NA ESCOLA...

Cristina deixou as crianças com as professora, eles já estavam devidamente vestidos para o teatro que eles iriam fazer sobre o dia da arvore, estavam lindo e ela se sentia orgulhosa de seus dois pequenos, Rômulo chegou e logo a viu, foi ate ela e a beijou no rosto dando um leve abraço. A olhou e ela retribuiu sorrindo.

— Já vai começar?

Ele falou empolgado, os filhos eram a adoração dele.

— Sim, vamos nos sentar?... Ele assentiu e eles se sentaram na primeira fileira e ela voltou a olhar para ele... – Depois nos podemos conversar?

Ele a olhou e seu coração acelerou, ele assentiu e pegou a mão dela beijando.

— Claro que sim!

Eles sorriram em cumplicidade e logo a peça das crianças começou, eles sorriam o tempo todo e riram muito das crianças, era um momento de paz e parecia que o mundo voltava a se encaixar novamente, que a vida começava andar para frente e a felicidade estava chegando para todos.

Mais ou menos uma hora depois, a festa acabou e como as crianças estavam com fome, eles os levaram para lanchar, as crianças riam e implicavam um com o outro em determinados momento, terminaram e foram brincar no pequeno parque que ali dentro mesmo tinha, com piscina de bolinha, um pequeno escorregador, dentre outro brinquedos que faziam a alegria dos pequenos, dando assim a chance de Cristina e Rômulo conversarem.

— Então o que queria conversar comigo?

— Rômulo...

Ele respirou e a interrompeu rindo...

— Sabe que nos filme de romance, quando a mocinha vai terminar com o par dela para estar com o seu amor verdadeiro, sempre começa assim a conversa.

Ela mordeu os lábios um pouco nervosa e no seu interior algo parecia não ser o certo a fazer, mas ela não poderia o privar mais de estar com outra mulher, uma mulher que de verdade o amará, ele merecia ser feliz e ela não era a mais indicada para fazer isso.

O amor era uma coisa tão complicada para Cristina, amou um homem que esteve na vida dela tão pouco e sumiu, encontrou o melhor homem que poderia ter, construiu uma vida ao lado dele o amou muito, mas agora era hora de deixá-lo livre para ser feliz com alguém mais.

— Você sempre foi uma pessoa maravilhosa Cris, não precisa ter medo de me dizer as coisas, eu te conheço tão bem! Só pelo seu olhar eu sei o que quer e sei que decidiu por fim com quem vai ficar certo?

Ela assentiu e estendeu a mão para ele.

— Sim, eu decidi!

Ele pegou a mão dela e acarinhou.

— E essa decisão não é ao meu favor certo?

Ela negou com a cabeça.

— Não, e é por isso que pedi para conversar, eu não posso te deixar esperando por mim, esperando por uma chance que não vai acontecer. Eu quero que você seja feliz e eu não sou a pessoa mais indicada pra te fazer feliz no momento.

— Você é a felicidade de qualquer homem Cristina e eu tenho o maior orgulho de te amar, você sempre foi a melhor companhia, a mulher mais linda, carinhosa, de um sorriso de tirar o fôlego... Ela riu... – Esse sorriso é de parar o transito.

Ele brincou com ela.

— Você sempre foi esse homem maravilhoso e às vezes eu não quero te deixar ir... Eles riram... – Mas eu preciso escrever essa historia que ficou na metade e é por isso que eu quero o divorcio.

— Tudo bem, nos podemos dar entrada nele quando quiser... Beijou a mão dela... – Você não sabe o quando isso é difícil... Ele encheu os olhos de lagrimas... – Eu sei que já estamos separados a cinco anos mais eu sempre tive a esperança de você voltar, mesmo que pequena eu tinha, mas agora eu tenho certeza que não vai voltar mais, nos tivemos um amor puro que deu dois frutos lindos e isso me deixa feliz, te deixou ir Cristina mais com uma condição.

— E qual seria ela?

— Que você seja feliz e que se esse homem te fizer sofrer, eu Rômulo partirei a cara dele... Ela riu... - Quero que saiba que tudo, absolutamente tudo que precisar você conte comigo, nosso casamento foi construído a base de uma amizade linda e não é porque o nosso casamento chegou ao fim que isso tem que mudar, eu te amo não posso negar, mas eu vou te amar agora como um amigo, não mais como um homem.

Cristina não pode evitar e levantou o abraçando forte, ele sentiu o cheiro dela e acariciou seus cabelos, sorriu feliz e viu Frederico entrar, a soltou e Frederico chegou mais perto deles, não tinha cara de ciúmes pela primeira vez, apenas os olhava.

Rômulo levantou e estendeu a mão para ele. Falou.

— A faça feliz, ela merece ter sempre esse sorriso no rosto, você é um homem de sorte e espero que nos dois possamos ser amigos ou algo do tipo... Olhou Cristina e voltou a olhar para ele... – Temos dois filhos juntos e não quero que tenha ciúmes de mim, a minha historia com Cristina já esta encerrada e agora é a de vocês depois que vai começar e tenho certeza que será muito bem escrita.

— Obrigada! E também quero que tenhamos uma boa relação, por ela e pelas crianças.

Apertou mais uma vez a mão de Rômulo selando ali a paz entre eles, Rômulo se despediu ali de Cristina e Frederico, foi ate os filhos e os encheu de beijou e foi embora. Frederico a abraçou por trás e beijou seu ombro.

— Agora entendo porque ficou tanto tempo com ele.

Cristina suspirou.

— Ele é um homem maravilhoso e tenho muito orgulho dele... Virou para Frederico e deixou suas mãos em seu peito... – Agora nos vamos escrever a nossa historia.

Ele sorriu largamente e a abraçou forte beijando seu ombro.

— A nossa historia começa agora senhora Rivero!

Ele aproximou os lábios dos dela, mas o beijo não aconteceu, dois seres pequenos e com muita energia os agarrou pelas pernas e gritaram.

— É hora do cavalo...

Eles riram e os olhou, cada um pegou um no colo e depois de pagar a conta eles saíram da pequena cafeteria, Jennifer já os esperavam no carro e depois de acomodar os gêmeos eles foram buscar Lia e de lá foram para o haras de Frederico para passar o resto do dia em FAMILIA.

Continua!