Our Imagines escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 4
I Don't Want To Hurt You - Jillian and Caleb


Notas iniciais do capítulo

Esse imagine talvez tenha continuação, bom, ele é sobre um dos meus episódios favoritos da série The Haunting Hour (Nightmare Inn; S01 E05), no caso, é uma continuação que eu fiz da minha imaginação (vou continuar a partir da última cena mostrada no episódio).

Desculpem os erros, boa leitura e espero que gostem!

PARA QUEM NÃO ASSISTIU EU TROUXE ESSE RESUMO REPLETO DE SPOILERS PARA VOCÊS (O CAPÍTULO VAI SER EM TERCEIRA PESSOA E DO PONTO DE VISTA DA PROTAGONISTA, JILLIAN ROBERTS):

Jillian Roberts vai com a mãe até uma pousada, numa noite sob a luz da Lua, naquele dia, Jillian e sua mãe conhecem Priscilla, a gerente da pousada dos sonhos de sua mãe, que as coloca no quarto 7B, isso assusta Jillian, pois ela havia sonhado com aquele quarto, ela vê alguém (presumivelmente um menino) passando no corredor, Priscilla diz que não há mais ninguém ali além delas.

Logo na primeira noite em que Jillian fica na pousada, que sua mãe compraria, Priscilla rouba o colar de prata que Jillian havia ganhado de seu pai misteriosamente após um acidente de carro.
No dia seguinte a mãe de Jillian sai para ver alguns documentos, ela conhece o meio misterioso, mas simpático, Caleb, de ínicio ela gosta dele e diz para a mãe que não se importaria de ficar na pousada novamente, Caleb lhe mostra alguns lugares próximos á pousada, Jillian conta á ele do acidente que tirou a vida de seu pai quando ela era pequena.

Jillian fala ao telefone com sua mãe e Priscilla a alerta sobre Caleb, dizendo que ele é perigoso e já esteve em um hospício. Ela manda-a afastar dele.

Minutos depois, Jillian é puxada para um quarto da pousada, mas era Caleb, ele diz á ela que foi embora enquanto Jillian conversava com a mãe ao telefone por causa de Priscilla, que ele diz gostar dele e ele tê-la rejeitado e por conta disso ela não o deixa em paz.

Horas depois, Caleb havia contado para Jillian que sabia que o colar dela estava com Priscilla, e que tentaria pega-lo para ela, todavia ela o encontra no quarto da mulher e pega de volta, ao mesmo tempo que Caleb e Priscilla aparecem conversando,então, enquanto eles conversavam sobre o colar, Jillian havia se escondido no guarda roupa do quarto da mulher, porém o barulho de um pedaço de madeira, que ela tira para escapar do quarto, faz com que Priscilla e Caleb descubram que ela tinha ouvido toda a conversa dos dois.

Naquele dia á noite, Caleb encontra Jilllian fazendo as malas, ele conta á ela sobre a vista da Lua naquele lugar, minutos depois, Jillian tem uma surpresa assustadora: Diante de seus olhos, Caleb se transforma num Lobisomem, porém quando vai atacá-la, sem querer toca em seu colar e se queima, assim Jillian pode correr e ela corre assustada procurando pela ajuda de Priscilla, mas vê que ela é igual á Caleb, naquele momento, ela corre para fora da pousada se escondendo, mas vê Priscilla e outro lobisomem brigando, quando percebe, Priscilla está desmaiada no chão, o outro lobisomem anda na direção de Jillian e lhe entrega o colar e ela percebe que aquele lobisomem era seu pai.

Jillian acorda, achando que Caleb, Priscilla e seu pai eram apenas mais um de seus pesadelos, mas no lado de fora da pousada, seu pai uiva para a lua, resumindo que o sonho de Jillian havia realmente acontecido.



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A Sra. Roberts encarava sua filha naquela manhã ensolarada. Ela estava preocupada com sua menina. A adolescente havia reclamado de seus pesadelos durante anos, desde que seu pai morrera e estava realmente contrariada em continuar na pousada, mas quando sua mãe chegara no dia anterior; a gerente, Priscilla, avisara que a garota estava dormindo havia 14 horas.

