Damn Cupid escrita por Serena Blue


Capítulo 8
The Party at the Potter’s Manor.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!!! Demorei para postar eu sei, mas tenho um bom motivo: eu estou de mudança. Sim, estou saindo de Rio Grande, RS para Florianópolis, SC.... OXIII então galera, eu estou tendo pouco tempo para a fic em geral... Talvez, por conta disso eu demore a postar, mas eu vou viuu, pelo menos até quando der pq vcs sabem que lá na casa nova não tem WiFi daí fica ruim de postar e até eu encontrar uma agência boa lá... Enfim, peço a compreensão de vcs ♥
MAS AQUI TEMOS O INÍCIO DA FESTA!!!! Viva!!!! E, antes de tdo, tem 2 links pra vcs acessarem; um da roupa da Dorcas e o outro da mansão do James u.u
EEEE, antes de tudo (de novo), essa mansão que eu usei para me inspirar na casa dele e ela fica localizada na Califórnia, mas ele assim como os outros residem na Austrália, como sabem então AHSUAHUASH não estranhem ;)
Bem é isso, sem mais delongas e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728767/chapter/8

Chapter VIII – A Festa na Mansão dos Potter.

 

POV Dorcas Meadowes

 

Parece que de nós três, eu sou a única super animada e entusiasmada com essa manhã no colégio, como sempre. Em uma escala de bom humor, quase sempre eu venho primeiro, depois Lily e por último Marlene. Mas é claro que tem suas exceções, afinal o ser humano nunca foi mesmo de seguir padrões. Aliás, o meu dia melhorou ainda mais depois que descobri que Austin estava na mesma turma que eu. Isso, meus amigos, era o que faltava para o meu dia ficar completo.

Eu sinceramente não sei como foi a aula de biologia, quero dizer, no início eu até acompanhei já que foi o momento das apresentações, mas depois quando o professor tentou dar início à matéria, eu não prestei atenção. Não pelo fato de estar entediante, mas sim porque não consegui tirar meus olhos das costas de Austin, já que ele sentou duas cadeiras mais para frente na minha diagonal. Estava usando uma camisa laranja de física, deixando amostra e para a minha total apreciação seus músculos atraentes. Eu suspirava a cada dez segundos, perdida em um universo paralelo onde já trajava meu vestido de noiva pronta para casar com ele. Imagina, gente. Eu não sou daquelas que cria expectativas demais. Jamais.

— Dorcas, o sinal já tocou – avisa Marlene me despertando de minha visão casamenteira. Ninguém merece, Marlene!

Ela praticamente me arrasta para a área da cantina. No meio do caminho encontramos uma Lily bastante séria, bem diferente de quando estávamos sentada debaixo daquela árvore e quase tão igual quando avistou James Potter hoje pela manhã, o que me levou a deduzir que sua seriedade tinha algo a ver com o dito cujo.

— Ai, o especial australiano! Não creio – comemoro ao ver aquela delícia a ser oferecida nas bandejas. Aquela visão encheu os meus olhos e eu corri imediatamente para a fila. Um segredo de Stewart: as melhores comidas são as primeiras.

Depois que nós três enchemos nossas bandejas de acordo com nossos gostos, que devo avisar, são bem divergentes um do outro, nos sentamos em uma das mesas redondas com cinco lugares perto das grandes janelas que davam uma vista excelente para o campo de futebol mais ao fundo e abaixo.

— Vocês não vão acreditar no que aconteceu comigo – começa Marlene com a boca cheia enquanto devora as batatas fritas primeiro. – A vadia da Heather ataca novamente.

— Só pode estar de brincadeira – Lily revira os olhos e eu arregalo os meus. Conhecemos muito bem o tipo de relação que Marlene tem com ela e digamos que não é nada amigável. Então ela nos conta dos pequenos empecilhos que ocorreram com ela até a hora do almoço. Marlene tem um ímã para confusões, só pode ser isso, porém das quais ela sempre consegue resolver brilhantemente, afinal já fizera às pazes com Stefan e Sirius e Heather não tiveram tanta vitória assim.

Depois de terminar o almoço, Lily finalmente relaxou o rosto e começou a conversar com a gente normalmente. O que um bom prato de comida não faz... Afinal a fome tem poder sobre a gente, isso é inevitável.

Ao final do intervalo, porém, recebemos um convite inesperado. O fato de James Potter ter organizado e nos convidado do nada para sua festa pegou nós todas de surpresa, porém eu conheço a fama que as festas proporcionadas por ele tem. Ainda mais na mansão dos Potter, onde todos davam seus rins para conhecer. Brincadeira, não é para tanto. Mas as pessoas tinham certo fascínio pela casa a qual a família Potter morava. Afinal deveria ser boa para abrigar o poderoso empresário Charlus Benjamim Potter, dono da maior empresa automobilística do mundo.

