Lembre-se de mim escrita por J S Dumont


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

BOM... Essa fanfic eu tenho escrita algum tempo, acho que escrevi uns 20 capitulos dela, na época em que fiquei um tempo sem postar... Porque bem, ela nasceu a partir do momento em que decidi reescrever uma fanfic que é uma das minhas preferidas a Remember me... Quem conhece outras fanfics minhas, pois tenho algumas fanfics em andamento do crepúsculo sabe que dei uma parada por alguns meses, durante esses meses, eu reli algumas fanfics minhas e vi que tinha muitas coisas que poderiam ter sido escrita de forma diferente, e isso aconteceu com Remember me, é uma história que gosto muito, tenho muito planos para ela, é uma das minhas favoritas, porém vi que ela poderia ter sido melhor, pensei até mesmo rescreve-la na mesma versão, arrumá-la, porém tive ideias novas, que poderia se acrescentar em alguns capitulos, tornando até uma fic maior, mas eu não queria excluir ela e postá-la novamente, então, tive a ideia de fazer na versão crepúsculo, já que é uma categoria que escrevo, então decidi reescreve-la nessa versão, deixando a remember me como está continuando-a, e tentando pelo menos escreve-la em diante da melhor forma possivel.
Quando voltei não quis postá-la de cara, quem me acompanha sabe da minha falta de tempo, eu tenho mais sexta, sabado e domingo para escrever e é pouco tempo se comparado a numero de fanfics que escrevo, tudo bem que essa eu já tenho vinte capitulos, a ideia toda já ta no papel já que ela existe na versão jogos vorazes, então, ela não é uma fanfic que me daria trabalho para postar, mas ai decidi deixar para postar ela apenas quando tivesse perto das minhas ferias do trabalho, para que assim, eu tivesse tempo suficiente para dar atenção a todas, tanto essa como todas as outras que estão em andamento. Em como falta apenas 20 dias para eu sair de ferias, decidi hoje postar. Provavelmente terá att todos fins de semana como os vinte primeiros capitulos estão prontos, é uma fanfic comprida, e ainda será maior que a Remember me, ela também não é identica que a original como mencionado no aviso legal, alguns caps que tem em remember me não terão aqui e alguns capitulos que tem aqui não terão em remember me e é isso... Espero que gostem e deixem comentários, só eles que poderá me animar a postar mais rápido.



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Prólogo

Edward Cullen

Isabella Swan, meu problema pode ser resumido a esse nome. Só de mencioná-lo, eu até sinto um estranho embrulho no estomago. É incrível como uma única pessoa pode ter tudo aquilo que eu menosprezo, ou melhor, parecia que ela fazia questão de ser e fazer tudo aquilo que eu odeio, apenas para me punir.

A única coisa que eu desejava na minha vida era esquecer a sua existência, mas parecia que por mais que eu tentasse me manter longe dela, mais ela estava disposta a se manter por perto, apenas com a única intensão de me perturbar, até chegar ao certo ponto de me deixar no ápice da loucura.

Eu poderia até afirmar com todas as letras que eu odeio Isabella Swan, afinal, não seria tão difícil odiar toda a sua pose de superioridade, o seu jeito frio e egocêntrico, a sua voz arrogante e principalmente suas respostas petulantes e cheias de sarcasmos. Não é tão difícil odiar a forma vazia em que ela me olha e o modo em que ela me ignora, jogando na minha cara o quanto sou indiferente a ela, apenas para me ver saindo do sério. Não é tão difícil odiar a forma em que ela me persegue, sempre querendo ferrar com a minha vida, pisando e repisando em toda a minha dignidade, ou melhor, a pouca que me restara. Não é tão difícil odiar a forma em que ela chama a atenção, sempre aparentando a perfeição, sendo a queridinha de tudo e de todos, e o pior, não é tão difícil odiar as suas atitudes confusas, que mexe comigo, tanto, que chega a me deixar ao ponto de enlouquecer.

