Friends Love escrita por Valy Redfield Grayson, Pinkie Bye


Capítulo 4
Uma visita inesperada


Notas iniciais do capítulo

Titia Angel45/Pinkie bye/Bia falando:
bem, em nome de mim e da Valy, desejamos desculpa pela enorme demora, mais sabe como é né, escola, outras fanfics, crush's, amigos da onça e lá vai cacetada, faz com que a gente não tenha tempo de continuar essa fanfic. Então mil desculpas.
Antepenúltimo capítulo. Como já havíamos falado no começo, essa iria ser uma fic curta.
Me desculpe pro algum erro, tenho prova segunda e não tive tempo de revisar o capítulo, mil perdões.

Enfim...

Sem mais delongas...

Espero que gostem...

Boa leitura!



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Bonnibel

 

Eu costumava caminhar todos os dias a uma velocidade surpreendente, como o Flash. Se ele existisse, talvez não conseguisse me acompanhar!

Se passou uma semana desde aquele dia que falei aquilo pro Finn, e como consequência, não quero vê-lo nem um pouquinho. Afinal, nos últimos dias, percebi que o que sinto por ele vão muito além da amizade.

Mas o que eu estava pensando? Finn claramente não estava interessado em mim e eu precisava parar de demonstrar meus verdadeiros sentimentos. Dizer “você deveria mudar de namorada” não aumentaria minhas chances. Se ele terminasse com a Phoebe, ele escolheria outra garota para ocupar seu lugar. Nunca fui sequer cogitada como opção.

Estava passando vergonha, me humilhando todo santo dia e ele? Estava completamente indiferente a mim, e, se bobear, ainda rindo da minha cara de pateta apaixonada. Ah, como eu gostava de chegar em casa só para fingir esquecer que aquele dia aconteceu!

Após um longo dia de escola, cheguei em frente à minha casa. Havia mesmo caído na rotina. Me sentia cansada e desejava simplesmente me jogar na cama.

Ao colocar a chave na fechadura e abrir o portãozinho branco, senti um alívio imediato em estar em um ambiente familiar e confortável. Olhei ao redor e pude admirar o jardim florido que eu plantei com tanto cuidado e esforço, que me trouxe uma sensação de paz. Às vezes, sinto que as flores me entendem melhor do que qualquer outra pessoa.

Uma vez dentro de casa, arremessei minha bolsa no sofá da sala. Olhei em volta e vi as paredes claras e os móveis simples, mas confortáveis. Atravessei a espaçosa e iluminada cozinha, com as paredes pintadas em um tom suave de branco e o chão revestido de azulejos em tons de bege e marrom.

Subi as escadas, indo em direção ao meu quarto cor-de-rosa. Era o meu lugar favorito na casa, um santuário onde posso me desligar do mundo exterior e apenas relaxar. As paredes eram pintadas em um tom suave de rosa, com um papel de parede de flores delicadas, com uma janela que dava vista para o jardim lá fora. Minha cama de ferro branca era coberta por uma colcha rosa-escura, e havia uma pilha de almofadas macias em cima dela.

Me joguei na cama, sentindo o cheiro de sabonete e lavanda das minhas roupas de cama limpas. Olhei para o teto, onde pendurei um enfeite de estrelas brilhantes que se iluminavam à noite. Este quarto até parecia um reflexo de mim mesma.

Fechei os olhos e respirei profundamente. Estava quase dormindo quando fui interrompida por uma batida na porta.

“Quem será agora?”, pensei enquanto descia as escadas na marra.

Ao abrir a porta, me deparei com Marceline, que dançava distraída ao som de um rock pesado dos AC/DC em seus fones de ouvido. Percebi que meu cabelo estava desgrenhado e que estava de pijama, o que a fez sorrir ao notar que, enquanto ela vestia preto, eu continuava fiel ao rosa e branco.

— E aí, Jujubinha, pronta para umas horas de filme? — perguntou ela, segurando uma sacola, com alguns DVDs. A maioria era de terror.

Eu não sou muito fã de filmes de terror, para ser sincera. Prefiro comédias românticas. Entretanto não quis ser indelicada naquele momento.

— Marceline? — perguntei, erguendo a sobrancelha.

— E também explicar o porquê desse jeito estranho que vem agindo — Ela continuou, interrompendo qualquer resposta que eu pudesse ter. — E não adianta tentar fugir da conversa, espertinha.