E pelo visto, James inventou isso de última hora, do contrário Remus comentaria algo do tipo comigo. O fato é que estávamos tentando convencer a teimosa Lily Sophie Evans à ir nessa festa com a gente, desde a hora do almoço, e olha que já está quase na hora de irmos para casa.

— Ah, vamos Lily, que mal há nisso? – tento convencê-la mais uma vez. Marlene já tinha até desistido.

— Dorcas, eu não vou a uma festa organizada pelo Potter nem aqui e nem na china – contesta gesticulando com as mãos enquanto guardava seu material no armário já se preparando para ir para casa. – Nem adianta insistir.

— Lily, tá certo que essa festa foi meio do nada, mas vai ser legal termos mais um gostinho das férias antes de começar o ano realmente – argumenta Marlene depois de eu a fuzilar com os olhos por ter parado de me ajudar.

— Três meses de férias já não foram o suficiente? Além disso, porque diabos ele vai dar essa festa? Aposto que os pais dele nem sabem disso e eu não quero confusão pro meu lado – fecha seu armário e ouvimos o sinal indicando o término das aulas de hoje.

— Lily, é do Potter que estamos falando. O cara que dá as melhores festas e que sempre se sai bem com tudo isso. E quem disse que você vai se meter em confusão? – pergunta uma Marlene incrédula com as desculpas esfarrapadas de Lily.

— E está óbvio que ele vai dar essa festa para comemorar o início das aulas – afirmo convicta e ambas me olham com as sobrancelhas arqueadas – Ou não vai festejar nada e vai fazer por fazer mesmo – completo e elas assentem com a cabeça indicando que essa era a resposta mais convincente.

— Esquece gente, vocês vão lá e se divirtam, eu não vou – e essa parece ser a sua decisão final.

— Ai você é um porre! Não podia ser mais chata – diz Marlene e Lily dá-lhe língua brincalhona.

Caminhamos rumo ao estacionamento junto com a muvuca dos alunos. O sol da 13h está escaldante e eu anseio por um banho bem gelado e demorado na minha casinha. Era uma pena Lily não querer ir, pois tenho certeza que nos divertiríamos muito juntas. Eu aposto que metade da escola vai estar lá, incluindo... Ah, vocês já sabem de quem eu estou falando né?

Essa festa será a chance perfeita de eu me aproximar dele e quem sabe até, possa rolar algo a mais do que uma simples conversa. Pensamento positivo Dorcas, tudo vai dar certo.

— Vem com a gente Lily? – pergunta Marlene já se direcionando autoritariamente para o meu carro, como se ela é quem fosse dirigir.

Lily coça a nunca, um pouco sem graça, e responde em tom baixo:

— Não, eu vou de ônibus, meu pai sabe...

— Tudo bem – Lene logo diz poupando-a de se explicar.

A ruiva sorri com ternura e se despede de nós com um aceno, porém antes que ela se direcione para a parada do ônibus escutamos uma buzina insistente soar na entrada do estacionamento. O Fiat Uno vermelho do Sr Evans estaciona bem à frente, interrompendo o fluxo dos carros e chamando a atenção de todos. Seu pai abaixa o vidro e grita lá de dentro:

— Entre no carro filha!

Rapidamente eu encaro Lily e vejo suas bochechas ficaram exatamente no mesmo tom vermelho de seus cabelos. Ela abaixa a cabeça e vai de encontro ao pai sem nem olhar para trás. Alguns alunos ao redor soltam alguns risinhos e eu me sinto mal por ela. Às vezes a proteção exagerada do Sr Evans é um pouco constrangedora.

Acho que agora mesmo é que Lily não dá as caras naquela festa.

~*~

Assim que chego em casa sou bombardeada pelos meus pais e suas perguntas de como foi o meu primeiro dia de aula. Como de costume, conto absolutamente tudo para eles e estes se satisfazem com as minhas histórias. Menciono também a festa de James e minha mãe fica um pouco insegura, mas logo se convence de que não haverá nada demais e me permite ir.

Agora eu enfrentava um dilema maior: que roupa usar? Cá estou eu parada com os braços na cintura em frente ao meu enorme e espelhado guarda roupa, com todas as suas portas escancaradas e a música Earned It do The Weeknd tocando no meu notebook. Eu dançava mesmo parada (se é que isso é possível) ao som do embalo lento e sensual da musica. Me julguem pessoas, mas eu acho essa música super sexy. Quem sabe eu não a uso para fazer um Strip-tease para o Austin? Sim, eu tenho uma imaginação muito fértil, ignorem isso.

