Desperately lying escrita por MissDreamy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. *-*



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—O que estamos fazendo nesse fim de mundo mesmo? Alison perguntou pela milésima vez nesses três dias que estavam ali no subúrbio de Wisteria Lane.

—Eu vim para o show do Justin, e irei passar o resto das férias na casa da minha tia Bree. E vocês se ofereceram para vir junto. Disse Hanna, para as amigas enquanto sentavam na varanda da casa da Senhora Van D 'Kamp.

—Espera ai, você nos forçou a vir Han. Diz Spencer, fazendo a loira revirar os olhos.

—Tanto faz. Resmungou Hanna.

—Eu gosto daqui, é calmo. Eu poderia morar nessa rua, escrever meus livros aqui... Aria devaneou.

—Quem que vai escrever livros? Susan Delfino chega acompanhada de Bree e Gaby, escutando um pouco da conversa. -Desculpem, sou Susan, moro nessa rua. Falou cumprimentando

—Aria escreve muito bem. Falou Emily, fazendo a amiga corar.

—É exagero, eu só escrevo no meu diário por enquanto. Prazer, Aria. A pequena cumprimentou a mais velha.

—Sua casa virou creche Bree? Gaby perguntou irônica, fazendo Alison revirar os olhos.

—Essa rua q parece um asilo. Alison resmungou baixo, mas n o suficiente, alguém ouviu.

—Espera! Você é a trombadinha q quebrou todos os meus enfeites de Halloween uma vez. Gaby acusou a loira.

—Essas são as amigas da Hanna, estão aqui pelo show do Justin e vão passar as férias. Bree falou, antes que a confusão tivesse feita.

—Vamos entrar, temos muito que conversar. Susan falou para suas amigas, que a seguiram para dentro de casa.

—Ali! Não acredito que quebrou os enfeites da Sra Solis. Hanna falou rindo.

—Bem feito, metida. Ali reclamou, fazendo todas rirem.

—Metida e linda. Emily lembrou.

—Metida, linda, rica e gostosa. Hanna completou

—Por favor! Essa mulher pode ser tudo isso, mas já viu a sua tia? Alison perguntou a Hanna, que fez uma cara de repreensão.

—A Sra Van D Kamp é muito linda mesmo. Aria falou.

—E elegante, queria que ela me adotasse. Spencer falou divertida.

—E gostosa. Muito gostosa. Adoraria despentear esse cabelo perfeito dela. Alison falou, e depois percebeu que tinha falado demais, e que era observada.

—Olha, quem diria que a trombadinha mal educada e grossa tinha uma queda por mulheres mais velhas? Gaby falou, deixando as sem resposta, e saiu. Alison foi atrás dela, alcançou na rua.

— Espera! O que preciso fazer pra você não falar? Alison falou maliciosa, e com a voz mais safada que conseguiu, o que só fez Gaby sorrir.

—Isso não funciona comigo querida, eu que inventei o flerte. 21 horas, esteja pronta. Disse Gaby, deixando a loira confusa

—Para que? A loira quase gritou para ser ouvida.

—Vamos sair pra beber. A latina fala quase na porta de sua casa, a loira desconfiada voltou para suas amigas.

—O que aconteceu? Aria perguntou ao ver Alison voltar com a testa franzida em uma expressão de duvida.

—A Metida Solis me chamou para tomar uns drinks essa noite. A loira falou

—Gabrielle Solis te chamou para sair? Emily perguntou espantada

—E você vai? Spencer perguntou.

—Vou. O que pode acontecer de pior? Alison pergunta dando de ombros.

—Ela pode te esquartejar e jogar teu corpo no mato. Hanna fala, fazendo a outra loira revirar os olhos. Mas Alison n podia negar, também pensou nessa possibilidade.

............

—E ai? Alison perguntou a Hanna, que estava no quarto com ela.

—Olha, esse visual está de matar. Quer seduzir a metida gostosa? Falou Hanna se referindo á calça skinny preta, a blusa decotada vermelha, jaqueta preta de couro com lantejoulas brilhantes, cabelo ondulado solto caindo em cascata pelos ombros. E para completar, botas de salto nos pés.

—Cala a boca Han. Prefiro beijar uma colmeia que ela. Só porque sairei com ela, não quer dizer que n possa encontrar alguém por lá. Falou a loira, logo em seguida ouvindo uma buzina do lado de fora.

—Esqueceu o celular. Hanna falou quando viu a garota sair do quarto deixando o aparelho na cama.

—Obrigada! Alison agradeceu ao voltar para pegar. Ouvindo assim sucessivas buzinas e um grito de “Vamos embora loira de farmácia.” Gritos que fizeram Alison rosnar, e resmungar um “odeio essa vadia histérica” antes de sair do quarto correndo.

—Elas vão transar. Fala Hanna sorrindo sozinha.

—Quem vai transar? Pergunta Bree, entrando no quarto de surpresa.

—Ah, Ali e Gaby. Hanna falou, sorrindo com a expressão de pavor no rosto de sua tia.

—Alison é muito nova, ainda por cima, Gaby é hetero. Disse Bree sorrindo da loucura que a sobrinha estava falando.

—Todas dizem ser tia... A loira falou e saiu do quarto, deixando a ruiva pensativa no quarto.

................

—Nada mal para uma criança mimada. Gaby fala olhando a loira de cima a baixo, antes da mesma entrar em seu Porsche.

