O PREÇO DA MENTIRA escrita por Cristina Souza


Capítulo 20
Capítulo 20




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V- Às vezes me pergunto como teria sido nossas vidas se nunca tivéssemos nos separados?

         Inês- Escolhas! Você preferiu não acreditar em mim.

 

         A secretária de Victoriano entras e diz:

         E- Senhora Dr. Eduardo está na recepção te aguardando, o que eu digo?

         Inês- Nada, pois já estou de saída.

         Disse ela encarando vitoriano que fica muito irritado percebendo que se tratava do mesmo homem que beijava a mão da sua esposa na noite anterior e foi atrás dela.

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         Recepção

         E- Eu disse que viria, e que não aceitaria um não, você fica ainda mais linda vestida assim.

         Disse Eduardo vendo Inês radiante naquele vestido lhe dando um beijo no rosto que para quem via do ângulo que Victoriano parecia um selinho.

         Inês- Obrigada, vamos!

         Disse Inês simpática se apoiando em seu braço esquerdo e foram em direção ao elevador.

         Depois que eles saíram apareceu Débora, dizendo.

         D- Viu eu disse para não dar atenção a essa sorra. Agora ela vai rir da sua cara.

         V- Não admito que fale assim dela!

         Disse Victoriano a defendendo

         D- Ainda a defende! Depois de tudo que viu certamente agora a sua “esposa” está indo para um motel com outro e a defende?

         Disse Debora destilando seu veneno e enfatizando esposa com fazendo aspas com a mão.

         V- Já disse que não admito que fale assim dela.

         D- Está bem amorzinho, não vou falar mais, mas não pode deixar que ela faça  o que bem quer aqui dentro, ou vai ficar sem nada...não vê que tudo é um plano para te destruir, ela só quer vingança, por eu ter te dado um filho o que ela nunca poderá te dar. Afinal é o seu maior sonho não é?

         Victoriano a olha estava com raiva e mal conseguia raciocinar direito e furioso se trancou em sua sala, mas pensou no que Débora disse. “Realmente ela só esta aqui, para acabar comigo”.

         V- EU NÃO VOU PERMITIR! NÃO VOU!

         Disse ele interfonando para a secretária Elvia:

         V- Preciso que impeça o auditor de entrar na minha empresa, ouviu bem! Não quero ninguém bisbilhotando minhas coisas.

         E- Mas senhor isto já está em ata, não podemos voltar atrás no voto, ainda mais sem que os outros membros saibam.

         V- Faça o que eu te mandei!

         E- Mas como?

         V- Não sei! Chame os seguranças se necessário, mas impeça, não quero ser interrompido, entendeu bem?

         Ele desligou e ficou na sala bebendo uísque que estava sobre uma pequena mesa ao lado que oferecia as visitas para beber socialmente

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Mais tarde Inês depois do almoço foi visitar Suzana dizendo:

         Inês- Amanhã venho te buscar, porque só o que falta é comprar os móveis do seu quarto, para que possa te instalar confortavelmente no nosso apartamento.

         S- Imagina, nosso! É seu. Vou ficar lá até encontrar um lugar para ficar.

         Inês- Não, precisamos ficar juntas, até porque este sacana do Loreto está à solta e representa um perigo.

         Suzana sorri aceitando o convide de Inês. Logo ela se despede e vai para seu apartamento.

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Apartamento de Inês.

         Inês entra e logo atende seu telefone fixo que tocava.

         Inês-  Pois, não?

         Auditor Fabrizio Allende (Alex Sirvent  de Las amazonas o amigo de Casandra Santos Luna).

         F- Senhora estive tentando falar contigo durante doto o dia.

         Inês- Me desculpa meu celular acabou a bateria.

         F- Temos um grande problema! Hoje não fiz a auditoria, pois, seu marido me impediu.

         Inês- Mas como e Diana ela não estava lá?

         F- Não tinha ninguém senhora, apenas a secretaria e os seguranças que me impediram de entrar.

         Inês- Ok! Amanhã você entrará comigo. E Victoriano terá que responder por ter violado a um voto, que já tinha sido aprovado em conselho. Desculpa-me senhor Fabrício.  Já vimos que não podemos confiar em Victoriano, vou precisar da sua ajuda.

