Diving In The Past escrita por YinLua


Capítulo 8
Conversations


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente ♥
Gostaria de agradecer a todos que comentaram no capítulo anterior, vocês são uns amores ♥
Espero que gostem do capítulo de hoje :3
Boa leitura!

OBS: Capítulo betado pela Lady Lovegood da Liga dos Betas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/727074/chapter/8

Contrariando a estação do ano naquele período, o outono, o sol parecia brilhar um pouco mais forte que o normal, embora ainda houvesse uma brisa levemente gélida rondando por ali — estava um clima agradável, desde que estivesse sob a luz solar. A temperatura e o dia bonito atraíram muitos estudantes para o lado de fora do castelo, alguns deles sentavam-se na sombra de algumas árvores enquanto outros preferiam sentarem-se à mesa.

Harry e Gina faziam parte dos alunos que preferiam a sombra das árvores. Ele estava encostado no tronco da árvore, ao passo que ela repousava em seu peito e tinha seu corpo rodeado pelos braços de Harry. Ambos concordavam de que precisavam de um descanso em meio ao treinamento e estudos e poção de animagia, e aquele parecia ser um bom momento de relaxar entre as aulas.

Ron e Hermione não estavam com eles, o que era bom, já que poderiam curtir o momento sem os comentários infames do ruivo. Hermione disse que iria falar com o diretor Dumbledore sobre a sessão proibida, e Ron provavelmente estava dormindo. Harry quase podia ouvir os roncos do ex-companheiro de quarto dali.

— Hein, Harry — Gina chamou.

Em resposta, Harry depositou um beijo nos cabelos ruivos. Ao redor deles, algumas folhas amareladas caíam.

— Sim? — respondeu, quando a ruiva não falou mais.

— Eu tive um sonho estranho esses dias... — Gina mordeu o lábio, parecendo pensar sobre o assunto.

— Que tipo de sonho? — Harry arqueou a sobrancelha, curioso. — Espero que não tenha sido com outro — brincou, fazendo Gina revirar os olhos com um pequeno sorriso.

— Não, foi algo diferente... — Ela fechou os olhos, tentando reviver a sensação. — Eu estava... leve, sabe? Voando. Conseguia sentir o vento no meu cabelo e podia ver as nuvens passando por mim.

— Como em cima de uma vassoura?

— Também não. — Ela abriu os olhos, soltando-se dos braços de Harry e virando-se para ele.

Harry conseguia ver o brilho nos olhos da namorada durante os poucos segundos em que ela lhe encarou antes de voltar a falar.

— Foi tão... real, tão vívido. Foi uma sensação maravilhosa, eu não estava segurando em um cabo de vassoura, muito menos no carro voador do papai. Era como se eu tivesse asas realmente, entende? Incrível.

Gina gesticulava enquanto falava, e Harry podia afirmar que isso a deixava extremamente fofa, parecendo a menininha de dez anos quando não estava perto do famoso Harry Potter. Ele sorriu para ela.

— Talvez tenha algo a ver com a poção que a professora McGonagall nos deu. — Ele cogitou a ideia. — Pensando bem, eu tive um sonho assim, só que, bem... eu não estava voando. — Ele riu.

— Conta. — Gina se interessou, voltando a deitar confortavelmente no peito de Harry.

— Eu corria por um lugar cheio de árvores — uma floresta, provavelmente —, mas não era em uma velocidade comum, sabe? Tudo passava muito rápido pelos meus olhos, e eu não sentia os óculos no meu rosto, acho que estava sem. Além disso, eu podia sentir como se usasse minhas mãos também.

— Como um animal quadrúpede?

— Exatamente. — Harry encostou seu queixo no topo da cabeça de Gina. — Eu podia ouvir e sentir todos os cheiros ao redor, inclusive o cheiro de cocô. — Ele torceu o nariz. — Extremamente desagradável.

Gina riu.

— E aí? Que tipo de animal você era? Você conseguiu ver?

