O Ladrão escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 4
Capítulo 4 - Tudo aconteceu muito rápido


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por ter deixado vocês esperando e de ter colocado muuito suspense no capítulo anterior, tá? *leva tijolada*
Bom, mas enfim, eis o capítulo! Please peço reviews



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Nós corremos até o fliperama, quando eu vi, o Ed estava com o braço esquerdo sangrando. Ele havia levado um tiro! Meu pressentimento estava certo! Nesse momento, eu estava morrendo de ódio e olhei pro ladrão, que estava apontando a arma para eu e o Al. Nesse momento, para dar uma chance ao ladrão, eu disse:

 

— Olhe, moço, o senhor pode se entregar por bem, ou pode ir por mal. Escolha. — Mas é claro que ninguém nunca se entrega por bem...

 

Então ele atirou em mim, mas Alphonse foi mais rápido, se colocando na minha frente no último segundo, ricocheteando a bala que atingiu a perna do ladrão. Ele se jogou no chão, gritando de dor, aí eu disse:

 

— Então vai ser por mal. — Eu disse, nervosa.

 

Eu estava usando o meu anel, que tinha um círculo de transmutação desenhado nele ( eu que pedi pro Ed fazer pra mim ), para transmutar uma planta que estava na sala, e prendi o ladrão em seus cipós. Aí, depois de imobilizá-lo, eu disse a Al:

 

— Al, pode fazer as honras. — E então fui ver o braço de Edward.

 

Eu estava estudando medicina na faculdade, e aprendi algumas coisas sobre tiros e como retirar balas. Então eu disse:

 

— Ed, vamos pro hotel. Preciso do meu Kit de primeiros Socorros pra tratar do seu braço. Al, você poderia cuidar do ladrão pra mim? — Al olhou pra mim e disse:

 

— Pode deixar esse ladrão comigo. Vai cuidar do Ed! — Al disse, estalando os dedos.

 

— Vamos, Ed. — Eu disse, levando ele para fora do perigo.

 

Ao chegarmos no hotel, eu peguei o meu Kit de primeiros socorros, peguei uma pinça e a esterilizei, e falei para Edward:

 

— Isso vai doer, mas preciso que seja forte. Como o tiro foi no ombro, a bala pode não ter penetrado muito fundo, mas para retirá-la, será preciso abrir com cuidado o local, e tirar a bala com mais cuidado ainda, entendeu? — Eu estava angustiada, e continuei — Você pode morder um pedaço de couro se quiser... ajuda a suportar a dor. — Ele parecia preocupado, mas disse:

 

— Tudo bem. Eu confio em você. Pode fazer.

 

Eu primeiro precisei limpar completamente a ferida que a bala causou, o que fez Ed gemer um pouco. Depois eu peguei a pinça e com muito cuidado fui abrindo o local, pra localizar a bala. Ele começou gemer e mordeu o pedaço de couro, com força. Quando eu estava angustiada pela dor dele, até que finalmente vi a bala.

 

Graças a Deus ela não tinha perfurado o osso, apenas tinha pegado de raspão. Então fui cuidadosamente retirando a bala de seu ombro, o que causou muita dor. Ele mordeu o couro tão forte que perfurou-o com seus caninos. Depois de tirar a bala, deixei-a separada em cima de um plástico e comecei a passar o remédio, que fez a ferida arder. Eu estava angustiada, pois não conseguia ver meu irmãozinho sofrer, mas foi preciso ser forte, tanto ele quanto eu. Depois enrolei seu ombro com uma atadura, e disse:

 

— Pronto. Agora você não vai poder mexer esse braço por um tempo. Como o tiro raspou no osso do ombro, qualquer movimento corre o risco de abrir a ferida. Descanse e relaxe por umas duas semanas. É tudo o que eu peço. — Eu disse, retirando o couro da boca dele.

 

— Obrigado, mana! Nossa, como isso doeu... — Ele disse, olhando a bala.

 

— Eu disse que ia doer, não disse? — E olhei a bala. — E pensar que essa coisinha pequena lhe causou tanta dor... — Ed olhou pra mim e disse:

 

— Mas dou graças a Deus por ter uma irmãzinha médica! He He. — Ele disse olhando pra mim.

 

— Doeu tanto pra você suportar quanto pra mim tirar a bala... ver você sofrer dói na minha alma, ao invés de no corpo. — Eu disse, suspirando.

 

— Desculpe, maninha... eu te dou tanto trabalho. Talvez se eu não estivesse aqui você não teria tantos problemas por minha causa. — Ed disse, meio triste. Eu olhei pra ele e disse:

 

— Se você não estivesse aqui, eu teria uma vida chata e monótona que qualquer filha única pode ter. Com vocês eu vivo uma aventura a cada dia, e nunca me sinto sozinha. Que se explodam os problemas! Se estivermos todos juntos, eu aguento qualquer coisa. Mas não vou mentir... você dá mesmo muito trabalho. — Eu disse e ri. Ele riu comigo e então Al entrou no quarto, e ao ver o braço de Ed limpo e cuidado, ele suspirou de alívio e disse:

 

— Nii-san! Nee-chan! Que bom que está tudo certo! Quando eu estava terminando de surrar o ladrão, os policiais chegaram. Eles levaram o ladrão e agora ele está preso! Como está o seu braço, Nii-san? — Al olhou para Ed um segundo. Ed sorriu e disse:

 

— Está ótimo agora. Temos uma boa médica em casa! — Eu sorri e disse:

 

— Olhe que legal, a Winry cuida do seu braço direito e eu cuido do esquerdo! Ô vida boa! — Ed, Al e eu rimos, e então Al disse:

 

— Nee-chan, agora que tudo acabou, porque não vamos comprar o livro Poderosa 4, que você queria tanto? — Eu fiquei radiante e disse:

 

— É sério? Claro! Vamos! — Eu disse, pulando de alegria.

