Plantão Médico - Swanqueen escrita por Agth


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

depois da bomba...



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Caminhei a passos largos rumo a minha sala esperando que Robin ainda estivesse lá ignorando os chamados de minha amiga que já estava de saída.

—Regina! Regina, o que aconteceu? Por que estava chorando? _ começou a me seguir.

—Robin seu desgraçado, filha da puta._ gritei quando o vi ainda em minha sala já de saída sendo expulsado por Zelena. O empurrei novamente e Tinker bateu a porta.

—Regina, não sabia que você era...

—Não te interessa mais nada da minha vida! Você é surdo? Tem demência? Algo do tipo? Por que não me escutou antes? Acabou! Você me traiu! Me usou, me enganou!_ o empurrei fazendo-o bater na parede oposta._ acabou tudo entre nós! Marian não te merece, tenho dó de seu filho. _ Segurei em seu pescoço enquanto sentia seu corpo ficar tenso e seu rosto tomar um ar assustado._ A minha vontade seria te matar agora por estragar a minha vida novamente, mas assim estaria jogando a minha vida no lixo devida um lixo.

—Sis, não faça nada, a segurança já está chegando._ quando Zelena terminou de falar, ouvimos duas batidas na porta e Little John abriu a porta enquanto me afastei de Robin que continuava sem reação alguma devido minha explosão.

Robin saiu ao lado de Little John, o segurança de quase dois metros de altura e careca enquanto eu me sentei em meu sofá que nem me parecia mais desconfortável. Meu desconforto era emocional.

Deixei as lágrimas se libertarem novamente enquanto minha irmã e amiga sentavam ao meu lado.

—Acabou. Acabou algo que mal tinha começado.

—O que aconteceu, sis?

—Aquele desgraçado me beijou a força bem na hora que vocês chegaram, Emma entendeu tudo errado, não me deixou explicar. Disse que eu não sou mais nada para ela. Eu levei uma facada no peito.

—Oh minha amiga, você estava realmente se apaixonando por ela._ minha amiga me apertou com força.

—Vamos, sis._ Zelena se levantou e me puxou juntamente._ Você ira se trocar e vamos para casa. _ antes que eu disse algo ela continuou._ Eu te conheço, você é uma Mills e nós somos viciados em trabalho, mas desse jeito você não tem condições de trabalhar._ ela me empurrava para o banheiro._ Não sairemos daqui até você sair com a roupa trocada._ me empurrou para o pequeno banheiro e fechou a porta atrás de mim.

Permiti-me olhar no espelho, eu já estava um caco, meus olhos já estavam inchados, meus cabelos desgrenhados e sem vontade nenhuma de sair daquele banheiro. Joguei água gelada em meu rosto.

Por que eu estava me importando? Não tínhamos jurado fidelidade, nem estávamos namorando, eu poderia estar saindo com qualquer um e ela também, não éramos exclusivas para ela fazer o que fez. Emma Swan fora totalmente infantil.

Com esse pensamento ergui a cabeça e sai do banheiro dando de cara com minha irmã e amiga aos cochichos.

—Não vou nem perguntar o que estavam conversando, não precisam se preocupar, estou ótima, não éramos exclusivas. _ vesti a minha jaqueta preta e sai sendo acompanhada por minhas amigas.

—Zel você está de carro não?_ perguntei quando chegamos ao estacionamento

—Sim, por que?

—Vamos passar no mercado e comprar algumas coisas.

—Regina, desculpe-me, mas já tenho compromisso.

—Tudo bem Tinker, até amanhã.

EMMA

Fui ao hospital com o intuito de fazer uma surpresa a Regina e quem ganhou a surpresa  fui eu ao entrar e ver Regina beijando um homem. Eu não disse nada, apenas lutei contra as lágrimas que teimavam em escapar. Sai correndo daquele lugar enquanto algumas pessoas de uniforme me perguntavam se eu estava bem, apenas escutava sem decifrar a mensagem.