         Logo ela desliga e toca novamente era Eduardo.

         E- Como não me esperou para leva-la quero saber se chegou bem e convidá-la para jantar comigo.

         Inês- Não, estou muito cansada. Nem consegui sair para ver os móveis do quarto de Suzana. E agora tenho mais problemas na empresa.

         Inês contou tudo o que aconteceu e logo disse:

         Inês- Não confio no advogado da empresa preciso que me ajude a encontrar um advogado para estar conosco amanhã e também para cuidar do meu divorcio.

         F- Sim, já tenho uma Cassandra, uma talentosa jovem que até o momento não perdeu um processo no tribunal.

         Inês- Ótimo vou necessitar dos serviços dela.

         Logo eles desligam Inês ove a campainha e vai abrir.

         Inês – Como entrou?

         V- Não importa! Eu vim porque sou seu marido.

         Diz Victoriano  se aproximado dela.

         Inês- Você está bêbado?

         V- Você quer se ver livre de mim não é? Pois sei que tudo que quer é me destruir, porque Inês?

         Inês- Saia por onde você entrou! Não vou conversar com você nessas condições.

         V- Eu não vou permitir que brinque com minha cara Inês, porque saiu com aquele homem hoje?

         Inês- Não te devo satisfações.

         V- Você ainda é minha mulher!

         Inês- em breve não serei mais, pois, já estou cuidando de tudo.

         V- Tudo que quer é se ver livrar de mim não é? Para que? Para ser livre e sair com outros homens, é isso que você quer? Claro, você adora que os homens corram atrás de você. Desfruta que eles disputem da tua atenção.

         Inês num impulso se aproxima dele para lhe dar uma bofetada, mas ele se defende e segura a mão dela e a trás para perto de si, a abraçando contra a vontade dela e lhe da um beijo na boca, ela tenta se livrar, mas é inútil, ele é muito mais forte, ela logo esquece o gosto de alcool que tinha aquela boca e se entrega ao beijo, ele se delicia, pois, era tudo que queria fazer desde aquela manhã quando ela entrou triunfante chamando a atenção no escritório. Ele percebendo que ela se entregou ao beijo começa a passar a mão na coxa dela na intenção de erguer o vestido. Ela o empurra ordenando:

         Inês- Saia daqui agora!

         No impulso ela se sente tonta e desmaia.

         V- Inês?

         Diz ele pegando ela a tempo, não permitindo que ela caisse, a leva no colo até o quarto e fica cuidando dela até recuperar a consciência. Até que finalmente ela acorda.

         Inês- O que está fazendo aqui?

         V- Vou cuidar de você! Precisa de um médico.

         Inês- Saia Victoriano, você já me estressou demais por hoje.

         V-  Não vou deixa-la aqui sozinha.

         Inês- Não estou sozinha! Emiliano e Jacinta já estão por chegar da faculdade.

         V- Então vou ficar até que eles cheguem ou vou ligar para o médico.

         Inês- Não, prefiro que me deixe sozinha!

         V- Inês não teime esta não é a primeira vez que você passa mal, desde a nossa lua de mel você vem sentindo mal estar.

         Inês- Não é nada, na lua de mel foi por casa do iate que balançava demais e estes dias é pela raiva que esta me fazendo passar.

         V- Raiva eu? Você se meteu nos meus assuntos da empresa, você procurou Inês.

         Inês- Me meti nos seus assuntos? Quero te lembrar de que a empesa também é minha. E tudo que tenha haver com meus filhos eu vou defender e aproveito para lembrar que foi você quem colocou aquela bandida na nossa empresa.

         V- Débora não é nenhuma bandida. Pois, não é ela que nos rouba.

         Inês- Ainda a defende. Francamente, saia daqui não tenho mais nada parar falar. Você já me estressou demais por hoje, não acha?

         V- Não vou te deixar sozinha.

         Inês- Nós dois já não conversamos mais, apenas discutimos, é melhor que você saia, sua presença só me faz mais mal.

         V- Eu vou, mas não antes que alguém chegue ou que aceite ir ao médico.

         Inês se levanta furiosa.

         Inês – Não seja hipócrita! Não está nem ai para mim.

         V- Inês, não se levante assim!

