Our Imagines escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 3
Trust In Me - Wendy Darling and Peter Pan


Notas iniciais do capítulo

Sou bastante fã de OUAT e do Robbie Kay (Peter Pan de OUAT) e estava lendo algumas fics sobre Neverland, Peter Pan e Wendy, dai veio a ideia de criar um imagine sobre a história desse casal épico (e que infelizmente não terminam realmente juntos em nenhum dos filmes/séries/desenhos que eu conheça ao menos) e fiz o Peter dessa vez perverso e ambicioso como em algumas fics ou em OUAT.

Espero que gostem realmente dessa história (os nomes dos irmãos são os oficiais, ingleses, John e Michael e não os dublados traduzidos, João e Miguel).

Boa leitura, desculpem os erros e talvez um dia esse imagine tenha uma continuação.



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"Em seus sonhos mais obscuros Wendy encontrou refugiu e força para não desistir e deixar de acreditar"

A luz adentrava o quarto da doce menina logo de manhã, ela piscou os olhos se recusando a deixar seus sonhos na cama: Aquele mundo do qual ela sempre sentia que era parte de si, que chamava por ela... Era como se sua alma pertencesse aquele lugar.

A jovem loira com o cabelo repleto de cachos e cintilantes olhos azuis sorriu para seu reflexo no espelho, ao levantar de manhã, ela se sentia contente e animada, embora nada tivesse acontecido aparentemente, eram apenas coisas de sua cabeça, seus sonhos que a perturbavam noite e dia e lhe davam esperança e sede de aventura.

Em seguida, um cachorro São Bernardo com uma boina cor de rosa sobre a cabeça adentrou brincando com as pernas da garota. Ela abaixou-se e abraçou o animal, que era mais um membro da família do que de estimação, e recebeu lambidas quentes e carinhosas em troca.

—Bom dia, Wendy! - John apareceu em sua porta.

—Tem novidades? - Michael parecia eufórico quando entrou saltitando pelo cômodo.

—Shii! - Brincou a mais velha - Venham, sentem-se - A menina acomodou-se na ponta de sua cama e deixou o restante para eles.

Todos os dias o primeiro local em que os meninos se dirigiam era o quarto da irmã, porque como ela, eles eram apaixonados por histórias e contos, viviam em sua própria fantasia e estavam sempre a brincar de piratas ou dragões ou príncipes e princesas, não importa o que fosse. E o que eles mais amavam era escutar as histórias da menina, ela sempre tinha uma nova toda manhã, pois em seus sonhos era como se ela tivesse o dom de atravessar os mundos paralelos. Ela sentia como se estivesse em outro lugar, ela sempre se aventurava por lá, em uma ilha, ela se sentia em casa quando fechava os olhos. 

—Dessa vez eu vi alguma coisa na ilha, eu vi alguém! Parece que não há só sereias, piratas e fadas por lá, pode haver outra coisa! - Ela exclamou entusiasmada, até a cachorrinha deitou em seus pés para escutar.

—Uau! Wendy, conta, conta, Wendy! - Pediu o menor.

—Ele te viu! Quem era? Como era? - O do meio interessou-se.

—Calma, eu não vi o rosto dele, parecia um menino... E ele chegou mais perto, não sei... Ele veio até mim... Mas eu não consegui ver o rosto dele, porque tinha alguma coisa, uma sombra talvez e depois eu só escutei aquela voz me chamar... Ela estava mais forte dessa vez, mais clara... E eu acordei - Os olhos da garota brilhavam, mas assim que terminou pôs-se a suspirar.

A mãe das crianças apareceu no seu quarto, ela puxou Naná pela coleira e tratou de tirá-los, logo, da cama. Estavam atrasados e desarrumados.

—Se apressem! Vocês tem aula! Naná, não está sendo uma boa babá! - Repreendeu o animal e levou os meninos para seu quarto.

