Perdidos Em Nova Iorque escrita por Ginnyweas


Capítulo 30
Amor


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels! ❤
Mais um capítulo pra vocês (Faltam só 6 *o*), espero que gostem!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Anotava os endereços de alguns eventos que cobriria na próxima semana em seu bloquinho de notas. Organizada como era, ela anotava a data, o local e horário dos eventos em cores diferentes, sem mencionar a grafia caprichosa e arredondada que ela tinha.

Os olhos iam diretamente do computador para suas anotações. A próxima semana seria cheia! Pensou. Mas estava satisfeita com o destaque que suas matérias estavam ganhando no jornal.

Olhou o relógio da parede, faltavam dez minutos para seu almoço. Astória já estava se aprontando para sair, ia comemorar mais um aniversário de namoro dela com Draco e antes de sair ela lançou um olhar cúmplice pra amiga ao pegar o presente que Hermione havia ajudado-a escolher para o loiro.

Assim que a amiga saiu ela voltou sua atenção para suas anotações, pensando em como faria para chegar aos locais dos eventos, percebendo que em um ela já tinha ido, então não teria dificuldade em ir até lá. Então sentiu um beijo em seu pescoço, mais outro e mais outros até chegar a seus ombros onde também recebeu mais daquelas carícias. Ela estava encolhida e arrepiada quando falou:

— É assim que você vai com calma? — ela perguntou com um sorriso no rosto.

— Depois de tudo que já vivemos acho que já passamos da fase em que a calma é só segurar a sua mão né? — ele puxou a cadeira vazia da mesa de Astória para sentar-se e assim que o fez a morena o beijou.

— É um bom argumento! — ela disse — Mas estamos no serviço, lugar onde a calma significa nem segurar as mãos.

— Foi você que me beijou! — acusou-a marotamente.

— Você que veio até aqui me provocar! Trabalha na outra seção!

— Isso não diminui sua parcela de culpa, mas se isso te tranquiliza... — ele esticou-se para roubar um selinho dela — Agora sou tão culpado quanto você! Vamos sair pra almoçar?

— Se você esperar eu desligar tudo aqui...

— Fica tranquila! Enquanto isso eu vou deixar um bilhetinho aqui pra Tory só pra ela ver que mexi nas coisas dela. — ele impulsionou-se para trás e a cadeira correu até a mesa de Astória que ficava ao lado da de Hermione.

— Ela vai te matar! — Hermione disse sem tirar os olhos do computador, fechando as guias que tinha aberto.

— Eu sei, e é por isso que vou deixar mesmo assim. Adoro vê-la possessa!

Hermione encerrou seu computador, guardo suas coisas e pegou sua bolsa e então os dois saíram. Deram as mãos somente quando as portas do elevador fecharam-se só com os dois lá dentro. Estavam tentando evitar os murmúrios pelo serviço, nos primeiros dias eles conseguiram manter a linha, mas conforme os dias foram passando eles ligavam cada vez menos para as fofocas. Também evitavam ter que esbarrarem em Lilá, bem, pelo menos Hermione tentava. Rony era indiferente em relação à loira, gostou dela desde que chegou em Nova Iorque e se até se relacionara com ela, mas decepcionou-se completamente após a história toda da traição.

Traição. Vítor havia sumido do escritório desde aquele fatídico episódio, e aparentemente estava evitando-os também, uma vez que Rony sabia que ele tinha voltado. Afinal, o vira pela primeira vez em dias naquela manhã, mas não comentara nada com Hermione ainda para não assustá-la, preferiu esperar o horário de almoço dos dois para lhe contar sobre o retorno do búlgaro quando estivessem bem longe dele. E ele estava estranhando muito o fato dele não ter ido tirar satisfações com ele, talvez os murmúrios sobre ele e Hermione ainda não tivessem chegado aos ouvidos do narigudo. E era mais estranho ainda que não tivesse ido importunar sua namorada.

Namorada. Rony ainda não sabia o que ele e Hermione estavam vivendo. Sabia que estavam juntos, mas juntos como? Namorando? Ela havia pedido calma a ele, mas calma significava que estavam só ficando ou algo a mais?

— Onde vamos almoçar hoje? — Hermione perguntou pra ele após tirar sua atenção de seu celular.

— Estava a fim de comer comida francesa hoje.

— Hum... Um petit gateau me cairia muito bem como sobremesa hoje! — ela disse soltando sua mão da dele para abraçá-lo pela cintura e ele a envolveu por inteiro em seus braços.

— Às vezes acho que você gosta mais de doce do que de mim... — brincou.

— Mas eu gosto mesmo! Os doces só não ganham dos livros, mas de você ganham com certeza!

— Bobona! — disse calando-a com mais um beijo.

Os dois não foram muito longe, caminharam e pararam num restaurante a apenas uma quadra de onde trabalhavam. Sentaram-se numa pequena mesa para dois ao ar livre e fizeram os pedidos.

