Mundos em conflito escrita por LariBookworm


Capítulo 2
Revelações e biscoitos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
O novo deve sair logo



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Isabella ficou olhando seu par de mãos escuras como um corredor de filme de terror, ela estava tremendo violentamente, mil perguntas voando por sua cabeça enquanto ela tentava desesperadamente descobrir o que estava acontecendo.

Ela ouviu um, depois dois ou três galhos se quebrando do outro lado do jardim, e então o pânico piorou, alguém a tinha seguido, Dean estava desmaiado e os outros alunos não ligavam pra ela, se o pai a visse assim ele a mataria, com certeza, não sobraria nada dela para enterrar.

A menina pegou um galho grosso de árvore, ainda com uma dificuldade horrível de se estabilizar com a textura e condição de suas mãos, mas mesmo assim se recusava a morrer sem ao menos tentar se defender, ela apertou o galho como se fosse um taco de baseball, e quando ouviu o som dos pés na grama bem do lado de sua árvore, mesmo que o pânico e o medo estivessem impregnados em seu corpo, Isabella girou e acertou o pai com toda força.

Mas pro azar dela, a pessoa do outro lado do galho não era seu pai, e sim uma garota, que gritou bem alto surpresa, os cabelos ruivos como uma chama voando pelos ombros e pra frente enquanto ela arqueava de dor.

— Mas que diabos!? - Natalie gritou e caiu no chão amaldiçoando todas as malditas árvores do jardim

— Er... eu... sinto muito..? - Isa disse cautelosa a olhando e os olhos azul celestes de Nat a encararam furiosos

— Isso foi uma pergunta!? - Nat disse e levantou num pulo pronta pra acertar Isa contra uma das árvores de tanta raiva

— Eu achei que ia me atacar! - Isa disse trêmula se encostando na árvore

Natalie estava furiosa seu estômago e peito ardiam como brasas e era exatamente no que ela queria transformar aquela maldita garota, esquecendo completamente do por que tinha ido para aquela cidade, a ruiva agarrou o pescoço de Isabella com fúria escorrendo do olhar.

A mão da menina era tão quente que parecia queimar seu pescoço, era então verdade que as pessoas ferviam de ódio, mas quando Isabella amparou as mãos no pulso de Natalie tentando se soltar, foi imediatamente solta com um grito de surpresa.

— Caramba... - Nat disse sem acreditar no que via bem a sua frente

— Er... isso foi um acidente, elas não são assim normalmente... eu não... não sei o que aconteceu - Isa disse sentindo as lágrimas voltarem a seus olhos quando se lembrou da cena

Do nada, Natalie a abraçou com força, sem dizer uma única palavra, Isabella ficou em choque, as lágrimas caindo por suas bochechas com o solavanco de nat a puxando perto, não sabia por que, ou no que aquilo daria, mas no momento se deixou afundar naquele abraço e chorar o resto de suas lágrimas do dia, apertando o casaco da ruiva nas mãos.

Quando ela se acalmou, os olhos castanhos claros encontraram os olhos azuis e Natalie sorriu, tirando as lágrimas dos olhos de Isabella e depois se afastando.

— P-por que fez isso? - Isa disse prendendo o cabelo e nat riu

— Achei que precisava, vamos? - Nat disse e arrumou o casaco negro como a noite

— Vamos pra onde? - Isa disse confusa e a ruiva começou a andar em direção a estrada

— Você quer sair daqui não é? pode vir comigo, e eu te explico sobre o q está havendo - Nat disse ainda andando, mas parou e olhou Isa de canto - A menos que você queira ficar e voltar pra casa, claro - Nat disse é esperou um pouco, só para ver a morena correr pro seu lado em segundos - Peque aquele porrete de madeira que usou pra me acertar - Nat

— Hein? o galho? por que? - Isa disse e nat bufou, a fazendo correr pra buscar o galho e voltar

— É um otimo porrete, vai ser bom pra acertar um idiota se tentarem nos parar - Nat disse e agarrou o galho

