Let me love you. escrita por Fallen Angel


Capítulo 14
Você é a dama em perigo?


Notas iniciais do capítulo

Hola Mishamigos, sou uma pessoa fodida literalmente e ta foda conseguir escrever mais eu tento neh.
Bom eu espero que gostem, aguardo comentários.
Beijos de luz.



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—Consegue andar? – Sam perguntou preocupado ao que segurou Charlotte que indicou cair quando colocou os pés ainda doloridos pelas queimaduras no chão

—Não sou um bebê Sam e sim consigo andar – sorriu apertando a mão do caçador como sustento.

Um dia havia se passado e com a melhora de vários cortes cicatrizando rápido ela teve alta apenas as queimaduras se demoravam, óleo santo era uma jogada e tanto, Sam, Dean e Castiel não saíram do lado da menina e nada foi dito depois do beijo entre o anjo moreno e a menina de cabelos castanhos, apenas trocas de olhares intensas pedindo por mais daquele toque e não passou disso.

—Vamos logo embora não vejo a hora de chegar em casa – Dean se apressou pegando Charlotte no colo fazendo a menina protestar batendo na lateral da cabeça do loiro

—Eu posso andar – riu baixo

—Você precisa de um banho isso sim – Dean torceu o nariz fazendo a menina rir

—Vamos – Sam sorriu com a cena saindo do quarto sendo seguido pelo irmão carregando Charlotte

—Cadê o Cass? – Charlotte enterrou o pescoço na vão do pescoço de Dean inalando o cheiro do caçador

—Foi buscar café – respondeu Dean desconfortado ao se arrepiar com a ponta do nariz da menina roçando em seu pescoço.

Charlotte nada respondeu, Sam resolveu as coisas com a enfermeira e seguiram pro Impala

—Cass aqui – Sam acenou para o anjo que seguiu sorrindo até eles com um suporte de papel onde se encaixavam perfeitamente quatro copos de café.

Dean colocou com cuidado Charlotte no chão que sorriu agradecida.

—Vamos então? – Dean tomou nas mãos uns dos copos de café

—De volta para casa – Sam sorriu

Entraram no Impala, silenciosos entre eles apenas o som do carro tocando Metálica era ouvido, Charlotte recostou no banco se aconchegando melhor e fixou os olhos na estrada morta ansiando por ver Thomas e por poder novamente ficar sozinha com Castiel e poderiam assim conversar melhor, ainda havia várias duvidas pairando na cabeça da menina.

[...]

—Querida cheguei – Dean gritou ao entrar no bunker descendo correndo as escadas como uma criança feliz

—Eu vou te socar a fuça se não calar essa boca – Jody apareceu na porta da cozinha, os curtos cabelos totalmente bagunçados, olheiras fundas, pele pálida e a cara de sono era visivelmente percebível.

—Ok faz quantos dias que não dorme? – Sam perguntou dessa vez se aproximando da mais velha lhe beijando o topo da cabeça a mesma sorriu com o ato de carinho

—Uns cinco dias? Mal dormidos – rolou os olhos se sentando de qualquer jeito em uma das cadeiras – Nem a delegacia é tão cansativo.

—Desculpe Jody é que não tínhamos com quem deixar Thomas – Sam sorriu torto para a Xerife que retribuiu o gesto

—Não se preocupe, mais vou cobrar – apontou o indicador rindo para o mais novo

Charlotte observava Jody com curiosidade, ela já ouviu falar da mulher mais nunca foram apresentadas.

—Você é a dama em perigo? – a pergunta fez Charlotte piscar algumas vezes

—Acho que sim – sorriu amarelo

—Esses aqui estavam quase arrancando as cabeças atrás de você – sorriu para ela

—Fico constrangida assim – sentiu as maças do rosto corar fortemente ao saber que os meninos estavam desesperados atrás dela.

—Jody – sorriu largo

—Charlotte – sorriu amarelo – Onde está Thomas?

—No seu quarto, eu acho que é seu – deu de ombros – Conseguir por fim fazer ele dormir – abriu a boca cansada – Eu vou descansar um pouco se não se importam, preciso pegar um bom pedaço de estrada a noite – se levantou e saiu dali indo em direção ao quarto de Sammy que lhe cedeu.

—Acho que vou pro meu quarto também, preciso de um banho e quero ver o Thomas – Charlotte saiu caminhando lenta em direção ao quarto

Os rapazes nada disseram, Dean foi tomar banho e dormir, Sam seguiu pra frente do notebook e Castiel ficou sentado perdido em pensamentos confusos, controlando a vontade de seguir Charlotte, mas ele sabia que ela precisava de espaço como Dean dizia “Espaço pessoal” e ele não queria invadir o de Charlotte, esperaria para falar com ela com tranqüilidade.

