Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva


Capítulo 11
Capítulo 10 - "Sentimentos confusos"




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NA CASA DE REGIS...

Regis a colocou no chão próximo a cama e a beijou com suavidade, queria desfrutar daquele beijo que a meses não o tinha por conta de suas viagens e investigações. Ela o abraçou e o beijou com mais cuidado ainda.

Ela tirou seu blazer e deixou cair ao chão e começou a abrir sua camisa rapidamente, ele não foi diferente deslizou o zíper de seu vestido e o abriu, desceu por seus ombros e ele caiu aos pés dela, foram pra cama e ele a deitou, ficou de pé e a admirou sorrindo, tirou as sandálias e sua calças e sapatos, deitou sobre M. Inês e a beijou novamente.

Era um encontro desejado por ambos, ele estava completo ali para ela e ela também estava ali para ele, Regis era carinhoso e distribuía caricias por todo o corpo dela, M. Inês tinha os olhos fechados sentindo cada toque, cada beijo arrepiar seu corpo e se deixou levar.

Regis se livrou do que os impediam de se tocar mais intimamente e ela abriu um pouco mais as pernas para recebê-lo, Regis a penetrou e ela gemeu baixinho o recebendo em seu corpo, ele se moveu sem deixar de ser carinho e a beijar em todo corpo. Fizeram “amor” por longas horas ate estarem cansados...

[...]

NA CASA DE MARCELO...

Marcelo depois do banho vestiu seu pijama e sentou na cama ainda pensando no que viu não entendia seus próprios sentimentos, era direito dela estar com outro alguém mais não entendia o porquê de não querer que isso acontecesse? Seu coração pulsava e ele estava nervoso.

Úrsula entrou no quarto e o olhou, foi ate ele e sentou ao seu lado, beijou seu pescoço e ele a parou...

— Úrsula. – Tirou os braços de seu corpo.

Ele levantou e se afastou, Úrsula se enfureceu.

— O que esta acontecendo? Desde que chegamos nessa cidade você não me deixa nem te tocar, não me olha vive com essa cara de quem comeu e não gostou.

— Úrsula, eu estou cheio de problemas e tem mais a inauguração da revista que é em três dias! – Ele a olhou. – Não tem nada acontecendo, só estou cansado! – Ela levantou e foi ate ele.

— Marcelo, eu quero acreditar em você, mas desde que ela apareceu nas nossas vidas você não me quer mais, eu vejo em seus olhos! – Falou triste. – Você a ama? – Ele a olhou.

Marcelo sentiu o peso das palavras, amar? Ele estava com seus sentimentos todos confusos e não queria mentir para ela mais não tinha uma resposta que fosse sim ou não.

— Úrsula, eu preciso trabalhar! – Ele nem esperou ela falar e saiu do quarto.

Úrsula sentou na cama e pegou o travesseiro dele apertou no rosto e gritou de raiva, as coisas não estavam indo por um bom caminho. Marcelo desceu e foi para o escritório tomou mais uma dose de uísque e sentou em sua poltrona e começou a pensar...

[...]

DE A CASA DE REGIS...

M. Inês estava deitada na cama com o lençol cobrindo seu corpo, estava longe bem longe, Regis a olhou assim que veio do banheiro se recostou no batente da porta e ficou ali por longos minutos, ele percebeu que dessa vez ela tinha sido mais distante do que das outras vezes.

Ele sentiu um frio na espinha, sabia muito bem que ela não o amava, não o amava como ele a amava e mesmo assim insistia naquela relação por todos aqueles anos, ela era boa para ele e ele era bom para ela, mas ela não o amava e ele sabia e agora que o ex-marido estava por perto ela deveria estar num momento bem delicado em seus sentimentos. Regis e M. Inês antes de qualquer relação eles tinha uma amizade que ia alem de cama e ele não gostava de ver ela assim.

Regis foi ate a cama e sentou a olhou e ela saiu de seus pensamentos, se arrumou melhor na cama e sentou...

— O que esta acontecendo com você? – Ele a olhou nos olhos.

M. Inês abaixou o olhar, ela estava perdida e não sabia o que queria na verdade e nem sabia o porquê de estar pensando tanto em Marcelo ali na cama com outro.

— Você não precisa mentir pra mim, eu te conheço bem! – Ela o olhou.

— Eu estou bem! – Mentiu.

Regis levantou e foi ate a mesa e pegou uma caixinha.

— Hoje. – Ele voltou a sentar na cama. – Eu pensava em te pedir em casamento hoje! – Ela se surpreendeu.

— Regis... – Ele não a deixou terminar.

— M. Inês, eu disse que iria pedir, mas te vendo aqui deitada na minha cama e com a cabeça em outro lugar. – Ele suspirou. – Não acho um bom momento! – Ela o olhava nos olhos. – Eu sei que sua vida esta uma bagunça e que acaba de reencontrar sua filha e esse é mais um motivo para esperar mais um pouco. – Ele sorriu.

— Você existe mesmo? – Ela sorriu de lado.

— Existo sim e por isso te pergunto quer que te leve para casa? – Ela negou com a cabeça.

— Me deixa ficar aqui só essa noite? – Ele assentiu confirmando. – Então vem deitar e me deixa ver o anel? – ele estendeu a mão para ela que pegou.

O anel era lindo e delicado como ela merecia ter um no dedo, mas como ele bem a conhecia não era hora de pressionar ela, ele se arrumou na cama depois de vestir uma cueca e bermuda, deu a ela uma de suas camisas e ela vestiu junto a sua calcinha. M. Inês deitou no peito dele e suspirou pensando no que seria certo a se fazer naquele momento.

[...]

MANHÃ SEGUINTE...

Regis deixou M. Inês na porta de sua casa as oito da manhã e depois de um beijo calmo ela entrou, subiu direto para seu quarto e tomou um belo banho, se vestiu e sentou em sua cama e discou alguns números e buscou algumas informações.

Depois de pronta, ela pegou sua bolsa e saiu, tinha um único destino. E depois de meia hora e um transito infernal, ela parou frente ao edifício, estacionou e desceu, travou o carro e entrou, pegou o elevador e apertou o andar, segundos depois as portas se abriram e ela saiu.

M. Inês depois de um longo suspiro andou e viu algumas poucas pessoas, não falou com ninguém e apenas seguiu para a sala que tinha o nome dele, não bateu e apenas entrou. E ali estava ele analisando alguns emails no computado e quando a porta se fechou atrás dela e os olhos se encontraram.

Marcelo nem pensou apenas levantou e a beijou, beijou com fome de anos, um beijo de saudades de rancor e principalmente de muito amor. M. Inês apenas o correspondeu sem titubear, era um momento único e era o momento deles...


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