Querido subiu antes. Bendito foi atrás dele.

— Por que disse seu nome pr’aquela velha? – perguntou o meio monstro.

O outro não respondeu.

Subindo a árvore, perceberam que, diferente das outras, o símbolo de sol não estava logo ali. Além do teto de galhos, uma estreita escada também feita de galhos subia em forma de espiral. Acima deles, uma luz brilhava. Não era a do céu nublado.

— O que é isso? – Querido olhou pra cima.

— Você não me respondeu...

— Eu sei.

— Você não tinha dito que dizer o nome era ato de rebeldia?

— Disse. Mas meu nome não é esse, eu inventei aquele na hora.

— Ah... – Bendito ficou sem graça.

— Faz muito tempo desde que alguém me chamou pelo nome, então não lembro o meu, se isso te preocupa tanto.

— Não, tudo bem...

Querido começou a subir as escadas. E Bendito foi atrás.