Wendy fechou a porta e despiu-se para, em seguida, colocar o uniforme do colégio sobre seu corpo pálido. Ela penteou um pouco os cabelos rebeldes e voltou-se para a saída, quando sentiu alguma coisa lá fora... Parecia que tinha alguém lá. A menina se virou em direção da janela, mas não notou nada de diferente, ela estava fechada como na noite passada e agora refletia o brilho do sol e o céu aparecia aos poucos entre as nuvens.

—Ah... Não é nada... - Ela continuou, porém mais uma vez parou para admirar a vista, em sua mente desejava que aquele lugar fosse real, que os contos que ela lia e vivia em seus sonhos não fosse apenas sua imaginação como todos insistiam em dizer.

A jovem desceu até o andar de baixo com sua mochila em um dos ombros e encontrou com seus pais e irmãos, inclusive Naná. O Sr. Darling abriu a porta apressado e saiu com a chave do automóvel na mão para não se atrasar, seus irmãos começaram a acompanhá-lo, todavia antes que a menina saísse do lugar Sra. Darling a parou e colocou a mão em seus ombros, lhe olhando direto nos olhos.

—Querida... Sabe que dia é hoje? - Ela fitou a menina esperando por uma resposta, elas falavam disso há meses.

—S-sei... - A garota abaixou o olhar.

Wendy sabia do que se tratava e estava tentando evitar aquilo desde que descobriu. Ela não queria que acontecesse, contudo soava inevitável, de toda forma.

—Fico contente... Agora, repita comigo - A mulher começou como das outras vezes - Graça, etiqueta, respeito, cordialidade, educação... _Graça, etiqueta, respeito... - A menina suspirou entediada - Cordialidade, educação...

—Isso, minha querida, esse tem que ser o seu dilema, lembre-se - Ela finaliza puxando a menina para envolvê-la em seus braços e com um beijo na testa da menor a puxa pela mão em direção à porta - Isso é porque amamos você, Okay? - Ela pareceu notar o pensamento distante da filha.

No carro, enquanto os meninos riem animados e ansiosos para rever seus coleguinhas, a jovem encara a paisagem através da janela, apesar de estar com a mente ocupada demais para prestar qualquer atenção ao que há do lado de fora. Ela clama por um jeito de se salvar. 

Hoje era o seu último dia em sua casa em Londres, com sua família e amigos... Com Naná e seu quarto... Com seus contos e brincadeiras... Amanhã ela seria uma mocinha, amanhã sua tia viria para buscá-la, amanhã ela se mudaria para New York onde seria treinada para ser uma moça de verdade, como se o jeito que era não bastasse. Sua tia era uma rica mulher da sociedade e conhecida e querida por todos, tinha bons modos e era exigente e rígida, queria que sua sobrinha fosse uma dama como a própria e não uma moleca rodeada de crianças e coisas de menino.

No fundo, a garota sábia que era o melhor e certo apenas obedecer, mas em seu coração ela sonhava com algo mais, algo além do que se podia imaginar, algo que ela acreditava com todas as forças e aquilo a mantinha forte.

>^

À noite depois do jantar, todos foram se deitar, antes é claro, a menina passou para desejar uma boa noite aos irmãos e ler sua última história para eles, que alegremente escolheram Peter Pan.

—Ótima escolha, piratas - Esse era o livro favorito de todos eles.

A menina enfatizava a medida que contava a história de um menino que fugia para uma terra distante, Neverland, onde ele se refugiava e conseguia pelo poder da sua esperança nunca ter de crescer, nunca ter de abandonar sua infantilidade e brincadeiras, ele se tornou para sempre um menino de 14 anos e nada mais. 

Wendy desejava que pudesse encontrar um lugar como esse, ela queria se refugiar, ela queria ser ela mesma. Não queria ter de crescer. Não queria ter de abandonar quem era. E assim que terminou de ler seus irmãos pularam em cima dela.