— Sim, um pouco — confessou. — Eu cheguei em um lago e consegui ver o meu reflexo, mas eu não sei dizer com exatidão que animal eu era. Tipo, parecia um leão, sabe? Com a juba e o rabo, e tudo mais. Mas a pelagem era escura demais para ser marrom, acho que era preta, e eu não lembro de existir um leão preto.

— Leão? — A ruiva levantou sua cabeça, tentando olhar para Harry.

— Um animal trouxa — explicou. — Dizem que ele é o rei da selva. — Harry brincou.

— Eu sei o que é um leão, Harry Paes — Gina brigou, batendo na perna do namorado. — Tenho cara de burra? Sou ruiva, não loira — brincou.

Harry gargalhou, abraçando-a.

— Eu sei que não é, você é ótima. — Ele sorriu.

— Eu fiquei curiosa sobre o pelo ser preto. — Ela pareceu pensativa por um momento e arqueou a sobrancelha. — Então a pelagem é igual a sua cor de cabelo. Imagino-me sendo um passarinho vermelho. — Riu.

Harry sorriu, pousando queixo no topo da cabeça de Gina.

— Fico curiosa com o sonho que a Mione e o Ron tiveram. — Gina comentou, antes que o silêncio tomasse conta do momento.

— Podemos perguntar a eles depois.

Harry abraçou-a mais forte, querendo aproveitar o pequeno intervalo entre as aulas. O treino estava sendo tão cansativo. Eles costumavam revezar entre praticar a meditação — que ele não sabia para o que era ainda — e os feitiços perigosos de Dumbledore.

Além daqueles dois, eles tinham aprendido um extremamente útil de teleporte que, diferente de aparatar, não deixava rastros e não podia ser impedido por barreiras ou outros feitiços. Tinha também um feitiço de cura rápida para caso se machucassem no meio da batalha e um de camuflagem semelhante à capa da invisibilidade e diferente do feitiço de desilusão.

O treinamento de uma hora por dia não estava sendo suficiente, e às vezes eles deixavam a Sala Precisa quase meia-noite, e ainda eram instruídos a treinarem a meditação antes de dormir. Harry estava exausto, assim como seus amigos também estavam, com toda certeza, mas ele sabia que era por um bem maior, então dava para aguentar mais um pouco.

E ainda tinha o ataque a Hogsmead chegando... Sem falar no ataque que não estava na história.

Harry foi tirado de seus pensamentos quando seus olhos captaram um ponto vermelho andando ali perto, era a Lilian acompanhada de suas amigas e dos marotos. James cutucava ela e ela ria de algo que ele tinha dito, enquanto os outros andavam mais à frente. Harry sorriu um pouco pela interação de seus pais.

Parecia que tudo estava encaminhando bem entre eles.

Harry não pôde deixar de notar também a pessoa que estava sentada em uma árvore um pouco longe de si, mas de frente para ele, e que parecia ter visto Lilian com os outros, assim como ele. Porém Severo não parecia sorrir como Harry, e isso se tornou ainda mais evidente quando o príncipe mestiço se levantou, ainda olhando o grupo. Harry podia apostar que ele tinha um olhar ressentido no rosto.

— Gi... — Harry começou, sem desviar os olhos de Severo, que agora se dirigia para a entrada do castelo.

— Eu sei, Harry. — Gina sorriu, levantando-se rapidamente.

Harry seguiu os movimentos da ruiva, batendo suas roupas para retirar os resíduos de terra e só então desviou os olhos do sonserino emburrado, focando seu olhar em sua namorada. Sorriu para ela, agradecido pela compreensão. Sem querer perder o futuro professor de vista, ele deu um beijo rápido nos lábios dela.

— Obrigado — agradeceu, para logo então correr na mesma direção de Severo.

Harry correu o máximo que pôde, e felizmente Severo não estava tão longe assim. Ele tinha acabado de virar o corredor quando Harry passou pela porta do castelo e o moreno foi capaz de segui-lo mesmo sem um mapa do maroto; aquele era o caminho das masmorras, Severo provavelmente queria ficar um pouco sozinho antes da próxima aula. O pensamento não fez Harry diminuir os passos, pelo contrário, ele precisava falar com Severo.

