Precisamos um do outro escrita por Moon


Capítulo 26
Força


Notas iniciais do capítulo

Todos se preocupam com o assédio que Riley sofreu. Liam avisa a presença de outro lobisomem entre eles. Diante de tudo, Riley decidi ser treinada para aprender a se defender sozinha. E Maya observa as mudanças de comportamento da melhor amiga.



FELIZ 2018!!!
Espero que tenham tido o melhor natal, uma grande noite de ano novo e que Deus abençoe e acompanhe cada um de vocês!
P.S.: Desculpa a demora, mas nessa época de festa é sempre complicado ter tempo, e esse ano meus primos vieram todos ficar aqui em casa e foi incrível, mas não consegui escrever. Me perdoem sabendo que agora retornaremos a um ritmo mais constante.



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POV Riley

A manhã de sábado tinha um clima diferente hoje. Meus pais estavam tensos desde a noite passada. Ficaram assustados quando viram Stiles machucado, sua blusa suja com sangue e ficaram ainda mais horrorizados quando escutaram o que tinha acontecido. Minha mãe perguntou repetidas vezes se eu estava bem, enquanto entregava um pacote de ervilhas congeladas para Liam colocar nas costelas, onde havia levado uma cotovelada de Lucas. Ele insistira que não tinha se machucado, quando Farkle comentou. Ele já estava se curando, mas minha mãe insistiu.

Meu pai emprestou o carro para meu irmão para que ele levasse Smackle e Farkle em suas casas e o interrogaram quando ele voltou. Meu irmão garantiu que ninguém mais havia bebido, nem ele ou Josh que são maiores de idade. Comentou também que tentou impedir Lucas de beber, mas ele insistiu que Stiles não era seu irmão e que ninguém tinha nada a ver com o que ele fazia ou deixava de fazer.

— Zay também tentou pará-lo, mas ele já estava fora de si. – Ele comentou me olhando brevemente.

— Eu não acredito que ele seria capaz de machucar nossa menina. – Ela respondera.

— Eu estou bem, mãe! Nada aconteceu. – Respondi irritada com todo o drama mesmo que eu o compreendesse.

— Nada aconteceu porque o Liam o impediu. – Stiles disse e se levantou para caminhar até mim. – Eu sei que o ama e não quer se afastar, mas talvez ele precise de tempo e espaço para lidar melhor com o término, Riley.

Eles estavam preocupados.

Assim como eu, acreditavam que Lucas seria incapaz de voltar ao seu eu do Texas e além disso, mesmo que ele voltasse a ser aquele Lucas não tão amável por aqui, ninguém jamais imaginou que ele seria capaz de virar toda a sua raiva na minha direção. Ele jamais me machucaria. Não é?

Demorei a cair no sono. Quando fui para meu quarto escutei Stiles conversando com Topanga, se desculpando. Ele se sentia culpado, mesmo que tivesse salvado o dia, ele era responsável por nós e algo ruim havia acontecido.

Quando acordei, a noite passada ficava reproduzindo na minha cabeça. O olhar de Lucas quando ele me segurou tentando me beijar. Como eu virei meu rosto, em repulsa daquela versão dele, e como mesmo com minha nega ele segurou meu queixo com força tentando tomar meus lábios, olhando-os sedento. Um misto de ódio e fervor nos seus olhos. Um misto de repulsa e terror nos meus.

Escutei batidas na porta. Ainda era 5 horas. Não achei que alguém estivesse acordado em casa. Me surpreendi ao ver Liam abrir a porta cuidadosamente, provavelmente ciente que eu estava acordada.

— Você está bem? – Ele perguntou num quase sussurro.

Assenti com um meio sorriso e indiquei que entrasse com a cabeça. Ele encostou a porta atrás de si e caminhou silenciosamente até a beirada da minha cama, onde se sentou. Seus olhos agora calmos pareciam diferentes daqueles que olharam para Lucas com tanta raiva ontem.

— Ontem eu queria dizer algo, mas achei melhor as coisas se acalmarem. – Ele comentou.

— O que foi, Liam? – Me sentei também na cama.

— Aquele cara. Que falou com a Smackle na festa. Brandon. – Ele começou meio sem jeito.

— O que tem ele? – Me perguntei se ele havia visto algo que o resto de nós não notou.

— Ele está com ela, não é? – Perguntou.

Eu assenti sem saber se ele poderia saber daquilo. Se Farkle estaria bem com alguém mais sabendo daquilo.

— Eu vi os dois. – Ele encarava os pés. – Só que...

— O que foi, Liam?

— Ele não é humano, Riles! – Ele disse, sua voz ainda mais baixa que o sussurro de antes.

— O que? – Me exaltei. – O que ele é?