—Ande pela prancha, marujo! - Ordenava John com um tapa olho e uma espada.

Eles amavam brincar de piratas e ela era a sua companhia preferida. Michael improvisou com sua perna de pau e eles continuaram a empurrar a menina, que sorriu de leve e foi até a beirada da cama do mais velho com uma cara extremamente triste, assim se jogou no tapete em baixo, fazendo os garotos rirem e comemorarem.

—Meninos, vão se deitar, já está tarde - O pai apareceu no quarto e ajudou Wendy a levantar-se - Venha, querida, amanhã o seu dia será cheio.

A garota olhou uma última vez para os irmãos e começou a se retirar do cômodo de cabeça baixa, até que o baixinho agarrou a barra de sua longa camisola de seda.

—Wendy, Wendy... - Ela olhou em direção do garotinho - Eu vou sentir sua falta, espero que você volte logo! - Ela o puxa para um abraço apertado.

—Eu também, não quero me separar de vocês dois.

John corre para acompanhá-los em um abraço coletivo e apertado, que encheu os olhos da pequena de lágrimas e ela se segurou para não chorar, eram de quem ela mais sentiria falta. Eles se sentiam completos juntos, era uma tortura ficarem longe um do outro e uma injustiça separá-los.

Finalmente, eles se soltaram e a menina passou a costa das mãos sobre os olhos e se virou rapidamente antes que se sentisse ainda pior e mostrasse que estava sofrendo em vê-los sofrerem também. Ela caminhou até seu quarto e deixou que seu pai a cobrisse e lhe desse um beijo de boa noite em sua testa.

—Amamos você, princesa... Não se esqueça de que isso é apenas para o seu bem - Ela assentiu com a cabeça.

—Também amo vocês - Ela murmurou dizendo a si mesma, eles queriam o seu melhor, não queriam prejudicá-la, era óbvio, então, deveria ficar contente como eles pareciam estar.

Quando seu pai deixou-a sozinha e apagou a luz, a garota virou de lado e fechou os olhos respirando fundo e esperando que o sono chegasse.

Ao mesmo tempo em que torcia para que alguma coisa acontecesse antes que o sol nascesse, ela queria dormir para poder se entregar em seus sonhos novamente como todas as noites tirava-a do mundo problemático em que vivia e lhe levava para um lugar mágico e seguro.

>^

Algumas horas depois, a garota dormia profundamente, porém em sua mente não se encontrava em lugar algum ela apenas estava relaxada. De repente alguma coisa fez com que sua janela tremesse, aquele barulho fez com que a loira abrisse lentamente os olhos e olhasse inconformada e confusa para o local.

Ela não viu nada, a princípio, e decidiu voltar a descansar, porém a janela tremeu novamente e algo passou lá fora. Ela sentiu um arrepio por todo o corpo.

Mesmo estando num andar mais alto ainda sim tinha certeza de que vira a sombra de alguém. Será que estavam tentando sequestrá-la? Era um ladrão?

Wendy estava com os ouvidos atentos e as pupilas dilatadas, ela sentia os batimentos acelerados e estava em busca de algum sinal, alguma coisa. Não sabia o que fazer, qual decisão tomar.

Até que novamente a janela mexeu. Ela pensou que se fosse um ladrão provavelmente não faria tanto barulho, entretanto decidiu chamar seus pais. Ela saiu da cama e dirigiu-se para a porta entreaberta, quando sentiu seu corpo estremecer a medida que uma voz ecoava pelo cômodo: Wendy... Wendy... Wendy...

Era a mesma voz que sempre escutava em seus sonhos, naquela ilha estranha e mágica, aquele seu lugar de refugiu e diversão, onde ela desejava um dia poder estar. A garota virou-se para o vidro da janela e notou um vulto, era como se alguém estivesse lá, a observando. Ela ficou estática, parada, pensando... Quem seria? Era quem sempre chamava por ela? Quem poderia saber dela? Quem poderia querer algo com ela? 

