POV Athena

Eu limpava as lágrimas que escorriam incessantemente sobre meu rosto. Eu estava sentada na beira da minha cama, sozinha, chorando.

Eu resolvi ver que horas eram, mas me surpreendi.

Hoje eram 24 de janeiro. Sim, eu fiquei no meu quarto por dias. Mais precisamente, por 3 dias.

Então, alguém abre a porta.

Poseidon: - Athena, você viu o violão da Hayley?

Não consegui me mover. Só fiquei fitando os seus músculos (n/a: Ele estava SEM CAMISA O.O)

Poseidon: - Você está viva?

E acendeu a luz

Quando ele viu meu rosto melado de lágrimas, sua expressão mudou.

Poseidon: - Athena? O que aconteceu?

Eu: - Nada, eu estava... err... Estava vendo filme triste!

Poseidon: - Mas a TV está desligada!

Eu: - Acabou agora.

Poseidon olhou o quarto e me fitou confuso

Poseidon: - Ah, esqueci... Aqui não tem TV!

Eu, sinceramente, tentei me segurar.

Sem sucesso.

Eu: - EU SOU UMA MALUCA, NOIADA, BIPOLAAAAR!!!!!

Ele veio se sentar no meu lado. Algo que o comovia eram lágrimas.

Poseidon: - Calma Athena. Claro que você não é nada disso. Calma!

Eu fiquei o fitando por alguns minutos, sem nada a dizer. Ele também continuou calado, me fitando também.

E, eu não sei se já disse, ele fica muito comovido com lágrimas. Lembro quando ele me contou, quando ainda éramos namorados. Coisa que poderíamos ainda ser, ou ser ainda mais. Mas não somos.

E, ao lembrar disso, mais lágrimas caíram do meu rosto. E eu o vi ficar mais agoniado. Sim, como eu disse, ele odeia lágrimas. Acho que nada o deixa mais triste.

E então, eu resolvi o poupar de tanta agonia.

Eu: - Eu... Acredito em você.

E ele me beijou.

Não, não foi um simples beijo como o do restaurante.

Não, pois no restaurante fui pega de surpresa. Aqui, acho que queria tanto quanto ele. Ou mais.

Esperava por isso á dias, e foi como uma onda de calor inundando minha boca. Nunca tive nada melhor.

Bem, mas como sempre, alguém tinha que atrapalhar.

Percy: - Athena você viu o...

Ele acendeu a luz, e na hora ficou envergonhado, até corou.

Percy: - O violão da Hayley... Hum, deixa pra lá.

Desligou a luz, fechou a porta.

Pensei que agora que o filho dele interrompeu, ele retomou a razão, e ia embora. Como sempre.

Mas, para minha surpresa e felicidade (n/a: E a nossa também... Tá, PAREI!) ele simplesmente puxou o meu rosto denovo e voltou a me beijar.

Nunca senti algo parecido. É algo poderoso, mágico, incrível. Acho que isso ainda é pouco para descrever.

Eu me sentia maravilhosamente bem.

NUNCA. Repito, NUNCA, Eu tinha me sentido assim, meus deuses!

Como isso era possível, eu me pergunto?

Então, eu fui sentindo a coisa esquentar.

Mas, para a infelicidade da minha pessoa, a bendita porta abre. DENOVO!

Porque meu quarto não podia ser sem portas?!?!

Porque eu sou azarada.

Ou não, pois se não tivesse porta, como Poseidon ia entrar :S ?

Era Hayley.

Hayley: - Athena, você viu meu violão?

E acendeu a bendita luz.

E ficou com uma careta de vergonha pura.

Hayley: - Sabe, vou pedir um emprestado de Apolo. Até mais, e desculpa.

E apagou a luz.

Novamente, pensei que ele ia fugir, e fiquei muito feliz ao constatar que ele não estava com a mínima vontade de fugir assim como eu.

(n/a: NÃO ME MATEM, MAS COMO É UMA FIC 13+ E NÃ0 16+, NÃO VOU COMENTAR O QUE ACONTECE ENTRE ELES EM DETALHES, SEM FALAR QUE EU SOU PÉSSIMA NISSO. NÃO ME MATEM)

E a coisa esquentou mesmo, e quando eu digo mesmo, é por que estava quente mesmo!

Então, nós, que antes estávamos sentados, digamos, já estávamos deitando, e eu entre os beijos, resolvi abrir a boca pra falar um “Seus filhos atrapalham muito!”

E, como se fosse pra me punir, Anabeth abre a porta.

Anabeth: - Mãe, você...

E isso provavelmente era para me punir por ter atrapalhado ela.

Mas, fiquei feliz de ter uma filha tão boa. Ela só apagou a luz e saiu.

E acho que finalmente agora estávamos em paz.

E eu amo poder sentir quem eu amo tão perto.

Perto de mim.