Aquela reação pareceu o momento perfeito para falar com Severo sobre seus sentimentos por Lilian. Está certo que foi por causa do amor dele por ela que Harry foi capaz de sobreviver, que Severo foi capaz de fazer algo bom em sua vida, mas Harry também sabia que aquele amor com certeza tinha o feito sofrer durante muitos anos, assim como ele também carregava a culpa de ter transmitido a profecia a Voldemort. Se conseguissem derrotar Voldemort, seria menos um peso nos ombros de Severo, mas o que garantia que ele conseguiria seguir em frente?

Para o homem que fez tanto por si, mesmo quando odiava seu pai e provavelmente o odiava também, Harry queria toda a felicidade do mundo para poder recompensar o sofrimento que o Severo do futuro passou — e se isso incluía se meter na vida pessoal do seu ex-professor... ele faria sem pensar duas vezes.

Harry conseguiu encontrá-lo em seu quarto. Severo permanecia na janela. Mesmo que as masmorras ficassem abaixo do Lago Negro, as janelas eram encantadas para mostrarem o próprio lago; era impressionante e belo ao mesmo tempo.

— Severo? — chamou, com certo cuidado. Qualquer movimento em falso e Severo poderia jogá-lo longe com um aceno de varinha.

— O que você quer, Paes? — A voz de Severo soou mais fria do que nunca, mostrando que ele não queria ser incomodado.

— Eu vi você saindo dos jardins... Queria saber se estava tudo bem. — Sentou-se na cama de Severo à espera de uma resposta.

— Estou ótimo, agora saia.

Severo nem sequer se virou para dar o ultimato a Harry, deixando com que seu tom de voz assustasse o outro mais do que seus olhos gélidos. Harry, por outro lado, não se deixou assustar e permaneceu no local. Seus olhos pararam em um pequeno papel entre as páginas do livro de transfiguração.

Queria ter sido ele, era o que dizia até onde Harry podia ler. Ele ignorou aquilo — parecia algo pessoal demais — e voltou sua atenção para o dono do quarto.

— Olha, eu sei o que está acontecendo...

— Você não sabe de nada, Paes — Severo o interrompeu. — Seja lá o que você acha que sabe, saiam você e o seu conhecimento daqui.

— Severo... — Harry levantou, tentando tocar o braço do outro.

— Saia! — Snape gritou, completamente fora de seu normal, e repeliu o toque do outro, virando-se para Harry pela primeira vez. — Você não é bem-vindo aqui, Paes, você não me conhece! Não sabe nada sobre mim!

Severo se levantou enquanto falava, mostrando uma expressão feroz no rosto. Se olhar pudesse matar, Harry estaria morto naquele momento, mas depois de anos tomando um olhar pior que aquele da pessoa a sua frente, ele não se deixou abalar. A cada palavra que Severo dizia, ele também dava um passo na direção de Harry, empurrando-o com toques agressivos nos ombros.

— Eu sei que você é apaixonado pela Lílian! — Harry devolveu, com uma expressão séria no rosto, e no mesmo instante a expressão de Severo endureceu.

— Isso não é da sua conta. — Dessa vez, Severo não gritou; ele sibilou aquelas palavras, como se estivesse irritado demais para gritar.

— É da minha conta, sim! Você é meu amigo e eu-

E Harry pareceu ver algo nos olhos de Severo, viu o queixo dele travar e as mãos de Severo se fechando em punhos — isso o fez interromper a si mesmo, surpreso pela pequena e rápida demonstração de sentimentos. Geralmente, Severo não deixava nada transparecer em sua expressão, e aquilo o deixou levemente satisfeito. Ou ele o tinha surpreendido muito bem, ou Severo estava com muita raiva; Harry esperava que fosse a primeira opção.

— Eu não sou nada seu, Paes. — As palavras de Severo pareciam lâminas afiadas, porém Harry não se feriu. — O máximo que somos é colegas de casa.

— Você precisa esquecê-la, Severo — Harry continuou como se Severo não tivesse o interrompido. — Você-

— Eu não preciso de nada.