Pensou em voltar para cama e que deveria ser mais um de seus sonhos, que soavam como realidade, quando aquela voz sedutora e perversa voltou a falar com ela.

—Wendy, venha aqui... Vem comigo... Quero ajudar você - Ela prendeu a respiração e depois de hesitar mais um pouco deu alguns passos trêmulos em direção da janela.

Quando estava a um metro e meio de distância conseguiu perceber algo de peculiar naquela imagem, era semelhante a um menino, um menino como qualquer outro, cabelos loiros e bagunçados... Uma roupa engraçada e voltada para o verde... Ele parecia ser um pouco alto e chamava por ela. Assim que soube que era alguém de idade semelhante a dela, não teve mais medo, aproximou-se e colocou os olhos nele mais de perto, apenas o vidro da janela os separava. Ela sentiu um nó no estômago e não sabia o que fazer e estava com a curiosidade ao máximo para saber quem era ele e o que queria com ela.

—Quem... Quem é você? - Ela ousou perguntar.

Ele a encarou arqueando uma sobrancelha e sorriu sarcástico em sua direção, o que a fez recuar inocentemente.

—Tem certeza de que não faz ideia de quem eu sou? - Ele apoiou no parapeito da janela e a encarou.

Ele parecia alguém rebelde e brincalhão, lembrava alguém que estava sempre procurando por aventura e tinha fios dourados e olhos expressivos. Aquilo parecia como um líder em seu olhar... Ele deixou claro que a conhecia... Mas a menina não fazia ideia de quem poderia ser... Ela não conhecia muitas pessoas, muito menos alguém como ele, e como ele sabia sobre ela e sua casa? Porque estava ali? Àquela hora? Aquelas respostas ainda estavam ocultas e a perturbavam.

—E-eu não sei... Você... Está com frio? - Ela arriscou dizer percebendo que ventava lá fora e ele não estava agasalhado.

—Talvez. Deixe-me entrar e resolveremos tudo.
Wendy novamente o observou. Tinha uma peculiaridade e tanto. Ela se sentia estranha e não sabia como explicar... Parecia que algo nele a puxava... Era como um grande imã. Ela não conseguia parar, ele a chamava e ela não conseguia distanciar-se. Depois de alguns segundos analisando a possibilidade resolveu abrir-lhe a janela, a medida que empurrava lentamente os vidros sentia uma brisa gélida em seu rosto. Ele estava mais próximo de si e parecia realizado.

—Agora sim. Obrigado Wendy. Venha comigo - Ele lhe estende a mão sem fraquejar.

—Ei, espere, quem é você afinal? Como sabe meu nome? 

Ela recuou e fitou-o ao longe. De certa forma, lhe parecia familiar. Até que se lembrou... Aquelas roupas... Aquele jeito de andar... O cabelo engraçado... Ela só não conseguia se lembrar porque nunca viu o rosto dele, ela nunca viu como ele era de verdade.

—Você... Você é o garoto na ilha, dos meus sonhos! - Exclamou um pouco alto demais, assim tapou a boca arrependendo-se - Po-por que chamava por mim?

—Porque você precisa de mim e eu preciso de você. 

—Precisa de mim? Por que? Eu não posso te ajudar em nada - Ela deixa-se acomodar e se senta de costas para a janela segurando para não cair - Além do mais, vou embora da Inglaterra amanhã.

—Eu sei disso. Por isso vim até aqui, antes que vá embora, preciso que venha comigo. Sei o quanto deseja desaparecer e não quer ter de crescer, posso ver em seus olhos - Ele se aproximou lentamente de seu rosto e fitou-a, que desviou o olhar.

A menina sentia que ele tinha razão. Era o que mais havia sonhado. Ela precisava agarrar aquela chance... Mas e se significasse perder tudo? Mas e se aquilo só fosse um sonho? Não teria nenhum mal se fosse mais um de seus sonhos, não é? Era o que se passava por seu cérebro inquieto e ela desejava, sentia que precisava ir com o garoto, algo nele a atraia.

