Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 24
Capítulo 23 – Eu Te Mereço, Zero Louise!


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal?
Capítulo atrasou um dia, mas eu trouxe!

Espero que curtam, assim como eu curti fazer esse capítulo!!!

Tem ecchi!!!

Boa Leitura!!

XD



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Keiko solta a rosada, ela ainda permanecia cabisbaixa. Saito então já ia avançar contra o Keiko, mas o ruivo diz:

- Para Saito! Se você quiser lutar comigo, saiba que não tem como me vencer. Você está desarmado, e eu tenho vantagem lutando desarmado.

- Eu quero ter o direito de proteger a Louise. Eu tenho que te derrotar, Keiko! – Saito gritou.

- Ela não te quer, ela é minha namorada! – o ruivo deu um passo, e teve dificuldade para se manter em pé, mas não caiu.

- Ela é minha mestra, ela querendo ou não, eu gostando ou não, ela é isso. E é quem eu amo!

- Você a traiu. – Keiko retrucou. – Você falou que não tinha feito nada com a Taka, mas depois aparece junto com ela. VOCÊ A TRAIU!

- Você não entende a minha relação com a Louise!

- Então pergunta quem ela quer. – Keiko mandou.

Saito correu pra cima do ruivo, ele o socou, mas o ruivo segurou seu punho.

- A Louise já fez a escolha dela quando veio me ver, quem não tá desistindo aqui é você. – Saito riu de canto.

Keiko soltou o punho do Hiraga e girou para dar um chute nele. Entretanto Saito conseguiu esquivar, os movimentos do ruivo estavam mais lentos, mas quando Saito esquivou o chute, ele esbarroou na Louise, fazendo-a cair de bunda no chão.

Louise fitou os dois homens que a amavam lutando, um socava o outro sem piedade, Keiko tivera parado de dar chutes, pois mal conseguia se equilibrar, ainda não tinha se recuperado totalmente. O coração da rosada batia cada vez mais rápido, queria poder amar Saito com tudo que tinha, mas tinha medo, receio. E agora com a declaração de Keiko estava mais abalada, ela era tão importante assim pra ele? Não queria magoar o ruivo que tivera lhe ajudado tanto, lhe amado quando ela precisou. Mas por outro lado, Saito ainda continuava a amando, e parecia não se importa com os problemas que passariam, pois passariam eles juntos.

- “O que eu faço?” – ela se perguntava.

“Você só ira receber algo se você se entregar”, as palavras de Cattleya vieram na mente de Louise. O que a irmã mais velha tinha falado ajudou a clarear a mente da rosada.

- “Eu quero o amor do Saito, então eu não tenho que ter medo, eu tenho que me entregar, confiar nele de corpo e alma. Pois é ele que eu amo.” – a rosada conseguiu rir, mas ainda chorava. – “Eu amo o Saito, eu sou mestra. Ele é meu assim como eu sou dele.”

Enquanto a rosada pensava, Keiko acertou a barriga do Hiraga. Mas Saito estava disposto a não desistir e socou o rosto do ruivo. Eles se separaram, os dois estavam ofegantes, Keiko com a mão na barriga, pois estava latejando. Saito nem esperou muito tempo e correu pra cima do ruivo de novo. Mas Louise se jogou em cima de Keiko, o abraçando.

- Keiko, eu... – Louise o abraçou forte.

Keiko a abraçou também. Foi a que Saito congelou, depois de tudo que ele tinha feito, a rosada tivera escolhido o ruivo? Ele não queria acreditar. A chuva enfraquecia, e a rosada disse:

- Keiko, eu gosto de você. Eu agradeço por tudo que fez por mim. Mas... – ela o fitou nos olhos. – Eu amo o idiota do Saito.

Saito nem tinha ouvido a ofensa, pois ficou feliz quando ouviu “Saito” e “amo” na mesma frase.

- Louise... – Saito chamou.

