O Ladrão escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 1
Capítulo 1 - Começou como um dia normal


Notas iniciais do capítulo

Espero de coração que gostem! Mas se não gostarem não tem problema nenhum, afinal cada um tem o seu gosto.
Deixem reviews dizendo o que acham, por favor!



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Eu estava, como sempre, fazendo alguns desenhos do Edward e do Alphonse, quando de repente, Alphonse entra na sala gritando:

 

— Nee-chan, o Ed está na delegacia! — Quase caí da cadeira ao ouvir essa notícia.

 

— Delegacia?! Meu Deus, o que vocês aprontaram agora? — Eu disse, imaginando a muvuca que meu irmão desmiolado iria fazer com os outros detentos.

 

Eu e Al corremos para a delegacia. Eu estava soltando fogo pelas ventas, quando ouvi a voz de Ed gritando:

 

— Me larguem! O que pensam que estão fazendo, seus policiais estúpidos?! Eu sou um alquimista federal! — Ed gritava e esperneava.

 

— Calado, ou posso prendê-lo por desacato à autoridade! — Disse o policial, nervoso.

 

— Pode deixar isso comigo agora, oficial. — Eu disse. Olhei para Ed, que ao me ver soltou um suspiro.

 

— Ah, que bom que você chegou! Esses tiras não estão me dando paz. — Eu o encarei por um minuto. Ele se assustou.

 

— Policial, quais são as acusações? — Eu perguntei ao oficial, com uma voz séria e firme.

 

— Esse garoto foi acusado de furto de jóias, dinheiro e comida. — Disse o oficial, segurando meu irmão pelo braço.

 

— Edward, isso é verdade? Olhe nos meus olhos e me diga. — Eu falei com ele, seriamente. Nesse momento, eu estava olhando profundamente naqueles olhos dourados penetrantes.

 

— Não. Eu sou inocente! — Disse Edward, seriamente pra mim. Ele sabia que não conseguiria mentir pra mim, se eu o encarasse profundamente nos olhos. E eu vi que sua afirmação era verdadeira, e disse:

 

— Caro policial, eu creio que o meu irmão não tem sequer o motivo para roubar as coisas que o senhor o está acusando de ter roubado. Como ele mencionou, ele é um alquimista federal, e por isso ganha muito bem. Sem mencionar o fato de que ele e o meu irmão caçula, Al, sempre andam junto comigo, e ninguém os conhece melhor do que eu. Por favor considere esse argumento. — Ed olhou pra mim surpreso. Ele nunca tinha me visto falar daquele jeito antes. O policial olhou pra mim e disse:

 

— Olhe mocinha, está nos nossos registros que um garoto loiro assaltou uma joalheria, um banco e uma lanchonete. Não temos argumentos pra isso! — O policial falava seriamente.

 

— Provas? — Eu perguntei, começando a ficar preocupada.

 

— Temos testemunhas que dizem claramente que ele era loiro, alto e usava alquimia. — Eu quase ri quando ouvi o “alto”, mas mantive a seriedade.

 

— Moço, como pode ver o meu irmão não é alto. Ele pode ser loiro, mas muitos outros garotos também são loiros. Há que horas ocorreu o roubo?

 

— Eu perguntei, mantendo a seriedade.

 

— Hoje de manhã. Encontramos esse jovem indo para a biblioteca, próximo ao local do crime. — Ele estava encarando Ed, que não falava nada e fazia uma cara feia.

 

— A sua afirmação é impossível, porque, durante o horário do roubo, eu e meus irmãos estávamos tomando nosso café da manhã, na padaria Pamilac. — Eu disse, deixando escapar um suspiro de alívio. — Nós temos testemunhas. Pode perguntar ao padeiro.

 

— Sim. Acho que devemos confirmar isso. — O policial disse. — Talvez ainda haja esperança para você, mocinho! — Disse o policial olhando Ed feio. Ed apenas relaxou e deixou que eu cuidasse de tudo.

 

Acho que o padeiro não ficou nada feliz de virar uma testemunha, mas ele explicou ao policial que durante o horário do roubo, o Ed, o Al e eu estávamos comendo rosquinhas polvilhadas e tomando café ( claro, o Ed e eu comemos as rosquinhas, já que o Al não pode comer... ). O policial, depois de ter presenciado uma testemunha a nosso favor, apenas pediu para que eu confirmasse a patente dele como alquimista federal. Eu liguei para o Roy do celular e expliquei a nossa situação. Ele riu do outro lado da linha e explicou ao policial que Ed era mesmo um alquimista federal. Depois foi só mostrar o relógio e pronto! A mágica foi feita! Cara, quem iria imaginar que eu, tendo apenas 17 anos, já consegui tirar o meu irmãozinho do xilindró? Isso com certeza vai pro meu Blog.

 

O Ed, depois que saiu de lá, estava pê da vida, chutando latinhas e pedrinhas em seu caminho. Al olhou pra mim, surpreso, e disse:

 

— Nee-chan, você foi brilhante! Nem eu teria conseguido falar daquela maneira com o policial! Se você não tivesse aparecido... O Ed poderia ter se dado mal! — Al estava ainda pasmo com o jeito com que eu lidei com o policial.

 

— Aquele policial idiota... Eu devia processá-lo. — Ed estava furioso por ter sido confundido com um ladrão. Eu suspirei e disse:

 

— De nada, Ed. — Ele olhou pra mim espantado e disse:

 

— Ah, me desculpe! Você foi incrível! Obrigado mesmo. Acho que não iria ter todo esse poder de persuasão. Já pensou em virar advogada? — Ed disse, sorrindo pra mim. Eu retribuí seu sorriso e disse:

 

— Não, não, Ed! Eu já disse que quero ser veterinária, escritora e desenhista, não disse? Afinal, quero ganhar a vida fazendo o que gosto. Mas advogada não parece má ideia... vou pensar. — Alphonse sorriu e disse:

 

— Nee-chan, você tem potencial para qualquer tipo de emprego! Pode ser o que quiser! Ajudarei no que precisar! — Al parecia entusiasmado.

 

— Obrigada, Al! Cara, eu não consigo viver com vocês, mas não sobrevivo longe de vocês, então como eu vou viver? — Eu disse, rindo. Ed sorriu e disse:

 

— Bom, pediu e agora vai ter que aturar! — É mesmo! Fui eu que pedi para a mamãe pra ter um irmãozinho. Ô ironia maldita... Mas eu adoro ter eles por perto, então tudo bem! Que seja!


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelo capítulo ter ficado tão pequeno. ' Mas mesmo assim acho que ele ficou bom. Dá pra imaginar a muvuca que o Ed faria lá na cadeia, né? xD Sendo o Ed...
Logo postarei o próximo capítulo, espero que gostem!
Deixem reviews! Isso me ajuda a progredir!



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