Sim, não seria tão difícil odiá-la. E eu tinha razões suficientes para odiar Isabella Swan para o resto da minha vida. Posso afirmar com todas as letras que ela é a mistura de tudo aquilo que eu odeio, o meu completo e pior pesadelo. Sim, seria fácil e obvio: Eu odeio Isabella Swan.

Só que o único problema é saber que eu faço parte de toda essa mistura, e o pior é que na realidade eu sou o culpado. Eu que tornei Isabella Swan o meu pesadelo, a minha inimiga, o meu grande problema.

Eu que tornei Isabella Swan a minha sombra, e por mais que eu tentasse fugir, por mais que eu me escondesse. Ela sempre estava lá, ela sempre conseguia me encontrar.

— Qual é o seu problema? Não tem outros alunos na escola a não ser eu? Eu estou com a impressão de que você está me perseguindo, já é a terceira vez que você me coloca de detenção nesse mês! – eu reclamei a Isabella Swan, porém ela apenas deu aquele sorrisinho debochado que eu tanto odiava.

Isabella naquele ano havia se tornado monitora, e aproveitava da situação para me infernizar mais do que de costume, sempre quando podia falava que eu estava infligindo alguma regra e me colocava de detenção, e agora o motivo para tanta discussão era que eu estava andando pela escola em horários proibidos. Maldita hora em que esqueci meu ipod no meu armário e decidi busca-lo.

— Eu não tenho culpa se a única coisa que você sabe fazer nessa escola é infligir regras, eu só estou apenas cumprindo o meu dever... – ela respondeu naquele tom arrogante de sempre e depois revirou os olhos, me olhando com uma indiferença absurda. Até agora eu não entendia como ela conseguia fingir tão bem, pelo menos eu ainda acreditava que no fundo eu não era tão indiferente a ela assim. – Alias como você é insuportável Edward, mesmo passando o tempo você ainda tem essa péssima mania de sempre achar que minha vida gira ao seu redor, eu já não te disse milhares de vezes que você não significa nada para mim? - ela acrescentou, cruzando os braços e erguendo uma de suas sobrancelhas, de um modo sedutor. Era incrível como ela conseguia ser sexy sem precisar fazer muito.

Eu ainda achava impossível eu ser tão indiferente a ela assim, ainda mais depois de tudo que aconteceu entre a gente, ela havia mudado muito isso eu concordo, era como se da água ela tivesse se tornado vinho, ou melhor, parecia que a antiga Isabella foi abduzida e uma nova alma entrou no corpo dela, uma muito maldosa, arrogante, sarcástica, que eu deveria odiar, mas por mais que tentasse, não conseguia. Embora toda essa mudança de aparência e comportamento que ela tivera, eu não acredito que sentimentos acabem tão rápido assim.

Eu queria falar alguma coisa, bolar alguma resposta, mas por mais que eu abrisse e fechasse a boca, não conseguia sair nenhum som dela. Respirei fundo, tentando não demonstrar nenhum sentimento para ela, tentar assim como ela ser indiferente, mas Isabella Swan não era indiferente a mim.

— O que foi Edward? Vai ficar me olhando com essa cara de tacho? – ela perguntou-me num tom zombador, notei um sorriso de deboche em seu rosto. Respirei fundo e desviei o olhar para baixo, enquanto sentia meu sangue começar a ferver, ela queria me provocar, afinal, ela sabia o meu ponto fraco, ela sabia o quanto eu odiava quando ela fazia isso, quando fingia que eu não significava nada para ela, pelo menos para mim aquilo tudo era um fingimento, ela estava atuando, ou melhor, era o que eu queria acreditar.

Escutei uma risada de deboche dela, e ela foi o suficiente para eu querer explodir, sem querer, ou melhor, sem raciocinar direito eu voltei a olhá-la, e me aproximei dela muito rápido, deixei o sangue quente falar mais alto e que as minhas emoções tomassem conta de mim, meu cérebro não quis raciocinar, não naquele momento, parecia que ele parava com facilidade quando o assunto é Isabella, e mesmo sabendo o quanto minha atitude seria perigosa e ao mesmo tempo ridícula, assim mesmo eu fiz. Parei a frente dela e puxei-a pela cintura com força, achei que ela se assustaria com meu ato brusco, mas enganei-me completamente, ela continuou com a mesma expressão endurecida e sem emoção alguma em seu rosto.