A rosada o fitou e riu. Olhou pra Keiko de novo e disse:

- Arigato Gozaimasu.

Ela correu pros braços de Saito e deu um soco no peito dele.

- Ai!

- Baka inu. Saito no baka. – ela encostou seu rosto no peito dele.

Saito abraçou Louise, a chuva finalmente tinha parado. Ele falou sussurrando no ouvido dela:

- Eu te amo Louise, quero demonstrar meu amor com mais que essa frase.

- Com mais o que? – ela corou.

- Não sei, no momento com um beijo.

- Ah tá.

- O que você tinha pensado?

- Nada não. – ela riu pra disfarçar.

- Depois eu que sou o hentai! – Saito riu.

De novo ela deu um soco no peito dele.

- Para, linda! – ele fitou os olhos da amada. - Você fica kawaii chorando.

- Se me fizer chorar de novo, vou te explodir sem piedade.

- É. Eu sei. – Saito não gostava de ser explodido é lógico.

Ela pegou as mãos dele e entrelaçou seus dedos nos dele e o beijo.

- Louise... – ele estranhou a rapidez.

- Esse é pra mostrar que nós nos casamos de novo.

Ela o beijo de novo.

- E esse foi por quê? – ele perguntou.

- Foi pra mostrar que agora você vai me proteger de novo, cem por cento do tempo.

- Para de dar desculpa, Louise. Só me beija.

Ele a beijou, seus lábios não queriam desgrudar, pareciam estar recuperando o tempo que tiveram separados. Mas foram interrompidos por algo caindo. Keiko tinha se jogado no chão.

- Keiko?! – Louise chegou perto dele.

- Podem continuar. Eu só estou cansado. - como Keiko conseguia rir naquela situação? Mas conseguiu.

- Então...! - Saito puxou Louise e continuou a beijando.

Apesar de ele ter beijado a Taka e Louise ter beijado o Keiko, não era a mesma coisa. Quando Saito e Louise se beijavam demonstravam seus sentimentos, mas que isso, sentiam algo diferente que não podiam explicar. Mas o único sentimento que não se pode explicar, não se pode forçar, que só pode se aceitar e sentir com outra pessoa é o amor. E ali continuaram o beijo.

Soka e Sayo já estavam em casa, Sora e Sayame também. Já tinham jantado e Sayo avisou:

- Mãe e Pai, eu vou estar no meu quarto estudando, não me atrapalhem, por favor. – ela subiu a escada.

Soka já estava entrando no seu quarto, mas ele viu a irmã e disse:

- Sayo, você não me engana, não vai estudar, vai?

- Não. Eu vou namorar hoje.

- Hã? O.o – Soka estranhou.

Ela puxou o irmão pra dentro do quarto dela.

- Sayo, o que agente vai fazer?

- Fala baixo. – ela fechou a porta e jogou o irmão no chão. – Você não vai fazer nada.

Ela sentou em cima do irmão.

- Sayo, você...

- Eu só quero te fazer sentir o que você faz comigo.

Ela deu um selinho no irmão. Beijou sua orelha e depois o pescoço dele. Ela colocou suas mãos por dentro da camisa dele, acariciando a barriga dele. Soka ficou sentado tirou sua jaqueta preta e depois a camisa.

- Eu disse que não era pra você fazer nada não é? – Sayo o empurrou pra ficar deitado de novo.

Ela sentou em cima da perna dele, e começou a lamber o peito do irmão. Passava a língua por todo o peitoral dele, e até lambeu o mamilo dele. Foi lambendo até a boca de Soka e o beijou. Eles pararam e se fitaram, Soka estava com gostando da situação, estava surpreso por sua irmã está fazendo isso, mas estava olhando pra Sayo como se dissesse “Você sempre quis fazer isso, não é?”.

- Não me olha assim. – ela corou. – É pra sofrer, não eu.

- Eu sofrer? Por quê?

