Mansão Arpini escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 3
Carro em fuga


Notas iniciais do capítulo

Desculpem algum erro e estou continuando... Espero realmente que gostem! Boa leitura!!



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Dylan Arpini - POV's

O grito de Bianca ecoou em meus ouvidos. Júllya não poderia estar... morta. Ficamos um tempo todos em choque se encarando. A ficha ainda não tinha caído. Jú não podia ter morrido. Devia ser só uma brincadeira. Não a Júllya, a garota que eu havia visto algumas horas antes e que apesar de tudo era minha amiga. Isso não podia estar acontecendo. Mas a expressão no rosto de Bianca era pesada demais para ser só uma incenação. Aquele segundo pareceu durar minutos e ninguém sabia o que fazer. Até que a garota que não me lembro o nome exatamente quebrou o gelo.

— O que?...

— Ela morreu Jess. Morreu! - Bianca estava incontrolável.

— Como assim ela morreu!? - Dava para perceber a indignação na voz de Calissa.

— Júllya!?

Elisa foi se aproximando aos poucos com a mão na boca. Ela estava chorando. Meu coração apertou. Elisa precisava de mim. Como um bom irmão mais velho. Mas mal conseguia falar. Quando começei a caminha em direção a Lis, Keylan passou na minha frente e a abraçou enquanto ela deitou a cabeçaem seu peito e chorou. Eu fiquei ali, parado. Tentando processar tudo.

— Por que... - Elisa suspirou e encarou Bianca, sem ter coragem de olhar para o corpo de Júllya - Por que ela... Morreu?

— Shi... Lis - Keylan acariciou os cabelos dela, ele fazia um bom papel, mesmo também estando horrorizado.

— Vamos colocá-la no sofá - Bryan sugeriu.

Jibby concordou e a colocou delicadamente, como se ainda fosse capaz de machucá-la caso não o fizesse e todos os olhos o acompanharam.

— Mas... mas... - Calissa que até, então, parecia a mais durona e segura, começou a chorar.

A novata foi lá e a abraçou, mas ela não chorava. Estava em choque. Muitas coisas se passavam na cabeça de todos.

— Mas como ela morreu?! - Eu precisava saber.

— Vários golpes na cabeça - Bryan respondeu. Todos o olharam.

— Ela se matou?

— Não, não, Dylan. Essa é a questão. Ela não poderia se matar assim. Eu acho.

— O que voçê está insinuando?

— Nada, eu só...

— Parem os dois! - Elisa levantou a cabeça, que antes estava contra o peito de Keylan, e gritou - Ela morreu.

Um tempo de silêncio. No ar, um clima de tensão.

— Precisamos chamar alguém. Uma ambulância - A novata declarou.

Calissa pegou o telefone e discou o número. Colocou-o em seus ouvidos e o retirou.

— Não... Não tem sinal.

Meus olhos percorreram todo o fio do telefone até a tomada. Não podia ser. Estava cortada.

— A tomada está cortada!

— O quê?! - Foi coro geral.

Só se... Só se os fios sabotados tivessem realmente sido sabotados. E a Júllya... assassinada. Alguém estava na casa. Eles precisavam de uma direção. Um líder. Estavam todos perdidos.

— Muito bem. Já sabemos que alguém cortou o fio do telefone para a gente não poder se comunicar com o mundo exterior. Tentaram sabotar a caixa de força e... Mataram a Júllya.

— O quê!? - Bianca ainda tremia, estava bastante nervosa, e não soltava as mãos de Bryan, que a trouxera.

— Talvez tenham sido só roedores mesmo, Dylan! - Lis também. Algumas lágrimas ainda corriam por seu rosto.

— Você tá querendo dizer que tem alguém aqui? E que esse alguém matou a Júllya? - Talvez seu nome fosse Less?

Parecia engraçado e foi difícil de admitir.

— Sim.

— Ai minha nossa! - Ela ficou desesperada.

— Faz sentido - Bryan me apoiou.

— Ai minha nossa! Ai minha nossa! - Ela começou a respirar rapidamente e andar em círculos.

O restante olhou para a cabeça de Júllya, a mancha vermelha de sangue que se formava no sofá branco e o fio cortado. Alternando. Depois Lis olhou para mim com medo. Todos olharam.

— Vamos chamar a polícia! - Keylan sugeriu atordoado.

— M-meu t-telefone quebrou - Bianca gaguejava.

— Meu celular não está aqui - Disse enquanto procurava em meus bolsos.

— O meu ta sem batéria... - Disse Bryan, que acabara de se afastar de Bianca.

— Meu celular ta na minha bolsa... - Calissa olhou apreensiva para as escadas - Lá em cima...

— O meu também - Disse a novata.

— Eu não faço ideia de onde o meu está... - Jibby checou os bolsos e depois resolveu procurar pelo de Júllya na bolsa dela - O dela... Não ta aqui...

— E eu não tenho celular... Ótima hora para eu precisar de um - Debochou Keylan cruzando os braços, assim que se distanciou de Elisa.

