A Cidade do Sol escrita por Helen
Amaldiçoado e Vinícius, graças a maldição, conseguem ouvir de longe o arrastar de pés. Sabendo que não era de ninguém que eles conheceram até ali, resolveram investigar. Eles andam alguns metros, e acabam encontrando uma Kombi abandonada. Vinícius corre e invade o lugar, se espremendo para caber. Havia um arco no teto, porém não lhes servia de muita coisa já que eram monstros.
Eles continuaram, então, a seguir o barulho. Caminharam e conseguiram enxergar um vulto na distância.
— Será que ele é amigável? – perguntou Vinícius.
— Deve ser. Está indo para Castle Hil, segura uma pá como gente...
Não muito depois, os dois chegaram próximo do homem. Ele para, se vira e os encara.
— Testemunhas? – pergunta.
— Que? Não. – diz Amaldiçoado. – Estamos indo para Castle Hill também.
— Ah, sim. – voltou a andar. – Vocês parecem monstros.
— Sabemos disso... – começou Vinícius. – Mas somos monstros incompletos, ainda temos nossa sanidade, tá? Apesar de que ninguém acredita muito nisso...
— Eu acredito. – disse o corcunda. – Sou monstro incompleto também.
— Sério?! Caramba, nem parece... – (ironia? quem sabe)
— Tudo graças ao meu pai, o rei de Castle Hill. Eu me aproximo mais da minha humanidade graças a ele.
— Será que ele pode nos ajudar também?
— Eu levo vocês até lá.
E eles acompanharam o corcunda pelo restante da viagem até Castle Hill.
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