— Meu Deus, alguém me ajuda! - Britney gritou, se agaixando na frente de Emily. - Emily, Jesus ... - O único indício de que ela estava viva, era seu peito subindo e descendo muito lentamente.
Um guarda escancarou a porta, a encarando sem ter ideia do que acontecia.
— Chama alguém!
O guarda saiu dali como um raio, deixando suas mãos tremendo seguraram as de Emily.
— Aguenta, por favor. - ela abaixou a cabeça, deixando uma única lágrima nervosas correr. - Você não pode morrer na minha frente.
Um equipe médica carregando uma maca passou correndo pela porta.
— Pulso? - uma medica perguntou, mexendo nos equipamentos.
— Sim. Dificuldade pra respirar, nenhum sinal de hemorragia nem ferimentos externos. - um respondeu, colocando uma máscara em seu nariz, já em cima da maca. Eles a levantaram, e saíram dali, e Britney observava tudo horrorizada. Ela resolveu levantar com suas pernas bambas, e segui-los devagar. 
Assim que entraram com ela numa das salas, Britney desmoronou novamente.
— O que aconteceu? - um homem meio asiático, vestido de médico, perguntou.
— E-Eu não sei, e-ela estava andando... falando, com cara de quem ia morrer, até q-que...
— Tudo bem, se acalme...
— Cadê a minha mãe? - Aly foi a primeira a entrar na sala, berrando em lágrimas. - Eu quero ver minha mãe!
Duas médicas juntaram para acalma-la, e Steve apareceu andando rápidamente, com uma cara preocupada, mas sempre focado e no controle.
Ele andou até Britney, encolhida no canto da sala, completamente em choque.
— Brit. Como ela está? - Sua voz falhou.
Ela não conseguiu falar, só tremer mais. Sem pensar, ele a abraçou acariciando o cabelo dela em seu peito.
— Tudo bem. Calma. - uma pessoa completamente nervosa e preocupada, tentar acalmar outra, era o cúmulo do desespero, mas naquela hora servia.
— Cadê a mamãe? - Callie e Briana entraram, sem saber o que estava acontecendo.
— A mamãe passou mal, mas vai ficar tudo bem. - Steve tentou se manter calmo, mas sua voz tremia como uma árvore no inverno.
— Então por que ela está chorando? - a voz de Briana começou a ficar manhosa, com os olhos enchendo de lágrimas.
— Não, tudo bem, eu não estou chorando. - Britney limpou a lágrima, e se soltou de Steve. - Foi só o choque, venham aqui. - Ela segurou a mão das duas, e se sentou na cadeira ali. Steve pegou Briana, Britney colocou Callie em seu colo, e Aly chorava desesperadamente no ombro de Steve.
— Ela está me assustando. - Callie murmurou pra Britney.
— Aly é emotiva demais... Vai ficar tudo bem. - ela respirou fundo.
Um dos médicos passou pela porta, e Steve se levantou, colocando Briana pro lado.
— Altezas. - Ele fez uma reverência rápida. - A rainha está bem, acordada. Foi só um susto. A pressão dela caiu drasticamente, mas não identificamos o motivo.
— Podemos ve-la?
— Sim, Alteza, vocês três. É melhor as pequenas ficarem.
— Não sou pequena, quero ver minha mãe. - Briana retrucou.
— Briana, a mamãe vai sair dali rápido, não se preocupe. Você vai ve-la, mas tem que fazer o que o doutor manda. Tudo bem? - Steve olhou pras duas, que assentaram, tristes. - Não fiquem chateadas. Achem a tia Andy. - Callie concordou, e ele beijou a bochecha das duas.
Os três seguiram o médico pelo corredor branco, e Aly bateu duas vezes na porta, antes de entrar.
Emily encarava a janela, sem nenhuma animação de ver quem era. Um monitor cardíaco monitorava seus batimentos, e uma máscara em seu nariz a ajudava a respirar.
Ela ainda estava viva. Não estava?
