Royal Blood escrita por Luh Odair Bennett PPP
Notas iniciais do capítulo
Oi coisinhas lindas, voltei, e alias estou sentindo falta de alguns comentários, tipo gente pra c*** ta lendo a fic e nenhum comentário, agradeçam a galera do spirit que comenta muito por esse capitulo.
Fora isso eu queria dizer que esse foi o capitulo mais triste que eu já escrevi na minha vida, te grande valor emocional para mim ( durante dois dias sempre que lembrava/ imaginava a cena chorava) e espero que seja importante para vocês.
Boa leitura e ate la em baixo coisinhas lindas.
Uma onda de adrenalina percorreu meu corpo quando pulei a janela e comecei a correr junto a minha professora de misticismo até o carro dela.
— Onde está seu carro? — Perguntou dando partida por um caminho bem conhecido por mim.
— Em casa, eu vim com a Lara.
— Tudo bem, deixa ela comigo, você precisa me ouvir, você é a princesa perdida, a Princesa Rigors da lenda. — Ela falava e eu não absorvia só escutava e assentia. — Atenção Elizabeth. — Ela gritou indo cada vez mais rápido. — Você é a última Phamilie viva, nesse momento todos os Trov do país estão e dirigindo para cá, por isso precisamos te tirar daqui e mandar um sinal falso para longe, só assim protegeremos sua família, cadê seu celular? — Entreguei a ela, que simplesmente jogou pela janela, me deixando atônita. — Você vai sumir do mapa, as pessoas daqui acharão que foi para Ohio visitar um parente.
Paramos em frente à minha casa, ela saiu do carro e eu a segui
— O coronel Parker vai te levar em segurança para a corte, você precisa avisar aos seus pais que o trono é seu, você me entendeu Elizabeth?
— Entendi, entendi, o trono é meu.
— Onde estão as chaves do seu carro? Deixe-as com seus pais para que seu carro possa seguir para o Maine. — Ela fez uma pausa e disse ao seu relógio — Missão o retorno da princesa ativada, preparem as festividades. — Dessa forma ela fez uma reverencia e entrou no carro — Brilhe princesa Anastácia, brilhe.
Ela deu partida com o carro, eu entrei em casa correndo e gritando:
— Pai, Mãe, o trono é meu.
— Oh, minha filha — minha mãe correu em minha direção e me abraçou chorando, eu não entendia nada que estava acontecendo, fazia tudo no automático, era como se uma parte de mim que eu nunca havia conhecido estivesse tomando o poder do meu corpo.
Meu pai ao contrário de minha mãe correu em direção a cozinha, ele acionou alarmes de segurança que eu nem sabia que existiam, então ele começou a retirar tabuas da parede revelando um grande arsenal para um médico aposentado.
— Suba com ela Emme, eu vou ligar para o coronel, ajude ela a arrumar as coisas o mais rápido possível.
Minha mãe só assentiu me puxando pelo braço até meu quarto, ela começou a abrir malas e mais malas.
— Vamos filha, coloque tudo que é importante — Não entendi o que ela via como importante, visto que ela colocava coisas como meus sapatinhos de criança, álbuns de fotos e os brincos da vó dela. — Termine, eu vou arrumar as coisinhas da Flor.
Ela saiu do quarto às pressas tomada pelas lagrimas, usei toda a minha adrenalina para fazer aquilo, sabia no meu âmbito que aquilo era uma despedida, no total deram três malas e duas mochilas, quando ameacei sair do quarto vi algo que não poderia deixar para trás. O terço que minha avó havia me dado, a pedido meu, de dez anos, ela disse que ele sempre me protegeria. Passei o terço por minhas mãos e sai do quarto tento a ajuda de meu pai para descer as malas.
— Liza, lembra quando você aprendeu a atirar com o arco? — Pergunta minha mãe me entregando meu antigo arco de competição, assenti com a cabeça e ela me deu duas flechas. — É hora de pôr em pratica — ajustei as flechas, ela sabia que eu não ia errar.
— O coronel está a caminho com seus homens, dada a situação ele pediu para ficarmos atentos. — Avisou papai, que foi interrompido pela esposa que pulou em mim novamente sendo dominada pelas lagrimas
— Minha filha, minha menininha, nos perdoe por não ter contado. Você é a herdeira de um grande trono, você é a Princesa Anastácia, muita gente precisa de você. — Ela puxou papai para um abraço — Nós te amamos e sempre te amaremos, meu bebe, você sempre será nossa filinha, para nós você é e sempre foi uma princesa. — Nesse ponto nós três já chorávamos.
— Liza, nós sempre estaremos aqui para você, para ser seus pais, sua casa, seu porto seguro, nosso amor por você ultrapassa sociedades, ultrapassa títulos, você é a nossa pequena Liza e ninguém pode mudar isso no seu coração — disse papai, nunca pensei que ia precisar deixá-los, eu não queria ir.
—Papai, não deixe eles me levarem, papai, eu quero ficar com vocês, vocês são minha família, vocês são tudo que eu quero. — Implorei sem querer solta-los.
— Meu amor — começou mamãe com aquela voz que ela só usava quando eu me machucava e ela precisava cuidar de mim, ela sempre cuidou de mim. — Muitas vidas dependem de você, você precisa ir e ser a melhor princesa que eles já tiveram.
— Venham comigo, tenho certeza que eles aceitariam vocês.
— Elizabeth, quando você for rainha, aos vinte e um, quando você for a rainha mais linda que existe eles vão te deixar voltar, eu prometo.
Eu não queria me despedir, eu não podia, eles eram minha vida.
—Eu amo muito vocês. — Foi a última coisa que pude dizer antes de ameaçarem abrir a porta e eu ser obrigada a me separar para atirar.
A porta foi aberta por um Luke fardado, observando a situação e foi breve:
— Emmeline, Tom. — Cumprimentou meus pais, o que ele fazia ali. — eu preciso levar a princesa para a sede em Nevada, a tenente Walker vai junto a uma equipe treinada com o carro e os rastros dela até o Meine, para que todos vocês fiquem seguros, uma equipe ficara na cidade e vocês serão informados sobre ela periodicamente.
Um saldado entrou e pegou minhas malas e só então eu percebi que sim. Eu sou a princesa Anastácia e eu vou destruir os Trov, eles me tiraram tudo que amo, eu vou tira-lhes a existência.
Larguei o arco no chão e dei um último abraço em meus pais, senti braços desconhecidos me puxando e me levando para longe, minha mãe tentou correr, mas meu pai segurou-a.
— Mamãe, papai, não se esqueçam de mim — pedi antes de entrar no carro e apagar.
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