— Pra onde vamos? - Isa disse depois de um bom tempo enquanto a ruiva continuava subindo a montanha e seguindo pequenas estradas de rocha as vezes

— Pra minha casa, fica na cidade vizinha, é um bom tempo de caminhada até acharmos o meu carro - Nat disse é isa congelou

— Eu não posso sair da cidade, eu mal tenho 17! - Isa disse e nat puxou um colar negro com uma pedra preta como as mãos de isa, então o estendeu a ela

— Relaxa, eatamso indo por esse caminho por causa disso - Nat disse e balançou o colar - É seu, não vai pegar? - Nat disse e quando isa chegou mais perto do colar a parte prata que ligava a pedra ao cordao reluziu como se luz estivesse batendo nela, mas não estava

Quando tocou a pedra, Isa gritou ao ver suas mãos voltarem ao normal, ela olhou a cor pálida de suas mãos quase maravilhada, depois ela olhou nat totalmente confusa.

— Usar o colar ajuda a estabilizar enquanto você não controla - Nat disse e riu quando isa pôs o colar num segundo - E ajuda a canalizar quando vc aprende a usar seus poderes - Nat disse é Isa congelou

— P-poderes!? - Isa

—----- No pátio da escola ------

Dean acordou tonto com a gritaria dos alunos e as buzinas dos carros, ele sentou na grama do pátio, e imediatamente entrou em pânico ao não ver Isabella caída perto dele como deveria, ele não lembrava de muito, e não parecia ser o único já que quase todos os alunos estavam confusos, ele passou uma mão pelo cabelo negro cheio de terra pensando em onde ela estaria, mas não conseguiu ter ideia alguma, o pai dela não estava mais caído no pátio, e se ele a tinha pego, Dean sabia que nunca mais veria sua melhor amiga, então saiu correndo mesmo tonto procurando Isabella, chorando mais cada vez que acabava caindo e se sentia tonto demais pra continuar, então apagou novamente.

—----- De volta ao caminho ------

— Sim! poderes - Nat disse e voltou a seguir a estrada de terra

— Eu não tenho poderes! Eu moro em Rowena! a cidade mais padrão do país! não posso ter poderes! - Isa disse com a mente acelerada no trabalho em busca de respostas - Eu sou uma... bruxa? - Isa disse é nat riu alto

— O nome da sua cidade está te afetando demais, não vivemos no mundo do Potter, infelizmente - Nat disse e Isa bufou, menos um sonho realizado - E eu lá tenho cara de coruja? esse colar não parece uma carta - Nat disse pensativa, o que fez Isa rir

— Bom, você busca as pessoas com poderes? como isso funciona? você só pega eles? tipo uma gripe? - Isa disse e nat riu

— Eu não busco gente com poderes, eu vim buscar VOCÊ, e, bem, as pessoas com poderes vêm de família, se você tiver filhos, eles vão ter poderes, não importa com quem tenha, e, muito muito raramente, humanos tem um filho com poderes, entendeu? - Nat disse e olhou Isa com o canto dos olhos

— Entendi - Isa disse guardando a informação com cuidado - O que os humanos sabem da gente? - Isa disse brincando com o colar

— Que a gente existe, eles nos odeiam, não entendem os poderes, não querem aceita-los, e se acharem alguém com poderes vão matar a pessoa e toda a família dela, pra garantir que tudo seja extinto, então você tem que tomar muito cuidado, a partir de hoje, você não pode mais chamar atenção demais - Nat disse é Isa sorriu

— isso com certeza não é um problema, odeio chamar atenção - Isa disse e nat sorriu - Quais são os poderes? tem tipo uma pessoa pra cada? e quando todo mundo de uma morre? - Isa disse e nat pensou em como explicar

— Os poderes são herdados, vem dos seus pais e você herda o mesmo, então só pessoas da mesma linhagem tem poderes iguais, quando uma linhagem acaba, o poder sobra, entao uma criança com poderes nasce de algum casal de humanos - Nat disse e Isa acentiu - Já quais são, a lista é gigantesca, quase um terço do mundo tem poderes, mas são todos de coisas existentes no mundo, de fogo até falar com animais por exemplo, entende? - Nat disse e Isa ficou quieta um pouco absorvendo