— Espero que a comida não demore, estou com fome!

— Óh, não me diga! — Hermione zombou.

— Está me zoando, é?

— Ron, você com fome? Não é nenhuma novidade né!

— Me senti extremamente ofendido!

— Sei... — ela disse indo beber seu suco que já tinha chego à mesa.

— É por isso que terminou o noivado comigo, Hermione? — ela ouviu uma voz conhecida atrás de si e estremeceu.

— O que está fazendo aqui, Vítor? — perguntou nervosa.

— O que você está fazendo aqui com ele?

— Estava nos seguindo? — ela perguntou incrédula, mas ele a ignorou voltando sua atenção agora para Rony.

— E você Weasley? Não tem vergonha não?

— Vergonha de quê, eu posso saber? — Rony perguntou completamente calmo e indiferente, como se estivesse no mundo da lua. E aquilo só deixou Vítor ainda mais irritado.

— Se fez de meu amigo esse tempo todo só pra roubar a minha mulher! — esbravejou alto, a discussão já estava chamando a atenção dos outros clientes do restaurante.

— Acho que temos uma ideia diferente sobre quem roubou a mulher do outro aqui. — Rony levantou-se o encarando com uma postura tão desafiadora quanto a de Vítor.

— Você é muito invejoso pra fazer uma coisa dessas não é?

— É, talvez eu seja mesmo! E para minha sorte e seu azar: eu consegui! — Rony disse num tom debochado.

— Filho da...

— Ei, ei, ei! Podem parar vocês dois! — Hermione o cortou colocando-se entre os dois — Vítor vai embora daqui, por favor!

— Eu ir embora? Por que não pede pra ele ir embora?

— Jura?

— Amor, por favor, vamos conversar!

— Conversar sobre o quê? Sobre a sua cara de pau de vir aqui e me chamar de amor depois de ter me traído?

— Eu... Eu... — ele estava sem fala — Eu estou arrependido!

— Um pouco tarde não acha?

— Amor, por favor! — ele disse a segurando pelos ombros, puxando-a para perto de si o que dessa vez irritou Rony.

— Tira a mão de cima dela! — Rony empurrou as mãos de Vítor com certa grosseria.

— Ela é minha noiva e eu coloco minha mão onde eu quiser!

Hermione revirara os olhos com as últimas palavras do búlgaro. Quanta infantilidade! Pensou. Mas a cena que se seguiu a descontrolou ao ver os dois trocando tapas e socos.

— ALGUÉM ME AJUDA, POR FAVOR! — Hermione gritara ao perceber que sozinha não conseguiria separá-los, então alguns garçons vieram acabar com a briga.

— Me soltem! — Vítor se debatia, tentando soltar-se dos braços dos garçons.

— Tirem ele daqui, por favor! Meu Deus... Me desculpem! — Hermione dizia para os garçons exasperada.

— Por que sou eu que tenho que sair? Me soltem! Me soltem! — Vítor gritava enquanto era levado pra fora.

Os garçons que seguravam Rony o soltaram assim que Hermione os autorizou pedindo-lhes milhares de desculpas.

— Meu Deus, que vergonha! — ela disse sentando-se novamente, escondendo o rosto entre as mãos.

— Hermione...

— Que droga, Ronald! Olhe pra você! — ela disse ao olhar o estado dele: despenteado e com o rosto bastante avermelhado, devia estar com muita dor.

— Me desculpe, eu fiquei com ódio daquele imbecil quando ele...

— Está tudo bem, Ron. Só por favor, não se meta em brigas com aquele traste por minha causa. Eu... — ela começara a chorar e ele arrastara sua cadeira para o lado dela e a abraçou.

— Fica calma!

— Me desculpe, eu não queria que você tivesse que passar por esse vexame.

— Ei! Não é vexame nenhum, me entendeu? — ele segurou o queixo dela, levantando seu olhar. — Vexame foi para aquele babaca, pra você nenhum! — tentou confortá-la, pois a conhecia e sabia o quanto Hermione odiava chamar a atenção, devia estar bem nervosa por isso.

— Obrigada por me defender. — disse quando ele secou suas lágrimas.

— Sempre vou te defender e te proteger, Mione. Sempre. Agora melhora esse rostinho, tá bem? Senão não vai ganhar bolo de chocolate!

— É petit gateau, amor. — ela disse após ter fungado e deu um pequeno sorriso pela dificuldade que Rony tinha em dizer "petit gateau", por isso o nomeava como bolo de chocolate.

— É tudo a mesma coisa! — ele respondeu, mas ainda estava extasiado pela maneira como ela havia o chamado.


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Notas finais do capítulo

Vocês pensaram que seria mais uma treta pra separar nosso casal, mas fiquem tranquilas que agora é só amor! ❤ haha (Eu não sou tão má assim!)
Enfim, beijinhos pra vocês e até mais!



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