Psycho Killer escrita por Nina Menezees


Capítulo 4
Capitulo 3 - Closer


Notas iniciais do capítulo

Gente agora vou demorar um pouquinho pra postar, porque eu so tinha esses capitulos escritos, mas prometo que assim que eu terminar o proximo eu já posto. ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728536/chapter/4

               “I was doing just fine before I met you...”
P.O.V Tom Riddle.


Eu não devia ter a deixado ir embora, mas ela me tira do serio, eu estava apenas sendo educado e gentil, por obrigação ainda por cima e ela sendo grossa e evasiva comigo. Ela não entende que eu sempre consigo o que eu quero, mesmo sem entender o porquê eu preciso saber mais sobre ela... Não esquece vou me afastar. Até porque não tem como saber se ela compactua com os meus planos, afinal ela é mestiça, conhece o mundo trouxa. Os meus servos eu tive anos para conhecê-los e persuadi-los, ela eu teria so dois anos não sei se posso perder todo esse tempo... Mas preciso de seguidores afinal esse ano eu decidi abrir a câmara secreta. Não, está decidido vou me afastar. Todos da escola já estão comentando e estranhando... Eu não posso chamar muita atenção, tenho que ser o tipo de aluno que se passa vagamente pela memória de alguém, aquele aluno que ninguém lembra o nome e não faz ideia do fim que teve. Tirando o fato de que ainda por cima de tudo isso ela fez amizade com a Strider, já me basta o Abraxas lambendo o chão por onde ela passa, não quero ser associado com aquela menina. Infelizmente eu tenho reunião dos monitores e já estou atrasado por culpa dela... Com aqueles olhos castanhos meio mel e aquela boca meio avermelhada e... Argh... Comecei a caminhar mais rápido, pois estava com presa pra ir à reunião.
— Tom. – Ouvi alguém me chamando estava me virando quase pronto para xingar o ser que decidiu me chamar pelo nome quando me deparei com um Abraxas estranhamente risonho.
— O que houve com você? – Perguntei assim que ele me alcançou e começamos a caminhar juntos.
— Ah você sabe Tom... - Ele sorriu abobado. – Aquela garota ainda me mata.
Dei risada.
— Abraxas meu amigo, ela te despreza. – Sussurrei entre risos.
— Ei tanto ódio so pode ser amor e dizem que a linha entre o amor e ódio é tênue. – Ele parou de sorrir e se deu por vencido. – Eu sei por que ela me odeia. – Franzi o cenho e levantei a sobrancelha em sinal de pergunta. – Ela desconfia que eu faça parte dos Comensais da Morte. – Ele sussurrou chateado.
— Ela te odeia por isso? – Indaguei. – Não faz sentido, a família dela é sangue puro há séculos, se não me engano os pais dela estão do lado de Grindelwald, como ela poderia odiar os comensais se somos até melhores que ele, nós não desperdiçamos sangue bruxo... – Abraxas me interrompeu.
— Ela odeia quase todos da família dela, ela disfarça bem, mas os trouxas a fascinam, ela até se inscreveu para aquela nova aula sobre o ensino dos trouxas e se você reparar bem ela tem muitos amigos de outras casas. – Ele sorria consigo mesmo.
— Observar bem? – Dei risada. – Você quer dizer perseguir! – Ele ficou sem graça.
— Não é perseguir quando se tem todas as aulas juntos.
— Sim, claro e você se inscreveu para as aulas dos trouxas porque é uma matéria muito interessante. – Tentei segurar, mas acabei rindo.
— Ah cala a boca Tom! – Nos dois demos risadas.
Era tão fácil ser eu mesmo com Abraxas, ele sabia tudo sobre mim, até as coisas que eu odiava em mim e não me julgava, é claro que não posso agir como se tivesse favoritos então trato ele um pouco mal na frente dos outros, chega a ser engraçado até, ter que fingir reprimi-lo, mas eles tem que aprender a me temer e saber como me tratar com respeito, afinal a única pessoa que pode me chamar pelo meu nome é ele, e ela, droga, já estou pensando nela novamente, na forma debochada que havia dito meu nome naquela manhã.
— Porque você não nega os rumores? – indaguei.
— Como? Ela é da sonserina Tom, ela sabe que os comensais são reais e estão ali e esta começando a vazar nomes, o meu é o mais ouvido.