Preciso usar uma roupa que diga “eu não sou galinha, mas também não sou virgem”. Mentira, eu sou virgem e sou clichê o bastante para pensar em fazer isso com alguém especial. De preferência o... Brincadeira. Me pego sorrindo ao refletir sobre o que acabei de cogitar. Eu preciso urgentemente de um choque de realidade.

Começa a tocar outra música que não gosto muito, mas ainda tenho no notebook. Sou aquele tipo de pessoa que mesmo não escutando, tem pena de excluir a música do celular. Sério, às vezes nem eu me entendo. Ao trocar de música percebo que já são 22h45min, ou seja, a festa já havia começado à 45 minutos e eu estava atrasada.

— Ai, merda! – exclamo e volto rapidamente para frente do meu guarda roupa passando meus olhos por todas as peças que consigo avistar.

Depois de olhar e visualizar diferentes combinações de roupas em minha mente eu finalmente opto por usar um top cropped vermelho mais puxado para o rosa, com tecido todo em poliéster e a haste recortada com um detalhe de um nó na frente. Escolho uma saia de cintura alta de couro preto e falso e com tulle preto a revesti-la por fora. O detalhe dela é parecido com o do top.  Nos pés, meus preferidos sapatos de salto de camurça preta, com a plataforma escondida e uma correia de tornozelo com uma pequena fivela.

Como acessórios, uso brincos, um conjunto de pulseiras e um relógio. Todos dourados. Na maquiagem, marco bem os meus olhos com um delineador preto e sombras em um esfumaçado especial. Na boca um batom matte, os meus favoritos. Palmas para mim, pois consegui fazer tudo isso em quinze minutos.

Ao encarar meu reflexo no espelho, sinto-me bem comigo mesma e me contento com a minha aparência.

Meu celular vibra várias vezes e eu checo as mensagens frenéticas da Marlene.

Lene: Kd vc? 

(Enviada às 22h51min).

Lene: Já tá pronta?

(Enviada às 22h56min).

Lene: Quer carona? 

(Enviada às 23h02min).

Lene: Responde bruaca! To passando aí

(Enviada às 23h03min).

— Ô mulher apressada – comento enquanto leio suas mensagens.

Dou uma última checada no visual, enfio de qualquer jeito as roupas espalhadas pelo chão dentro do meu guarda roupa e desligo o notebook. Ouço três batidas na porta e minha mãe entra avisando que Marlene já estava me esperando lá embaixo. Desço as escadas habilmente já acostumada com saltos. Eu trocaria tênis e chinelos por saltos sem nem pensar duas vezes.

Me despeço de meus pais e eles como sempre me dão as típicas orientações fazendo seus papéis de pais. “Juízo”, “olha os modos”, “liga quando chegar” e mais algumas precauções que eu não fico para escutar, apenas concordo com eles.

Ao sair, me deparo com o Audi A3 preto de Marlene, parado à porta do prédio. Sorrio para ela e esta faz sinal com a mão para que eu me apresse. Entro rapidamente no banco dianteiro ao seu lado, não sem antes ouvi-la reclamar.

— Por que não respondeu minhas mensagens? Achei até que você não ia ir – diz em tom irritadiço.

— Relaxa Lene, eu estava enfrentando o dilema de me arrumar, você sabe que eu me desligo do mundo quando vou montar minha roupa – a relembro e ela faz uma cara como se dissesse “Ah, tinha me esquecido disso”.

— E você? Ansiosa para curtir a noite com o Stefan? – pergunto com um quê de malícia enquanto já tomamos estrada. Ela estala a língua e suspira.

— Que nada... Ele disse que não vai ir, pois tem que estudar. Dá pra acreditar nisso? – questiona mais para si mesma do que para mim.

O que? Fora a Lily eu não conheço ninguém que recuse uma festa organizada pelo James, principalmente para estudar. Não engulo essa história direito, e parece que Marlene também não. Porém, não comento nada com ela, sabendo como é desconfiada.

— E ele sabe que você está indo? – indago já sabendo a resposta.

— Não. Eu falei que não ia ir para ele, mas mudei de ideia de última hora – confessa sem tirar os olhos das ruas.

