Amor construído escrita por rmncourtney


Capítulo 13
Capítulo 11




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— Quero apresentá-lo à minha filha Shelly. 

— Muito prazer Klaus. Finalmente nos conhecemos.

— O prazer é todo meu. 

Era estranho, mas quando apertou sua mão, Klaus ficou a estudando por uma fração de segundos. Era tão incomum para um lugar como aquele. Não era que não fosse bonita, mas tinha um rosto tão natutal. Não estava maquiada como a maioria das mulheres presentes, nem reluzia jóias e vestidos caros ostentados por outras. E outro fato o intrigava muito: sua pele era branca e suave como seda. Nem parecia viver num ambiente de sol e praia. Seu semblante sereno e sorriso sincero eram realmente diferentes de qualquer outra mulher naquele salão.

— Olá, sou Julie Cooper.

Tirando Klaus de seu momentâneo e incomum transe Julie estende a mão ao jovem rapaz.

— Muito prazer. Estou impressionado com toda essa organização. E digamos que sou um aficionado por organização. Seu pai não exagerou aos elogios de sua competente administração. Digo isso às duas: mãe e filha. 

— Muito obrigada. Nós sempre buscamos dar o melhor aos nossos hóspedes. Que bom que está satisfeito.

— E muito. Se me dão licença, vou conversar com um dos empresários interessados em nossos empreendimentos. Me acompanha Sandy. Com licença. 

— Claro. Com licença senhoritas.

— Nossa, tinha razão Kiki. Ele é muito educado, porém um pouco frio. Mas muito charmoso em compensação. Não reparou Shelly?

— Eu acabei de conhecê-lo. É meio cedo pra eu tirar conclusões sobre ele. 

— Não me diga que não o achou atraente? Nem um pouquinho? Por favor, você não é cega queridinha!

— Ele ser atraente não quer dizer nada. Só posso julgar uma pessoa conhecendo o seu caráter. Tudo que posso dizer é que sim ele é bonito Julie. Satisfeita? 

— Um pouco. Mas você vai ter muito tempo pra conhecê-lo ainda. Não vão faltar oportunidades não é mesmo Kiki?

— Ai Julie. Não comece com suas ideias. Shelly já é bem crescida e madura pra tomar suas próprias decisões.

— Um empurrãozinho não machuca ninguém. 

— É melhor eu ir comprimentar os convidados antes que esse assunto se estenda.

Quando vai para o outro lado do salão ela o vê conversando com algumas pessoas. Tinha um semblante sério, a testa franzida com certeza seria uma de suas características mais marcantes. Mas mesmo assim, aqueles olhos azuis pareciam esconder algo. Um fato doloroso talvez. Sabia que tinha perdido os pais cedo. Devia ser isso. Nunca havia conhecido um homem assim. Misterioso e educado com um verdadeiro cavalheiro. Não podia negar, era muito bonito. Charmoso? Bom, pelos olhares de algumas mulheres no salão em sua direção a resposta era óbvia. Mas eu não ligava pra essas coisas. A beleza não era o meu atrativo principal. Mas com certeza algo naquele homem me intrigava. Como se de certa forma apesar de sermos tão diferentes, alguma coisa nos interligava. 

 


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