—Estava sonhando? - A menina colocou a mão em seu coração.

Ela tinha completa certeza de que vira os olhos verdes e penetrantes de seu pai. Ela sentiu que era ele. Sentiu sua presença. Ele havia devolvido para ela seu colar de prata, a qual Priscilla havia roubado, porém tudo estava confuso. Sua mãe afirmara que ela estivera dormindo. Então, tudo se passou de mais um de seus contínuos pesadelos?

—Fico feliz que tenha encontrado seu pingente, Jillie. Seu pai estaria feliz de vê-la usando ele.

Jillian encarou o colar na palma de sua mão. Uma corrente prateada com um paralelepípedo comprido, onde pedia-se ler "Para protegê-la. Com amor, papai". Um sorriso brotou nos lábios da jovem e ela fechou o pingente entre a mão e abraçou sua mãe.

—E ele ficaria feliz em vê-la conquistando o seu sonho. O sonho de vocês.

—Obrigada, Jillie - A mulher envolveu a filha em seus braços - Que bom que não está mais chateada com a compra da pousada - Elas se soltaram e a mãe se levantou - Vou sair hoje, de novo. Tenho que resolver algumas coisas com os investidores, mas prometo que volto para o jantar.

Ambas terminaram de se arrumar e desceram para comerem juntas. Priscilla havia preparado torradas e panquecas deliciosas, as quais as duas se deliciaram.

Em seguida, Jillian apanhou seu celular e tentou fazer com que o sinal pegasse, mas mais uma vez seu esforço foi em vão. Não havia sinal ali. 

—Você vai sobreviver, Jillie. Mesmo sem o celular. Ah, mais uma coisa. O que fez com que não se importasse em ficar mais tempo por aqui? Pensei que não gostasse.

—O que? - A jovem ficou confusa - Como?

—Ontem quando te liguei a tarde.

—Mas... O que? 

A ligação que ela fizera com sua mãe nunca ocorrera, ao menos para ela fazia parte de seus pesadelos, com Caleb, Priscilla e seu pai. Jillian estava realmente confusa agora. 

—Então... Nos falamos ao telefone? 

—Claro que sim. Ontem eu sai para ver os investimentos, não se lembra? 

—Ah... Lembro sim. Achei que estivesse sonhando.

A mulher de meia idade com os cabelos pouco a cima dos ombros a encarou. Ela não estava entendendo o que sua filha dizia. Aqueles sonhos estavam indo longe demais, ao ponto de fazê-la perder a noção da realidade.

—Filha... Você está confundindo seus sonhos com a vida real? - A garota balançou a cabeça.

—Não... Bom, sim... Só estou cansada. Esse sonho de hoje, foi tão real. Eu quase pensei que não fosse mais acordar... 

Jillian não queria que sua mãe pensasse que ela estava louca ou resolvesse fazer mais perguntas, ela já estava farta daqueles pesadelos e só queria ter uma noite de sono pela qual pudesse realmente descansar, mas também, não poderia duvidar de que estava começando a se confundir com o que sonhava e o que realmente acontecia. 

Principalmente, a respeito do dia anterior. Ele pairava em sua mente como um enorme ponto de interrogação. Sua mãe a deixara sozinha na pousada...? Elas se falaram ao telefone à tarde...? Ela encontrara seu pingente...? Ela dormira por 14 horas...? Algo, de fato, estava errado em toda aquela história e ela queria poder entender.

—Ah, minha nossa! Vou me atrasar, a estrada é longe da cidade. Melhor eu ir, meu amor - A mulher abaixou-se e beijou a testa de sua filha e saiu em disparada para fora - Até mais tarde! Se comporte! Qualquer coisa pergunte a Priscilla!

A jovem empurrou seu prato na mesa e se levantou. Ela dirigiu-se até a porta e observou com o olhar sua mãe dar a partida e deixar a entrada da velha e assustadora pousada a caminho da cidade, bem mais moderna e aconchegante.

