Precisamos um do outro escrita por Moon


Capítulo 3
As peças sempre se encaixam


Notas iniciais do capítulo

Riley se encontra com os amigos e o namorado para espairecer um pouco e conversa pela primeira vez com irmão, sem saber quem ele é.



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POV Riley

Fui com Josh até o Topanga's considerando contar a ele o que eu descobri. Mas ele falaria com o resto da família e eu queria descobrir isso sozinha.

Caminhamos de braços dados enquanto ele cantarolava uma música que a minha avó cantava para a gente. 

— Oi, gente! - Zay e Maya estavam conversando quando chegamos.

— Oi. - Josh disse olhando só pra Maya.

— E aí? - Zay nos cumprimentou enquanto Maya e Josh trocavam olhares. - O Farkle está no balcão pedindo alguma coisa.

Fui até o Farkle e o cumprimentei.

— Cadê a Smackle? 

— Ela vai chegar logo. Parece que o pai dela está na cidade. - Ele tentou explicar - Eu não entendi direito.

— Oi! - Lucas entrou pela porta carregando seu taco de beisebol e uma mochila. - Desculpa o atraso.

Ele veio até mim e me beijou, cumprimentou todos e nos sentamos juntos.

Pedimos algumas bebidas e conversamos. Era o que eu precisava. Relaxar, esvaziar a mente.

— Toda vez que a namorada dele aparece é a mesma coisa. Ele avisou que ela estava vindo e eu saí logo. - Ele disse fazendo uma careta.

— Uns caras estão fazendo treinamento do FBI aqui na cidade, universitários. Desde que eles chegaram tem sempre alguém no campo. Eu to jogando desde ontem. - Lucas explicou onde esteve com um sorriso.

— Poxa! Nem chama os amigos. - Zay se mostrou indignado.

— Hoje eu te levo. 

— Você vai jogar mais? - O Josh perguntou.

— Eu tenho um problema. Eu sei! - Lucas declarou. - Mas eu vou jogar mesmo assim!

O Farkle estava mexendo no celular.

— Nada para dizer, gênio? - Maya perguntou.

— A Smackle não vai poder vir. - Ele disse guardando o celular.

— Que pena! - Zay quebrou o breve silêncio e logo estávamos falando sobre nossa última atividade.

Voltei com Josh e Maya para casa. Ele foi para o quarto do Auggie e Maya me acompanhou até o meu quarto.

— Você não quer dormir aqui? - Perguntei. - Eu queria conversar com ela.

— Não, Riles. - Ela sorriu - Eu prometi que ia jantar em casa.

— Fico feliz que esteja tudo indo bem na sua casa, peaches. - Ela me abraçou com força e eu escutei a voz do Shawn na sala.

— Eu vim buscar a minha filha. - Ele disse orgulhoso - Eu não canso de falar isso.

Quando eu e Maya chegamos a sala todos já estavam lá. Josh encarou Maya por una segundos antes dela entrar na sala.

— Jogo longo? - Ele perguntou.

— Jogo longo! - Ela respondeu com um sorriso.

POV Stiles

Estava no quarto lendo os livros e estudando enquanto alguns exploravam a cidade e outros se divertiam na quadra de esportes do bairro. Meu celular tocou e eu atendi correndo.

— Lydia? 

— Não sou a Lydia. - Uma voz feminina respondeu.

— Desculpa. É que eu estou esperando uma ligação. - Me sentei na cama - Quem é?

— Meu nome é Riley. - Ela respondeu. - Você é o xerife Stilinski?

— Oh, não. Não! - Fiquei curioso - Cometem esse erro o tempo todo. Eu sou o filho dele.

A menina ficou em silêncio por uns instantes.

— Eu não sabia que o xerife tinha um filho. - Ela disse.

— Eu posso ajudar? 

— Como eu consigo falar com ele? - Ela perguntou.

— Na verdade, ele está sem celular agora. O aparelho dele quebrou. Mas se quiser eu posso dar o recado.

— É um assunto pessoal. Eu queria falar diretamente com ele. - Ela insistiu.

— Se você quiser eu posso lhe passar o novo número dele quando ele tiver. Pode ser?

— Claro! - Ela soou frustrada.

— Tem certeza que eu não posso ajudar? - Insisti.

— Eu não quero causar problemas. - Ela parou. - É melhor eu falar com seu pai primeiro.

— Aconteceu alguma coisa com você? - Tentei descobrir.

— Eu descobri umas coisas e queria tirar umas dúvidas com o seu pai.

— Me fala o que descobriu. Eu ajudo ele em alguns casos. - Escutei ela hesitar - Prometo que eu não vou surtar nem nada.

— Eu não sei se eu devo. - Ela parecia a ponto de começar a chorar. - Talvez outro dia.

— Se quiser compartilhar. Pode me ligar. - Me preocupei com a menina.

— Obrigada! - Escutei batidas na porta, mas não era no meu quarto. - Eu tenho que ir.

Eu não consegui me concentrar depois daquela ligação. Riley. Ela não disse nem o sobrenome. E ela parecia tão nervosa. 

Fiquei encarando o teto e tentando imaginar porque aquela menina precisava falar com meu pai até cair no sono. De manhã acordei com o telefonema da Lydia.

Conversamos por horas, falamos sobre cada detalhe dos últimos dias e ela também ficou intrigada com a ligação.

— O que vai fazer se ela ligar de novo? - Ela perguntou.

— Fazer ela confiar em mim. Me contar o que está acontecendo.

— E como você vai fazer isso, amor? - Ela perguntou.

— Eu vou improvisar. - Ela riu.

— Tomara que você consiga descobrir essa história.

— Por que parece que você está se despedindo?

— Porque eu estou. - Eu praticamente conseguia ver a careta que ela estava fazendo.

— Me liga mais tarde? 

— Assim que eu chegar no alojamento. - Ela disse - Eu te amo!

— Também te amo! - Respondi.

— E não esquece. As peças sempre se encaixam no final. - Ela disse e desligou.


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Notas finais do capítulo

Comente sobre o capítulo. Obrigada por ler. Espero que tenha gostado e volte logo!



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