Revirei os olhos.

Marceline passou por mim e se sentou no sofá. Cruzei os braços para a folgada, mas ela me ignorou. Tranquei a porta e me sentei ao lado dela.

Ela colocou um dos DVDs no meu aparelho de DVD como se fosse dona dele, e então olhou para mim.

— Jujubinha, meu amor... — começou ela, tentando ser fofa. A interrompi.

— Quando você vem com esse “meu amor”, com certeza alguma coisa quer. — falei, encarando-a. — Anda, desembucha.

— Faz uma pipoquinha pra gente assistir ao filme. — disse ela, imitando os olhinhos do gato de botas. Não consegui resistir àquela carinha.

— Está bem. — Revirei os olhos por vencida. — Mas você que vai lavar a louça depois, folgada — Apontei para ela e fui para a cozinha.

— Te amo, Jujubinha! — falou ela, sarcástica. Fazer o que, né?

Depois de estourar as pipocas no micro-ondas, voltei para a sala, Marceline já estava até tirando um cochilo no meu sofá. Bem a cara dela mesmo!

— Marceline, Marceline. — sussurrei enquanto a cutucava de leve. Ainda assim Marcy não me respondia, apenas continuou dormindo. Suspirei fundo. — Marceline! Acorda caramba! — bradei, e ela acordou com um pulo. Comecei a rir.

— Não precisava gritar sua louca! — gritou ela reclamando. Ri mais ainda. — Há! Há! Há! Engraçadinha, não teve graça nenhuma. — Foi sua vez de revirar os olhos. — É bom essa pipoca estar boa, hein. — falou pegando o balde de pipoca que estava na minha mão, e colocando um bom bocado de pipoca na boca.

— Ei, deixa um pouco para mim, sua gulosa! — exigi, me sentando ao lado dela no sofá e tentando pegar o balde, sem sucesso.

— Tá, tá. Vamos colocar esse filme pra rodar logo, antes que comece a minha novela — reclamou, apertando o play. O filme era “O Chamado 2”.

O filme estava seguindo normalmente até que Marceline recebeu uma ligação e teve que sair para atender. Eu fiquei sozinha na sala, morrendo de medo. Preferiria ter dormido em vez de assistir a essa droga de filme. Tenho certeza de que não vou conseguir dormir esta noite.

— Preciso ir embora, Jujubinha. — avisou passando rápido pela sala em direção à porta. — Passarei aqui amanhã cedo para pegar os filmes, tudo bem?

— Tá, mas por que essa pressa toda, sua louca? — perguntei, a olhando curiosa.

— Não posso falar agora. — justificou ela. — Te ligo mais tarde, se puder, tá? — completou.

— Espera! Retira o seu DVD pra mim... — Pro meu azar, ela já tinha saído.

Fiquei em um estado de transe até que ouvi um grito assustador vindo do filme. Comecei a ficar preocupada e pensei: “E se eu não conseguir tirar o DVD? E se a Samara sair da TV como faz no filme e pegar minha mão?”. Pode parecer infantil, mas eu tenho medo ué.

Para me acalmar, comecei a rezar muitos Pai Nossos e Ave Marias enquanto removia cuidadosamente o DVD do aparelho. Depois que finalmente consegui retirá-lo, guardei-o em sua caixa e o coloquei junto com os outros filmes da Marceline, o mais distante possível do meu quarto.

Olhei para o relógio de parede do meu quarto e vi que marcava 19:45.

Desci para a cozinha para preparar minha refeição quando meu celular começou a tocar. Vi que era Marceline e atendi.

— Oi, Jujubinha — Ela cumprimentou do outro lado da linha.

— Oi Marcy, o que foi? — perguntei curiosa.

— Você está livre amanhã à tarde?

— Sim, por quê?

— Você vai comigo a um lugar amanhã à tarde, tudo bem?

— Claro, mas para onde vamos?

— Não posso dizer, é surpresa — respondeu. — Você me encontrará perto daquela fábrica Reino Doce, e lembra de levar meus filmes com você.

Reino Doce... Esse nome me soa familiar. Espere um pouco, é o mesmo lugar que o Finn me levou no meu aniversário de 15 anos!

— Ok. — gaguejei um pouco, por causa da lembrança. — Estarei lá amanhã. Até, Marcy.

— Até — E desligou.


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