— Eu causei os terremotos na cidade? eles acontecem a anos, esse é meu poder? - Isa disse e nat pensou por um tempo

— Você deve ser terra, os poderes só se manifestam pouco antes dos dezessete anos ou só depois, por isso você não sabe nada sobre isso até ter idade, é pras autoridades poderem te pegar mais fácil, e só pode sair com dezoito pra eles terem certeza de que não é um de nós - Nat disse é Isa apertou o colar

— Mas entao por que tinham terremotos antes? - Isa

— Eu não sei, talvez seja por causa do seu outro poder, você é muito poderosa, pode ter afetado a tranca - Nat disse e abriu um carro azul escuro no fim da estrada de rochas, já do outro lado da montanha

— Outro poder? mas você disse que só tinham um, e o mesmo, e eu nem te falei se fiz outras coisas - Isa disse e nat riu

— Olha, senhorita, nós, na maior parte do tempo nossos pais, esperamos alguém das sombras a quase meio século, quando isso aí - Nat disse é apontou o colar - Apareceu na nossa sala, então eu sei exatamente qual seu outro poder, mas não por que tem dois - Nat disse é entrou no carro

Isa entrou no carro quieta, e passou metade da viagem muda brincando com o colar, até mais uma pergunta vir a sua mente.

— Que história de colar é essa? - Isa

— Os colares aparecem pra avisar qual será o poder de uma pessoa, mesmo que ela venha de linhagem e todos já saibam, o seu chegou a quase cinqüenta anos, você é uma usuária de sombras, não existe uma a quase dois séculos pois é um ser muito poderoso, que dependendo do lado que escolhe acaba interferindo em todo o sistema mundial, quando chegou no esconderijo dos meus pais, eles sabiam que você nos escolheria, ou pelo menos passaria por nós, você é muito importante - Nat

— Eu sou poderosa? importante? - Isa disse com um tom de admiração na voz

— Sim, ouvimos falar da escolhida desde que éramos bebês, e os meus pais desde que eram criancinhas - Nat disse é Isa sorriu levemente - Vai ser complicado lidar com as espectativas de todo mundo, e mais complicado ainda aprender a lidar com seu poder, mas você vai gostar - Nat disse e Isa acentiu

— Você disse escolher um lado - Isa disse fazendo a ruiva suspirar

— Algumas pessoas com poderes acham que não devem se esconder, e sim acabar com os humanos e criar um mundo só de pessoas como nós, o que no fim, acabaria com a variabilidade, e viraria uma hierarquia conturbada e caótica - Nat disse é Isa estremeceu

— Com certeza não é o que eu quero - Isa disse é Nat sorriu, o destino sabia escolher afinal - Ah propósito, eu sou Isabella - Isa disse é nat estacionou ao lado de um galpão abandonado

— Eu sou Natalie, é um prazer Isa, vou estar aqui pra te ajudar a controlar e se enturmar também, somos todos uma família aqui - Nat disse e Isa sentiu seu coração inchar de esperança, era um mundo novo, uma nova chance onde ela não tinha que se preucupar em ser diferente

As duas saíram do carro e entraram no galpão, mas Isabella foi instantaneamente derrubada por um míssil azul bebê usando touca de gatinho.

Isabela olhou a menina, sua pele era morena, seus cabelos, que estavam cobertos por uma touca branca com orelhas de gatinho, eram enrolados e longos, eram da cor de seus olhos, bem escuros como chocolate, ela usava um vestido azul bebê cheio de borboletas com meias altas brancas e sapatilhas azuis, mas quando as borboletas começaram a se mexer, Isabella não pode deixar de se sentir chocada.