- Você sempre me deixa excitada, sempre fica me lambendo por aí. Agora eu vou te deixar excitado e parar na melhor hora.

- É mesmo? – ele disse desafiador.

Soka levantou a perna que Sayo estava sentada, fazendo a perna roçar na feminilidade da irmã, Sayo ficou vermelha na hora e se aguentou pra não gemer.

- Fica quieto! – Sayo o agarra em um beijo de língua, ela passa a mão dela por cima da calça dele.

Sayo não deixava Soka nem reagir no beijo, ela estava o controlando totalmente, mal o deixava respirar entre os beijos.

- Sa-Sayo... e-e-eu...

- Eu sei que você tá excitado. – ela o encarou.

- Se continuar assim eu... – Soka nem conseguiu olhar nos olhos da irmã.

- Você?

- Eu vou molhar as minhas calças e principalmente a cueca.

- Você vai urinar nas calças? – ela riu de canto.

- É serio eu vou... Deixar sair uma coisa branca. – Soka estava com vergonha de falar o que ia acontecer pra irmã.

- “Coisa branca quer dizer esperma?” – ela ficou vermelha feito um tomate.

Ela começou a imaginar Soka ejaculando, o nariz de Sayo começou a sangrar. Ela se levantou, pegou as roupas do irmão pra expulsar ele do quarto, mas quando pegou a jaqueta dele, caiu uma camisinha no chão.

- Soka?!

- O que foi desistiu? – Soka viu a camisinha. – Eu posso explicar.

- Você não tem idade pra tá andando com isso! – ela jogou as roupas em cima dele.

- Eu tenho dezoito anos, já é idade suficiente.

- Tava pensando fazer comigo? – Sayo já estava ficando brava.

- Qual o problema?  Nós somos namorados.

- Somos irmãos! Se nós fizermos o incesto vai ser completo.

- Nós nos amamos, isso é o que conta.

Soka se levantou pra abraçar a irmã, mas ela o parou dizendo:

- Se agente for fazer mesmo, não vai ser aqui em casa. – ela disse corada.

- Então você vai fazer comigo? – os olhos dele brilharam.

- SE! Eu disse SE agente fizer. – ela enfatizou muito bem o “se”.

- Já é um começo. – ele riu.

Soka já ia agarrar a irmã quando alguém grita:

- TADAIMA! (Voltei.)

Soka vestiu sua camisa e sua jaqueta e correu do quarto da irmã. Depois todo mundo correu pra ver quem tinha chegado gritando.

- É só o Saito. – reclamou Soka.

- Eu trago a vocês, a menina mais linda desse mundo, Louise Françoise. – apresentou Saito.

Ela entrou envergonhada.

- Não precisa falar tudo isso, baka. – disse Louise.

- Louise! – todos os Hiragas, menos o Saito, exclamaram.

Começaram a abraça-la. Sayo começou a falar pelos cotovelos, queria contar todas as novidades. Soka também abraçou a rosada, ele aproveitou pra sentir os peitos dela, se é que ela tinha algum, mas deve ser assim que ele gosta. Sayame dizia que sentia saudade da nora. E Sora apenas riu, ele fitou Saito, que também estava rindo.

Sora gostava de ver seu filho sorrindo, e aquele sorriso era o que ele estava esperando ver esses dias. Saito parecia calmo, sereno, pegou a mão da amada como se fosse a coisa mais do normal do mundo, pois Louise sempre interrompia ou ficava envergonhada, mas agora apenas riam um para outro.

- “Espero que agora permaneça assim.” – Sora deu o típico riso dos Hiragas.

Saito e Louise iam acompanhar Keiko até na casa dele, mas o casal estava tão feliz que o ruivo não quis interromper e foi sozinho. Keiko já entrava na sua casa.

- Keiko-oniichan. – Karin correu pra recebê-lo. – Okaeri.