         Inês vai até a sala e abre a porta exigindo que ele saísse.

         Inês- Saia e Agora!

         Emiliano e Jacinta chegam bem na hora.

         E- O que está acontecendo aqui?

         V- Bom agora que chegou vou deixa-los, sua mãe desmaiou e a dias vem sentindo tontura e não queria deixa-la sozinha, por isso, esta furiosa.

         E- Mãe o que você tem?

         V- Ela está brava porque não quer que eu a leve a um médico. Ela esta muito estressada, porque esta se intrometendo nos problemas da empresa.

         J- Senhora Inês, vou preparar um chazinho muito bom, vai tomar e descansar.

         V- Vai por mim levem-a no médico.

         Ele disse e logo sai. Inês se senta demostrando cansaço.

         Inês- filho não de bola para o que ele diz.

         E- Não vou mais deixar você ir na empresa mamãe.

         Inês- Filho eu preciso ir agora mais do que nunca, temos que descobrir quem esta roubando a empresa. Embora eu tenha minhas suspeitas.

         E- Sua saúde é mais importante que isso.

         Inês- Calma filho amanhã mesmo vou ao médico prometo.

         E- Promete mesmo.

         Inês- Sim!

         Diz ela sorrindo e o abraçando.

         E- Você é o mais importante.

         Inês- Filho, amanhã preciso que vá comigo á empresa.

         E- Mas e o seu médico.

         Inês- Vou marcar para amanhã, contra minha vontade, a consulta será próximo do horário do almoço, faremos a reunião e logo vou para o médico.

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Dia seguinte

         Inês mais uma vez estava esplêndida, vestia uma saia lápis preta e uma blusa de cetim branca de alça fina que realçava seus seios, com o leve decote, seus ombros eram tapados com os cabelos, estava sexual esbanjando elegância em cima de um scarpim branco bico fino. Sua maquiagem? Era básica como sempre, apenas a boca barrom chamava atenção do seu rosto angelical, seus olhos verdes não precisavam de nada, porque já eram naturalmente lindos.

         Inês foi direta para empresa precisava chegar cedo e junto com ela esta a advogada Cassandra e o auditor Fabrício e Emiliano, logo chegou Diana.

         Inês- Elvia avise a Victoriano que estarei na sala de reuniões o aguardando.

         Todos se dirigiram para lá. Não demorou muito Victoriano chegou e conforme Inês ordenou foi para sala de reuniões. Todos se levantaram

         Inês- Que bom que chegou! Este é o Auditor que você impediu que entrasse ontem e essa é nossa advogada que além de nos ajudar na empresa, também cuidará do nosso divórcio.

         Ele a olha surpreso.

         C- Prazer Cassandra!

         Ela estende a mão para cumprimenta-lo. Ele a cumprimenta e diz.

         V- Preciso falar contigo as sós na minha sala Inês.

         Ele disse e logo saiu. Ela saiu atrás dele entrando na sala ele diz:

         V- Não sei o que esta tramando Inês, porque este circo todo na sala de reuniões?

         Inês- Não estou tramando nada, apenas se fazendo cumprir o que foi decidido ontem em conselho e você se negou a cumprir, me mostrando que você não é confiável.

         V- Eu não sou confiável? Lamento dizer que também tenho direito de desconfiar de você, quero um auditor da minha confiança.

         Inês olha o relógio dizendo.

         Inês- Acabou?

         V- Como assim acabou?

         Inês- Você perdeu o direito de escolher  um auditor quando o proibiu a entrada de Fabricio, depois de combinado em conselho, por isso, a presença da advogada, para fazer valer o que foi votado. Emiliano vai decidir quem representará suas ações, uma vez que ele não está conseguindo vir à empresa por conta dos estudos.

         V- Você vai o que? Inês, eu não sei o que está tramando, mas logo te digo não vai conseguir o que quer, ouviu bem?

         Inês- Preciso ir, tenho compromissos depois da reunião.

         V- Não vou fazer parte deste jogo.

         Inês- Ok! Vim fazer um acordo, mas como não quer terá que dançar os passos conforme a minha música.  

         V- Se é guerra que quer é guerra que terá.


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Notas finais do capítulo

Boa leitura!!!