Let me love you. escrita por Fallen Angel


Capítulo 13
Você não pode ir agora.


Notas iniciais do capítulo

Olá mishamigos, primeiro eu juro que tentei revisar o máximo mais eu to tão atropelada, sorry pelos erros, gosto de THE OA então tem uma referencia ali, sorry.
Espero que gostem desse CAP.

Boa leitura.



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Café era isso que os irmãos tomavam para se manter acordados durante esses dois dias no hospital sem sair de perto de Charlotte segurando a mão da menina sem soltar por um momento se quer.

—Eu preciso muito de uma cama – Dean disse atrás do irmão enquanto andavam para voltar pro quarto de Charlotte

Os dois foram arremessados contra a parede quando uma turma de médico passou correndo apressados por eles.

—Alguém morreu só pode – disse Dean se arrumando no lugar

Sam balançou a cabeça em negação sorrindo pro irmão mais velho, o sorriso sumiu ao verem a equipe entrando no quarto onde Charlotte estava e um Castiel sendo arrastado para fora derrubando todos que tentava o por para fora do quarto afinal a força de um anjo comparada a de alguns humanos não era nada.

Sam e Dean correram em direção ao amigo somente os dois conseguiram controlar o moreno o prensando contra a parede

—Se acalma – Dean apertou o pescoço do anjo com certa brutalidade

—Ela ta morrendo Dean, Charlotte está morrendo – se debateu ela não podia morrer não agora que queria agarra – lá em seus braços

Sam continuou a conter o anjo enquanto Dean se aproximou da porta do quarto, o peito agora nu de Charlotte subia com brutalidade ao ser pressionado pelo card do desfibrilador e o tronco caia novamente no colchão em pequenos choques.

Dean fechou os olhos apertando com força os dedos contra a palma da mão deixando os nós dos dedos brancos, ela havia piorado, havia recaído e agora estava morrendo.

O famoso BIIIIII dos batimentos cardíacos parando se fez presente, e tudo foi lento demais, Castiel deslizou pela parede se sentando no chão estático com a dor que subiu pelas entranhas chegando ao coração fazendo arder.

Sam permaneceu parado e Dean caminhou até aonde o corpo sem vida da menina jazia, os médicos saíram ficando apenas uma.

—Sinto muito pela sua perda, fizemos de tudo – sorriu amarelo e logo em seguida saiu

As gotas quentes desceram pelo rosto do loiro cheias de tristeza, culpa, agonia todos aqueles sentimentos conhecidos de quando perdia alguém e agora Charlotte entrara para lista extensa.

O loiro se assustou com o anjo que atravessou o quarto quase em um pulo e agarrou o corpo da menina a alinhando em seu peito.

Ela havia partido.

Ele havia a perdido.

Estava sem chão

Ela morreu e nunca poderia realmente dizer o que sentia por ela.

[...]

—Charlotte – a voz doce invadiu os ouvidos da garota a fazendo sorrir

—Mãe – correu descalça pela grama da fazenda se chocando com o corpo de sua mãe fazendo as duas rolar na grama rindo, se alinhou ao peito de sua mãe ao pararem de rolar e fechou os olhos com o toque terno da mulher em seus braços – Sinto sua falta.

—Eu sei querida – suspirou pesado

—Espera – se levantou rápida – Eu morri? – olhou em volta, o céu claro, a horta bem cuidada a casa da fazenda.

—Não exatamente, você está tendo uma EQM e se não voltar logo sim pode morrer – sorriu terna.

—Eu me lembro – disse em um sussurro quase inaudível

—Mas tem que voltar – a menina olhou a mãe incrédula

—Papai está aqui? – perguntou esperançosa

—Não meu amor, papai é um anjo não existe céu para anjos – sorriu fraco tomando o rosto da menina com as mãos

—Eu não quero voltar, quero ficar aqui com você – disse tomando o corpo de sua mãe em um abraço apertado cheio de saudade

—Também sinto sua falta mais tem gente que precisa muito mais de você – acariciou os fios de cabelos castanhos da menina  - Thomas precisa de seus cuidados agora.

—Os meninos podem cui...

