Era Querido.

— Onde estava? – perguntou Bendito.

— Enterrando um cachorro.

Querido deitou na cama com delicadeza. Se desabasse nela, acabaria quebrando a estrutura.

— Ei, há quanto tempo você e o rei se conhecem? – perguntou Amado.

—... Desde que eu era criança. – respondeu, mesmo que no fundo estivesse relutante.

— Caramba.

—... E desde então ele tenta transformar meio monstros em humanos de novo? – Bendito estava com medo de fazer perguntas, não sabia o porquê.

— Não, isso foi mais tarde. Eu te disse que foi que aqui que fui amaldiçoado.

Isso deixou Amado e Bendito curiosos.

— Você é coveiro desde criança, então? – perguntou Vinícius.

— Não. – Querido franziu as sobrancelhas. – Que tipo de criança maluca quer ser coveira?

Ele inspirou um monte de ar, e depois soltou com paciência. Estava cansado.

— Mais perguntas? – perguntou, fechando os olhos e se ajeitando na cama.

E ele dormiu antes que pudessem responder.