 

— Vamos! — Disse Ed, levantando da cadeira. Eu olhei para ele e balancei o indicador.

 

— Na na ni na não! Aonde pensa que vai, mocinho? Eu acabei de dizer que precisa descansar. — Ele olhou pra mim e disse:

 

— Mas... — Alphonse interrompeu-o.

 

— Nada de “mas”, vai descansar nem que eu te amarre na cadeira! E nem pense em fugir! — Al e eu rimos, mas Ed olhou pra cima e disse:

 

— Tá bom, tá bom! Eu fico aqui! Estão felizes agora? — Ed parecia aborrecido. Eu sorri e disse:

 

— Sim, estamos! Mas você quer alguma coisa da rua? Podemos trazer.

 

— Podem trazer umas revistas em quadrinhos pra mim? Uns mangás seriam ótimos. Vou precisar deles pra não morrer de tédio... — Ele disse, suspirando.

 

— Claro! Voltamos rapidinho! Prometo não demorar. — Eu disse, saindo.

 

Como eu prometi, nós não demoramos muito. Apenas compramos o livro e as revistinhas e voltamos. Quando cheguei, Ed estava jogando Mário Kart, no Playstation 2, então eu sorri e perguntei:

 

— E aí, maninho, já conseguiu bater o meu recorde? — Ele sorriu e disse:

 

— Afe, ninguém consegue bater o seu maldito recorde! Só você! — Então eu o desafiei:

 

— Vamos apostar uma corrida? Eu, você e o Al? Mas não sei se vocês vão conseguir acompanhar o meu ritmo...

 

— Ouviu isso, Nii-san? Alguém precisa de uma lição! — Al disse, olhando pra mim. Ed disse:

 

— Ah é, sabichona? Então vem jogar! Você fala demais. — Ed me deu o Joystick.

 

Nós passamos a tarde jogando Mário Kart, e eles ainda não conseguiram quebrar o meu recorde! He He. Bom, depois disso já estava tarde e eu fiz uma tala pro Ed, pra ele não mexer o braço enquanto dormia. Ele passou uma noite difícil, e eu pedi pro Al ficar vigiando ele durante a noite, para verificar se acontecia alguma anomalia ou se ele teria febre. Felizmente, nada aconteceu, somente um desconforto natural.

 

--~~--~~--~~--~~

 

No dia seguinte, de tanto eu insistir, Ed aceitou que eu e o Al o levássemos no médico. Eu não era uma médica profissional, e aquilo que fiz foi só pra uma emergência. Quando chegamos no consultório, eu expliquei a coisa toda ao médico, e ele, logo após examinar timtim por timtim o meu trabalho, ficou surpreso e disse:

 

— Foi você mesma que fez? Se ele tivesse vindo ao médico, teríamos que aplicar uma cirurgia, o que poderia demorar, mas você foi rápida e precisa, retirando a bala e fechando o local, impedindo uma hemorragia! Estou surpreso com a sua eficiência, mocinha, você tem muito potencial!

 

— Ah, que é isso, doutor! Não fala assim. — Eu tinha corado, e Al me cutucou com o cotovelo e disse baixinho pra mim:

 

— Viu? Eu te disse que você tinha potencial. — E Ed deu uma piscadinha. Eu parecia um tomate rindo, e falei:

 

— Parem com isso! Vocês estão me deixando vermelha! — E aí até o médico riu da minha cara. Que maravilha...

 

— Bom, acho que não precisaremos engessar, já que não há fratura, mas uma tala será necessária para garantir que ele não mexa o braço. — Então o médico me chamou pra fazer a tala. Minhas mãos começaram a suar, e eu estava parecendo o farol vermelho de um poste. Estava nervosa, porque ninguém nunca me pediu assim de repente pra fazer uma tala. Vendo o meu nervoso, Ed disse:

 

— Relaxe, maninha. O médico não morde. — Aí aos poucos as minhas mãos pararam de tremer e o meu coração desacelerou consideravelmente. O médico, ao analisar o meu trabalho, disse:

 

— É mocinha, realmente você tem potencial! — Eu sorri e saímos do consultório.

 

Nós estávamos caminhando, quando Ed disse:

 

— Você precisava ver a sua cara! Parecia um tomate! — E começou a rir, e Al disse:

 

— Sabe, Nee-chan, vermelho é realmente a sua cor! — E riu junto com Ed. Eu ri e disse:

 

— Ah, me deixem em paz! — corando de novo.

 

— Olha só! Tá ficando vermelhinha de novoo! — Ed não parava de me perturbar. Al riu e disse:

 

— Quando o farol quebrar, vamos usar você pra dizer para as pessoas pararem! — Eles riam e me abusavam. Irmãos... o que fazer com eles?

 

— Aaaah, me deixem em paz! — Ri e corri na frente, para fugir dos dois que me abusavam.

 

— Espere, pimentinha! — Ed e Al correram atrás de mim, rindo.

 

É... eu não vivo com eles, mas não sobrevivo sem eles... melhor aturar, mesmo!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Puxa, como eu queria ter irmãos... T_T Bom, de qualquer forma eu realmente não sou médica, e alguns leitores que conhecem do assunto (ou podem ser médicos)podem estar torcendo o nariz, por isso gostaria de saber o que vocês acham. Deixem reviews e dêem nota, por gentileza.
Ah, e obrigada por lerem essa fic até o final! Beijos e até a próxima! (quando puderem, dêem uma olhadinha em outras fics minhas. São boas também)



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