— Já sei, vou eleger você, e isso te dará mais poder e assim você se afasta um pouco e evite andar com os comensais que os nomes já vazaram e negue os boatos. – Sorri.
— Mas Tom, isso vai desfazer tudo o que fizemos nos últimos anos, sobre você não ter preferidos e sei lá e se piorar?- Ele realmente gostava dela.
— Você sabe como me sinto em relação à Strider. – Disse o sobrenome dela com desgosto. – Mas você é meu melhor amigo o que precisar eu ajudo. – Percebi que falei o que ele queria ouvir, mas ele estava com cara de assustado.
— Abraxas? – Ele não me olhou, parei de andar e ele parou alguns passos à frente.
— Eu... Tom eu... – Ele estava sem graça e olhava pra baixo.
— Abraxas seja o que for me fale... – Apoiei uma mão em seu ombro e ele me olhou triste.
— Não leve isso a mal Tom, mas agora, enquanto estamos em Hogwarts, eu quero sair. – Ele me olhou mais confiante. – Não quero mais ser um comensal.
Suspirei pesadamente. Abraxas me olhava esperando por uma resposta ou reação. Sorri e o puxei para um abraço, ele me abraçou de volta e senti ele sorrindo.
— Estou surpreso por você ter ficado todo esse tempo. – Sussurrei entre o abraço e o soltei. – Mas sei que você ficou por mim, você pode até acreditar na nossa causa, mas ficou por mim, e não há nada que eu admiro mais do que lealdade, que tipo de amigo seria eu se dissesse não? – Sorri pra ele. – Pode sair, assim pelo menos podemos parar de sair escondidos por ai. – Ele deu risada e concordou com a cabeça.
— O que está acontecendo aqui? – Ouvi a voz da Strider atrás da gente. – Vocês são tipo um casal ou algo assim? – Ela deu uma risadinha.
Tentei ver pelo ponto de vista dela, ela não devia estar ouvindo, mas se ela viu tudo dês da hora que eu coloquei a minha mão no ombro de Abraxas e por estar perto agora ter ouvido sobre sair escondido juntos. Só o que me faltava. O Abraxas que deve ter chegado à mesma conclusão que eu caiu na risada.
— Não... – Ele disse entre risos. – Nada a ver... Tom estava apenas super feliz porque ele finalmente é monitor chefe. – Ele riu de novo. – Casal? – Balançou a cabeça ainda rindo.
— Ok... – Ela concordou então se virou pra mim. – RIDDLE CADE A HERMIONE?- Ela gritou.
— Isso grita mais alto a lula gigante ainda não te ouviu. – Sussurrei meio bravo. – A ultima vez que há vi ela devia estar voltando pro salão comunal.
— Não acredito em você. – Ela falou ameaçadoramente. – O que se fez com ela?
— Não preciso que acredite em mim Strider. – Falei azedo – Ela deve ter se perdido pelo castelo.
— Culpa sua Riddle, devia ter levado ate o salão. – Strider gritou novamente.
— Ela que saiu andando na minha frente que nem louca... – Respirei fundo. – O que queria que eu fizesse? Seguisse a menina? – Olhei pra ela bravo. – Eu já estou atrasado, se vocês me dão licença.
— Onde pensa que vai?- Ela me puxou e segurou meu braço. – Você tem que me ajudar a achá-la e antes de algum monitor ou iremos perder pontos também. – Ela olhou pro Abraxas. – Tirando o fato de que ela pode estar por ai assustada e perdida.
— A amiga é sua, problema seu. – soltei meu braço da mão dela.
— Eu te ajudo Kate... – Abraxas entrou no meio de nós dois.
— Obrigada Malfoy. – Ela o puxou e saiu furiosa.
Droga Hermione, onde você foi se meter. Caminhei até o local da reunião e pra minha sorte não havia nem começado. Mas infelizmente não consegui me concentrar em uma palavra da reunião inteirinha. Eu precisava saber onde ela estava e se estava bem.
— Posso ser o primeiro a fazer uma ronda básica hoje? – Perguntei pra ninguém em especifico.
— Claro Riddle. – Potter me respondeu.
Isso, assim eu iria aproveitar e procurar por ela.
— Vou ir para o salão comunal da sonserina, e logo depois começo minha ronda. – Sorri falsamente para o pessoal. – Até a próxima reunião.