- Tadaima. – ele respondeu e se jogou no chão cansado.

- Cadê a Louise? – a ruiva perguntou.

Keiko virou o rosto.

- Ela vai voltar? – Karin insistiu.

- Ela tá com o Saito.

- Você não fez nada pra deter eles, não é? Eu te conheço, Keiko-nii!

- Karin... – ele olhou pro teto. – Se a Louise for meu verdadeiro amor, ela vai voltar pra mim. É agora que a luta começa, pra demostrar que o Saito não é o verdadeiro amor dela.

- Você tá apaixonado por uma menina que tá apaixonado por outro, você só vai sofrer.

- Tem meios de fazer o Saito sofrer também. – ele riu, mas logo adormeceu de tão cansado.

Enquanto isso no edifício Rokaido, os sacerdotes de Brimir ainda estavam na tubulação de ar.

- Takeo vai perder. – disse Athos.

- Mim achar que devemos ajudar ele.

- Mary, querendo ajudar os outros. – estranhou Maria.

- Mas ela tem razão, afinal ele é a da segunda família ao posto de Gandalf. – disse Athos.

- Não é isso não. Mim só quer soltar umas magias, dar uns socos uns chutes e acabar com a cara de um.

- Não vai arranjar namorado assim. – disse Maria.

- Nem marido. – completou Athos.

- Mim querer acabar com a cara de vocês.

- Lembra-se do que o Kristain-oniichan. – alertou Athos.

- Violência só leva a violência. – Maria repetiu o que Kristain disse.

- Mas magia pode ser considerada violência? O.o – Mariana perguntou.

- Burrice mata! – falou Maria.

- Eu prefiro não comentar. – acrescentou Athos.

- Se fosse o Nii-sama ele tinha me respondido. – Mary ficou com raiva.

Em baixo dos sacerdotes, Takeo tomou a pose da família Rokaido dizendo:

- Rokaido Unarmed Style – uma fraca aura amarelada rodeava seu corpo.

De repente Takeo apareceu socando a cabeça de Iori, o dragão tentou morde-lo, mas o Rokaido já estava socando a pata esquerda dele.  Iori mal conseguia acompanhar Takeo, apenas conseguia ver um vulto amarelado junto com preto e um pouco de cinza, que devia ser o cabelo de Takeo. O vulto passou pela frente do dragão e Iori deu uma patada arremansando Takeo longe, mas dessa vez o Rokaido bateu na parede tomou impulso pra cima do dragão de novo. Iori bateu suas asas para atrapalhar a visão de Takeo, não conseguindo ver o que ia acertar ele caiu antes de socar o dragão, Iori não perdeu tempo, se virou com tudo, dando uma “caudada” no Rokaido.

Novamente Takeo caiu sobre as mesas, Iori soltou mais uma de suas chamas, Takeo chutou a mesa pra ela ser acertada. O dragão continuando soltando suas chamas negrase o Rokaido esquivava ou jogava mesas para se defender.

- Aff! A melhor defesa é o ataque! – Mary caiu da tubulação de ar para o laboratório.

- Mariana! – Athos e Maria chamam em vão.

Mariana soltou uma bola de fogo na nuca do dragão. Iori a fitou e os adoradores do demônio do deserto se espantaram por ver uma sacerdotisa de Brimir ali.

- Mim ser uma maga classe triângulo. Renda-se a Mary! – ela gritou seu nome.

O dragão nem ligou pra ela e voltou-se a Takeo.

- NÃO ME IGNORA! – Mary berrou. – MARY’S EXPLOSION BALL!

- Ela tem uma magia com o nome dela? Depois eu que sou a humilde. – disse Maria.

Uma esfera azulada formou-se na ponta da varinha da Mary, ela apontou para o dragão e a esfera foi com tudo. A explosão foi estrondosa, as janelas tinham quebrados, os objetos frágeis explodidos em estilhaços. A fumaça tomou conta de todo laboratório, a fumaça entrava pela tubulação de ar também, obrigando Maria e Athos a sair de lá.