— Mãe? - Steve a chamou, e ela olhou subitamente pro garoto, e deu um sorriso pequeno, tirando a máscara que segurava.
— Não tenho um momento de paz nesse lugar. - Aly sorriu, e foi correndo abraçar a mãe. Steve se sentou ao seu lado, acariciando carinhosamente sua mão. Britney não sabia o que fazer, então se sentou no sofá meio distante de Steve, sem conseguir tirar seu abraço da cabeça.
— O que aconteceu? - Steve perguntou, e ela suspirou.
— Eu... Fiquei em choque... Foi demais pra mim. Não foi nada demais.
— "Nada demais." - Steve deu de ombros. - Mãe, por que você está mentindo desse jeito? Estamos preocupados com você.
— Não é mentira se você acredita nela. - Ele cruzou os braços, reconhecendo que era impossível discutir com Emily Harah Rhondes Londres. - Eu estou bem, vocês que fazem toda essa folia atoa.
— Mãe, VOCÊ ME DEU UM SUSTO. - Aly bateu as mãos no colo, e Emily riu.
— Você devia saber que sou mais forte do que aparento ser.
— É, e finge ser mais forte do que é. - Steve resmungou, e Emily ouviu, resolvendo ignorar. - O papai vai ficar bem, mãe. - Steve não sabia se ia mesmo, mas isso ajudou. Emily assentiu.
— Onde estão Callie, Briana e Wanda?
— Com Andy. - Aly respondeu.
— As três estão bem?
— Sim, os berros de Aly as assustaram um pouco, mas agora estão bem. - Steve concordou.
Duas batidas na porta ecoaram. Steve se levantou para abrir, e o médico fez uma reverência.
— Altezas, seria bom se deixassem ela descansar. Rainha Emily, não pare de...
— Usar essa coisa, eu sei. - Ela colocou de volta. - É melhor vocês irem. - sua voz saiu abafada pela máscara.
Britney foi a primeira a levantar, e Emily segurou o braço de Steve.
— Nenhuma palavra com seu pai.
— Mãe... Eu não vou fazer isso. Pelo seu bem... - a cara de irritação dela o fez parar, e bufar. - Vou pensar no seu caso.
(...)
Muitos minutos depois, a porta de Emily foi aberta novamente, e Andy entrou.
— Andy. - ela sorriu, e a garota segurou sua mão.
— Oh, Emily, você me deu um susto enorme! Fiquei preocupada!
— Estou bem, And. - ela sorriu.
— E sobre Jason... A verdade sempre aparece, ele vai ficar bem, minha rainha gata. - Emily riu com o apelido.
— Certo. Você recebeu alguma notícia da Ludymilla?
Andy murchou. Havia 7 meses que Ludymilla desaparecera. Ela acreditava que ela fugiu com seu namorado, e abandonou-a. Mas não recebeu notícias desde então.
— Não, ainda. Mas tenho fé que ela vai voltar, e estarei furiosa. Mas recebi notícias de Phillipe.
Phillipe. O guarda amigo de Emily que partiu para a Africa para ajudar crianças com desnutrição a fugir dos conflitos de guerra civil lá, e que ainda era namorado de Andy.
— É? Ele está bem?
— Sim, bem.
— Que bom, pelo menos algo deu certo.
— Sim. - ela sorriu, olhando para unhas delicadas. - Falando nisso, recebemos una carta da prisão dizendo que acabou a pena de um tal de Mason, e ele vai se mudar para cá. Quem é?
— Que dia? - ela arregalou os olhos.
— Mês que vem, eu acho.
— Ai meu Deus.
— Quem é Mason?
— Irmão gêmeo do Jason. - Andy arregalou os olhos.
(...)
Um dia depois.
Emily já estava bem, tinha saído daquele quarto, de manhã, e todo o castelo ficou aliviado de saber que a rainha estava bem e, nesse momento se segurava para não gritar e estilhaçar todos os copos a sua frente.
— COMO ASSIM ELES ESTÃO OS MANTENDO PRESOS?
— Sim, Majestade. - O homem carrancudo disse, com um pouco de medo desse grito.