O local da reunião é um grande desvio pras masmorras, mas eu preciso passar lá antes e ver se ela já não foi achada. Caminhei quase correndo para chegar lá o mais rápido possível. E no meio do caminho encontrei Abraxas.
— Abraxas. – O chamei e ele parou e me esperou.
— E ai, como foi a reunião? – Abraxas perguntou assim que eu o alcancei.
— Devagar como sempre. – Eu queria perguntar sobre a Hermione, mas não queria que Abraxas soubesse que estou procurando por ela. – Fiquei com a primeira ronda da noite.
— Que droga em cara. – Ele começou a voltar a andar e o acompanhei. – Pelo menos vê que consegue ajudar a Strider, ela não achou a Granger ainda, e até eu estou ficando preocupado.
— Imagino. – Meu deus onde ela deve estar. – Vou ver o que posso fazer.
— Está indo pro salão comunal? – Indagou Abraxas.
— Não, já comecei minha ronda.
— Ok, até mais cara. – Ele me deu um abraço de um braço so. – E obrigado por tudo.
— Não se perca. – dei risada.
— Engraçadinho você. – E ele se foi.
Finalmente só.
Já devia fazer uns quarentas minutos que eu estava caminhando a procura dela e nada. Talvez a Strider a achou. Quer saber desisto, vou aproveitar que estou sozinho e ir à biblioteca, ler alguns livros e ficar no meu canto favorito. A única pessoa que sabia daquele lugar além de mim era o Abraxas. Caminhei devagar e sem pressa, eu já estava quase perto da biblioteca. Ao chegar ao meu lugar eu a encontrei ali, sentada no chão e pude jurar que estava chorando.
— Hermione? – Me abaixei e me sentei no chão ao seu lado. – O que houve? – Ela apenas balançou a cabeça em sinal de negação. – Foi culpa minha? – Sussurrei chateado, não queria ser o motivo das lagrimas da castanha.
— Não... – Ela chorou fraco. – É tudo, essa mudança toda. – Ela sorriu tristemente. –Sinto falta dos meus amigos e me sinto sozinha demais. – Ela olhou pra mim como se tivesse acabado de perceber com quem estava falando.
— Ei, calma... – Olhei firme pra ela. – Não posso dizer que te entendo porque nunca me mudei, tudo que posso fazer é imaginar como se sente. – Peguei sua mão e entrelacei a minha. – Mas sei como é não ter pais, ser órfão, se sentir só, como se não tivesse ninguém. – Ela concordou balançando a cabeça. – Vamos fazer assim então, que tal começarmos tudo de novo? – Sorri torto esperando por um sim.
— Hermione Granger e você é? – Ela sorriu ainda um pouco triste.
— Tom Riddle. – Apertei de leve a mão dela que ainda estava entrelaçada a minha. – O que acha de sairmos daqui? – Eu levantei e puxei-a a ajudando a levantar. – Vamos, te acompanho até o salão comunal.
— Como achou um dos meus lugares favoritos? – Indaguei curioso.
— Eu tinha um lugar bem parecido na minha antiga escola. – Ela comentou.
Caminhos juntos e saímos da biblioteca.
— Entendi... – sussurrei. – E simplesmente resolveu procurar um aqui? – Falei meio bravo. – Em um castelo gigante e que você não conhece nada? – Olhei bravo pra ela.
— Me desculpe, eu só precisava ficar sozinha. – Ela comentou meio chateada.
— Desculpe. – Sussurrei entre dentes. – É que a Strider veio te procurar e ficou me acusando de ter sumido com você. Ela parecia preocupada.
— Meu deus... – Ela gritou e me assustou. – Esqueci da Kate!
— Calma ai. – Disse pra ela. – Não precisa gritar.
— Desculpe – Ela deu uma acalmada. - Mas ela deve estar super preocupada. Temos que acha-la.

— Calma Hermione. – Eu a puxei pra perto de mim e paramos de andar. – Vamos pro salão comunal primeiro, se ela não estiver lá e nem no dormitório, a gente vai e procura por ela.
— Ok Tom. – Ela se acalmou. – Vamos logo.
Caminhamos apressadamente em direção as masmorras.
Ao entrarmos no salão comunal a Strider estava nos esperando.
— Eu sabia que você tinha algo a ver com o sumiço dela. – Strider gritou.
— Calma ai. – sussurrei pacientemente. – Você vai acordar todo mundo.
— Que se dane. – Ela gritou e se virou pra Hermione. - Você está bem?