— Você quer biscoito!? - Rose falou alegre e as borboletas dispararam de seu vestido até a cozinha

— Seu vestido ganhou vida - Isa disse atonita

— Hein? nao sua boba! foram só as borboletas!!! - Rose disse alegre e abriu um sorriso brilhante, então soltou Isa e agarrou a bandeja cheia de biscoitos quando as borboletas voltaram

— Rose, esta é Isabella, Isa, esta é Rosalie - Nat disse e Rose riu alegre

— Eu sei quem ela é Natalie! você é incrível sabia!? - Rose disse é Isa pegou um biscoito ainda atônita vendo as borboletas se acumularem de volta ao vestido e algumas se esconderem nos cachos de seu cabelo

— Mas você nem me conhece... e eu não fiz nada de importante - Isa disse e Rose pôs a bandeja numa mesa perto

— Ora não seja tola, você estar aqui já é muito importante! eu sei que vai ser incrível, da pra ver na sua cara! - Rose disse e Isa se permitiu abrir um sorriso - Vem eu vou te mostrar o lugar! - Rose disse animada e agarrou a mão de Isa, então correu com ela para um corredor perto dali

No caminho Isabella olhou um garoto talvez da altura de Dean e com olhos cor de oliva passar correndo por elas em direção a sala, seu cabelo eram cor de canela e ele agarrou Natalie num abraço de urso, a girando enquanto ela gritava surpresa, mas antes que pudesse ver mais, Rosalie começou a lhe mostrar os quartos.

—----- Na casa de Isabella -----

Andrew entrou na casa furioso a procura da filha, mas quando chegou, Isabella não estava em lugar algum da casa, ele rapidamente presumiu que ela havia ido pra casa do menino estranho da escola, mas antes que pudesse sair para procurar Hannah o parou na porta.

— Eu a mandei para um colégio interno, ela não vai mais voltar por um bom tempo - Hannah disse e Andrew a olhou desconfiado

— Que história é essa mulher você nunca abriria mão da companhia daquela fedelha rebelde - Andrew disse Hannah o olhou irritada

— Você não queria que ela entrasse na linha? o colégio interno das freiras será bom pra ela, e eu ainda vou ter o prazer de saber que ela está bem longe de você! - Hannah disse e ignorou o olhar de ódio vindo do marido

— Vão fazer muito pior que eu naquele colégio, é bom que ela aprende a se comportar - Andrew disse é seguiu por quarto, Hannah suspirou e torceu para que a filha estivesse segura, e que pra que não voltasse tão cedo

—----- No esconderijo ------

Natalie estava esgotada, além de passar um dia inteiro procurando a escolhida sem conseguir comer ou descansar, toda a explicação havia puxado seus últimos traços de energia e ela só precisava de algo confortável onde pudesse deitar.

Então um Oliver muito animado chegou correndo e a agarrou, aconchegando seus braços fortes em torno de sua cintura fina e colando o corpo dela ao seu nun abraço apertado como se não a visse a meses, sendo que só faziam algumas semanas.

— Eu voltei ontem da busca por um novo esconderijo e você tinha saído - Oliver disse e enterrou o rosto nos cabelos ruivos dela

— Er.. eu fui buscar a Isabela, cinqüenta anos e finalmente alguém a encontrou - Nat disse e se arrepiou quando o rosto dele afundou em seu pescoço sorrindo

— Tinha que ser você ruivinha - Oliver disse e se afastou um pouco para olhar em seus amados olhos azuis, as memórias imediatamente invadindo suas mentes enquanto aquele sentimento familiar os preenchia

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Natalie estava assistindo a mãe fazer bolas de fogo pelo ar, a menina só tinha treze anos, mas por fogo ser um dom de grande poder, já conseguia fazer uma ou duas coisas, então lá estava ela, treinando.

Do outro lado da sala, Oliver do mesmo modo, e pelo mesmo motivo quase, treinava com o pai movendo a água ao redor do corpo, sua quantidade de água sendo muito muito menor que a do pai, mas ainda sim era um começo, ele tinha mais quatro anos para melhorar.

Então, os olhares dos dois opostos se encontraram, e ao mesmo tempo que a bola de fogo que nat segurava queimou um pouco mais forte, o jato de água transitando ao redor de Tim acelerou o passo, tudo num segundo.