— Lobo. – Ele me encarava. – Eu vi os dois se beijando perto dos banheiros e ele me encarou de um jeito.

— Ele sabe o que você é? – Perguntei.

— Provavelmente. Se eu consegui identifica-lo. Não sei porque ele não conseguiria o mesmo. – Ele respondeu ainda tenso.

— Isso é uma coisa com a qual devemos nos preocupar?

— Eu não sei. – Ele fez uns círculos na cama com os dedos sem olhar diretamente para mim. – Nem todos são como nós, nem todos são bons. Mas eu não tenho como saber se ele tem uma alcateia, se eles são bons ou não.

— O Stiles tem que saber disso!

— Eu mandei mensagem. Para ele. E para o Scott.

 - Scott?

— É bom ele estar preparado caso a gente precise de reforços. – Liam comentou, ele estava tenso. Tinha algo mais.

— Liam. Você pode me contar qualquer coisa. – Eu o encorajei.

— Não me ache louco, por favor. Mas... – Ele levantou o olhar para me fitar sério. – Eu quero te treinar, Riley!

— Como assim me treinar?

— Ensiná-la a lutar. Se defender. Ontem quando... – Ele se interrompeu. – É importante que você consiga se defender sozinha.

Concordei com a cabeça.

— Isso é um “Sim, é importante” ou “Sim, aceito que me treine”? – Ele questionou.

— É: Sim, é importante. Você está certo. E ainda bem que eu tenho um amigo que pode me ensinar algumas coisas. – Ele sorriu e se levantou.

Caminhou para sair do quarto.

— Quer começar hoje? – Ele perguntou. – Eu poderia usar um pouco de exercício em boa companhia.

Eu concordei.

— Eu vou só trocar de roupa. – Disse e ele saiu, fechando a porta para que eu me preparasse para começar o treinamento.

Coloquei um top, uma regata cavada e calça da educação física. Coloquei meu tênis, prendi meu cabelo num rabo de cavalo e saí sem nem lavar o rosto. Deixei um post-it na geladeira: Eu e Liam estamos no telhado.

Assim que saímos e fechei a porta, começamos.

— Começando pelo aquecimento. Aqui mesmo! – Ele disse.

Nos aquecemos juntos. Polichinelos, alongamento.

— Corrida até o telhado. – Ele disse e saiu correndo.

Eu fui atrás.

Cheguei ofegante.

— O treinamento foi ótimo! – Disse brincando tentando recuperar o folego.

— O treinamento não começou! – Ele disse sério. - Eu quero que você bata em mim!

Esperei que ele risse ou algo do tipo e ele ficou lá esperando.

— Eu não vou bater em você!

— Não se preocupa, Riley! – Ele disse e fez uma cara como se me desafiasse. – Mesmo se você fosse forte não iria me machucar de verdade.

Eu sabia que ele estava apenas me provocando. Mas eu aceitei a provocação.

Um murro no seu peitoral.

Ele riu.

— Você tem mais força, Riley!

Outro murro. Outro. Outro. Ele nem se mexia.

— Qual é, Riles? – Ele ria. – Eu sei que você é mais forte que isso.

O encarei. Deixei toda a raiva contida da minha vida inteira virem a superfície. Me concentrei na dor e no medo e deixei que tudo estivesse no meu punho. Deu um passo para trás e desferi um murro com toda a minha força acompanhada de um grito. Um murro em seu abdômen. Os nós dos meus dedos doeram de encontro aos seus músculos, que senti tencionarem diante do impacto.

— É disso que eu tô falando! – Ele gritou também sorrindo. – Eu sabia que tinha uma Stilinski em você, Matthews.

Sorri ao escutar os dois sobrenomes na mesma frase e com a empolgação dele.

Ele deu um passo para trás.

— Melhor esmurrar aqui? – Ele perguntou indicando onde eu tinha dado o último soco.

Concordei ainda empolgada. Liam puxou a camisa e a tirou.

— Eu quero que você se sinta confortável dando alguns murros primeiro. – Ele disse.

Me surpreendi com duas coisas. De não ter hesitado ou ofegado diante de sua figura seminua perfeitamente escultural. Ele era lindo, ninguém negaria isso. Mas sua beleza, seus músculos não me atordoavam. E segundo, a falta de cicatrizes. Lembrei da cotovelada na noite passada, de quando ele estava com a barriga dilacerada e ficara com o canivete suíço dentro dele. E não havia nenhuma marca. Seu abdômen completamente liso.

— Vamos! Outro murro desses. – Ele me incentivou.