— Menos dez pontos pra sonserina por desacato à autoridade. – Strider me olhou meio surpresa meio brava.
— Você não pode fazer isso!
— Não só posso como já fiz! – Retruquei.
— Vem! – Strider puxou a Hermione.
— Espere. – Segurei em sua mão. – Vem comigo pra Hogsmead no próximo fim de semana? – O sorriso que ela me deu em resposta poderia iluminar a noite.
— Talvez. – Ela riu. – Boa noite Tom!
— Boa noite Hermione! – Ela se virou e seguiu a Strider.
Abraxas entrou no salão comunal logo em seguida.
— Tom, você a achou? – Ele se sentou todo folgado no sofá.
— Sim, mas já a perdi pra Strider. – Sentei no sofá ao lado.
— Sei que não está mais no meu lugar saber, mas o que se vai dizer pros caras sobre a minha saída. – Ele me olhou meio temeroso.
— Meu caro amigo eu não faço a mínima ideia. – Olhei sincero pra ele. – Você me pegou de surpresa.
— Eu sei Tom, me desculpa. – Ele parecia arrependido.
— Eu tenho que falar a verdade e ao mesmo tempo dar a entender que não se pode simplesmente sair. – Passei as mãos pelo cabelo.
Abraxas se ajeitou no sofá e virou pra mim.
— Não acha que está levando tudo isso serio demais Tom?
— O que você quer dizer com isso? – Eu o encarei.
— Acho que você tem que tomar cuidado. – Ele me encarou e sorriu tristemente. – Você não quer passar da linha. – Ele sussurrou baixinho. – Depois você não consegue voltar.
— Ate parece que você nunca fez nada disso Abraxas. – O acusei.
— Eu fiz por você! – ele se exaltou. – Não venha jogar na minha cara as coisas que eu fiz com os trouxas e mestiços do primeiro e segundo ano, você sabe que eu fiz por você!
— Eu sei. – Me virei pra lareira. – Me desculpe. – Voltei a encara-lo. – Não quis te acusar de nada.
— Eu sei. – Ele se acalmou. – Eu não devia ter jogado a culpa em você, eu também fiz coisas que não posso mais voltar atrás. – Ele olhou na direção do dormitório feminino. – Mas eu me arrependi. – Ele voltou a me encarar. – Acredito na nossa causa, mas acho que tem outros meios de se conseguir o que quer. – Ele passou a mão pelos cabeços um sinal de que estava nervoso. – Mas não acho que tortura é uma delas.
— E esse é um dos motivos de você ser o meu melhor amigo Abraxas. – O olhei feliz de saber que o tenho ao meu lado. – Você sabe me por limites.
— Nem sempre. – Ele riu. – Se lembra daquela vez em casa?
— Férias de natal? – Dei risada – 1938 foi um bom ano.
— Às vezes você não precisa de limites. – Ele riu da lembrança daquele natal.
— Ainda assim. – Fiquei cabisbaixo. – O que será de mim sem você no grupo?
— Você vai se virar bem – Ele olhou pros lados. – E não é como se você não pudesse vir falar comigo sobre o que acontece no grupo.
— Eu te conto tudo, você sabe disso.
— Conta nada! – Ele riu.
— Conto sim. – Dei risada de volta. – Você é o único que sabe tudo sobre mim.
— Aham. – Ele sorriu maliciosamente. – Então já que você me conta tudo, me fale mais sobre a Granger.
— Vai se fuder! – Peguei a almofada que estava ao meu lado e taquei na cara de taxo dele.
— Viu so? – ele pareceu indignado. – Alem de mentir que me conta tudo me agride fisicamente. – Ele se levantou fazendo drama. – Depois dessa vou ali procurar outro melhor amigo.
— Meu deus. – Cai na risada. – DRAMATICO. – Ele me mostrou a língua.
— Acho melhor irmos dormir. – Levantei. – Antes que a gente acorde o pessoal.
— Ok papai. – Dei um soco de leve no braço dele e fui pro meu quarto.
Depois de escovar os dentes e colocar o pijama me deitei na cama e fiquei pensando nela. Em como ela simplesmente pisou no meu pé quando achou que eu ia beija-la. Ela me diz coisas que ninguém diz. Ao mesmo tempo em que é sincera e tem a língua afiadíssima ela também mente e esconde coisas, não consigo entende-la. Ela é uma grande e bela incógnita. Bela... A sim, como ela é linda. Eu poderia passar o dia a olhando que não iria cansar. Meu deus, o que essa garota esta fazendo comigo?
