Cidade da Escuridão escrita por Heloise Carvalho


Capítulo 9
IX


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente!!! Quem viu o episódio 2x14 que lançou hoje??? Eu quase morri com o beijo mais esperado e com o final do Sebastian. E a Rainha Seliee, o que acharam??



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  Magnus praticava sua magia quando ouviu batidas fortes em sua porta. Não podia ser Alec, já que ele tinha a chave. Ele chegou perto o suficiente da porta e observou quem batia.

    —Um pouco tarde, não?
   —Magnus. Precisamos da sua ajuda. –disse Jace. Ele explicou tudo para Magnus. Sobre a fuga deles até o extremo sigilo.
    —Certo. –Magnus foi até a sala de estar e folheou um livro freneticamente.    —Aqui. Vocês vão ter que ir até a cidade de Lukova na Republica Tcheca. Uma cidade pequena e...
   —Você quer que nos escondemos lá? –perguntou Clary.
   —Não querida. Vocês vão para lá para entender o que anda acontecendo dentro dessa cabecinha ruiva. –disse Magnus dando um leve toque na cabeça dela. —Chegando lá procurem Moacir na Igreja de St. George, também conhecida como Igreja dos Fantasmas.
   —Encantador...
   —Você não faz ideia Jace. Moacir foi um amigo meu, nos conhecemos em...
   —Ele é um feiticeiro? –interrompeu Clary
   —Sim. Muito antigo e poderoso. Especialista nesse assunto. Vai ajudar vocês a entenderem e a dar um fim nisso. E não se preocupe biscoito, não contarei a ninguém.

Clary abraçou Magnus em agradecimento. Ela se sentia fragilizada por tudo que está acontecendo e por colocar ele contra a Clave.

   —Magnus e depois? –disse Jace. 
   —Façam o que sugerir. Continuem fugindo até tudo se resolver. Abrirei um Portal para vocês e ah... Peguem isso.

Ele foi até o seu quarto e voltou com duas bolsas laterais pretas. Eram pequenas demais para carregar qualquer coisa que um Caçador necessite.

   —Essas bolsas não têm fundo. Poderia me colocar ai dentro se quisesse. Vai facilitar o carregamento de seus trilhões de armas.
   —Se ela não tem fundo, como vamos pegar qualquer coisa? –perguntou Clary.
   —Só pensar e pegar. E não se preocupem, já está cheia de armas e roupas. Agora vão. Quanto mais tempo ficarem aqui pior será para vocês e para mim.

Magnus abriu o Portal roxo dele e eles atravessaram juntos.
Jace parou em pé na lama. A cidade parecia bem pitoresca à noite. Luzes nos postes piscavam hora ou outra, deixando tudo com um ar sombrio. Olhou para o chão e Clary estava caída sobre a lama.

   —Vai uma ajudinha ai? –riu Jace estendendo a mão.
   —Será que o Códex tem alguma dica sobre como sair de um Portal como uma Caçadora? Estou imunda.
   —É só lama. E duvido que tenha algo, você só é atrapalhada mesmo. Pegue a bolsa. Temos que achar algum lugar para ficar e amanha cedo iremos até a Igreja dos Fantasmas.

Eles andaram de mãos dadas pela rua cheia de lama. A cidade era feia e imunda, pelo menos de noite ela tinha esse aspecto. Outra coisa que chamou a atenção de Clary foi o fato de que tudo estava deserto e em profundo silencio. Ela olhou para Jace. Tinham que achar um lugar logo. Nenhum dos tinham forças para uma luta.
Continuarem andando até avistarem um Motel laranja.

   —Melhor do que ficar andando.

Eles entraram no motel, cujo nome era ilegível e um homem gordo e fedorento chega para atendê-los. O homem olhou para Clary de cima a baixo.

   —Achou-a na rua foi?
   —Um quarto, agora. –disse Jace segurando forte na mão de Clary.
   —Não hospedo moradores de rua. Principalmente se forem americanos. Procurem o prédio abandonado do outro lado da rua, encontrarão vários iguais a você. –disse apontando para Clary.

Jace retirou sua estela e movimento-a em frente ao rosto do recepcionista.

   —Você vai nos dar a chave de um quarto e esquecer que viu a gente aqui. Entendido? –O homem assentiu, entregando a chave para Clary. —Ótimo. Vamos.

Assim que entraram no quarto, um cheiro enjoativo de canela invadiu as narinas de Clary. Era tão enjoativo que foi necessário abanar as mãos e abrir as janelas.

   —Não é tão ruim...
   —Sempre otimista Clary. Vou tomar um banho. Pode runar as janelas e a porta?
   —Sim. Pode ir.

Jace levou a bolsa dele enquanto Clary pôs várias runas diferentes em vários cantos do quarto. Quando acabou, sentou-se no chão e relaxou. Viu Jace sair com a toalha do motel na cintura, o que deixou Clary enrubescida.

