele riu e se virou para o outro lado. – Amo churrasco lá!

BETH— Lá é a casa da Victoria, alem de velho é louco! – Beth falou rindo e Anaju caiu na risada junto a ela.

LUCIANO— Não é, meu filho está lá desde que Ana ficou com eles e Vick não vai deixar ele ir embora hoje! Posso apostar, velha safada! – Ele riu esperando a reação dela pelo que ele tinha dito.

Beth soltou Anaju e pegou o travesseiro e bateu nele.

BETH— Velha são essas suas bolas mucha que tem ai de baixo desse coro que chama de pau!

LUCIANO — Me respeita, ah mulher, me respeita! – deu um beliscão no traseiro dela. Virou novamente para ela agarrando e beijando pescoço. – Deixa de ser implicante que essa bola murcha aqui é o que você mais gosta! Não me faça falar essas coisas na frente da sua filha!

ANA JULIA— Meus Deus, vocês não tem respeito por ninguém...

Anaju ia levantar mais Beth a segurou e depois levou uma mão e beliscou Luciano.

BETH— Fique quieto e deixa de falar bobeira na frente da menina, ela não merece saber como você é flácido ai embaixo!

LUCIANO – Filha, como amanheceu? E você ta virando uma Rosinha murcha de bundinha caída.– ele deu um tapa na bunda dela embaixo das cobertas.

Anaju se divertia com os pais ele não conseguiam mudar nunca e a fazia rir muito.

ANA JULIA— Eu estou bem! – disse rindo. – Então, quer dizer que a Rosa murchou e o Caule acabou entre vocês!

LUCIANO – Pergunta a sua mãe se o caule acabou!

Beth a olhou e tirou o lençol.

BETH — Se isso é caído, minha filha, aquilo ali tá morto!

Anaju escondeu o rosto no peito da mãe pra não olhar aquela cena.

ANA JULIA — Mãe para que eu não quero ver meu pai nu!

LUCIANO — Mas ela quer, filha, essa velha tarada quer ver o caule dela, ai vem com a desculpa que deu ai agora, que isso, Rosinha, você não precisa disso! Pelo amor de Deus, é só pedir que o caule aparece para você! – ele gargalhou.

BETH— Vá pro inferno, Luciano! – riu e se voltou a se cobrir e cobrir a filha, a beijou. – Vamos dormir um pouquinho mais com a mamãe, filha!

ANA JULIA — Sim, eu vim pra isso, mamãe! – se agarrou mais a ela.

LUCIANO – Velha doida! – ele xingou saindo da cama nu, pegou o roupão e se vestiu e foi ao banheiro. – Isso, minha filha é só porque eu não peguei ela de jeito, olha o humor que ela acorda!

Beth o ignorou.

ANA JULIA — Pai, não provoca depois é você que se lasca!

LUCIANO— Hoje eu vou beber whisky na casa do seu irmão e de lá eu vou pra night! – Provocou sabendo que Beth ia virar o bicho.

BETH — Não esquece, Luciano que minha neta tem sempre um amigo lindo de olho na coroa aqui!

LUCIANO — Você que sabe, rosinha, se essa gruta aí se abrir para alguém nesse mundo que não seja eu!– Ele parou na cama olhando para ela e piscou. – Essa pessoa tá morta! Se em algum momento acontecer essa pessoa estava morta! Porque nenhum homem nesse mundo toca na grutinha da senhora Bernal. 

Beth riu na cara dele debochando e mandou um beijinho se acomodando melhor na cama. Anaju já estava de olhos fechados esperando eles pararem de se atacar. Luciano foi até a filha e a beijou com amor.

LUCIANO – Te amo, minha boneca, bonequinha de papai!– ele a beijou mais e viu a filha sorrir.

ANA JULIA — Eu também amo muito vocês dois!

BETH — Ama mais mamãe porque mamãe sofreu pra ter você e quando conseguiu foi uma realização. – Falou pra implicar com Luciano.

LUCIANO – Amamos você mais que tudo, minha filha, você é a nossa luz, a nossa menina! Ninguém aguentava mais ficar aqui sem você! – Ele abaixou e ficou na direção dos olhos dela. – Imagina como era difícil para mim, minha bonequinha sozinha em outro país enquanto marmanjo do seu irmão ficava aqui criando problema! – Provocou sabendo que Beth ficaria furiosa.

BETH— Você para de me provocar porque se eu ficar brava, eu vou sumir por três dias e você sabe que eu faço.

 Anaju sorriu.

ANA JULIA — Vocês não mudam nunca? Só sabem ficar assim e trancando.

LUCIANO — A sua mãe não consegue entender! – Ele piscou para ela. – Que eu sou assim o homem mais maravilhoso que ela vai ter e o único!

ANA JULIA – Tá, ela sabe, pai agora deixa a gente aqui dormir juntinhas, já se não posso dormir no meio de vocês porque dorme pelado. 

 Beijou a filha.

LUCIANO – Durmo pelado para satisfazer os caprichos dessa velha!– E saiu rindo direção ao banheiro.

 Beth xingou um palavrão pra ele e abraçou a filha ficando em silêncio, percebeu que ela havia chorado mais não falou nada apenas deu seu amor de mãe que era incondicional e não demorou muito ambas pegaram no sono. Luciano depois de tomar banho e se aprontar para o almoço desceu e ficou no escritório até suas mulheres acordarem.

LONGE DALI...

Heriberto depois de ligar pra casa de Afonso e descobrir que ele estava no hospital nem pensou duas vezes arrancou com o carro para lá e com a velocidade que foi chegou em vinte minutos. Heriberto parou carro e desceu já sentindo todo corpo se contrair.

Entrou no hospital a procura de Afonso, como ele não estava mais trabalhando ali, ele foi recebido com sorrisos pela equipe que o adorava, mas não falou com ninguém, como um bicho recém saído da jaula, ele buscou por Afonso.

Quando o encontrou no corredor, ele parou diante dele com fúria, foram apenas cinco segundos antes... Afonso sorriu e foi falar... Heriberto avançou nele e desferiu dois socos no rosto logo de cara e antes que ele pudesse reagir ou entender o que acontecia ele desferiu mais dois socos fazendo Afonso cair no chão.

Ao cair, ele deu dois chutes, um deles no testículo dele.

HERIBERTO— Minha mãe e minha irmã, animal!– ele falou baixo com ódio...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.