Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva


Capítulo 21
Capítulo 20 - "Ops..."




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M. Inês cuidou de Marina por um longo tempo, não conversaram muito mais se sentiam e esse era o melhor conforto para ela, era um calorzinho tão bom no coração de se sentir amada que Marina ao ver o pai não o quis queria ficar ali nos braços de M. Inês. Marcelo sorriu e sentou na poltrona e apenas ficou a observar os seus dois amores.

M. Inês o olhava com um pequeno sorriso no rosto e ele a retribuía, os dois conversavam assim apenas pelo olhar e não demorou muito para que uma enfermeira viesse trocar a medicação de Marina e somente assim ela se soltou de M. Inês. Depois da medicação não demorou muito para que ela adormecesse dando assim chance aos "pombinhos" de trocarem beijos e caricias ali no pequeno sofá.

— Marcelo... Marcelo para assim vão nos pegar! - falava rindo sentindo os beijos dele em seu pescoço.

— Me deixa te amar M. Inês? Deixa-me te sentir, eu sei que não é momento mais eu quero sentir sua pele, seus beijos, eu quero te fazer minha! - ele a olhou com os olhos pegando fogo de desejo.

— Quem vai cuidar da Marina? - ele sorriu.

— Ela pode ficar sozinha um pouco... - ele beijou os lábios dela e se afastou levantando.

Marcelo estendeu a mão para ela que a pegou e os dois sairão do quarto discretamente, M. Inês andou na frente e ele a seguiu, ela o levou para o andar dos dormitórios e procurou e foi direto ao quartos dos chefes de plantão e o fez entrar. Marcelo entrou e a puxou agarrando ela e a beijando, M. Inês como pode fechou a porta e ele a encostou na mesma.

M. Inês com muito custo e sem deixar de beijá-lo trancou a porta e começou a tirar a camisa dele e em segundos os dois estavam nus e ele a levou para a cama sem cessar os beijos e a deitou ficando sobre e ela e a olhou com um sorriso e os olhos brilhando de amor por aquela mulher que era a única em sua vida.

— Preciso de você, do seu carinho e de reviver momentos que passamos juntos. - ela falou acariciando o rosto dele.

— Mas nós já estamos revivendo meu amor, e vamos escrever uma nova história também, porque eu não vou te deixar ir nunca mais M. Inês! - ela o beijou e ele a segurou pela cocha alisando a pele de seu amor dando leves apertões a fazendo delirar em seus braços.

Marcelo a beijou com todo seu amor e a penetrou lento sentindo o corpo dela todo responder a ele, sorriu, pois a mulher sua vida estava ali novamente em seus braços e mesmo que aquele não fosse o momento de fazer amor, ele queria e precisava esquecer nem que fosse por um instante que sua filha estava doente e mesmo que tivesse fé vê-la ali em uma cama o deixava destruído.

M. Inês deixou que ele a amasse e sorriu, era o seu amor o homem com quem sempre sonhou, s moveu junto a Marcelo gemendo de prazer enquanto sentia as investidas dele em seu corpo, sentia as mãos dele apertar seu corpo e gemeu mais alto ainda agarrando as costas dele e arranhando, estava preste a gozar mais não queria, queria que aquele momento fosse pra sempre e que ele estivesse assim dentro dela ate o seu ultimo suspiro de vida.

[...]

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Os dias foram passando e com eles a angustia de cada quimioterapia que Marina fazia a debilitando mais, M. Inês não se afastou mesmo com a implicância de Úrsula que sempre que podia a alfinetava ou a insultava. Laura e Caíque estavam sempre ali junto a ela tentando dar um pouco mais de animo a ela e mesmo quando ela estava fraquinha ainda assim conseguia pelo menos dar um sorriso a eles.

Marcelo e M. Inês sempre quando não estavam com Marina estavam juntos, fizeram do quarto dos médicos o quarto deles, não queriam estar longe um do outro o que deixava Úrsula ainda mais arisca para o lado deles, estava sempre ao lado da filha dando seu apoio, mas quase não tinha o que falar com Marina já que sempre que estava acordada chamava por M. Inês.