- Não sabia que podia usar uma magia tão forte assim. – Athos se espantou.

- Nem eu sabia, mas não me impressionou. – disse Maria.

- Obrigado. – ironizou Mary.

A poeira cessou, e lá estava Iori em pé, ele parecia ter um ferimento nas costas, mas nada que desse pra diferenciar, pois sua pele era negra e saia alguma coisa vermelho escura da suas costas, era difícil distinguir.

- Ele ainda está de pé. – Takeo se levantou.

- Iori! Acabe logo com o Takeo!

O dragão olhou para Takeo e carregou algo em sua garganta, uma chama já aparecia na sua boca preste a sair. Mas Maria solta uma rajada de ar, Athos umas pedras gigantes e Mary uma bola de fogo, todos em cima do dragão. Iori soltou a bola de fogo negro que está carregando nos sacerdotes. Athos empurrou as duas garotos e o fogo o envolveu ali.

- Athos seu idiota! – gritou Maria.

- O Nii-sama vai matar agente. – disse Mariana.

O fogo começou a ser absorvido por alguma coisa, quando ele diminui viu que o fogo estava sendo sugado pela varinha de Athos.

- Quer mesmo mexer com um mago classe triângulo e que, além disso, sabe usar magia antiga? – Athos riu.

Takeo aproveitou a chance para outro soco mortal na cabeça do dragão, com isso Iori enlouqueceu, começou a carregar de novo algo na garganta, mirou novamente pra Takeo.

- Agora é minha vez, não vou ficar por baixo do Athos. – Mary soltou uma bola de fogo no dragão chamando a atenção dele.

Iori jogou a bola de fogo negro nela. Maria usou um feitiço de levitação jogando a Mary dali, entretanto a bola de fogo negro acertou o cristal dimensional, fazendo trincar, uma luz verde tomou conta de todo local e o cristal explodiu em vários pedaços menores.

- O cristal dimensional?! Vocês destruíram o cristal! – Takeo berrou.

- Peguem os pedaços! – ordenou um dos adoradores para os outros.

Os adoradores começaram a ajuntar os pedaços, Maria fazia os adoradores tropeçaram com magia. Contudo Athos era mais drástico, ele preferia acerta a cabeça deles com grandes pedaços de pedras, mesas e os restos do laboratório. Mariana viu um pedaço verde brilhando sobre os seus pés, ela o ajuntou e guardou. Alguns segundos depois da confusão os adoradores tinham pegado todos os resto do cristal, subiram no Iori e alçaram voo e fugiram pelas janelas quebradas.

- Vocês me atrapalharam e fizeram o dragão explodir o cristal! – berrou Takeo.

- Olha o estresse. – disse Athos.

Takeo continuou berrando um monte de coisa, os sacerdotes nem deram ouvidos.

- Vamos indo. – disse Maria, ignorando totalmente o Rokaido.

- O Kristain-nii não vai gostar dessa bagunça. – reclamou Athos.

- É só dizer que a culpa é da Mary. – falou Maria.

- É mesmo. – concordou Athos.

- O QUÊ?

Os sacerdotes saíram discutindo e Takeo que não podia fazer mais nada mesmo, apenas ligou pros faxineiros dizendo que tinha dado uma “pequena ventania” no laboratório.

Na casa dos Hiragas, Saito e Louise já tinham se trocado. Ele estava escorado na parede enquanto, Louise dobrava suas roupas.

- O quê olha tanto? – Louise perguntou.

- A mulher que me apaixonei.

Ela corou e jogou Der-kou na cabeça dele.

- Você doi, Der!

- Eu não tenho culpa, parceiro. – falou a espada.

Saito fitou a rosada, ela estava desconfortável, parecia não saber o que fazer.