Charlotte sugou o ar do quarto sentindo o cheiro de bebê por todo o cômodo a fazendo sorrir em direção a cama onde Thomas dormia rodeado de travesseiros, seguiu para o banheiro a fim de tomar um banho demorado e quente e assim o fez, se demorando além do que previa perdida em pensamentos e sentimentos.

Medo, saudades, ódio, dor, amor e Castiel, o anjo invadia sua mente de uma maneira intensa que a deixava zonza. Não sabia mais o que as atitudes do anjo significavam, ele queria seguir o que sua natureza foi feita para seguir e do nada estava dizendo que o errado parecia certo e no fim havia feito um verdadeiro embaraço na cabeça cansada de Charlotte, Castiel realmente era um poço de indecisão

Saiu do banheiro vestindo uma calça preta de moletom larga e uma regata vermelha também larga a fim de não grudar nem um tecido em seus machucados ainda doloridos, penteou os cabelos molhados, depois de muito trabalho para desembaraçar cada nó que havia se formado, os ajeitou e sorriu para Thomas ao que o menino choramingou baixinho.

—Oi Thomas – Charlotte tomou o menino em seus braços o ajeitando para que não rompesse nem um ponto o mesmo agitou as mãozinhas parecendo reconhecer a menina e estar feliz por ela estar de volta – Também senti sua falta – passou os dedos pelo rosto pequeno e branco do bebê – Está com fome? – perguntou como se ele fosse responder – Eu também então vamos tratar de se alimentar – deixou Thomas agarrar seu dedo indicador o levando a ponta até a pequena boca o sugando com força fazendo Charlotte rir baixo.

Seguiu para fora do quarto, pelo corredor e pela sala principal não tirando os olhos de Thomas sem olhar para os lados e seguiu pela cozinha, fazendo a mamadeira para Thomas e pegando uma maça na geladeira, agradecendo mentalmente quem colocou frutas naquela geladeira o que provavelmente deveria ter sido Jody. Terminou a maça e segurou a mamadeira, que deixou esfriando, para que Thomas se alimentasse. Sorrindo abobalhada para a criança que fazia todos os sentimentos ruins e lembranças horrendas sumirem de sua mente.

—Leva jeito com crianças – a voz de Jody a assustou

—Oh, peguei o jeito – sorriu para a Xerife – Não deveria estar dormindo?

—Claire me ligou e acabei perdendo o sono – rolou os olhos indo até a geladeira pegando uma maça

—Claire é sua filha?

—Não, considero como uma, ela é filha do Castiel – os olhos de Charlotte se arregalaram – Digo do corpo que ele possui – torceu o rosto em uma careta – Não entendo isso direito – rolou os olhos

Charlotte soltou o ar dos pulmões.

—Ele é fofo – apontou para Thomas – Mais é estranho saber que uma coisa tão delicada e pequena pode fazer um mal tão grande – deu mais uma mordida na maça

—Ainda penso que posso mudar isso – voltou os olhos Castanhos a Thomas

—É só acreditar e fazer direito – andou até Charlotte colocando a mão no ombro da menina

—Eu vou – encarou a xerife sorrindo a mesma retribuiu

Jody saiu sem falar nada deixando a menina ali embalando Thomas

—Você gosta mesmo de dormir – disse sorrindo ao ver que o bebê havia pegado no sono aconchegado em seus braços

Saiu da cozinha indo em direção ao seu quarto abaixando o olhar ao passar pela sala e sentir Castiel a olhando, colocou Thomas na cama. Sentou ao pé da cama sorrindo ao lembrar-se de sua mãe na experiência quase morte que teve. Passou a mãos pelo braço se arrependo soltando um gemido de dor ao que os pontos repuxaram. Maldito seja Lúcifer, maldito seja por ter destruído sua vida, matado seu pai e ter feito sua mãe surtar com isso a levando a morte. Suspirou pesado se deixando deitar na cama ao lado de Thomas.

Ouviu o barulho de porta de seu quarto bater mais não se moveu ficando de olhos fechados

—Sei que deve estar cansada mais queria te levar a um lugar – a voz grave e rouca de Castiel fez seu corpo tremer e abriu os olhos lentamente se sentando na cama vendo Castiel bem próximo

—Acha segurou sair? – estreitou os olhos

—Se você quiser sim, não vamos demorar e precisamos conversar – desviou o olhar do castanho de Charlotte para os pés vendo seus sapatos desgastados

—Está bem, é algum lugar importante? – disse apontando para suas roupas largas

—Não pode ir assim – o anjo seguiu para fora do quarto sendo seguido por Charlotte em silêncio seguiram para fora do bunker e Charlotte se arrependeu com o vento gelado que bateu em seu corpo magro a fazendo tremer tentou ignorar abraçando seu próprio corpo com cuidado.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?



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