Baixei o olhar focando na região na minha altura, onde eu bateria. Juntei os punhos fechados na frente do meu rosto e desferi repetidos golpes com toda a minha força e o mais rápido que eu pude. Direita, esquerda, direita, direita, esquerda. Notei que minha direita era mais forte, que fazia seus músculos contraírem, enquanto quando eu usava a esquerda, parecia nem fazer cosquinha. Tentei aumentar a força na esquerda. Esquerda. Esquerda. Mais forte a cada golpe. Esquerda, direita, esquerda com toda a minha força, acompanhada de outro grito. Seus músculos contraem e sorrio com minha pequena vitória interrompendo os golpes.

— Ótimo! – Ele diz. – Quer continuar?

— Como esses murros vão me ajudar? – Perguntei. – Mal parecem te machucar.

— Primeiro precisa ter coragem de bater. – Ele disse. – E saber como bater. A força a gente melhora com o tempo.

Minha pequena vitória era ao mesmo tempo uma pequena derrota. Eu não era forte. Sempre acreditei que fosse. Mas eu não era forte. E não só fisicamente. Muito além dos músculos, nada em mim tinha força.

— Agora. Eu quero te ensinar alguns golpes que não precisam de força realmente. Força bruta. – Ele disse se aproximando.

POV Maya

Acordei, me vesti e saí sem tomar café da manhã. Avisei minha mãe antes de deixar a casa. Fui direto para a casa da Riley.

Cheguei no seu quarto e entrei. A cama vazia, entrei na casa. Desbloqueei o celular. 8am. Ouvi o som da TV. Auggie assistindo desenhos. Topanga fazendo o café da manhã.

— A Riley e o Liam estão no telhado. – Ela disse assim que me viu. – Bom dia, querida!

— Bom dia! – A cumprimentei, beijei a cabeça de Auggie e fui atrás da minha amiga.

Subia as escadas quando escutei um grito de Riley, apressei o passo para chegar mais rápido, abri a porta abruptamente. A cena?

Liam e Riley. Ambos sem camisa, ela de top. Ela aplicando-lhe golpes, os dois punhos fechados, ele desviando-se. Ele ria. Ambos suados. Seus corpos molhados, movendo-se sincronizados, coreografados. Ele segurou um de seus punhos, ela girou passando por baixo de seus braços e o derrubando por cima do ombro. O estrondo de seu corpo contra o chão foi alto, mas nenhum dos dois pareceu se importar. Muito pelo contrário, ele gargalhou.

E só então ela pareceu notar minha presença.

— Peaches! – Me cumprimentou sorridente, foi para um abraço, mas hesitou provavelmente notando que estava ensopada de suor.

— Bom dia, Maya! – Liam se levantou em um pulo.

— Bom dia! – Respondi sem entender o que estava acontecendo.

Liam pegou a própria camisa jogada no chão e pegou a da Riley. Jogou-lhe o pano que catou do chão e vestiu-se.

— O que está rolando? – Perguntei.

— Acordei muito cedo e o Liam também. – Ela disse ofegante. – Ele começou a me ensinar alguns golpes e a gente se empolgou.

— A Topanga está preparando o café da manhã. – Eu disse.

Riley me deu o braço entrelaçando-se ao meu. E fomos a escada. Liam atrás de nós.

Riley não parecia se importar com o homem estonteante descamisado diante dela. Muito pelo contrário, ela estava perfeitamente confortável também descamisada. Estranhei, mas não falei nada.

— Por que aprender a lutar? – Perguntei como quem não quisesse nada.

— Eu fiquei um pouco assustada com o que aconteceu ontem. – Ela comentou.

Eu não esperava ouvir aquilo. Quer dizer, a coisa toda pegou todo mundo de surpresa, mas era o Lucas. Ele não faria nada com a Riley! Ou faria?

Eu não vi quando tudo aconteceu. Eu não tinha como dizer que ele não prosseguiria. Eu não o vira. Mas Riley aprender a lutar por causa disso? Não era um exagero?

— Eu sei que parece estranho. – Ela disse diante da minha expressão. – Mas eu quero saber me defender, Maya. Eu não quero mais ser a Riley delicada e indefesa!

Outro sinal de mudança. Desde que ela descobrira suas origens, mudou tanto. Se pegasse a Riley de um mês atrás, feliz e saltitante, e colocasse aqui as duas ainda teriam a mesma aparência, os mesmos gostos e a mesma personalidade, mas haveria um abismo entre elas. Como ver o colorido e magro Farkle, diante do cara que ele se tornara. Ainda eram o mesmo, mas completamente diferentes.

Apenas sorri.

Estamos crescendo. Isso vai continuar acontecendo até o fim de nossas vidas. Nós evoluímos. Mudamos. Eles mudaram. Eu mudei também?

Balancei a cabeça tentando ignorar essas reflexões. É muito cedo para pensar nessas coisas. Subimos as escadas. Liam me perguntou como tinha sido a festa para mim.

— Foi bom! – Não consegui evitar o sorriso que escapou dos meus lábios.