A morena respirou fundo entediada de ter de passar mais um dia naquela vida precária e subiu até seu quarto, o 7B, onde atirou-se sobre sua cama e apanhou sua bolsa embaixo da cama. Ela a jogou sobre o ombro e tornou a descer até o hall.

—Onde você vai? - Quando a garota estava prestes a girar a maçaneta escutou uma voz ecoar pelo cômodo, era Priscilla parada ao pé da escada.

—Só quero dar uma volta... Ficar o dia inteiro aqui, sem celular e nem televisão é um pouco... Chato.

—Tudo bem - A mulher de pouco mais de 20 anos encarou-a com o olhar vazio que possuía - Tome cuidado, esse lugar está repleto de coisas que você não vai querer conhecer. E, mais uma coisa, se ver aquele garoto de novo, se afaste dele.

Jillian afirmou com a cabeça enquanto tentava organizar a sua mente e saiu pelo campo a fora. Ela caminhou sem sentido a medida que flashs do dia anterior e do que falara com Priscilla e sua mãe invadiam seu cérebro. 

A gerente havia a mandado tomar cuidado com um jovem, mas ela não tinha certeza se realmente havia conhecido aquele menino que parecia vir de seus sonhos. Contudo, se ela conversara com a mãe no dia anterior e não se importara de ficar mais um dia, certamente era por causa dele. O que a menina se lembrava era de ter conhecido muitos lugares da vizinhança quando caminhou com ele antes de ter de atender ao telefone e estava começando a se sentir aceita quando falara com ele, algo que ela lutava há anos, pois sempre fora a esquisita cujo pai morrera em um acidente e o corpo nunca fora encontrado.

Esse garoto de quem ela se lembrava era Caleb, um menino a qual ela acabara se esbarrando, assim que se virou para voltar para casa depois de despedir do carro de sua mãe no dia anterior. Eles se apresentaram, mas ela tinha caminhado com ele pela vizinhança ou isso fora parte do seu sonho? Bom, que se lembrava ele havia lhe mostrado ao longe um mirante. Um de seus lugares favoritos. 

A garota de cabelos escuros e escorridos levantou o olhar para o horizonte. Era possível notar um lugar ao alto. O mesmo ao qual ele mostrara para ela, ou ela sonhara que o fizera. Ao menos uma coisa era certa: aquele lugar realmente existia, assim como a pousada era a mesma que ela sonhara quando estavam viajando. 

Jillian resolveu seguir a trilha de terra e ver até onde iria lavá-la e se encontraria alguma pista do garoto ao qual ela fora mandada ficar longe e que na verdade o que ela sentia era que deveria estar ainda mais perto dele do que estivera.
Após alguns minutos naquela cansativa subida Jillie avistou o mirante. Ela já podia imaginar o quão alto estava. Será que estava atrás de alguém que nunca existira? Ou ela apenas havia trocado poucas palavras com ele e não caminhado por minutos? E se aquele não fosse realmente um dos lugares favoritos dele? E se ela estivesse blefando?

Tantas perguntas circulavam na mente da garota, porém foram imediatamente respondidas quando ela escutou alguma coisa se movendo atrás da moita ao seu lado. Recuou assustada em pensar que poderia ser algum animal, quando na verdade, deu conta de que não era ninguém mais que o adolescente.

—O que fazia escondido ali? Está maluco? - Ela indagou confusa e assustada.

—Te assustei? Eu não queria... Mas, Jillian, você tem que ir embora.

—Porque? Sou proprietária da pousada agora, tenho que conhecer o lugar, além do mais se me lembro esse não era o seu favorito? - Ela o encarou pensativa.

O menino não a respondeu, por isso ela suspirou e continuou.

—E-eu estou confusa... Pode me ajudar? 

—O que foi? Você não parece nada bem.

A menina terminou de subir e ao alcançar o topo do mirante, se sentou em um banco e encarou o chão.

—Há algum tempo que tenho esses pesadelos... Desde a morte de meu pai, mas ontem... Eu não sei se estava sonhando. Estou começando a duvidar do que é real... - Ela levantou os olhos para encará-lo - Você pode me ajudar? Posso confiar em você? 

—Como... Como quer que eu a ajude?