E foi assim, pensando nela e em como ela sem saber me afeta que eu adormeci.


Alguns dias depois...

— Eu estou te falando Abraxas isso não vai dar certo. – Ele riu.
— Claro que vai. – Ele olhou pros lados. – O professor nem está aqui.
Dei risada.
— Vai na fé. – Continue a fazer a porção do morto vivo.
Do canto do olho vi Abraxas se aproximar da mesa da Strider com a Hermione. Não sei o que ele disse pras meninas, mas Strider ficou vermelha como um pimentão. Fiquei esperando pelos gritos, mas o professor voltou à sala e lançou um olhar de reprovação a eles.
— Qual de vocês não está com o seu grupo? – Slughorn se aproximou deles.
— A Sra. Granger veio aqui bater papo com a minha dupla, Professor. – Abraxas falou na cara de pau e Hermione corou.
— Sra. Granger voltei pra sua dupla.
— Mas Professor eu... – O professor a encarou. – Claro.
Hermione veio para minha mesa.
— Isso foi ideia sua? – Ela me encarou brava.
— Claro que não, se quer saber minha opnião achei que ele ia levar uns gritos e talvez uns tapas. – Dei risada.
— Ele bem que merecia. – Ela ainda estava brava.
— Ei, não está brava comigo né? – A encarei.
— Não é so que não gostei da atenção. – Ela olhou pros lados e eu vi gente cochichando sobre ela, ou nós. – Tirando o fato de que a minha porção estava praticamente pronta.
— A minha também. – Sorri pra ela. – So falta uns últimos toques.
— Pelo menos isso de bom né. – Ela me ajudou com os ingredientes que faltavam e terminamos a porção juntos.
— Vou pedir uma pena ao professor para podermos testa-la. – Ela sorriu esquecendo que estava brava, sorri de volta.
Quando ela voltou o Slughorn estava junto. Ele sorria de orelha a orelha.
— Vejo que vocês juntos deu certo, terminaram primeiro que todo mundo. – Ele jogou a pena na porção e ela queimou. – Meu deus isso está perfeito. 30 pontos para sonserina.
Ele se retirou feliz.
— Tudo bem que o credito é todo seu. – Hermione disse meio chateada.
— Que nada, você só não ajudou antes por que não era minha dupla. – Comecei a limpar a mesa, guardar os ingredientes e meu material.
— Alunos por hoje é só, que vocês tenham um bom fim de semana. E a tarefa pra próxima aula é dois pergaminhos sobre o que vocês sabem sobre a porção do morto vivo e seus efeitos. – Slughorn sorriu e se retirou da sala.
Virei minha atenção pra Abraxas, e puder ver o exato momento em que ela deu um tapa bem dado na cara dele. Toda a turma virou pra origem do estralo e caíram na risada.
— Vamos ver se assim ele aprender. – Falei pra Hermione.
— Tenho a impressão de que esse ai não tem jeito não. – Ela deu risada
— Nem me fale. – Olhei pra Abraxas que vinha na minha direção. – Se não aprendeu ate agora já é caso perdido.
Ela concordou com a cabeça.
— Não deu tão certo assim o meu plano Tom! – Abraxas comentou chateado.
— Serio? – Fingi de tonto. – Não tinha percebido.
Ele me deu um soco no braço e Hermione riu.
— Deixa eu ir atrás da Kate. – Ela comentou. – Ela deve estar soltando fogo pelas ventas.
— Isso é pouco. – Dei risada. – Até mais.
— Até. – Ela saiu da sala.
Dei um soco no braço do Abraxas.
— Ai. – Ele gritou. – O que foi isso?
— Por você ser você. – Catei meu material e sai de sala com ele atrás de mim. – Eu disse que seu plano não ia funcionar.
— Ah primeira parte dele funcionou. – Ele passou a mão no rosto onde estava a marca da mão da Strider.
— Ela te acertou em cheio em. – Dei risada da cara de tacho dele.
—HAHA muito engraçado você em. – Ele me empurrou e saiu correndo.
— Criança. – Gritei pra ele ouvir lá na frente e ouvi sua risada em resposta.
Caminhei sozinho em direção ao salão comunal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Psycho Killer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.