How to be the Queen of England escrita por Emily Rhondes


Capítulo 5
How NOT to irritate a fat and useless king


Notas iniciais do capítulo

Como NÃO irritar um rei gordo e inútil



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Emily não conseguiu dormir mais que 5 minutos desde que Jason foi, no fim da tarde de ontem. Os pesadelos não deixavam. Sem ele ali, para protege-la, os demônios a alcançavam. Ela sentia Wanda, Peter, Harah, seus pais...
Não que ela não fosse independente, mas tem sido só ela e Jason desde que seus pais morreram.
E a eleteicidade. Ela sentia pulsos de energia correndo em seu corpo. Sentia-se perder o controle lentamente. Sentia morte. Se sentia fraca, como se as pulseiras inibidoras de eleteicidade estivesse sugando sua força.
Suas "crises de desmaio" aconteceram três vezes, mas nada grave, ela apenas teve que se sentar e se recuperar. Ela não queria admitir, mas estava assustada com isso.
Mas ela estava bem, não tinha nada de errado com ela... Era o que ela dizia a si mesma. Se repetisse muitas vezes, quem sabe ela passasse a acreditar?
Nesse momento era madrugada, e ela encarava o teto, com a cabeça num turbilhão de pensamentos. Ela estava morrendo de preocupação, acima de tudo. Ela queria que Jason estivesse bem.
Um barulho alto de passos ecoou abafado, e ela se sentou na cama. De onde aquilo vinha? Vinha da direção contrária da porta, no closet.
Ela se levantou, tirando as pulseiras do pulso, caso precisasse eletrocutar alguém, e entrou lá, iluminando o caminho com um raio branco e fraco.
Os passos continuavam cada vez mais perto, e ela seguia o caminho até seu espelho do teto ao chão, de onde ela acreditava que vinha o som.
Emily parou, e os passos também. Batidas no espelho ecoaram. Ela quase caiu no chão de surpresa. Tinha um dos túneis atrás de seu espelho? Com a mão tremendo, ela respondeu a batida.
— Quem está aí?
Silêncio.
Jason corre perigo.— a voz era falha, como sussurrasse ao vento.
— O que?
Jason corre perigo.— ela arregalou os olhos, espantada. Emily levou a mão devagar até a beirada do espelho, onde poderia abrir a passagem.
— Quem é você?
Eu sei de tudo. - e ela abriu o espelho com força, e revelou um túnel escuro e vazio, cheio de teias de aranha.
(...)
Emily dava comida a Wanda com a maior cara de desespero misturada com preocupação e olhos despontando lágrimas que tinha, e os 3 mais velhos perceberam isso.
— Mãe? - Steve a chamou baixinho. Ela o olhou, forçando uma cara melhor.
— Oi. O que aconteceu?
— Eu que pergunto. - ela suspirou, olhando pra baixo.
— Estou cansada. - E era verdade, ela estava cansada, mas com certeza não era só isso. Ela terminou de raspar o prato de Wanda, e coloca-lo em sua boquinha melada, e a limpou, antes de pega-la no colo.
— Vou subir com ela. Se precisar, nos chame. - ele assentiu, resolvendo respeitar a mãe.
Emily se despediu dos outros filhos, levando Wanda escada assima.
— Parece que somos só nós duas. - ela deu um sorriso, fechando a porta atrás de si.- Não tem nada de errado com seu pai. Ele está bem.
Emily começou a murmurar uma canção de ninar enquanto balançava de um lado ao outro, acalmando Wanda, e a si mesma.
Emily a colocou no berço, segurando-a delicadamente.
— Mama... - Briana entrou no quarto, mas logo desistiu de falar, bufando. - Você só fica com esse bebê.
— Briana... Ela tem menos de 1 ano... Você tem 8. Preciso dar um pouquinho de atenção a ela, porque ela não sabe nem comer sozinha, entende?
— Não. - e ela saiu andando, batendo a sapatilha rosa com glitter no chão.
Emily revirou os olhos, e Britney apareceu na porta aberta.
— O que aconteceu?
— Ataque de ciumes, é a Briana, não se preocupe. Quer algo?
— Ah, sim. - a entrou no quarto, se sentando na cadeira. - Queria falar sobre Callie... Ela... - Ela foi interrompida por um guarda que entrou as pressas ali.
— Majestade, houve um incidente na Croácia. - Emily xingou um palavrão, colocando a mão no peito. - Depois que eles chegaram, a rainha Rita foi encontrada morta. A faca foi achada nas coisas de Jason, e eles estão presos no calabouço do castelo.
— Deus... É impossível, eles nunca fariam isso... Eles... Na Croácia... Eles executam quem comete homicídios... - seus olhos cheios de água fitaram os do guarda.
— Majestade, acho que eles não seriam imprudentes de decapitar o rei... - ele percebeu o quanto foi indelicado, e arregalou os olhos. - Quer dizer... Mandaram diplomatas para lá a alguns minutos...
— O-Obrigada... - ela se encostou na cômoda, sentindo palpitações no coração. Todo o desespero que ela sentia antes não se comparava a esse.
A voz que sabe de tudo atrás do espelho tinja razão.
Suas mãos tremiam, e algumas lágrimas rolaram, e Britney dispensou o guarda, e foi até ela, temendo por seu rei.
— Emily...
— Ele vai ficar bem... - ela fechou os olhos, fazendo os soluços começarem.
Suas pernas estavam fracas, e sua cabeça rodava, enquanto Britney não sabia o que fazer, apenas a encarou, congelada.
— Emily...
— Eu estou bem. - ela enxugou um dos olhos, e, quando o abriu, estava escurecendo.
Sua visão ficou completamente preta, e ela sentiu todo corpo tremer. Aquela sensação era horrível, e dessa vez ela soube que não conseguiria fingir que estava bem.
E ela foi caindo de lado, até atingir o chão de madeira num baque forte.
— Ai meu Deus, alguém me ajuda! - Britney gritou, se agaixando na frente de Emily.
(...)
Horas antes, Zagreb Croácia
Jason ergueu os braços, sorrindo, com o vento bagunçando seu cabelo.
— Isso não é ótimo, Dominic?
— Na verdade, não. - Dominuc tapou a boca, como se fosse vomitar. - É só engolir, é só engolir.
— Você parece meio verde.
— Barcos me deixam... Enjoado, Majestade. - Jason riu, voltando o olhar para o pôr do sol a sua frente.
Emily estaria bem? Os filhos estariam bem?
Os filhos provavelmente estariam bem. Mas Emily... Ele não tinha tanta certeza, porque a saudade corroía seu peito, e com Emily seria algo parecido, mas ele ainda estava sem seus filhos. Ele odiava ficar longe dela, simplesmente isso.