—Tudo bem... Você está certo... Não quero ir embora amanhã, quero poder ser quem eu sou! Não quero ter de crescer! - Confessou.

—É isso que precisava ouvir. Venha comigo, confie em mim - Ele se preparou como se fosse pular da janela e ela segurou em sua Camila nervosa.
—Vai pular? Não faça isso! 

—Ei, calma... Não vou cair. Confie em mim.

—Espera, aonde vamos? - Ele soltou uma risadinha sarcástica já que a menina ainda não havia sacado.

—Neverland.

—Neverland? - Questionou surpresa e duvidosa.

—Exatamente. Sabe quem sou agora? Isso mesmo, sou Peter Pan! - Ele pegou alguma coisa em um saquinho dentro de um de seus bolsos.

A garota colocou a mão no rosto. Ele era mesmo quem ela sempre admirou e desejou conhecer? Ela visitou o famoso garoto de seu conto favorito em seus sonhos? Aquilo era mais que um sonho! Ela não sabia como reagir!

O menino despejou sobre ela alguma coisa cintilante, cristalina e dourada, que começou a se integrar à sua pele. Ela olhava ao redor admirada e perplexa, ele segurou em sua mão delicadamente fazendo todo seu corpo estremecer, aquilo não podia ser real... Não podia.

—Isso é pó de fada, te permite voar, é só pensar em coisas bonitas.

Wendy sabia daquilo pela história, ela leu que o menino poderia voar por causa do pó das fadas que viviam em sua ilha, mas nunca imaginou que ele lhe daria o mesmo direito e poderia sobrevoar sua cidade e enxergar toda ela, a luz das estrelas da noite! Era mais que mágico! A menina fechou os olhos e permitiu que um sorriso brotasse em seus delicados lábios enquanto imaginava os seus sonhos, pensava em sua esperança, seu refugiu, seus irmãos, seus livros, suas histórias e brincadeiras... Tudo que a fazia segura e feliz.

Nesse momento ela abriu os olhos e percebeu que estava começando a flutuar. Seus pés deixaram a sacada da janela e estavam sobre o ar. A garota sorriu abertamente agarrando-se ainda mais a mão de Peter.

—Isso. Muito bom. Você foi ótima - Ele devolveu um sorriso para ela percebendo sua animação que não era tão diferente da dele, apenas seus motivos eram distintos - Agora, confie em mim e vamos - Ela afirmou e, sem ter tempo de responder, ele a puxou e deu um impulso sobrevoando sua casa.

A garota suspirou sentindo a altura em que estavam e ameaçou fraquejar, todavia ele a segurou firme e continuou a voar por toda Londres, passando pelo relógio Big Bang, pela ponte mergulhando próxima da água, onde pode passar a mão delicadamente, pela London Eye, a roda gigante mais incrível, por tudo... Ela pode sentir-se livre e viva como nunca antes... Era a melhor sensação e experiência de todas! Até conseguiu se esquecer de que estava tão alto.

O medo era menor que seu entusiasmo e a companhia do menino, que ria de suas caras e bocas engraçadas, era ainda melhor e aconchegante, ele lhe transmitia algum tipo de segurança. Wendy só desejava... Ela torcia em sua mente que aquilo fosse real, que ela não estivesse próxima de acordar e ter de viver tudo amanhã... Ela queria ver até onde aquilo iria, ela queria se salvar... Queria encontrar uma saída... E aquela chance ela não perderia. Estava pronta para agarrar com todas as suas forças sem desistir. 

"Em seus sonhos mais obscuros Wendy encontrou refugiu e força para não desistir e deixar de acreditar"


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Notas finais do capítulo

Gostou? Espero que sim e até a próxima!

XOXO



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