Se eu estava bem? Poupe-me de perguntas idiotas. Qualquer um veria que eu não estava bem.

Depois de tudo o que eu havia passado ela cometera o mesmo que Killian, só que dessa vez fora pior.

Pior porque eu me sentia melhor com ela do que com Killian, me fazia sentir segura, mas era apenas uma ilusão. Eu não queria ouvir desculpas esfarrapadas, pensei que aquele relacionamento estava valendo algo mesmo que fosse recente, pensei que de certo modo fosse real.

Dirigi o mais rápido possível com a intensão de chegar logo em casa. Carros, prédios e pessoas se transformavam apenas em borrões coloridos.

Uma buzina estridente me fez puxar o volante de volta para o meu lado da rua. Encostei o carro e comecei a esmurrar o volante. A deixei sozinha no estacionamento, não conseguia olhar para ela sem lembrar do beijo entre ela e o homem. Eu via algo em seus olhos, mas não conseguia decifrar. 

Idiota! Idiota! Esmurrei ainda mais o volante até cansar, escorei minha testa no mesmo e me permiti chorar. Prendi minha respiração para tentar controlar o choro, busquei o meu celular no bolso da jaqueta e disquei.

—Atende. Atende._ ouvi a resposta._ Mary, Mary!

Emma, acalme-se, o que aconteceu? Você não ia visitar a Regina?

—Eu estraguei tudo, Mary.

O que você fez?

­_Eu não deixei que ela se explicasse, eu estraguei tudo, estava cega.

Eu não estou entendendo nada!

Depois eu te explico, vou tentar concertar isso Mary.

Desliguei o telefone e o joguei no banco, dei partida no carro e busquei o retorno.

Não estacionei em frente ao seu prédio, desci do carro correndo e me deparei com o porteiro.

—Olá, Regina Mills?

—Ainda não chegou, senhorita, não que eu tenha visto._ consertou o porteiro._ Vou conferir para a senhorita._ interfonou para o apartamento de Regina e não obteve resposta._ A doutora Regina não está.

—Eu posso espera-la lá em cima?

—Pode, pode.

Agradeci o pobre porteiro e corri para o elevador. Regina não estava em casa isso me deixava aflita, contudo aliviada.

Sentei na porta de seu apartamento e vez ou outra levantava, já passava mais de uma hora, já havia cumprimentado vizinhos preocupados do motivo de uma completa desconhecida estar sentada na porta do apartamento de uma das moradoras.

Eu estava sentada com os braços cruzados apoiados nos joelhos e a testa escorada nos mesmo quando decidi ir embora derrotada. Levantei e bati a mão no jeans. Ela deve ter ficado no hospital e eu feito uma besta a esperando. Estava indo em direção ao elevador quando o mesmo se abriu mostrando a morena que procurava segurando uma garrafa de bebida dentro de um saco de papel praticamente pendurada pela irmã.

—Emma? Olha Zel, é a senhorita Swan._ apontou com a mão que ainda segurava a garrafa.

—Emma!_ a ruiva exclamou._ Uma mãozinha aqui?

—Claro._ peguei o outro braço de Regina e passei por meu pescoço.

—Você sabe né?_ dizia embolado._ Você sabe né? Que se não fosse por minha irmã eu não ia deixar você encostar em mim.

—O que aconteceu com ela?_ perguntei preocupada enquanto ajudava Zelena a arrastar a irmã bêbada para o apartamento.

—Depois que você saiu e ela quase matou Robin, ela insistiu que eu a levasse para um mercado, ela se trancou num banheiro depois de comprar as bebidas e começou a beber, nunca tinha visto ela ficar assim, nem quando descobriu tudo a respeito daquele traste._ Lutando conseguiu abrir a porta._ Quando eu consegui abrir o banheiro ela já estava nesse estado. Regina não é muito forte para bebidas, bebe uma taça ou duas de vinho e já fica leve. _ descarregou a morena no sofá.

—E o que você faz aqui?_ olhou para mim com os braços cruzados enquanto Regina cantarolava uma musica indecifrável.