   —Sua vez.
   —Finalmente! A lama já estava endurecendo na minha pele.

Clary entrou no banheiro e deixou a porta entre aberta. Retirou toda a roupa suja e foi para a ducha. Ela torceu para que Jace percebesse o convite, mas não. Como sempre, ele foi devagar demais.

   —Ei. Quer entrar comigo? –disse na porta do banheiro enrolada numa toalha.

Jace, que estava só de calça de moletom, sorriu e entrou com ela.  Quando Jace entrou, Clary já estava em pé dentro do Box. Ele tirou suas roupas e foi para debaixo d’agua com ela.
Clary se virou para Jace e enlaçou seus braços no pescoço dele, puxando-o para um beijo. Jace aprofundou quando colou ainda mais seus corpos. Ele beijo-a no pescoço,  dando leves mordidas. Clary já arfava com o desejo crescendo e quando Jace voltou a olha-la ela enrolou sua perna no quadril dele. Jace segurou a namorada pela bunda e foram até a cama sem se importar se estavam molhados demais. Ele a deitou na cama e beijou desde sua barriga até o pescoço. Sentia as unhas de Clary arranhando suas costas lhe dando cada vez mais prazer.
Clary inverteu as posições e ficou por cima.

   —Clary...

Ela sorriu. Jace sabia exatamente o que ela ia fazer. Escorregou até a cintura do namorado e com um mão segurou o pênis ereto dele. Ela ouvia a respiração acelerada de Jace e sentia seu peito subindo e descendo rápido.
Rápido o suficiente para Clary não perceber o movimento, Jace puxou ela para cima e a beijou de forma arrasadora.

   —Jace... Eu preciso...
   —Calma meu amor...

Com isso Jace inverteu novamente as posições e a penetrou devagar. Ela ouviu Clary arfar quando eles se uniram por completou e Jace se movimentar.

A noite se foi com os dois repetindo duas, três e até quatro vezes. Isso era algo que eles nunca estavam cansados demais.

 

*****

  
   —Clary? Está na hora. –disse Jace beijando o rosto da namorada.
   —Hum... Que horas são?
   —Seis horas. Tome um banho que eu vou procurar algo para comermos. –respondeu beijando-a nos lábios.

Ele ia sair de imediato, mas ficou para ver Clary se levantar e deixar o lençol escorregar pelo seu corpo. Ele sorriu e saiu do quarto.

Ontem quando chegaram ao motel não tiveram tempo de notar os detalhes do lugar. O motel era decadente, tinha mofo nas quinas de paredes, papel de parede descascado e um cheiro insuportável de canela no ar. O pior era a recepção, além do cheiro de canela, tinha também o cheiro de cigarros.

   —Onde fica a lanchonete mais próxima?
   —Na rua ao lado. –disse indiferente.
   —Mundanos estúpidos –sussurrou Jace.

O que o recepcionista disse foi uma grande mentira, não havia uma lanchonete naquela rua. Jace teve que andar um quarteirão inteira até achar uma lanchonete. Comprou sucos e pães recheados, barras reservas e garrafas de agua para por na bolsa mágica de Magnus.

Jace voltou ao motel com três sacolas plásticas e subiu até o quarto.

     —Clary?

Clary deu descarga no sangue que vomitara, lavou a boca e saiu do banheiro.

     —Oi?
   —Você está bem? –perguntou. Jace largou as sacolas na cama e foi até Clary.  —Você está pálida. Está tudo bem?
   —Estou ótima! –Jace a olhou de forma duvidosa. —Está mentindo. O que aconteceu dessa vez?
   —Eu vomitei... Sangue de novo... Sinto que estou piorando e me irrita não saber o porquê disso tudo!

Jace vendo que  ela segurava um choro, a puxou para um abraço forte.

   —Vamos descobrir isso hoje. Tudo bem? Agora, coma um pouco. Vou queimar qualquer prova de que estivemos aqui.

*****

Clary e Jace andavam a horas no sol escaldante da Republica Tcheca procurando a Igreja dos Fantasmas. Ambos estavam fazendo uso da Runa da invisibilidade, por isso tinham que desviar das pessoas o tempo todo.

Clary ouviu um som. Parecia seu nome. Quando olhou mais para frente e viu uma pequena construção antiga, igual a uma capela, ela soube que era de lá que o som vinha e para onde eles deveriam ir.

   —Jace. Olhe. É ali.
   —Como sabe?
   —Só sei. Vem.

Jace a seguiu um tanto cauteloso. Clary olhava fascinada para a igreja o que só deixou-o mais preocupado. Jace foi à frente a abriu as portas.

   —Mas que merda...
   —O quê?