—Eles não conseguem cuidar nem deles direito meu amor – cortou a menina dando um riso fraco – Eu amo tanto você e sei que vai dar conta do recado, você é forte – acariciou o rosto de Charlotte que fechou os olhos com o toque da mãe, estava cheia de saudades

—Eu te amo mamãe – abraçou a mulher sem se importar com as falas importantes de ter que voltar

—Eu te amo meu amor, escute com atenção agora – afastou a menina segurando o rosto da mesma com as mãos fazendo Charlotte a encarar fundo nos olhos – Você vai voltar mais ainda vai estar fraca e vai se curar aos poucos, seu pai lhe proporcionou muitos poderes – sorriu lembrando-se de Gabriel sorridente e alegre – Vai cuidar de Thomas e zelar para que ele fique seguro e bom igual você ok? – Charlotte concordou com um aceno de cabeça – Eu amo você minha menina – abraçou forte – E nunca mais ofereça chá a desconhecidos – riu junto a Charlotte – Hora de voltar – Charlotte não teve tendo de protestar apenas sentiu uma pequena ardência na direção do coração deixando tudo escuto de novamente.

[...]

Puxou o ar com força ao que ficou vários minutos sem ele, abri os olhos soltando um baixo gemido de dor, a sua frente só enxergava um pano branco que cobria seu corpo que se remexia ao que a maca corria pelo corredor do hospital, levantou lenta o braço puxando o lençol para baixo apertando os olhos ao receber um grande excesso de claridade, seu corpo doía por inteiro e se sentia fraca com fome e cede, a maca parou e a enfermeira que empurrava a maca ficou estática olhando a menina se sentar retorcendo o rosto de dor.

—Meu Deus – fez o sinal de cruz no peito

—Sam, Dean eu preci... – foi interrompida empurrada para trás pela enfermeira que ainda estava assustada

—Fique quieta, você morreu – disse como se fosse obvio olhando Charlotte

—Eu preciso ver os...

—Calma precisamos lhe examinar novamente – disse empurrando a maca novamente levando Charlotte em vez do necrotério que era para onde iria pra um quarto

[...]

—Cass fica calmo – Sam tentava controlar o anjo que socava a parede no estacionamento do hospital

—Eu não pude proteger ela – mais um suco que dessa vez feriu sua mão a fazendo sangrar

—Castiel – Dean se lançou contra o amigo o fazendo cair no chão – Para de ser tão idiota, nem de um de nós conseguiu, não fique se culpando, precisamos se manter e cuidar de Thomas agora, pare de ser tão filho da...

—Ainda bem que estão aqui ainda – a enfermeira interrompeu a fala de Dean ofegante

—Aconteceu alguma coisa? – Sam achegou perto dela

—Venham comigo, por favor – se recompôs em sua postura ereta e séria

—Mais o que aconteceu? – Sam questionou mais uma vez seguindo a enfermeira que saiu andando sem responder nem uma pergunta

Seguiram calados

—A doutora vai falar com vocês – apontou para mulher loira, e saiu avisando a mesma que caminhou séria até eles

—Algum problema? – Dean questionou

—Venham comigo – pediu saindo a andar

Ok Dean estava odiando mandarem seguir eles, mais o fez sem reclamar

—Bom isso é tecnicamente quase impossível, é difícil quando acontece e não achamos que poderia acontecer com ela com o estado que estava – seguiu o corredor dizendo essas palavras que estavam embaralhadas na mente dos três rapazes que ficaram calados apenas prestando atenção, pararam atrás dela assim que a mesma parou em frente a um quarto, abrindo a porta branca e entrando no quarto, Dean olhou sem entender, Castiel pendeu a cabeça para o lado em pura confusão e tristeza pela recente perda mais Sam corre junto a médica vendo o corpo meio pálido meio corado de Charlotte na maca, a mesma tinha os olhos fechados como se estivesse dormindo e os abriu a sentir a movimentação a sua volta.

—Sam – sussurrou sorrindo fraco

Sam sorriu agradecendo mentalmente aos deuses que trouxeram a menina de volta, Dean adentrou o quarto devagar com receio e sorriu aliviado ao que Charlotte o encarou. Castiel ficou na porta estagnado sem acreditar em nada do que via, ok ele já havia feito coisas que ninguém acreditaria, tirou Dean do inferno, voltou a vida várias vezes e havia visto os amigos morrerem diversas vezes também entre outras coisas que já vira desde a sua existência mais ainda sim não parecia real.