- “Será que ela tá esperando eu fazer alguma coisa?” – pensou Saito.

Ele se aproximou dela, e acariciou seu rosto.

- Saito, eu...

- Não se preocupa, minha linda. Hoje eu só quero dormir de conchinha com você.

Ela ia falar alguma coisa, mas hesitou, depois de novo, mas hesitou novamente, até que saiu:

- Eu te amo... muito.

- Eu também te amo. – um Hiraga mais feliz, impossível. Saito riu.

Deitaram de conchinha, Saito abraçando Louise por trás. Ele beijou a orelha da amada e desejou boa noite, ela só dormiu toda corada. Despois da tempestade que eles tinham pegado, o sono veio muito rápido, mas Saito se negava dormir, aquele momento com sua amada estava tão bom, que não queria que passasse. Ele se levantou e sentou na frente da amada, admirando seu rosto, uma vontade de beija-la veio e chegou perto do rosto dela.

- Tá tentando atacar ela dormindo? – Sayo entrou no quarto do irmão na maior cara-de-pau.

- Sayo, porque você tá aqui? – Saito gritou baixo, se é que isso é possível.

A irmã se escorou na porta e sentou.

- Eu só queria conversar com meu irmão, você costumava me contar seus segredos, depois eu contada os meus. Ai agente começava a conversa, lembra?

- Mas isso não é hora de conversar né?

- Hum... Você só quer tarar a Louise quando ela tiver dormindo né? Vejo que o Soka não é o único pervertido. – Sayo fez um olhar malicioso.

- Cala a boca, não sou tão pervertido assim não!

- Sei... – ela desconfiou. – Mas falando serio Saito, já fez com a Louise? Ela me disse que não, mas do jeito que é pervertido eu não acredito.

- LOGÍCO QUE NÃO! – ela tampou a boca, Louise só fez se mexer um pouco.

- Como assim logico? O.o – Sayo estranhou.

- Ela é virgem, além disso... – Saito começou a acariciar o rosto da rosada.

Sayo percebeu o jeito que o irmão olhava pra Louise, era um jeito especial e todo carinhoso.

- Ama muito ela né? – Sayo perguntou.

- Demais. – ele riu.

Eles ficaram em silencio por momento, mas Sayo comentou:

- Eu também estou amando.

- Quem é que vai ter dor-de-cabeça? – Saito perguntou.

- Hahaha. – ela riu sarcástica.

- Falo logo quem é.

- É o... – ela hesitou. – É o Soka.

- Agora eu que digo: Hahaha. Para de graça, Sayo. Mas pra ser sincero até que foi engraçado. – ele riu de canto.

- É sério.

- Sayo, você...

- Calma é brincadeira.

- Sei, até me assustei. – disse Saito.

- “É sério mesmo, mas não consigo contar.” – ela pensou. – Mas e se fosse verdade?

- Se fosse? Hum... – ele tentou pensar em algo. – Acho que não ia falar nada.

- Por quê?

- Se você gosta o que importa, lembra?

Sayo abriu um sorriso e abraçou o irmão.

- Obrigado Saito. Estava precisando ouvir isso.

- Foi você que me disse isso. Mas Sayo porque isso de repente?

- Nada não. Boa noite! – ela saiu do quarto do irmão.

Saito se deitou de novo com a rosada, mas se espantou, pensando:

- “Eu me esqueci da...”

Taka tomava água na imensa cozinha da mansão Rokaido quando de repente o copo cai. Toni entra na cozinha e pergunta:

- Tudo bem, Taka?

- Tá! Eu só tive um mau pressentimento.

- E por acaso envolvia seu amado Saito? – Toni brincou.

- É.

- Eu acertei mesmo? Esquece, boa noite! – Toni saiu da cozinha.

Taka nem ligou muito, amanhã ia ver Saito na escola mesmo.