Jace apontou para o interior da igreja, onde uma dúzia de estatuas fantasmagórica jaziam. Havia três estátuas no pedestal, várias sentadas nos bancos e mais algumas espalhadas.
As  estatuas se pareciam muito com pessoas enroladas em tecido de modo que só o rosto aparecia. Mas quando Clary colocou a mão onde devia ser o rosto, mas no lugar havia somente um buraco escuro, ela tomou um susto ao sentir o frio intenso dentro delas.

   —Não faça isso. Eles não gostam. –disse uma voz suave e calma
   —Quem está ai? –disse Jace com sua espada em mãos.
   —Fique calmo meu querido.

Saindo do fundo da igreja havia um homem vestido de branco e com enormes espinhos dos seus ombros até a ponta dos dedos. O fato de está vestido todo de branco incomodou tanto Jace quanto Clary.

   —Você deve ser Moacir. Sou...
   —Sei quem você é, Clarissa Morgenstern.
   —Fairchild. Por favor.
   —Por quê? Não tem orgulho do nome de seu pai? Ele foi um visionário... –disse Moacir rondando Clary.
   —Ele era um monstro. Não tinha nada de visionário.
   —Nunca disse que seus ideais foram nobres e altruístas. Seu namorado deve saber bem como é ser criado por um homem cruel como Valentim. Mas como quiser Clarissa Fairchild.
   —Você sabe por que estamos aqui? –perguntou Jace tirando o foco do feiticeiro de Clary.
   —Magnus me disse que dois jovens Caçadores viriam de longe e me visitariam. Só não imaginei que seriam os dois maiores heróis de Idris. E nem disse o motivo.

Ele se virou arrastando um de seus espinhos na mão de Jace. Ele esfregou o machucado na calça e seguiu o feiticeiro com Clary. Ambos mantinham suas armas ao alcance.
O lugar que Moacir levava os dois era no topo de uma mini torre ao leste da capela. Toda a escadaria era decorada com ossos quebrados. A essa altura, nada assustada Clary.
A sala no fim da torre tinha uma porta azul escura decorada arcaicamente para se parecer com o céu estrelado.

   —Sintam-se em casa. –disse Moacir abrindo a porta.

A primeira coisa que Clary notou foi que não dava para ver nem um centímetro do chão, pois tudo era coberto por tapetes vermelhos e vinhos de várias estampas diferentes. As paredes quase cobertas por livros e mais livros.

   —Então... Viemos aqui por que...
   —Ah não precisa me contar. Eu sei o porquê de estar aqui.
   —Mas... Pensei que Magnus não tivesse contado. –disse Clary.
   —E ele não precisou. Senti no momento que você pôs os pés na minha igreja. Agora vamos lá para dentro.
   —Não. Ou ela fica, ou eu vou junto.

O feiticeiro olhou para os dois e depois focou em Clary. Ela assentiu em concordância com Jace.

   —Muito bem. Venham os dois. –Moacir os levou até um cômodo escuro iluminado por uma luz azul escura que deixava o teto cheio de pontos de luz. —Essa parte da sala eu criei para focalizar a minha magia. Então seja lá o que estiver bagunçando sua linda cabeça ruiva, descobrirei facilmente. Posso?

Clary assentiu. Ele foi para trás dela e enfiou muitos de seus espinhos dos dedos em sua nuca, bem em cima da runa vermelha.

   —Ai não... –disse Clary com a voz começando a enrouquecer com a dor crescente.
   —Calma Clarissa. A dor é necessária. Essa Marca é o que conecta você ao tal anjo. Se tiver alguma coisa anormal eu saberei.

Jace observava tudo com muita atenção. O feiticeiro perfurava cada vez mais a nuca de Clary deixando rastros finos de sangue escorrerem. Era dificil entender o que acontecia vendo de fora, uma vez que o rosto de ambos estavam serenos.
Ele viu quando Clary pressionou o punho até os nós dos dedos ficarem brancos. Então Moacir retirou os espinhos rápido e o corpo de Clary amoleceu. Jace a segurou antes que caisse e a levou até a poltrona.

   —O que aconteceu?
   —Vocês disseram anjo? Bem de certa forma acertaram, mas é algo muito maior. –O feiticeiro olhou Clary. — Ela está bem?
   —Estou. Me diga o que sabe. –disse Clary se levantando da poltrona.
   —Então o anjo que pertuba sua mente, digamos que não é mais um anjo.
   —Como assim? –perguntou Clary
   —Droga... –disse Jace inquieto.
   —O que foi Jace?
   —Não é mais um anjo... Ele foi expulso do céu, Clary. Um anjo caído.
   —Tipo Lúcifer?
   —Não. –respondeu Moacir. —Lúcifer foi quem liderou, mas até ele teve seus seguidores. Os demonios que vocês caçam... Mas esse? Ele não queria apenas se tornar um demônio.
   —E o que ele queria?

