A Cidade do Sol escrita por Helen


Capítulo 146
Ciência.




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Era tarde. Bendito acordou com o silêncio absoluto da Cidade do Sol. Levantou-se, um pouco agoniado, e chamou pelo velhinho. Não teve resposta. Foi andando pelo corredor da cozinha, vagaroso, até cuidadoso. Viu uma porta entreaberta. Empurrou ela bem lentamente, e encontrou o quarto do velhinho. Era cheio de estantes abarrotadas de experimentos: potes com plantas em estágios diferentes de crescimento. Havia mapas geográficos da Eurpá na parede, riscados e cheios de informações, e alguns cartazes bonitos com mensagens motivadoras e filosóficas. Uma escrivaninha com alguns papéis organizados em assuntos estava ao lado da cama grande e confortável, de frente pra porta, onde o velho estava deitado.

— Senhor? – perguntou Bendito. – Acorde...

O meio monstro se aproximou do homem, que parecia alegre. Encarou-o por algum tempo, imóvel. Pouco depois, o silêncio absoluto que habitava em Wittgen foi justificado. O velho não se mexia mais.

Bendito abaixou os olhos e falou algumas palavras que lembrava de algum discurso fúnebre. Ameaçou chorar. Mas o dia claro e silencioso acalmou sua alma antes que o nó na garganta se formasse. Voltou-se para a porta.

Teve um susto ao ver-se no espelho pendurado atrás da porta. Mas impressionou-se com o fato de não parecer tão animalesco. Estava melhorado. Bendito se aproximou do espelho e notou um suporte na parede onde a porta cobria quando se abria, onde estava pendurado um jaleco. Curioso, pegou o jaleco e o vestiu, se sentindo um incrível cientista. Sorriu e se olhou no espelho. Foi quando pôde ler o nome do crachá que estava nele:

Soren Mondret


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