— Ah meu Deus... - ela encostou na cadeira, colocando a mão na testa.
— Nossos detetives, peritos da Polícia e advogados estão a caminho de lá.
— Muito bem. Quero que me mantenha informada.
— Sim, senhora. - Um dos homens do conselho de Jason disse. Ele pediu permissão para sair, e Steve, que estava quieto, se levantou.
— Vou matar Francis, escute o que digo.
— Mãe, acho que você precisa descansar, de verdade. - ele segurou sua mão.
— Não posso. Não consigo. - ela respirou fundo.
— E já sabe como vai contar ao papai o que aconteceu? - Ela cravou os olhos nele, irritada. Ia rebater quando um guarda entrou na sala.
— Majestade. O rei e rainha dos Estados Unidos, da China e da Irlanda e França chegaram.
— Já? Eles só iriam chegar amanhã! - ela piscou, atônita.
— Sim, a tempestade prevista na China passou mais rápido do que esperavamos, e o rei Andrew quis fazer uma surpresa.
— Obrigada. - Ela disse, já passando por ele e quase correndo pelos corredores. Pelo menos agora não estaria mais sozinha nesse momento tão horrível.
— Lorde da Alemanha, o Rei Andrew, Rainha Jean, Princesa Maryssa dos Estados Unidos da América.— o guarda anunciou numa boa altura.
— ANDREW! - Emily gritou, já voando pelas escadas. Andrew sorriu, a abraçando tão forte que a tirou do chão.
— Emmy! - ele beijou sua bochecha, a colocando de volta no chão. - Deus, você encolheu!
— O que? Não. Estou na mesma altura. - ela franziu o cenho, irritada, e ele riu.
— EMILY! - Jean berrou, se agarrando ao pescoço dela. - Senti tanto sua falta!
— Sentimos. - ele corrigiu. - Estou tão feliz que a Croácia quer fazer guerra com vocês...
— Andrew! - Jean arregalou os olhos.
— Quer dizer, assim tenho um motivo pra te ver. Onde está Jason? Cadê meus sobrinhos? Meus zilhões de sobrinhos né, porque vocês tem um monte de filhos, eu já perdi a conta...
Ela abaixou o olhar, e ele franziu o cenho.
— Emily? - Como ela iria falar que Jason estava sendo acusado de homicídio na Croácia?
— Tia Emily! - a voz da filha de Andrew a salvou.
— Maryssa! - Emily abraçou a garota loirissima e alta de olhos azuis que ninguém sabiam de onde vinham, já que os dois pais eram morenos de olhos castanhos.
Maryssa era filha de Jean e Andrew, americana, do tipo que várias garotas dariam a vida para serem iguais. As melhores palavras para descreve-la seriam gentil ao extremo.
— Meu Deus, você está pálida, você não parece bem, tia Emily. - Maryssa segurou suas bochechas com as mãos.
— Eu estou bem... E eu não encolhi! - ela explodiu, fazendo Jean segurar o riso. - Jean, não ria. Se passar mais alguém por essa porta falando que eu encolhi, eu vou ficar muito bolada, eu to falando sério!
— Desculpa! - Maryssa sorriu, entrelaçando o braço no do pai. - Sério pai, eu acho que ela não está bem. - ela sussurrou, e Andrew suspirou.
— Percebi. Vou ficar de olho nela. - Ele piscou pra ela, que sorriu.
— A rainha da China e duquesa do Japão Chelina, Rei da China e Lorde da Coréia Kiro e Príncipe da China Hyuri.— o homem anunciou, e todos olharam para a porta. Chelina, esposa de Kiro, nunca foi fã de pessoas, então ficou quietinha ali.
— EAE RAPAZIADA! - Kiro pulou, se apoiando em Andrew, que revirou os olhos.
— Você não amadurece nunca.
— Nunca mesmo! - ele abraçou Andrew, depois Jean. Ele parou na frente de Emily, e segurou suas bochechas.