[...]

Sexta-feira - 21h30min

M. Inês adentrou o hospital depois de ir para casa trocar sua roupa, estava de plantão e por esse motivo não poderia dar tanta atenção a Marina e ainda mais por ser Úrsula quem ficaria com ela no quarto naquela noite, ela queria evitar confusão e por esse motivo apenas passaria para vê-la sempre que fosse possível. M. Inês entrou em sua sala e deixou suas coisas e depois de colocar seu jaleco, ela foi ate a emergência do hospital.

Ficou por duas horas ali atendendo a quem chegava e as meia noite em ponto ela sentou para tomar um café quando seu telefone tocou e ela atendeu, Marcelo estava quase que gritando por ela e ela largou tudo e correu ate o quarto de Marina e quando entrou encontrou Marcelo em desespero segurando a filha que vomitava ao lado da cama.

— O que aconteceu? - M. Inês tirou o estetoscópio do pescoço e começou a examiná-la.

— Eu cheguei aqui e ela já estava assim! - M. Inês tocou a testa dela e apertou o botão da enfermaria. - Traga o doutor Marcos, agora! - quase gritou e deitou melhor Marina na cama. - Respira que nós vamos te ajudar.

Não demorou nada e marcos adentrou a sala e de imediato pediu que ela fizesse exames novos e a levaram, foram meia hora ali sem resposta nenhuma e Marcelo andava de um lado para o outro querendo noticia de sua menina e olhava o telefone querendo ligar para M. Inês que não voltava para dar noticia a eles. Úrsula sentia uma dor no estomago e apertava as mãos andando de um lado para o outro e sempre olhava para Marcelo e para a porta.

M. Inês retornou e os olhou e não tinha como rodear aquela noticia e achou melhor dizer de uma vez só e eles fossem logo fazer os exames necessários...

— O estado piorou e precisamos urgentemente que vocês façam os exames para ver qual dos dois é compatível e possa doar a medula para ela. - o sangue gelou e os dois olharam sem piscar para ela.

— Aonde eu vou, eu preciso salvar a minha filha! - passou as mãos no cabelo e Úrsula ficou paralisada no mesmo lugar e nada disse e muito menos os seguiu.

M. Inês e Marcelo sairão apressados e nem se deram conta de que Úrsula não os seguia, ela o levou ate uma sala e ele fez tudo que Marcos pediu e ela olhou em volta e buscou por Úrsula e imaginou que ela estaria em choque e voltou ate o quarto mais a encontrou no telefone aparentemente alterada e quando Úrsula se virou deu de cara com ela e guardou o celular na bolsa.

— Você precisa fazer os exames Úrsula!

— Eu não vou fazer nada! - a encarava com os olhos frios.

— Você ficou louca? Ela é a sua filha! - quase gritou com ela e deu um passo a frente. - Precisa ajudar a salvar a vida dela. Que tipo de mãe é você que não quer ajudar a sua filha? - Úrsula passou as mãos no cabelo. - Vamos, Marcelo esta te esperando.

M. Inês estava a ponto de arrastá-la dali se ela não fosse por bem e viu Úrsula recuar e o sangue subiu que tipo de mãe era ela que não queria ajudar o seu próprio sangue? M. Inês a pegou pelo braço e a saiu puxando enquanto ela se debatia, levou ela ate a porta do consultório e Marcelo já saia da sala e olhou as duas.

— O que esta acontecendo? - Úrsula se esforçava para se soltar, mas ela não deixava.

— Ela não quer fazer o exame para ajudar a própria filha Marcelo! - Marcelo encarou Úrsula.

— Eu não vou fazer teste algum porque eu sei que essa porcaria vai dar negativo! - M. Inês a encarou e Úrsula continuou. - Faz você M. Inês e vai ver os resultados... - M. Inês a soltou.

— O que esta dizendo? - Úrsula sorriu.

— Que você é tão tola que acreditou na primeira pessoa que te trouxe sua filha!

 

 


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