Jason, Dominic e seus soldados desembarcaram num porto um pouco movimentado, e, de longe, varias pessoas acenavam para ver o que era considerado "o rei mais gato da atualidade" pela revista plepetown.
Ele sorriu, e acenou, entrando no helicóptero. A Croácia era completamente cercada por muros altos, sendo helicópteros o jeito mais rápido de entrar no país.
— E helicópteros, o deixam enjoado? - Jason perguntou, colocado o cinto e o fone de ouvido que cobria toda suas orelhas.
Dominic negou com a cabeça, sem coragem de abrir os olhos nem largar o apoio. O helicóptero decolou, e Jason se divertia com o medo do seu conselheiro, que as vezes soltava um gritinho de emoção.
Emily odiava helicópteros, e barcos.Tudo a volta dele lembrava-o dela... Jason balançou a cabeça, tentando tirar de sua cabeça esses pensamentos torturantes.
Eles voaram por mais ou menos 1 hora, e desceram no hangar do castelo, que parecia um castelo de filmes feudais, completamente diferente do dele, que não foi feito para suportar as constantes revoltas croatas violentos.
O rei Francis era grande e gordo, e estava usando calças coladas com um short bufante, e um casaco roxo brilhoso por cima da blusa engomada, e, em sua cabeça, uma coroa dourada cheia de pedras preciosas, assim como sua jóias.
— Jesus Cristo. - Jason exclamou a Dominic, que segurou o riso. - Que calças horríveis...
— Majestade. - Ele o repreendeu.
— Rei Jason. - a voz grossa (e ignorante) de Francis o saldou.
— Rei Francis. Fico feliz que tenha aceito meu convite.
— Claro que aceitei. Estamos prestes a virar inimigos.
— Bem. - Jason cruzou os braços. - Estou me arriscando vir aqui, então não quero que isso aconteça, nem que o tratado de paz seja quebrado.
— Aquelas vadias imundas já quebraram o tratado, anos atrás.
— Sim. - ele concordou, mesmo não gostando daquelas palavras. - Então a solução não é fazer guerra entre nós, já que temos um injmigo em comum.
— A rainha da Polonia discorda.
— E o que o senhor acha, Rei Francis? Não é possível que a rainha de outro país controle os pensamentos de um rei, não é?
Francis fez uma cara irritada.
— Vamos entrar. - ele disse, rangendo os dentes.
Jason sorriu, e fez sinal para seus guardas o acompanharem.
— Majestade, - Dominic. - creio que o senhor deseja morrer. - Jason sorriu. - O senhor adora brincar com a morte.
— Matamos a morte, e o nome dela era Harah. Não tenho mais medo.
(...)
O rai gargalhou, segurando uma coxa de frango enorme, se divertindo com os programas do canal internacional 89.
Na Inglaterra, quase ninguém usava tecnologia para se divertir, apenas quando necessário. Mas na Croácia, todos ficavam enfiados o tempo todo nisso.
— Eu não aguento mais, Dominic. Ele come feito um porco.
— Devo concordar. Estou louco pra sair desse lugar.
— Vamos dar uma volta. - Jason se levantou. - Peço licença, rei Francis.
— Toda. - ele sorriu, nem prestando muita atenção neles.
Os dois sairam andando, acompanhados por seus guardas que o seguiam para todo o lado, numa distância respeitável.
— Essa arquitetura da Croácia medieval parmanece até hoje, sendo que ninguém da familia Zagreb, todos ignorantes, pensaram em reformar. - Dominc explicou, e Jason o encarou como um guia turístico de museu.
— Ele casou com a prima dele, não é?
— Sim. - Domic olhou pela janela. - Ela...
Ele parou de falar, e permaneceu com uma expressão horrorizada no rosto.
— Dominic?
— O senhor já viu um cadáver?
— Já. Por que?
— Então pode confirmar se isso é o que estou pensando. - Dominic tapou a boca, ainda assustado, e Jason olhou pela janela.
— Santo Deus.
Uma mulher estava completamente desmantelada no chão, envolta por sangue eórgãos e tripas esmagados por todo lado.
— Eu vou vomitar. - Dominic se apoiou na parede. - Essa é a rainha da Croácia.
Jason arregalou os olhos.
— Chamem o Rei Francis, agora!
Dois guardas foram correndo, e logo o rei e alguns guardas apareceram.
— O que foi? - Ele perguntou, segurando seu frango.
— Rei Francis... - ele não sabia como contar. - Aconteceu um acidente... Sua esposa está lá fora... Morta.
Ele franziu o cenho, indo até a janela com passos fortes. Assim que a viu, seus olhos de arregalaram.
— ASSASSINOS! ASSASSINOS MATARAM MINHA ESPOSA! - Ele berrou, e Dominic olhou pra Jason com uma cara de: ferrou. - VASCULHEM AS COISAS DESSES Prljava svinja i proklet Engleske! - que significava "Porcos imundos e malditos da Inglaterra."