—Eu... Eu percebi a burrice que fiz em não deixar ela falar e ser precipitada.

—Ela se envolveu com o Robin, mas hoje não aguenta olhar para a cara daquele homem, ele fez de Regina uma amante sem ela saber que ele é casado e tem um filho._ respirou fundo._ Não sei se você já teve um trauma desses, mas você não agiu corretamente Emma, vocês estavam no início de um relacionamento e precisa de confiança. Você não demonstrou ter confiança na minha irmã e, muito menos, paciência._ olhou para a irmã que estava quase dormindo no sofá._ pode ficar a vontade, vou dar um banho nela._ se direcionou até a morena._ Sis, sis, vamos, tomar um banho pra ver se você vai melhorar.

—Não quero, quero quero a... Não... Ela não quer._ balbuciou.

—Emma, tem como olha-la?_ levantou e foi até a cozinha.

—Regina, eu sei que não adiantar nada, mas me perdoe, eu voltei, fui uma completa idiota.

—Aqui, Regina._ Zelena a fez beber uma agua super açucarada._ Vamos ver se ela melhora. Vamos sis, tomar um banho Gelado._ quando Zelena se abaixou para suspender a irmã o seu celular tocou._ Merda, agora?_ olhou no visor   atendeu._ Doutora Mills, ortopedia._ esperou um momento._ Daqui vinte minutos chego aí._ outra pausa._ A doutora Regina está passando mal, não poderá ir._ virou-se para mim._ a ultima coisa que peço hoje: cuide de Regina, aconteceu um acidente e muitas vitimas estão indo para o hospital e estão precisando de mim. _ a ruiva pegou sua bolsa e saiu.

—Regina,  sou eu Emma. 
—Emma? A Emma não me quer mais. Ela viu o idiota do Robin me beijando e não me deixou explicar. Também não temos nada sério.  Eu queria...
— Regina, vamos você tem que tomar um banho. _  passei o braço dela por meu pescoço e a levantei. A arrastei até o seu banheiro e quando chegou lá me largou para abraçar o sanitário e botar tudo para fora. Só deu tempo de segurar o seu cabelo. Eu ja estava acostumada com aquele tipo de comportamento eu tive uma irmã no orfanato mais velha que eu alguns anos que sempre quando bebia demais procurava somente a mim. E na faculdade eu e Mary quando bebíamos muito, ela mais fraca para bebidas alcoólicas sempre passava mal quando passava da conta.
— Pronto? Melhorou?_ Perguntei carinhosamente.
— Chega ser engraçado,  eu que sou a formada em medicina aqui e não sei me cuidar._ riu tristemente. A ajudei a levantar do chão frio e acionei a descarga.
Quando  ela me viu parecia ter visto um fantasma.
—Emma?_ recobrou parte da consciência.  Dei um sorriso sem graça. _ O que faz aqui?  
—Conversar, mas não com tanto álcool correndo em suas veias. Vamos tomar banho.
— Eu e você?  Juntas?
—Não_ ela fez um biquinho demonstrando decepção. _Você, gelado,  para tirar essa inhaca de você e para ver se recobra a noção um pouco.
—Eu não vou tomar banho com  você me olhando.
— Até parece que nunca te vi nua._ Ela pareceu ponderar um pouco e começou a tirar as peças de roupa, teve que sentar para tirar a calça com minha ajuda. A deixei sentada enquanto regulava a temperatura do chuveiro.
— Está fria! _ exclamou. 
— Assim que é bom, Regina. Fique aí debaixo. _ tentei coloca-la de volta na água, mas ela acabou me puxando quando se desequilibrou. _NÃO!_ gritei ao sentir o jato de agua fria em m inha cara.
— Agora o cisne está molhado e pode tomar banho comigo.
—Vamos Regina, acabe logo com isso._ passei a mão no rosto
Foi como uma luta, a pior parte foi quando tetei faze-la escovar seus dentes para tirar o azedo da boca. 
A sentei enrolada no roupão na cama enquanto procurava por um pijama para ela e uma peça de roupa seca para mim.
—Regina..._ quando me virei ela já estava dormindo como uma criança._ Tudo bem._ troquei de roupa colocando uma calça de moletom e uma camiseta preta e prendi meus csbelos. Seu celulsr começou a tocar e segui o som até sua bolsa na sala.
—Alô?
— Emma, como esta a criança? 
— Dormiu depois do banho.
— Ótimo,  isso daqui vira um caos sem ela, tem como passar o resto da noite a vigiando?  Não sei que horas volto. 
— Esse era o plano. Pode ficar tranquila.