—Nada mal para uma modelo aposentada. Falou a loira, prestando atenção no vestido preto que a latina usava.

—Você vai ver quem é aposentada. Resmungou Gaby, fazendo a loira sorrir vitoriosa.

—Para onde vamos? A loira pergunta.

—O que sugere? Gaby perguntou enquanto ligava o carro.

—Tem algum bar que preste nesse subúrbio?  Alison perguntou provocando.

—Você verá. Respondeu a morena, arrastando o carro a toda velocidade.

.........

—Até que não é tão ruim. Alison falou enquanto elas sentavam nos banquinhos do bar, e observavam as luzes da boate tomando conta de todo o local.

— Você não sabe falar uma coisa positiva garota? Gaby reclamou.

—Não! Alison respondeu sarcástica, e logo em seguida fez sinal com as mãos para 6 doses de tequila. Logo o garçom trouxe.

—Espera, quero um martíni. Gaby falou, sendo ignorada pela loira, que já pegava um copo para ela e entregava outro para a latina.

—Não me tirou de casa para beber martíni não é? Alison falou sorrindo, pela primeira vez um sorriso verdadeiro. Gaby deu um suspiro vencido e pegou o copo

—Tudo bem! Mas só esses três certo? A morena falou.

—Claro! Alison falou, não acreditando na própria resposta. As duas viraram a primeira dose, depois a segunda, em seguida a terceira. Sem pausas. Gaby viu Alison pedir mais seis.

— Eu falei que seriam só aquelas. A latina reclamou.

—Só mais essas três e pedimos Martíni a noite toda, fechado? Alison falou, pegando o copo que o garçom tinha acabado de trazer, e dando outro a mulher a sua frente.

—Fechado. Disse Gaby, e as duas repetiram a ação de virar os copos de tequila um a um.

Depois como combinado, as mulheres pediram dois martinis. E conversavam levemente alegres, já desinibidas de qualquer desconfiança.

—Nenhuma das minhas amigas gostam muito de sair comigo. Alison fala.

—Por que? Elas parecem muito animadas. Gaby fala, mexendo a azeitona no copo.

—Elas nunca aguentam meu ritmo. Eu gosto de mudar de festa em festa até achar algo interessante. Revelou, agora já tirando seu casaco e o colocando em cima do balcão.

—Nenhuma das minhas amigas gostam de sair comigo também. Gaby fala e vira o restante do liquido em seu copo.

—Isso por que quase todas são velhas. Alison fala, fazendo a latina dar um sorriso perigosamente malicioso.

—Mas para despentear uma delas na sua cama, pra isso você não acha velha não é? Gaby gargalhou vendo a loira virar sua bebida e bater o copo com violência no balcão.

—Vamos dançar! A loira chamou, e as duas foram para o meio da pista. Todas as pessoas pararam para olhar, ou melhor, babar pelas duas mulheres mais bonitas da festa, dançando juntas, e provocando todo tipo de reações em homens e mulheres ali presentes.

—Ao que parece podemos ter qualquer um que quisermos. Alison fala presunçosa, olhando ao redor.

—E qualquer uma também. Gaby ressalta, fazendo a loira sorrir.

—Gabrielle Solis, não sabia que fazia seu tipo. A loira zombou.

—Exato, não sabe nada sobre mim garota. Gaby falou encarando a mais nova, quem via de fora poderia jurar que elas estavam flertando, e que a tensão ao redor era puramente sexual.

—Nem você sabe sobre mim. A loira parou de dançar e encarou a outra com mais atenção.

—Eu sei que você não tem coragem de levar a Bree para a cama. Gaby falou, vendo que a outra ficou levemente desconfortável.

—Quem disse que eu quero? Alison pergunta, mas logo se arrependendo.

—Você disse, você quer. Só não pode. Gaby fala e sai da pista, indo ao bar e pedindo mais dois martinis. Logo depois sendo seguida pela loira.

—Eu posso ter quem eu quero, na hora que eu quero. A loira fala, como se seu orgulho tivesse ferido.

—Não, não pode. Nem todo mundo pode isso querida. Gaby fala com um sorriso arrogante, que deixa Alison ainda mais brava.

—E você pode? Alison pergunta, pegando sua bebida e dando um gole razoável, fazendo careta ao sentir o álcool descer queimando sua garganta.

—Claro! Olha para isso. Gaby fala apontando pro seu corpo e dando uma volta, fazendo a loira revirar os olhos.

—Eu aposto 300 pratas que não consegue. Alison fala, ganhando total atenção da latina que largou a bebida na mesa.

—Tudo bem, mas vamos deixar isso mais emocionante.... Aposto 500 dólares que você não consegue levar a Bree para a cama e transar com ela. Gaby falou, vendo a loira com uma expressão de surpresa, mas logo se recuperando e dando um sorriso perigoso.

—Tudo bem, aceito. Alison fala e vê a latina sorrindo satisfeita com sua vitória eminente. -Mas, aposto 500 pratas que você não consegue levar a Spencer pra cama, e nem a convence a transar com você. A loira falou, e viu a latina parar um pouco para pensar e depois falar.

—Qual delas é a Spencer? Gaby falou esperançosa de ser a lésbica.

—A morena que usa terninho até dentro de casa. Alison falou, vendo a cara de horror da mais velha, ela sorriu.

—Logo a bibliotecária sem nenhum senso de moda? Tudo bem, apostado. Gaby e Alison apertam as mãos, e brindam seus copos, logo em seguida virando suas bebidas.


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