A campainha tocou,isso significa que verdades seriam ditas, e que, lagrimas seriam derramadas.Mas mesmo assim, Lorena abriu a porta, chorando e quase sem forças,mas ainda assim,abriu a porta.

—Entrem...-disse Lorena.

Ninguém desistiu de entrar, mesmo sendo difícil para eles aturarem as lembranças que tiveram dentro daquela casa. Os filmes vistos, as fofocas contadas,os jogos jogados,e até as matérias estudadas foram lembradas naquele momento.

—O que aconteceu com a minha filha..?-perguntou Lorena.

—Eu e a Annie estávamos saindo da escola,e como sempre, ela saiu correndo na frente...e ela não tinha visto o carro...e-e...-Lucas começou a chorar antes de terminar de falar a frase.

Lucas sempre foi o mais apegado a "mim" entre os três,já que eramos,ou melhor,somos amigos desde o jardim de infância. Aquilo era tão doloroso quanto mil facas encravadas em seu corpo.

Lágrimas não "me" trariam de volta, nada que ninguém além dos médicos fizessem "me" faria voltar a minha vida. Isso era uma coisa que todos sabiam, mas não se lembravam. Tudo que realmente podem fazer é esperar noticias "minhas".