—Como se sente Charlotte? – a médica loira chamou a atenção da menina para ela

—Com dor – torceu o rosto em uma careta

—É normal chegou aqui muito machucada e ainda está mais seu corpo está reagindo bem – sorriu – Vai receber alta daqui alguns dias – anotou alguma coisa na prancheta no pé da cama de Charlotte – Vou lhe aplicar um sedativo fraco para dormir, volto logo – saiu do quarto deixando dois Winchesters agitados internamente e um anjo desacreditado.

—Garota você realmente atrai problemas – Dean riu chegando mais perto da menina

—Aprendi com vocês Winchesters – debochou rindo baixo seguido de um gemido pela dor

—Não se esforce tem que se curar rápido – Sam repreendeu

—Thomas?

—Está seguro e a salvo, vamos te contar tudo depois, agora só descanse – respondeu Sam mais uma vez

Os olhos castanhos percorreram um percurso de Sam até a porta vendo Castiel parado a olhando, encontrou as orbes azuis e uma certa paz interior se instalou dentro dela.

Afinal ela não pensava em outra coisa a não ser “Eu vou morrer sem dizer que o amo”.

Sam percebeu a troca de olhares e fez um sinal a Dean em direção a porta o loiro entendendo o recado se direcionou a Charlotte.

—Vamos tomar café, voltamos logo – seguiu para a porta com Sam em seu encalço ao passar por ela empurrou o anjo para frente o fazendo entrar no quarto com um tropeço, Sam fechou a porta nas costas do anjo assim que saiu atrás do irmão.

Castiel ficou parado olhando Charlotte, pelo menos a parte visível dela por estava com uma camisola azul de hospital, o rosto tinha vários cortes e um grande roxo no olho também inchado, os cabelos castanhos em uma completa bagunça, seria um verdadeiro trabalho pentear eles, nós braços pequenos pontinhos pretos indicando cada ponto dado pelos médicos, sem contar a quantidade de queimaduras e tinha os ferimentos escondidos pela camisola e pelo fino lençol que a cobria da cintura para baixo.

Castiel acordou do transe ao que o barulho da porta se abrindo o acordou.

A enfermeira a mando da médica trocou a bolsa de soro de Charlotte colocando a que continha alguns remédios para tirar a dor e o sedativo, e logo saiu sorrindo para ambos ali presentes, as gotas caiam rápido pela mangueira fina e transparente descendo direto para a agulha conectada no braço de Charlotte indo direto para a corrente sanguínea.

Castiel agiu por impulso da vontade de abraça – lá e assim o fez, agarrou sem aviso o corpo da garota levantando o tronco dela da cama, um abraço apertado cheio de significados, Charlotte segurou o gemido de desconforto e dor ao ser pega daquela maneira desprevenida, enterrou o rosto no peito do moreno inalando seu cheiro, doce e amadeirado, a fazendo sorrir, retribuindo o abraço de uma maneira desajeitada. Castiel nada disse apenas agiu, afastou um pouco Charlotte segurando com delicadeza, para que não causasse dor, seu rosto entre as mãos, penetrando os olhos castanhos com seus azuis.

Charlotte sorriu fraco e amarelo pro anjo que retribuiu com um sorriso torto, dividindo o olhar entre os olhos castanhos e a boca seca e pálida de Charlotte, se aproximou devagar, colando os carnudos dos de Charlotte em um selinho cheio de carinho.

Entre abriu a boca deixando a língua passar pelos lábios da menina que deixou a carne úmida invadir sua boca explorando gentilmente cada canto, um beijo cheio de carinho, saudades, dor, tristeza e em cima disso tudo uma grossa camada de amor, as mãos do anjo se enroscaram pelos cabelos castanhos os bagunçando ainda mais. Cessando o beijo em um selinho demorado Castiel volta encarar Charlotte novamente.

—Cass-

—Shh – pediu o anjo colando a testa junto a de Charlotte – Perdi tempo demais achando que estava cometendo erros – as iris azuis dançavam de um lado ao outro dentro do globos oculares, confusas e com medo – E parece tão certo.

Charlotte piscou lenta sentindo o sono lhe atingir em cheio lhe causando uma leve tontura, Castiel percebeu ao que a cabeça da menina pendeu para trás em tontura, sorriu abaixando o tronco de Charlotte a deitando.

—Descanse – passou as mãos pelas madeixas castanhas no mesmo instante que Charlotte foi derrotada pelo sono induzido por sedativos


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?



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