— Então, ligo para policia? - Lis estendeu o aparelho dela na nossa frente e, logo, começou a discar 190 quando assentimos e, segundos depois, ela se virou assombrada - Ta... Fora de área.

— O que que a gente faz? - A garota parou de andar em circulos.

Todos nos entreolhamos e o silêncio imperou enquanto tentavamos encontrar alguma saída.

— Hum, porque não trancamos a casa? - Jibby sugeriu.

— E se ele estiver aqui dentro?! - Calissa sugeriu - Na maioria dos filmes de terror esse é o maior erro!

— Então, o que você sugere Lissa? - Bianca perguntou ainda claramente perturbada.

Calissa pareceu falar algo, mas logo se calou. Por um longo tempo ficamos em completo silêncio. Ninguém sabia o que fazer e o clima estava de choque estremo. Bianca, Calissa e Elisa se sentaram no outro sofá, que não o de Júllya, e encararam o chão, enquanto o unico som presente era o dos saltos de Bi, que batucava os pés inquieta.

Os minutos demoraram a passar. E Bianca não aguentando mais ficar parada se levantou novamente e se virou para nós:

— Quer saber? Não aguento mais ficar aqui tendo que lidar com isso! Eu não quero mais ficar nessa casa! - Exclamou e saiu a passos firmes em direção a porta de entrada.

— Não Bi, temos que ficar todos juntos!

Tentei convencê-la de que se distanciar seria loucura, porém ela não me deu ouvidos, até que toda a nossa atenção foi focada em um único som. O de mensagens de um celular. Bianca se virou com os olhos arregalados. Calissa encarou Elisa, ao seu lado. E minha irmã estendeu o celular diante de seus olhos e abriu a boca aterrorizada.

— Pessoal, é uma mensagem da Júllya!

— O que? Como assim? - Jibby questinou e todos corremos até ela e nos juntamos ao redor dela, formando um circulo.

Elisa abriu a mensagem e pudemos perceber que não se tratava de um texto ou uma frase e, sim, um vídeo, que ela hesitou, contudo clicou em ver:

"— Vamos chamar a polícia! - Keylan sugeriu atordoado.

— M-meu t-telefone quebrou - Bianca gaguejava.

— Meu celular não está aqui - Disse enquanto procurava em meus bolsos.

— O meu ta sem batéria... - Disse Bryan, que acabara de se afastar de Bianca.

— Meu celular ta na minha bolsa... - Calissa olhou apreensiva para as escadas - Lá em cima...

— O meu também - Disse a novata.

— Eu não faço ideia de onde o meu está... - Jibby checou os bolsos e depois resolveu procurar pelo de Júllya na bolsa dela - O dela... Não ta aqui...

— E eu não tenho celular... Ótima hora para eu precisar de um - Debochou Keylan cruzando os braços, assim que se distanciou de Elisa.

— Então, ligo para policia? - Lis estendeu o aparelho dela na nossa frente e, logo, começou a discar 190 quando assentimos e, segundos depois, ela se virou assombrada - Ta... Fora de área."

Todos nos entreolhamos. Haviamos acabado de receber um vídeo da nossa conversa,que acabaramos de ter, há poucos minutos. Alguém estava nos espionando. Enquanto tentavamos encontrar um jeito de lidar com isso, alguém estava a nossa frente e nos assistia de camarote. Bianca voltou a tremer. Elisa não parava de encarar a tela do celular boquiaberta. Bryan passeou os olhos pela casa, procurando por alguma coisa no segundo andar, uma vez que o ângulo da filmagem vinha, claramente, de lá.

Quando todos saimos do transe, foi unanime a inicativa de sair correndo em direção ao lado de fora. Ninguém nem olhou para trás quando começamos a correr. Eu só parei quando estava do lado de fora e me deparei que não dava para fugir a pé.

—Vamos pegar o carro rápido! - Gritei para as pessoas atrás de mim e parti em direção da garagem.

Pulei para dentro do meu conversível e liguei a chave para dar a partida. Elisa abriu o portão de garagem, enquanto a novata se jogava no banco do passageiro e Keylan no banco de trás. Dei ré até me aproximar o suficiente para que Elisa pudesse entrar no carro, ao lado de Keylan. Em seguida, virei o carro e dei a marcha para que saíssemos rua a fora, na estrada molhada, antes pela chuva.

— Espera Dylan! Nós deixamos eles para trás!

Lis bravejou quando já estavamos a vários metros de distância da casa e se deu conta de que Calissa, Bianca, Jibby e Bryan não estavam com a gente. Olhei pelo retrovissor e a unica coisa que meus olhos viram foi a rua escura e vazia, iluminada pelos faróis. Nenhum sinal dos nossos amigos. E não dava simplesmente para voltar, isso significaria corrermos um grande risco.

— Precisamos continuar e chamamos por ajuda - Disse - É a unica coisa que podemos fazer agora.

Eles teriam de nos esperar e sobreviver até lá


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Notas finais do capítulo

Pessoal vários escritores desistem de postar por falta de comentários e incentivos, até mesmo críticas... Agradeceria se mostrassem o que pensam da história... Obrigada pela atenção e o apoio de todos vocês.

Continuo em breve!

XOXO



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