Eu não a julgava. Na verdade, sabia o porquê Marlene estava indo a essa festa “às escondidas” ela queria confirmar suas teorias sobre o Stefan, a respeito de ele andar meio estranho com ela e também de nunca recusar uma festa de Potter. Tomara que ela esteja enganada e eu também. Afinal, não seria uma surpresa encontrá-lo lá se divertindo às costas dela.

Demoramos uns dez minutos até chegarmos à casa de James e posso dizer que de longe eu já podia escutar vibração das músicas nas caixas de som e uma boa parte da área já iluminada. As pessoas tem razão a respeito de sua casa e de festas organizadas por ele. A casa ficava em uma região um pouco afastada da cidade, em que os arredores também eram cercados por outros tipos de mansões. Já perto dela, estavam estacionados muitos carros e alguns até dentro da propriedade. Estacionamos em uma vaga um pouco afastada dos outros carros e rumamos para os portões.

Tinha uma pequena cabine no canto, onde um segurança permitia a entrada ou não. Chegamos lá e demos nossos nomes. O grandalhão checou na lista e nos deu passagem. Do portão já podia-se avistar o pátio da mansão com a enorme piscina. As luzes acesas da mesma, davam um toque especial ao ambiente. Várias convidados já rodeavam a piscina, mesmo esta estando fechada.

— Olha só isso – comenta uma Marlene boquiaberta ao meu lado, assim como eu.

Fomos lentamente adentrando a propriedade e já cumprimentando alguns que nos recepcionavam sorridentes e, devo dizer, já bêbados. Diversos arcos faziam parte da arquitetura da casa, dando passagem para a varanda da casa. Tinha gente para todos os lados. Acho que Stewart inteira e mais alguns estudantes de outros colégios estão aqui.

— Olha o que a Lily tá perdendo! – exclamo não deixando de reparar em cada detalhe. A festa em si não precisava de nenhum adorno, pois a própria mansão tinha sua beleza e decoração.

— Vou pegar uma bebida pra gente – anuncia Marlene e em seguida some das minhas vistas tão rápido que eu não faço ideia de qual caminho ela tomou.

Ainda boquiaberta com a luxúria da casa, nem percebo alguém tampar meus olhos com as duas mãos. Estagno no lugar e sorrio como reflexo. Eu detesto esse tipo de brincadeira. Como vou adivinhar quem é ainda mais no meio dessa gente toda?

Tateio as mãos da pessoa com as minhas próprias e peço:

— Dica – ainda não consigo identificar quem seja.

— Oi Doritos – aquela conhecida voz soa atrás de mim e eu me viro para encará-lo.

— Oi Remus. Vem cá, eu estou no lugar certo? Essa é mesmo a casa do seu amigo? – pergunto incrédula ainda deslumbrada com a mansão do James.

Eu sempre ouvia as pessoas encherem a voz para falar da sua residência, mas de fato, nunca acreditei que fosse tão bonita e grandiosa assim. Acho que preciso rever meus conceitos de agora em diante e acreditar mais nas pessoas.

Remus ri com o meu comentário e anui com a cabeça.

— É. Modesta como o próprio James em pessoa – brinca e eu rio extasiada.

— Uau – apenas digo.  

Muitas conversas paralelas preenchem meus ouvidos, porém eu não escuto-as com clareza, já que as diversas caixas de som espalhadas pela casa soam por todos os cantos. No momento tocando In The Name Of Love do Martin Garrix e Bebe Rexha bem no refrão agitado da melodia.

— Você está linda – Remus deixa escapar com um olhar deslumbrado e pela primeira vez eu coro com a intensidade do seu olhar sobre mim. Remus nunca deixou de me elogiar, mas sempre recebi-os de uma forma brincalhona. Dessa vez, não. Por um breve segundo eu pude sentir desejo em seu olhar.

O que? Do que eu estou falando? Ele é meu melhor amigo. Eu devo é já estar desconcertada por causa da intensidade do som e descarto esses pensamentos de minha fértil imaginação.

— Ah, que nada – estapeio o vento – Onde estão seus amigos? – pergunto estranhando até agora não avistar nenhum deles.

— James está jogando sinuca lá atrás e Sirius está aos amassos por aí com alguma garota – diz em tom rotineiro. Mas é claro. Se é que ele estava só aos amassos. Pelo o que deu para ver, essa mansão tem muitos quartos disponíveis para serem usufruídos. – E as suas amigas? – pergunta em seguida.

— Lene foi pegar uma bebida para nós e até agora não voltou e Lily, você sabe, ela não vem – respondo entortando a boca.

— Por causa do James? – ele pergunta sorrindo e eu assinto com a cabeça.