O Hiraga ainda estava assustado, mas Taka não podia ser tão ruim assim. Ele achava que não podia. Mas esquecendo disso, o importante é que Saito e Louise estão juntos novamente.

- Eu ouvi você conversando com a Sayo!

- É... – disse Saito quase caindo no sono. - LOUISE?!

Ela virou e o fitou nos olhos.

- Porque é tão fácil pra você dizer que me ama tanto? – Louise perguntou corada.

- É porque é verdade.  E também...

Louise o beijou rapidamente.

- Esse foi pra você calar a boca pra gente dormi. – ela deu outro beijo. – Esse foi por ter tido que me ama.

- Dando desculpa pros beijos de novo?

- Meu animal de estimação tá reclamando?

- E se estiver?

Louise se levantou pegou a frigideira que estava ali do lado e deu na cabeça do Saito.

- AI! Quem trouxe essa frigideira?

- A Sayo! – Louise gritou.

- Eu nem vi ela com nada na mão.

- Problema é seu!

- Ah é? – Saito pulou em cima de Louise, mas ela correu.

Eles começaram a rodear o quarto correndo.

- Para de me seguir, seu cão idiota!

- Que foi mestra, não é meu dever ficar protegendo sua retaguarda.

- É! Mas não é pra tá grudado nela!

- “Grudado na retaguarda dela?! O.O” – Sayo que estava voltando da cozinha ouviu a gritaria. – “O que eles estão fazendo, meu Kami-sama?”

Louise largou a frigideira e pegou o chicote de cavalo que trouxera de Tristain.

- Agora é minha vez, você já conseguiu o que queria! – Louise começou a correr atrás de Saito.

- Eu já cansei, parei! – gritou Saito.

- “O Saito já parou, mas a Louise não está satisfeita? Eles tão fazendo mesmo?!” – Sayo pensou.

- Que foi Saito, não aguenta? Você que começou.

- Mas eu já me satisfiz. – ele riu, mas não adiantou Louise lhe deu uma chicotada.

- “O Saito que começou, eu sabia. Ele já se satisfez e não quer satisfazer a Louise, que egoísta.” – como podem ver, Sayo já estava pensando besteira.

Saito pulou em cima da rosada e caíram no futon, ele a beijou e começou a acaricia-la, sua mão percorreu pelo corpo da rosada, sem querer um dos dedos dele prendeu na calcinha dela, e quando sua mão estava descendo pra alisar a coxa da rosada a calcinha foi junto.

- O que tu tá fazendo, seu cão pervertido? – ela brigou mesmo corada.

- Foi sem querer.

Ela o empurrou, se levantou, mas não conseguiu se manter em pé, pois sua calcinha estava nos joelhos, ela caiu de boca na parte frontal da calça do Saito.

- Louise! – Saito ficou vermelho na hora.

Ela tirou a boca de lá e gritou:

- O que tu tá fazendo?

- Foi tu que colocou a boca!

- “A Louise colocou o que na boca? Será que foi...” – Sayo continuou interpretando ao seu modo.

Louise pegou a varinha e apontou pra Saito.

- MORRA, CACHORRO PERVERTIDO! – ela fez uma explosão.

- EU TE MEREÇO, ZERO LOUISE! – Saito berrou durante a explosão.


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Notas finais do capítulo

É meus caros leitores, chegamos ao fim da primeira temporada!!! Espero realmente que tenham gostado!!!
Comentários, sugestões, criticas, parabéns, eu quero ouvir tudo que você tem a me falar, afinal essa fic é por você!!

Chegamos ao final da primeira temporada com 24 Capítulos(sendo um desses OVA)!!!

Me diga o que está faltando, o que está em excesso, até mesmo o que não tem!! Cheguei tão longe assim, graça aos comentarios de vocês!!

Obrigado por tudo!!
Não se esqueçam de comentar!! E se recomendar melhor ainda!
XD
P.S.: Merece segunda temporada ou eu paro por aqui mesmo??



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