—Quero que me responda. Ontem, depois que nos conhecemos, você me convidou para caminhar e me mostrou o mirante ao longe, depois fui falar ao telefone com minha mãe e mais tarde você me arrastou até uma sala escondida... Me disse que Priscilla não largava de você e você não gostava dela... Eu fui procurar pelo meu colar e escutei vocês conversando... Depois fui para o quarto e você apareceu por lá... - Ela engoliu em seco, não se atreveria a falar mais do que aquilo, parecia loucura e o menino se mostrou realmente gentil, mas se ele tentara atacá-la porque não o teria feito agora? - Isso tudo é verdade?

Caleb encarou a menina por um longo tempo sem dizer nada. Ele parecia procurando as palavras certas. Parecia lutando consigo mesmo. Parecia lutando com uma parte de si que não estava nem um pouco a fim de ajudá-la. Uma parte sombria dentro dele.

—E-eu... Jillian, você devia ir embora, não pode ficar aqui... Eu te levo até a trilha e depois você volta para pousada e vai embora amanhã e não volta mais, Okay? Não quero mais ver você por aqui.

A morena estava ainda mais confusa. O que ela havia feito para ele tratá-la tão mal daquela maneira? Porque estava expulsando-a? Ela não era tão repugnante assim... Ela não era uma pessoa horrível.

—Porque quer tanto que eu vá embora? Pensei que me quisesse por aqui, foi o que apareceu ontem! Me acha tão ruim assim? - A menina se levantou e cruzou os braços desafiadora.

—Jillie... Não. Você não é uma pessoa ruim, você é uma pessoa incrível... Eu queria que ficasse, mas... E-eu... Eu não posso mais falar com você porque você iria me achar uma pessoa horrível se soubesse da verdade. Você não me conhece e é melhor que não me conheça.

—Então... - A garota reviu o momento em que Caleb se transformara em um lobisomem em sua mente e, logo após Priscilla também se transformara, e houvera um outro, esse último seu pai - Os meus pesadelos... Você quer dizer que, eles são reais? Todos eles? Tudo o que penso ter sonhado ontem? Você... 

O menino fitou-a de volta. Ele podia ver o assombro por trás daquela expressão confusa e surpresa no rosto da garota. Ele queria poder contar a ela. Queria poder conforta-lá. Queria que tudo fosse mentira.

—E-eu... Quero ser sincero com você... Quero que possa confiar em mim, mas...

—Então fala...! Me conta! - Jillian aumentou um pouco o tom de voz embora ainda tremesse um pouco ao falar.

—Okay... Os seus sonhos, eles são uma chave. Eles te mostram coisas que já aconteceram ou que poderiam acontecer. Eles meio que te previnem de algo ou te revelam alguma coisa. 

—Como a morte do meu pai... Quando ele morreu eu sonhei com o acidente e sonhei que ele não morrera... Eu vi o carro caindo, mas ele não estava lá... Ele não estava. Mas se isso é verdade como, como você sabe?

—Porque eu já conheci alguém como você. Jake Parrish, meu melhor amigo há muito tempo. Ele tinha essas previsões, essas coisas... Ele era o único que não me excluía ou isolava... E e-eu... Eu o matei, Jillian! Eu o feri! Eu sou uma pessoa horrível! Por isso você tem que ir embora!

O garoto gritou enquanto lutava para que seus olhos não marejassem. A garota percebeu que ele estava descontrolado e mesmo sem saber o que estava, de fato fazendo, segurou suas mãos entre as dela e olhou para ele, tentando acalma-lo.

—Shh... Calma... Caleb, está tudo bem... - O menino respirou o mais fundo que pode e encarou a garota de volta.

Ele fitou-a profundamente.

—Você não entende, Jillian. Eu não sou como você. Eu não sou um humano. Eu sou mais do que um assassino. Eu sou um monstro! 

—Não! Você não é um monstro! Não foi culpa sua se Jake morreu.

—Eu o matei! Eu o matei!

—Mas aquele não era você! Quando você quase me atacou ontem, aquele não era você... Esse aqui, quem está falando comigo agora é você de verdade.