Encarei aqueles olhos frios, que estavam muito próximos de mim, depois fui descendo o olhar até a boca dela, ela parecia ainda mais desejável assim de perto. Um rebuliço de emoções começou a tomar conta de mim e a vontade de tocar os lábios dela nos meus, estava cada vez mais forte.

— Tem certeza que eu sou insignificante a você? – eu murmurei, e naquele momento eu desejei profundamente que ela mudasse de ideia, dentro de mim ainda havia uma esperança, mesmo que seja muito pequena, de que o contato físico entre nós pudesse quebrar um pouco aquela pedra de gelo que ela havia se tornado.

Mas isso não aconteceu...

— Completamente! – ela me respondeu com firmeza, enquanto encarava os meus olhos, sem quebrar nenhum segundo o contato visual.

Mesmo com sua resposta eu não hesitei, eu não queria desistir, ainda para mim ela estava fingindo, então aproximei o meu rosto com o dela, senti nossas respirações se misturarem até que a beijei levemente.

Era incrível como ela conseguia me desencadear um monte de emoções apenas com aquele toque de leve nos lábios. Eu senti um calor invadir meu corpo, tão intenso que fez o meu sangue ferver por inteiro, meu coração disparava tanto que era difícil até de recuperar o ar, mas embora a dificuldade para respirar, eu ainda apertava-a com força e queria continuar o beijo, ou melhor, aprofundá-lo. Eu teria feito isso, se eu não tivesse percebido que ela estava completamente imóvel em meus braços. Ela não correspondia, seus lábios sequer se mexeram. Parecia apenas um boneco sem vida.

Senti meu estomago despencar, enquanto a soltava e a olhava completamente impressionado. Não consegui disfarçar a confusão que senti, ela cruzou os braços e continuou me olhando com o mesmo semblante e seus olhos continuaram gelados.

— Então acabou a sua tentativa de demonstrar o quanto não é insignificante para mim? – ela perguntou enquanto levantava as sobrancelhas, eu completamente atordoado não sabia nem o que dizer. – Bom... – ela iniciou sem esperar minha resposta, tirou de dentro do bolso um pequeno bloco de papel, arrancou uma das páginas e entregou para mim. Era o bloco de detenção que os monitores utilizavam. – Como você já imagina está de detenção! – ela disse, e em seguida sorriu para mim, enquanto continuava com a mesma expressão de antes.

Sem dizer mais nenhuma palavra ela me deu as costas e foi embora me deixando para trás, completamente frustrado.

Enquanto observava ela se afastar com toda aquela sua pose de arrogância e superioridade, eu sentia os meus olhos marejarem, era para eu já estar acostumado. Eu não devia mais ser tão estupido a ponto de me impressionar, eu não deveria ser tão estupido a ponto de cometer essas atitudes ridículas, afinal, não era a primeira vez que ela me humilhava. Mas eu não podia negar, doía, doía tanto, que eu sentia como se minha alma sangrasse. Uma mistura de dor, ódio, raiva, desespero me consumia por inteiro. E eu me sentia um completo idiota por isso.

Mais uma vez Isabella Swan conseguiu acabar comigo. E o pior, é que eu sentia que eu merecia tudo isso. Talvez eu só estava sentindo a mesma dor, que um dia ela sentiu por minha culpa.

É, seria fácil odiar Isabella Swan, se não fosse pelo fato de ela fazer parte do meu passado, um passado da qual eu nunca consegui e que ela também nunca permitiu que eu esquecesse. Seria fácil odiar Isabella Swan se meu cérebro não parasse toda vez que ela está próxima de mim, se eu não sentisse tanta vontade de tocá-la e se ela conseguisse sair pelo menos um minuto dos meus pensamentos. E principalmente, seria fácil odiar Isabella Swan se eu não continuasse sendo tão absurdo, de ainda estar loucamente, perdidamente, absurdamente apaixonado por ela.

Continua...


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