— Ela gosta do James! — Harry franziu as sobrancelhas. — E você também tem o direito de ser feliz, Severo.

Severo deu uma risada fria, sem humor, completamente morta.

— Não me chame de Severo novamente. — Foi o que disse, simplesmente. Então, apontou para a porta do quarto e disse: — Saia!

Harry ergueu o rosto, percebendo que a discussão não levaria a lugar algum.

— Você também merece a felicidade, por isso tem que esquecer a Lilian — repetiu, antes de virar-se de costas e pedir a Merlin que Severo ouvisse seu conselho.

— Você está andando demais com eles... Como se já não bastasse a aparência.

O murmúrio de Severo atingiu os ouvidos de Harry antes dele atravessar a porta, mas ele não permitiu a si mesmo voltar.

Deixou o quarto com certa culpa e, ao mesmo tempo, meio satisfeito. Tinha medo de que tivesse exagerado e Severo não falasse com ele nunca mais, mas o pequeno momento em que ele viu algo nos olhos de Severo... Ele pareceu hesitar, parecia que suas pequenas palavras tinham o tocado, e Harry esperava que sim.

Suspirou levemente, voltando para os jardins. Faltavam apenas alguns minutos para o término do intervalo, e ele queria se despedir de Gina apropriadamente.

Ele só queria que tudo isso acabasse.

De preferência, com todos vivos.

[...]

— Então, senhores, como estamos? — Dumbledore sorriu, com suas habituais mãos atrás das costas.

— Mortos — Ron respondeu, fazendo o diretor soltar uma risada.

— Vejo que é muito sincero, senhor Weasley. — Ele deu um passo à frente. — Têm treinado a meditação como peço a vocês?

— Sim, senhor — Hermione respondeu, sempre tão dedicada.

— Sim. — Harry acenou com a cabeça.

Gina repetiu o ato de Harry, já Ron deu de ombros.

— Certo, senhores. Hoje iremos fazer apenas isso, pelo menos de minha parte. — Dumbledore deu uma pequena olhada de canto para Minerva. — Espero que estejam preparados.

— Para sentar? Preparadíssimo — Ron murmurou, ganhando uma olhada feia de Hermione.

Harry deu um pequeno sorriso. Aqueles dois nunca mudavam.

— Prontos? Sentem-se, por favor.

Harry se sentou na posição de lótus, como instruído, e fechou os olhos em adiantamento. Respirou fundo quando o escuro por trás de suas pálpebras era tudo o que via e tentou se concentrar, limpando sua mente; não existia mais Severo, nem Lilian, muito menos Voldemort. Todas as suas preocupações desapareciam lentamente, seu coração batia mais lento e sua respiração acompanhava o ritmo do coração.

Aos poucos, sua mente se tornava mais uma vez uma tela em branco.

— Relaxem suas mentes... — Dumbledore disse em uma voz suave. — Não pensem em nada, apenas sintam.

De ponto a ponto, foi-se pintando cores e imagens na mente de Harry, como se alguém desenhasse nela. Figuras tomavam forma e o bruxo pôde reconhecer como sendo uma de suas memórias mais antigas, porém tinha algo diferente... Era James e Lilian brincando consigo no berço, mas ele não os via realmente, parecia tudo... embaçado.

Apertou os olhos, tentando forçar a si mesmo a focar a imagem; não adiantou, e Harry ficou tentado a abrir os olhos apenas para ver se aquele era um problema seu e não da memória. Segurou-se, mesmo embaçado, ele era capaz de distinguir os cabelos vermelhos de sua mãe e o cabelo espetado de seu pai. Dumbledore tinha dito a eles antes para focarem em suas memórias mais antigas, e Harry se questionou se aquela seria a sua.

Ele tentou mais uma vez, curioso sobre como teria sido aquela cena. Será que James e Lilian estavam brincando com ele? Provavelmente, já que, apesar dos borrões, ainda era capaz de distinguir os movimentos de ambos, e nenhum dos dois havia saído de perto do berço ainda. Quis saber se falavam algo, se cantavam para si músicas de ninar ou se estavam contando histórias.