— Ai meu Deus. - Jason bateu na testa.
Os guardas croacos subiram escada a cima, em direção aos quartos deles, e os guardas de Jason ficaram próximos deles lara protege-lo.
— Rita, minha querida prima. - Ele lamentou, agarrado a seu cordão. - Vou mandar decapitar os responsáveis, minha floret. - Ele sorriu triste consigo mesmo. Ele chamava Rita de "floret", florzinha em croata.
— O sangue de Jesus tem poder... - Dominic arregalou os olhos.
— Senhor. - Um dos guardas o chamou, segurando um saquinho transparente com uma faca dentro. - Achamos essa faca nas coisas do rei Jason. A rainha Rita foi jogada lá de cima após o esfaqueamento.
Jason xingou um palavrão, e esfregou os olhos.
— Ligue para Emily. - Ele mandou a um guarda, que saiu correndo.
— EU VOU MATAR VOCÊ, REI JASON. PRENDAM-OS! - Ele urrou, e os guardas foram pra cima de Jason, Dominic, e seus guardas, que tentaram resistir.
— Rei Francis, eu NUNCA faria isso com sua esposa! - Jason tentou argumentar, tentando se soltar dos guardas.
— MENTIRA! MENTIROSOS! - ele deu um tapa forte em Jason, abrindo um machucado em sua bochecha. Jason arregalou os olhos, e todos ficaram quietos. - Isso não ficará assim. - O rei disse, com ódio irradiando de seu corpo. Sua voz pausava, de forma ameaçadora. - Quem sabe eu toque sua rainha e a jogue do vigésimo andar, só para me vingar? Ela vai queimar no fogo do inferno, com você!
Jason conotrceu as sobrancelhas, irado. Como ele ousava falar assim dela?
— Seu castelo que se segure, eu estou chegando! - ele berrou, com raiva, e isso bastava para Jason.
Ia piorar as coisas? Ia. Valeria a pena? Sim. Seu orgulho falou mais alto.
Ele se livrou dos dois guardas, e acertou o maior soco que conseguiu no rei, que voou ao chão com sangue espirrando para todo lado.
Não fale da minha esposa. - Jason disse firme, mais irritado que Francis, e logo guardas o agarraram novamente.
— Prenda esse filho da...!
— FILHO DA O QUE, SEU REI GORDO E INÚTIL? - Jason o interrompeu, quase sorrindo de satisfação.
— Como ousa...! - ele arregalou os olhos, e Jason gargalhou, e Dominic cantava "Sangue de Jesus tem poder", sendo levados para o calabouço.


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Notas finais do capítulo

Jason só faz merda, Jesus Cristo. Mas falou da Emily, chamou pro fight! ♡

O SANGUE DE JESUS TEM PODEEEER, TEM PODEEER, TEM PODEER ¯_(ツ)_/¯



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