O feiticeiro foi até uma de suas muitas estantes e procurou um livro. Enquanto isso, Clary tentava processar tudo, era demais. Sua mão tremia de nervosismo e seu estomago revirava.

   —Ei... Fique calma. Vamos resolver tudo.
   —Não. Dessa vez não. Como posso te ajudar com isso se me sinto tão fraca o tempo todo? E ainda tem a Clave...Nem sei como eles não nos acharam ainda...
   —Vamos achar um jeito de você ficar forte novamente. Você vai ver.

Jace a puxou de lado para abraça-la. Ele ainda tinha esperança de que o feiticeiro tenha alguma resposta para eles no tal livro.

   —Aqui está. Esse livro diz o nome de todos os anjos do céu. Pelo menos os relevantes. E o nosso anjo está aqui.

Ele folheou o livro, passando por vários lindos anjos carregando suas espadas e voando com suas asas cheias de runas. Runas que faziam Clary ansiar pelos seus lápis da Prismacolor e sua estela.

   —Posso ver isso? –disse pegando o livro.

Ela folheou o livro até achar novamente a gravura de um anjo segurando um livro vermelho que era o único ponto de cor. O anjo parecia forte e imponente com o livro sendo pressionado contra o peito. De algum jeito, ela se sentia fortemente ligada àquela imagem.

   —Como sabia?
   —O que?
   —Como sabia que era esse anjo que eu procurava? –repetiu Moacir olhando perplexo para Clary.
   —Eu... Eu não... Como...
   —Quem é ele afinal? –perguntou Jace nervoso com a situação. Moacir pareceu sair de um torpor.
   —Seu nome é Balam. Foi expulso do céu milênios atrás por querer usar esse livro para...
   —Invocar os sete demônios maiores. –completou Clary. —O que foi?
   —Como sabe disso garota?
   —Sei de quê?
   —Você disse o que esse livro fazia antes mesmo dele falar. Nem eu sabia dessa Clary. –questionou Jace olhando fixamente para a namorada.
   —Eu disse? –perguntou. Jace assentiu. —E o que aconteceu depois afinal?

O feiticeiro olhou para Jace por um breve momento. Ele compreendeu que havia algo errado com ela, porém continuou a história.

   —Balam, que antes se chamava Gannel, não queria trazer somente os setes maiores, mas também trazer em forma corpórea um demônio que ele julgava amar. Nunca foi revelado o seu nome. Raziel, sendo o mais próximo de Deus, se preocupou em resolver a situação. Mandou Gannel para o inferno e escondeu o livro vermelho. Há uma lenda sobre esse livro que diz que só um ser humano com o sangue mais próximo a de um anjo pode achar e pega-lo.
   —Nephilim?
   —Por favor, loirinho! Nenhum Caçador de Sombras tem sangue de anjo suficiente para isso. Até mesmo vocês dois com essa... particularidade, digamos assim, arderiam em chamas antes mesmo de tocar no maldito livro. Eu sei disso por que muitos feiticeiros já tentaram.
   —Certo, o que faremos a seguir?
   —Eu vou saber? Passei a informação. Fiz o que Magnus pediu. Agora fora.

Clary estava de saída quando se lembrou de algo.

   —Espere! Não nos disse o que Balam quer. Além de invocar os demônios.

O feiticeiro andou até Clary e Jace. Seu rosto carregava um pesar que nunca tinha visto vindo de um feiticeiro, salvando Magnus. Ele colocou as mãos espinhentas nos ombros dos dois e disse com a voz amargurada e temerosa:

   —Ter um corpo físico na Terra.

*****

Alec andava de um lado para o outro com o olhar de Magnus em suas costas.

   —Por favor, relaxe! Jace e Clary ficaram bem... Confie neles.
   —Como eles puderam fazer isso? Agora eles são procurados por toda a Clave. Clary por ser acusada de assassinato, mas nós sabemos muito bem que isso é só um pretexto. Eles querem mesmo é explorar os poderes dela. E agora Jace...
   —Alexander! Acalme-se. Se não essa veia irá explodir da sua cabeça.

Alec instantaneamente levou a mão à testa. Ele olha para Magnus com um olhar sério.

   —Você não entende. Izzy está em lua de mel, só restou eu para me virar com isso. –disse Alec se jogando de costas na sua cama no Instituto.
   —Você não está sozinho. Tem a mim. Sempre, e sabe disso, certo? –Alec assentiu. —Ótimo. –Magnus o beijou demoradamente e separou logo em seguida, alisando os cabelos do namorado.
   —Só espero que estejam seguros.

Eu também , pensou Magnus.


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Notas finais do capítulo

Me respondem nos comentários por favor. Eu, particularmente, amei a rainha