Riley notou e parou no meio da escada.

— Fala! – Ela praticamente mandou.

Meu olhar foi de Liam a ela, enquanto eu pensava se devia contar na frente dele. Ela notou.

— Ele guarda segredo! – Ela disse.

Eu sorri outra vez. Minha amiga eufórica louca para saber o que tinha acontecido. Ela ainda era a mesma Riley.

— O Josh me beijou. – Eu disse baixinho.

— Que? – Ela não tinha escutado.

— O Josh me beijou. – Aumentei um pouco a voz.

Riley gritou e deu uns saltinhos. Notei Liam rir da reação dela. Ela segurou meu braço ainda saltitando um pouco tentando se acalmar enquanto Liam fazia “xi” para ela parar de gritar. Rimos juntas.

— Vocês formam um belo casal! – Liam disse e continuou a descer as escadas, apenas lhe sorri em resposta, eu e Riley descendo atrás e ela fazendo várias perguntas. Contei como tinha acontecido, como tínhamos nos conectado nos últimos dias, como eu estava me sentindo e sobre todas as dúvidas.

— Eu não sei se foi só um beijo ou se aquele “jogo longo” chegou ao fim. – Esperava uma resposta.

— Duvido que ele tenha simplesmente lhe beijado por impulso. Ainda mais que se ele se preocupou tanto com a diferença de idade de vocês. – Liam disse e fiquei grata por ter uma opinião masculina. – Mas conversa com ele sobre as intenções dele, como isso vai afetar o relacionamento de vocês.

— Isso é uma coisa bem corajosa e madura a se fazer. – Riley concordou com ele.

Entramos e tomamos café da manhã. Todos juntos.

Liam e Auggie conversavam. Na verdade Liam escutava atentamente e ria enquanto Auggie monologava sobre seu longo e estável relacionamento com Ava. Eu e Riley conversávamos sobre a escola, notei Topanga nos observando discretamente enquanto conversava com Cory sobre os planos para as férias.

— Vamos viajar nas férias? - Auggie perguntou assim que notou o assunto.

— Eu queria ir para Beacon Hills se desse. - Riley comentou.

Topanga assentiu e Cory concordou.

— Claro, querida! - Ele disse com um sorriso no rosto.

— O que você planeja fazer nas férias, Liam? - Perguntei.

— Eu vou voltar para casa. - Comentou. - Meu pai disse que vai vir para Nova York na primeira semana. Vamos arrumar um apartamento para eu ficar no próximo ano. E eu vou voltar com ele para passar as férias com meus pais.

— Não se muda. Fica morando com a gente! - Auggie disse o abraçando com toda sua força.

— Você pode ficar morando aqui se quiser, Liam. - Topanga disse.

— Obrigado. - Ele sorriu. - Por me receberem e por me pedirem para ficar. Mas eu já invadi demais a vida de vocês.

— Eu adoro ter um irmão. - Auggie declarou surpreendendo todos nós. - A Riley tem o Stiles e agora eu tenho você.

— Claro que tem, amigão. - Liam o colocou no colo e abraçou. - Mas assim como o Stiles, eu vou estar por perto, sem morar aqui.

Auggie concordou relutante e não saiu do colo que lhe foi ofertado. Continuou tomando seu café da manhã ali. Não pareceu se importar em voltar para a cadeira.

Sorri e fitei Riley que estava muito quieta. Pensei em perguntar se estava tudo bem, mas essa ideia foi interrompida por um barulho vindo do quarto de Riley. Logo em seguida Farkle apareceu na sala.

— Eu sempre bato a cabeça quando estou entrando. - Ele declarou inconformado alisando a cabeça, provavelmente onde havia batido.

Rimos.

Topanga se levantou e pegou um pacote de ervilhas no congelador e entregou para Farkle.

— Talvez isso não acontecesse se você usasse a porta da frente como toda pessoa normal. - Topanga disse observando a cabeça do menino para ter certeza que estava tudo bem.

— Essas ervilhas nunca foram tão usadas. - Cory comentou rindo. - Elas estão abandonadas à séculos nesse congelador.

— Falando nisso, Liam. Ficou alguma marca? Está dolorido? - Topanga virou para Liam enquanto Farkle sentava entre Riley e Cory.

— Sem marcas. Sem dor. - Ele respondeu.

— O que aconteceu? - Perguntei sem entender do que estavam falando.

— O Lucas me acertou uma ontem. - Ele explicou. - Mas a Topanga cuidou muito bem de mim e não dá nem para notar.

— Deixa eu ver. - Topanga disse.

Liam levantou a camisa. Vi seu abdomen pela segunda vez no dia.

— Se veste, menino. - Cory disse fechando os olhos e fazendo todo mundo rir.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar sobre o capítulo. Até o próximo!



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