Com o tempo os olhares foram ficando mais frequentes, e quando tinham quinze anos, durante um piquenique, ele a agarrou pela cintura e a beijou, um beijo leve, clichê, como os beijos bobos nos filmes românticos, mas que teve um efeito avassalador nos dois.

O interior dela se ascendeu como uma árvore em chamas, e ele se sentia como se fosse um barco atravessando marés de recife.

A distância veio apelas pela falta de ar, tontura da parte dele, e fraqueza leve da dela, sem falar da emoção intensa, e alegria repentina, nada menos que se espera de um primeiro beijo entre jovens.

A partir dali, o sentimento só foi se intensificando, crescendo a base de olhares e beijos roubados no tempo livre, e quando ele tinha dezessete anos, Oliver não podia ama-la mais, e ela não podia estar mais apaixonada, seus pais haviam ido, e quando ela fez aniversário, ele a levou até o parque onde a havia beijado pela primeira vez.

Antes mesmo que pudesse notar, seu corpo estava contra uma árvore, e ele a beijava com tanto amor e paixão, que ela não pode se permitir recuar, ela fervia como uma floresta inteira em chamas, e ele sentia como se houvesse um oceano agitado inteiro dentro de seu corpo com ela em seus braços, seu interior borbulhando intensamente.

Mas nem tudo pode ser perfeito, e a sensação de borbulha foi aumentando e crescendo, até Oliver sentir como se estivesse sendo sugado cada vez mais perto da borda, enquanto ela se sentia cada vez mais leve e fraca em seus braços.

Por que mesmo que nenhum dos dois quisesse se afastar, quanto mais perto e mais intensamente se atraiam, mais rápido as energias de Oliver evaporavam, e mais rápido as centelhas de Natalie se apagavam a deixando enfraquecida, a paixão entre os dois e a teimosia em se afastar, resultou num Oliver desmaiado em seus braços, e uma lembrança que ele jamais teria, e ela nunca esqueceria.

E assim se passaram as semanas seguintes, entre ocupações e tentativas dele de ve-la, fugas e distância vinham da parte dela.

—-----------

Voltando ao mundo de realidade, Oliver mergulhou atrás dos lábios doces de Natalie, atrás da sensação de imersão que ela lhe causava, ao mesmo tempo que Natalie se afastou para longe de seus braços aconchegantes, fugindo da visão tenebrosa de seu amado sem forças.

— Ora vamos ruivinha só um beijo - Oliver disse carente e nat sentiu seu controle rachar um pouco

— Isso não vai acabar bem, Oliver, e eu estou cansada, desta vez eu que vou acabar desmaiando - Nat disse é Oliver suspirou percebendo o que havia ali, então agarrou o pulso de nat e a puxou de volta a seus braços - Oliver! - Nat disse e ele lhe deu um beijo leve

— Deite no sofá comigo, quando conseguir pegar no sono, eu a deixarei em paz, prometo - Oliver disse é nat podia ver seus olhos cor de oliva implorando, então ela só seguiu ate o sofá e se deixou ser embalada por ele até dormir

—----- Na casa de Dean ------

Dean acordou e fitou o teto por longos minutos, que pareciam intermináveis, ele não conseguia se aquietar sem saber se Isabella estaria bem, mas não havia nada que pudesse fazer, então ele seguiu até o jardim que lhe mostrara, e ficou surpreso ao ver as pegadas de isa pelo caminho, mas não pode deixar de sentir uma angústia horripilante ao achar a pulseira favorita dela caixa na grama, indicando que saiu sem prestar atenção no que fazia.

Achando que Isabella tinha ido para lá o esperando para pedir socorro, e depois havia acabado se perdendo ou talvez até pior, Dean guardou a pulseira em um dos bolsos e deu uma olhada pela área, quando não a achou, voltou pra casa desolado.

—----- No esconderijo ------

Depois de apresentar todo o lugar, e colocar Isabella com algumas roupas lavadas de Natália, Rosalie decidiu testar a capacidade de Isa, então a levou pela sala, então passando por uma Natalie sozinha e apagada no sofá, com Oliver a observando da poltrona, Rosalie levou Isabella até os fundos.