Voltei para o quarto, puxei uma parte do edredom que cobria a cama e, gentilmente,  consegui coloca-la deitada como uma pessoa normal de um lado da cama sem deixa-la torta.
Por  cima do edredom, me deitei so seu lado,  ela suspirava lentamente como se nada estivesse acontecido, parecia uma criança dormindo.
Tirei uma mecha de seu cabelo que estava pousada em sua bochecha e a beijei ali.
— Me desculpe por tudo Regina.

Acordei com a luz em meu rosto, Regina ainda estava coberta pelo edredom da citura para baixo e o roupão aberto nos peitos. Espreguicei e fui ao banheiro procurar por aspirina já que ela acordaria com uma ressaca daquelas, achei um vidrinho e peguei dois comprimidos. De volta ao quarto ela continuava dormindo profundamente. Caminhei até a cozinha e comecei a preparar um café amargo e torradas. 
—Zel, você não vai acreditar no sonho que eu tive_sua voz ia se aproximando_ Estou com uma ressaca desgraçada. Eu sonhei que a... Emma?_ se assustou quando me  viu parada com uma xícara de café em mãos e suas roupas.
— Bom dia Regina._ estiquei o braço._ Café?  Amargo, bom para sua ressaca desgraçada.

—O que aconteceu ontem depois que eu cheguei em casa? Ai minha cabeça._ estendeu a mão e pegou a xícara de minha mão. Sentou-se e coloquei um prato com torradas e os dois comprimidos a sua frente.

—Eu vim conversar com você pelo que aconteceu ontem, Regina me desculpa. Eu agi mal, te julguei sem dar a chance de se explicar, a Zelena me contou tudo.

—Que horas você chegou aqui?_ perguntou apoiando a cabeça nos braços após ingerir o remédio._ cadê a minha irmã?

—Quando sai ontem igual a uma louca eu parei na estrada depois de quase bater o carro e percebi a idiotice que estava fazendo. Dei meia volta e vim para o seu apartamento, fiquei uma hora te esperando e quando vocês chegaram você já estava mais para lá do que para cá, aconteceu um acidente e Zelena foi chamada e me pediu para cuidar de você._ falei o mais baixo possível para evitar que sua cabeça doesse mais.

—Nós... nós...?

—Eu apenas te dei banho, mas no processo você me molhou, então tive que trocar de roupa. Dormi ao seu lado para ter certeza que passaria a noite bem. Queria conversar, só isso._ ela levantou o rosto e bebeu mais café, entendi aquilo como uma permissão para continuar._ Regina eu... Me perdoe, eu fiquei traumatizada quando descobri que o meu ex me traia e o modo como descobri...

—E você pensou que eu seria como o seu ex?_ ela levantou um pouco a voz, mas depois se arrependeu devido a careta que fez.

—Eu sei, errei nisso também. Eu gosto de estar ao seu lado, me sinto segura, quando dormi aqui foi uma das poucas vezes que não tive pesadelos, me sinto leve contigo. Mas quando vi aquele homem te beijando... Eu pensei que seria outra ilusão._ duas lágrimas escaparam, olhei para cima para evitar o choro e respirei fundo._ Eu fui idiota, burra, me arrependo amargamente. Me dá outra chance, por favor?


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Notas finais do capítulo

Não me abandonem... Entendam o que elas já passaram....



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