—Mas se não fosse pelo colar de seu pai você estaria como o Jake! Estaria morta!

—Não importa se o colar do meu pai me protegeu, o que importa é que você não fez por mal e eu confio em você! Eu confio no garoto que esta falando comigo agora. Eu confio em você, Caleb... E eu não quero ir embora.

Eles se encararam, ainda com as mãos dadas enquanto o silêncio pairava no local e o som dos pássaros e grilos era o único que eles podiam ouvir, além de suas mentes inquietas e as batidas apressadas de seus corações. Era realmente estranho o fato de que Jillian conseguia enxergar o melhor lado de Caleb e que ele conseguira transmitir isso para ela. Ela não tinha medo. Ela confiava nele. Porém Caleb sim, ele tinha medo. Ele não conseguia confiar em si mesmo.

—Eu sou perigoso, Jillie... Eu sou a sua prata. A prata pode machucar e... eu não quero machucar você.

Caleb segurou no rosto da garota e olhou dentro de seus olhos. Ele podia sentir o quanto seu outro lado ansiava por devora-la, mas era como se ela estivesse impedindo que isso ocorresse. Ela estava fazendo com que o seu lado de agora ficasse mais forte e quisesse tê-la sim, mas tê-la por perto, ao seu lado. Junto dele.

—E você não vai. Não vamos machucar um ao outro. Não mais.

Jillian desprendeu o seu pingente do pescoço e estendeu ele diante de seus olhos. Seu pai prometeu que a protegeria mesmo não estando mais com ela, porém ela não precisava daquele tipo de proteção, a única coisa que ela precisava naquele momento era de Caleb e dela mesma. A morena guardou no bolso de sua jaqueta o colar e voltou a encarar o garoto a sua frente.

—O que está fazendo? Coloque de volta, foi isso que te salvou na noite passada! E se eu te atacar... E se eu...

—Você não vai. Não é mais lua cheia. E eu não quero mais te machucar. Nunca mais. Por isso abandonei a minha prata para te proteger... Para estar com você - A garota confessou e sorriu fraco para ele.

—Você abandonou a sua proteção por mim?

—Não. Eu dei lugar a uma nova proteção. Eu dei lugar a você.

—Mas como eu posso te proteger? Eu sou uma ameaça...

—Não, você não é. A sua 'prata' é. Você é a verdadeira proteção de si mesmo.

—Como? 

—Eu vou te ajudar Caleb, como você me ajudou. Vou te ajudar a abandonar a sua 'prata'.

O garoto sorriu para ela e levantou seu rosto pelo queijo para poder encará-la com mais facilidade.

—Eu sabia que quando te vi você era mais atraente e poderosa do que a própria lua. Você é incrível, Jillie...

—E você também. Mesmo que eu tenha te conhecido ontem sei que você é quem preenche esse vazio dentro de mim. Esse vazio que meu pai deixou quando foi embora.

Depois de mais algum tempo apenas se encarando, ambos desviaram o olhar para a paisagem. Era tão bela. Era possível enxergar todo o campo, a pousada lá em baixo e até a cidade no horizonte. Era possível ver tudo. Era algo profundo e realmente bonito. 
Os dois permaneceram assim, até Caleb olhar de relance para a menina ao seu lado e abrir a boca.

—Jillie...

—Caleb?

—Eu não quero te machucar - Ela se voltou para encará-lo e sorriu recebendo um sorriso sincero em troca - Eu quero te proteger.

—E você vai.

Afirmando assim, Jillian jogou seus braços ao redor do pescoço do rapaz e o abraçou, no impulso. Ele apertou-a mais contra seu corpo e acariciou seu cabelo enquanto sentiam a brisa brincar com suas peles, porque nada mais importava a não ser estarem juntos, naquele instante.

Eles abandonaram suas pratas.

Eles não precisavam mais delas.

Eles apenas precisavam um do outro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero que tenham gostado e para quem quer um possível spoiler:

Se tiver continuação farei sobre o pai da Jillian e ela ajudando Caleb a se controlar, praticamente, como seu pai fez e também algo a ver com a Priscilla... Mas vou falar só até aqui.

XOXO



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