— O que viemos fazer aqui? - Isa disse e Rose a posicionou no meio do cômodo, apontando as mãos de Isa para a porta dos fundos, era toda feita de metal, parecia reforçada e pelo que Rosalie disse, dava numa pequena floresta

— Quero que você acerte a porta, canalize o seu poder e jogue na porta o quão forte puder - Rose disse e Isa a olhou nervosa

— Mas pode estragar a porta, e eu não sei fazer isso - Isa disse e Rose pôs as mãos nos ombros dela por trás, mantendo seus braços na posição

— Feche os olhos, não ligue pra porta o primeiro ataque sempre sai fraco, eu vou te ajudar vai - Rose disse e então Isa fechou os olhos - Pense no que sentiu quando surtou na escola, não nos sentimentos, e sim na sensação - Rose disse calma e então Isa relaxou

Isabella conseguia sentir o chão sob seus pés, como se conseguisse afundar os dedo na terra molhada sob o concreto do chão, a medida que o sentimento aumentava, podia sentir toda a extensão de chão sob a casa, como se pudesse mover tudo num piscar de olhos.

Rosalie Tentou não apertar os ombros de Isa quando o chão da casa tremeu lê leve por vários segundos, mas a novata estava indo bem, infelizmente no momento terra não era o que Rose queria.

— Você se lembra das suas mãos? como me falou? - Rose disse e relaxou quando o chão imediatamente voltou ao normal

— Sim, por que - Isa disse lembrando de olhar as mãos como se fossem as de outra pessoa

— Como se sentiu? - Rose

— Estranha, e assustada nunca tinha visto aquilo - Isa disse com vontade de abrir os olhos e talvez atacar a porta com o galho que trouxera de Rowena

— E como foi a sensação? lembre-se dela, sinta - Rose disse é continuou segurando os ombros de Isa até ela relaxar novamente

Ela sentia leveza, e algo forte e intenso se remexendo dentro dela, lembrava que as mãos pareciam plumas leves e enevoadas, apesar da aparência, e que se sentia incrivelmente poderosa, o que foi mascarado pelo pânico.

Pânico, o exato sentimento que ela teria se estivesse de olhos abertos e pudesse ver que agora praticamente todo seu corpo era negro pinche e de certa forma translúcido e enevoado, mas Rose jamais contaria, muito menos Natalie, já acordada pelo chão tremendo, e Oliver, que espiavam da sala com cautela.

Aos poucos ela sentiu que poderia moldar aquele sentimento em qualquer coisa, e a pedido de Rosalie, respirou fundo e sentiu a extensão daquilo, ela podia sentir cada sombra até onde a vista alcançasse, ou até mais, só sabia que podia, e só queria tentar testar.

Antes do que podia imaginar, o sentimento de querer ver até onde podia ir prevaleceu, e uma bola de sombras disparou em direção a porta abrindo um buraco e fazendo um estrondo altíssimo, acordando Isabella do transe.

Ela olhou o buracão na porta, como se uma bala gigante tivesse atravessado a porta reforçada, e se sentiu imediatamente culpada.

— Meu deus! me desculpe Rose desculpa!!! - Isa disse é Rose gritou de histeria alegre pura

— Isso foi tão tão tão legal!!!!! - Rose disse animadíssima saltitando pelo cômodo e indo olhar o buraco

— Foi? - Isa disse atônita

— Foi impressionante realmente - Nat disse olhando

— Isso foi realmente maneiro - Oliver disse dando um polegar pra cima a Isa, que sorriu sem graça e olhou Rose

— Ops - Rose disse olhando pelo buraco

— Ops o que? ela derrubou alguma árvore também? - Nat disse impressionada levantando pra ir olhar

— Não sua boba, ela perdeu a concentração com o barulho, mas ela derrubou o Timmy!!! - Rose disse um tanto animada apontando e todos os três correram pra olhar pelo buraco


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
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