— Sintam.

A palavra de Dumbledore ecoou em sua mente por cima da memória e aquilo pareceu iluminar algo dentro de sua mente. Harry respirou fundo mais uma vez, deixando a curiosidade de lado por um momento e se concentrou na memória. O que o Harry bebê estaria sentindo? Felicidade? Curiosidade? Estaria rindo? Ou com sono?

Deixou que um sentimento quente preenchesse seu peito, junto com uma curiosidade infantil sobre o que seriam aqueles dois adultos agindo engraçado. O Harry bebê provavelmente não estava entendendo nada, porém estaria sorrindo para os dois bobões. Harry deixou com que um sorriso bobo invadisse os seus lábios, imaginando que seria assim que uma criança de dias ou meses sorriria, com suas gengivas a mostra e o corpo todo molenga.

A cena seguiu. Uma mão pousou em sua cabeça e fez um carinho ali, que aqueceu ainda mais o peito de Harry — era assim que era ter uma família, afinal. Ele sentia uma sensação boa, uma vontade de rir para os dois adultos e balbuciar palavras estranhas para interagir com eles, mas nada saía, o bebê Harry deveria ser pequeno demais para falar.

Apertou os olhos, querendo sentir mais daquilo, participar daquela cena tão especial e, então, do nada, a voz invadiu seus ouvidos.

— Harry.

Era uma voz feminina e Harry já tinha a ouvido antes: Lílian. Era a mulher da memória falando. A lembrança que não tinha som passou a emitir ruídos, as palavras que saíam da boca dos adultos.

— Ele não deve estar te entendendo, lírio. Só tem duas semanas!

As palavras foram seguidas de uma risada e, conhecendo o temperamento da ruiva, Harry tinha certeza que ela revirou os olhos para o marido.

— Não ligue para ele, Harry, seu pai é um bobão.

— Ei!

Harry sentiu vontade de gargalhar, como o bebê que estava participando daquela cena.

O cenário — antes embaçado — começou a emitir uma luz forte surgida de lugar nenhum. Se antes já era difícil distinguir as formas, naquele momento parecia impossível dizer se ainda estava na mesma lembrança. Era como uma viagem por seu cérebro, o quarto decorado com brinquedos foi sendo pintado lentamente de branco, do chão ao teto, e a cor foi tomando conta dos objetos e de James e Lilian, até não sobrar nada além de um imenso branco.

Quando o novo cenário foi estabelecido, Harry piscou, tentando se situar.

— Pelo que você luta?

— O que? — Harry perguntou ao nada, virando-se ao redor e procurando o dono da voz.

Era um som estranho, parecia um urro selvagem e, ao mesmo tempo, um sussurro delicado. Não conseguia definir se era de um homem ou de uma mulher, e aquilo o assustou por alguns segundos. Porém, ao contrário de muitos, Harry vestiu sua coragem grifinória e o temor do desconhecido desapareceu.

— Você está pronto?

— Para o quê? — Por mais que Harry girava em torno do mesmo lugar, seus olhos ainda não conseguiam encontrar a origem da voz singular. — Quem é você? Mostre-se!

— Não ouse me dar ordens, pirralho. — O desdém foi palpável. — Responda-me, Harry Potter: pelo que você luta?

— Apareça! — Harry gritou, ignorando a pergunta. — O que está fazendo na minha mente? Quem é você?

— Eu, Harry Potter, sou você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Acho que já sabem qual é o animal do Harry UASHUAS. Compatível com ele? Ou preferiam um cervo, como o James? Mas e o da Gina, alguma ideia? Afinal, o patrono dela era um cavalo...
E a cena do Severo e do Harry? Que bilhete era aquele nas coisas do Severo, hein? Isso lembra algo a vocês? :v
E, omg, que cena foi essa no final? Alguém tem alguma ideia? Hein, hein?
Mais uma vez, obrigada a todos que leram até o final.
Beijinhos, até o próximo!
YinLua~ :3

PS: Esse capítulo se passa no dia 14 de outubro.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diving In The Past" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.