— Sim, toda aquela história de “não ir a festas nem a nada que se relacione ao biltre do Potter” – gesticulo aspas com as mãos e tento imitar sua voz, o que diverte Remus.

— Quer conhecer a casa? – pergunta assim que se recompõe.

— Claro! – e partimos por um tour na casa de James. Eu quero prestar atenção em todos os detalhes para depois azucrinar a Lily. Afinal, amigas são para isso.

~*~

— Ai meu Deus ele está ali – digo assim que avisto Austin mais à frente.

Eu e Remus estávamos sentados à beira da piscina já aberta para os convidados. Eu segurava um copo quase vazio de tequila o qual estava dividindo com Remus pois ambos não bebemos tanto assim para termos copos individuais.

Já estávamos, suponho, umas duas horas dentro daquela festa e desde que Marlene disse que iria pegar uma bebida para nós eu não tinha visto mais ela. Acho que essa menina tomou um chá de sumiço, só pode ser. Porém ela já é bem grandinha então não me preocupei em tentar procurá-la.

Minha preocupação agora era em tentar arranjar coragem para ir falar com Austin que estava do outro lado da piscina, rodeado por amigos e amigas. Eu resolvi beber um pouco para ver se tinha coragem, mas acho que não funcionou, pois eu ainda estava naquele impasse de ir ou não ir.

— Vai James! – Eleanor Rogers gritou e eu desprendi minha atenção de Austin por um momento para visualizar James Potter só de sunga, exibindo um corpo másculo perfeito e que com certeza arrancava suspiros de boa parte feminina daquele local, senão toda.

Como o esperado, ele correu velozmente e com um impulso mergulhou naquela piscina convidativa jorrando água para todos os lados, porém ninguém pareceu se incomodar.

— Exibido! – grita Sirius Black à beira da mesma, agarrado com duas mulheres ao mesmo tempo em um profundo deleite.

Isso aqui estava uma loucura e James podia promover mais festas assim.

— Vai lá falar com ele – propõe Remus ao meu lado indicando Austin com a cabeça. Eu o encaro e depois fito Austin novamente, mordendo o lábio inferior demonstrando insegurança.

Não, Dorcas. Não fraqueje desse jeito. Tome coragem e vá lá falar com ele.

Finalmente me levanto e caminho decidida até Austin, pensando durante o caminho sobre o que falar com ele. Acho que me concentro demais em pensamentos e frases ensaiadas que não percebo estar na frente dele e de seus amigos sorrindo que nem uma pateta.

Ele para de contar o que parecia ser uma piada e acompanha o olhar de seus amigos que já me fitavam. Todos ficaram em silêncio, inclusive eu, aguardando que eu enfim falasse o que havia me levado até ali.

Fala alguma coisa, Dorcas!

— Oi – é só o que consigo dizer. Eu não acredito Dorcas, você já foi melhor do que isso. Alguns dos seus amigos riem e eu começo a me constranger por dentro.

— Oi Dorcas – ele me cumprimenta, não com o mesmo entusiasmo de mim para com ele.

— Você tá muito bonito – digo tentando parecer natural – Quer pagar uma bebida para mim? – de onde eu tirei isso? Ai Deuses Nórdicos me tirem daqui. O que eu estou fazendo?

Mais risadas por parte de seus amigos.

— As bebidas aqui são de graça – ele diz com o cenho franzido em completa confusão. – Tá chapada, Dorcas? – pergunta e eu vejo minha escapatória para total mico.

— To! Chapadona... – finjo estar drogada e pelos risos dos amigos e até dele, não sei julgar se estou fazendo uma ótima ou péssima imitação.

— Dorcas – Remus me puxa para o canto me tirando daquela situação comprometedora. – Dorcas, temos um problema maior. Aquela é a Marlene não é? – ele aponta, e com certo horror, vejo Marlene mais a frente trocando os pés em completa descoordenação motora e rindo para o nada e para algumas pessoas, claramente bêbada.

Em seguida, ela cai completamente e parece vomitar.

Ai, Lily. Cadê você quando mais precisamos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OUOUUUUU o que será que aconteceu pra Marlene perder o seu autocontrole desse jeito?? E como será que a Dorcas vai encarar o Austin depois dessa?
Lily? Será que vai acabar indo para festa??? E a sua relação com o pai depois desse miquinho de manhã????
COMENTEMMMM POR FAVOR!!!! Me digam o que estão achando... Eu fiquei bastante triste com a diminuição que tive nos comentários... Poxa, galerinha, não custa nada deixar um review T-T
Mas, é isso, espero que tenham gostado e nos vemos em breve ♥
Até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Damn Cupid" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.