— Emily, você está... - A voz de Kiro começou sorridente, e uma Emily vermelha de raiva olhou pra ele com alguns raiozinhos avermelhados saindo dos dedos. Andrew fez sinal pra Kiro ficar quieto, mas simplesmente não deu certo.- mais baixinha que o normal... Comeu um smurf?
— EU VOU ATÉ AÍ TE DAR UNS SOCOS PRA VOCÊ VER O QUE É BOM. - Emily disse, já avançando contra ele.
— Emily, rainhas não podem matar pessoas. - Andrew se colocou na frente dele, segurando-a.
— Ahn... Cadê a Chelina? - Jean sorriu.
— Ai, a peste está vindo. Na moral, ela está pior esse ano. - Kiro cruzou os braços, observando Emily metralha-lo com os olhos.
— KIROOOOO! - Uma voz esganiçada vinda do lado de fora fez o vidros na janela vibrarem.
— Ai meu Deus, dai-me paciência... QUE FOI MULHER? - ele berrou de volta.
— SEU FILHO TÁ LUTANDO COM O GUARDA!
Kiro revirou os olhos, saindo pela porta.
— HYURI 도움이 왕자하고 이리와! - Emily franziu o cenho. Isso era estranho e ao mesmo tempo muito legal.
Um garoto de cabelos negros respondeu algo na mesma língua, já entrando no salão sorrindo, acompanhado por uma mulher emburrada extremamente branquinha de olhos negros e cabelos platinados meio roxos, esposa de Kiro, rainha da China. O casamento de Kiro com a duquesa do Japão foi arranjado, e na época ele não queria isso e de jeito nenhum, e ela o achava criança e irritante demais. Hoje os dois ainda se odeiam, mantendo ela a mesma opinião dele. Pra Kiro, Chelina era um pé num saco inútil.
— Kiro, seu filho estava fazendo uma clara demonstração de força bruta em público, e você ao menos diz algo...! - a mulher reclamou.
— Calma, calma, não vamos fazer chilique bem no salão não é? - Kiro sorriu, entrelaçando seus braços.
Ela sorriu forçadamente, e fez uma reverência, respondida por eles.
— Oi tios. - Hyuri acenou, e Chelina deu um chute em sua canela. - Ai mãe! Pô, eu já to cumprimentando essa gente bonita, o que quer que eu faça a mais? - Hyuri era identico ao pai, completamente irresponsável e fanfarrão. 
— Tudo bem, Chelina. - Emily abraçou o garoto com força, que sorriu. Chelina não gostava de Emily, mas ela AMAVA Hyuri.- Que bom que veio dessa vez, Hyuri.
— Me forçaram... AI! - Chelina o beliscou.
— Você vai sair daqui roxo se não calar a boca. - Jean sorriu, o abraçando. Andrew deu um tapinha em suas costas.
— Fico impressionado de você ter sobrevivido.
— Também. - ele riu.
— Rainha Hlenah, Rei Eron, e Princesa Havinah, da Islândia e França.— O homen anunciou, e uma Hlenah correndo pela porta entrou gritando.
— EEEEEEMILYYYYY! - Ela pulou em cima dela, que a abraçou com força, ignorando a dor. - Deus! Que viagem longa! Você está linda, amiga! Andrew! - ela o abraçou também. - Segui seu conselho e mudei o cabelo. O que achou? - Ela balançou as mechas platinadas.
— Você está linda!
— Ficou lindo em você. - Jean a abraçou, sorrindo.
— Obrigada! Maryssa! Hyuri! - ela abraçou os dois com força. - Chelina, nem vi você aí. - ela deu de ombros. - ERON! VEM LOGO!
— Você deixou todas as malas pra gente! - ele disse, apontado para os guardas que estavam amontoados de malas até a cabeça.
Eron largou as três bolsas que segurava, e foi abraçar Emily.
— Oi, Emily. - ele beijou sua bochecha, e ela sorriu.
— OI GATO.
— Que amor. - Andrew passou o braço pelos ombros dele.
— QUEM MANDOU VOCÊ MANDAR ELA PINTAR O CABELO? - Ele agarrou a gola de Andrew, que riu.
— Eron, não me faça pagar mico. - Hlenah bateu na testa.
— Não mandei. Ela disse que queria mudar, e eu sugeri platinado. Bom te ver também, cara. - Eron riu, o abraçando.
— Oi Jean. - Ele a abraçou, e uma garota loira e baixinha entrou correndo desesperada pela porta.
— MÃE, CADÊ MEU CELULAR?! - ela parou , arrumando a coroa, ofegante.
— O que? Está aqui, Havinah... - ela tirou o telefone rosa da garota da bolsa. - Por que você o quer?
— EU ACABEI DE VER O CARA MAIS GATO DA MINHA VIDA! - Ela saiu correndo pela porta de novo. - Ah, oi gente.
— Ela diz que acabou de ver o cara mais gato da vida dela todos os dias. - Eron cruzou os braços. - Vou proibir todos os caras de olharem pra ela. - Hlenah, Jean e Emily gargalharam.
— Pode tentar. Sua filha é linda, cuidado. - Emily cruzou os braços, sorrindo.
— É mesmo. - Hyuri sorriu.
— É O QUE, MENINO?
— Nada, nada. - ele coçou a cabeça sorrindo. - Mãe, cadê a Hyuna? - Hyuri perguntou.
— Oh, esqueci dela totalmente. - Chelina deu de ombros. Hlenah arregalou os olhos. Como ela esqueceu uma pessoa?
— Quem é Hyuna? - Jean ergueu as sobrancelhas.
— Minha sobrinha. Minha irmã faleceu há alguns meses, e agora tenho a guarda dessa peste.
— Ah, eu sinto muito. - Emily disse.
— Não sinta! Ela era um pé no saco! - Andrew abriu a boca e a fechou várias vezes, pensando no que falar. Quanta insensibilidade!
— Santa ignorância. - Jean deixou escapar, e Emily fez uma careta.
— Okay, então... - ela disse. - Estaremos de portas abertas para ela.
— Vamos mudar de assunto, Emily, cadê o Jason? - Chelina sorriu.
— Ahrn... - Emily sorriu. - Ele viajou. Pra Croácia. Como disse a Andrew.
— Ah, sim. - ele coçou o queixo. - E está tudo bem, lá?
— Ah, sim, sim, tudo bem, ótimo, maravilhoso. - Emily pressionou os lábios. Por que ela não disse a verdade? Era incapaz disso, agora? Andrew não deu muita fé nessaresposta, mas não insistiu.
— Ahhh! Tenho que conhecer minhas sobrinhas novas! - Jean sorriu, agitada.
— Que história é essa? Tem mais criança no pedaço? Eu vou embora. Não gosto de criança. - Kiro franziu o cenho.
— Dominic, chame as crianças. - Emily pediu.
— Já cuidei disso, Majestade. - ele apontou pro topo da escada, onde os 6 filhos e Andy carregando Wanda desciam as escadas.
— TIO ANDREW, MEU DEUS, SAIAM DA FRENTE. - Briana pulou no colo de Andrew, gargalhando de felicidade.
— Briana! Minha princesa, você está grande! E pesada. - Ele gemeu, se esforçando pra segurar a menina inquieta.
Emily pegou Wanda no colo, acariciando seus cabelos fininhos e quase inexistentes.

— Oi minha gatinha, quem é a bebezinha mais linda do mundo? - Hlenah forçou uma voz fininha, apertando as bochechas de Wanda que gargalhou pra ela. - VOCÊ É MUITO FOOFA! Pena que tem o nome de um demônio queme fez questionar minha sexualidade.

— HLENAH!

Steve e Aly comprimentaram os "tios" com abraços e tapinhas nas costas. Eles não se viam a muito tempo, e Briana se recusou a largar Andrew e Maryssa.
— Gente. - Emily os chamou. - Essas, - ela segurou a mão de Callie, que estava ao lado de Britney, deslocadas. - São Callie e Britney. Parte da família.
Todos amaram as duas. Mais Callie, que já começou a se introduzir nas conversas, adorando todo mundo. Britney não sabia o que fazer, como sempre. Tentou conversar um pouco com Maryssa, mas ouvia mais do que falava, ela era assim.
— Seus tons de loiros são tão lindos! - Mary sorriu, arrumando acoroa em sua cabeça.
— Obrigada.
— Suas sobrancelhas são perfeitas, o que você faz nelas?
— Eu... Só as lavo? - Maryssa riu, mas Britney, não entendeu a graça, ela realmente apenas lavava com sabonete.
— Você é engraçada, gostei de você. Vamos ser boas amigas. - Ela apenas sorriu. - Só espero que não siga o exemplo do Steve e suas sobrancelhas.
— Ouvi meu nome. - Steve sorriu, aparecendo do nada na frente delas, e se apoiou em Maryssa. - Estão falando sobre o que?
— Papo de garotas. - Ela tirou seu braço do ombro dela, sorrindo como se aquele sorriso escondesse outras milhares de brincadeira de uma infância a muito tempo perdida.
Os dois tinham uma história juntos, algo que devia se parecer com dois melhores amigos se escondendo no castelo enorme, ou fazendo fofocas sobre as pessoas na escola.
— TIA EMILY! - A voz escandalosa de Havinah gritou de novo. Ela entrava agarrada ao braço de um dos guardas, que se esforçava para acompanha-la, todo vermelho. - Tia Emily, ele não é o cara mais lindo que você já viu? - O garoto que aparentava ter uns 18 anos olhou pra ela com una cara de: "ELA É A RAINHA, MENINA MALUCA".
— Ahrn... O que?
— Sim, não é? Ele pode sair comigo?
— Pelo amor de Deus, não nos faça passar vergonha! - Eron beteu na testa, fuzilando o garoto que não sabia onde enfiar a cara.
— Quer saber? Pode sim. Qual seu nome?
— Charls, Majestade.
— Passearia pelo castelo com ela?
— Não seria esforço, Majestade. - ele sorriu, olhando pra Havinah, que quase deu um gritinho.
— Okay, então.
— TIA EMILY, VOCÊ É A MELHOR! - Ela sorriu, arrastando o garoto pra fora de novo.
— Emily, eu vou te matar. - Eron cruzou os braços.
— Tenho um monte de guardas bonitões pra me defenderem. - Emily sorriu.
— Se Jason te ouvir dizendo isso vai colocar velhos feios de 78 anos na guarda. - Andrew sorriu.
— Qual o seu nome? - O homem que anunciou todos pergunta a uma garota baixinha parada na porta.
— O que?
— Seu nome.
— Pra que?
— Eu preciso anuncia-la.
— Não precisa não.
— Preciso, senhorita, é meu trabalho. - Ele estava perdendo a paciência com ela.
— Não quero ser anunciada.
— Por que? - ele fechou os olhos, contando até 10.
— Porque não.
— Hyuna! - Chelina gritou, e a menina revirou os olhos.
— Hyuna. - O homem anunciou, e a garota de cabelos negros o metralhou com os olhos.
— Você demorou! - Chelina apertou suas bochechas grandes.
— Não foi culpa minha.
— Não me responda na frente dos outros! - Chelina deu um tapa em sua cabeça. - Venha cumprimentar meus... Meus... Eles.
— Oi. Sou a Hyuna. - ela disse, sem interesse.
— Oi. Sou... - Hyuna interrompeu Emily.
— Sei quem você é. Quer dizer, adimiro seu trabalho como rainha.
— Oh.. Obrigada. - ela deu um pequeno sorriso. Hyuna era adorável, e usava um tipo de vestido florido com cerejeiras no estilo chinês com um kimono parecido com o de Chelina, da mesma cor por cima. Seus cabelos negros também estavan presos em um coque tradicional da China.
— Chelina, - ela se virou pra tia. - Vou para meu quarto.
— O que? Mas...
— Com licença. - ela se virou, e subiu as escadas, deixando todos plantados.