Mágoas do Passado escrita por Liudi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem tomou vergonha na cara e apareceu? *Se esconde das pedradas*
Primeiro de tudo, peço a vocês imensas desculpas, a fic ficou abandonada por um tempo devido minha falta de tempo e criatividade, tanta coisa aconteceu desde que eu comecei a posta-la que me sinto uma pessoa completamente diferente. Por isso estou rescrevendo os capítulos, na verdade é mais como uma reedição pra arrumar pequenos errinhos de continuidade e de ortografia, vou arrumar os 7 capítulos que estavam disponíveis e postar o capitulo 8 que foi feiamente esquecido no churrasco e o 9 que foi recém terminado.



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Pov. Jane

    Olhei pra Amy enquanto ela corria pelo parquinho. Ela já estava tão crescida, faria 4 anos daqui a um mês. Amy é uma das melhores coisas que me aconteceram. Minha menininha de cabelos negros e olhos verdes, assim como eu. Ela é minha cópia física, mas tinha o temperamento do pai. Nunca era uma coisa boa pensar no pai dela, ele me despertava memórias que eu preferia esquecer. Já fazia mais de 4 anos que eu não o via e ainda sim apenas pensar nele me magoava.

    Me mudei de NY pra Los Angeles assim que ajudei o FBI a derrubar a Sandstorm. Não podia continuar em NY, não tinha mais nada lá pra mim. A única pessoa que realmente sinto falta é da Patterson.

    Depois que eu voltei dos três meses que passei com a CIA, ela foi a única a me tratar como um ser humano. Queria ter me despedido dela na última vez que nos vimos.

   Agora meu nome era Jane Kruger, eu era dona de uma cafeteria num bairro movimentado de Los Angeles.

   Roman, que agora se chama Ian Kruger, veio comigo. Nós nos revezamos no comando da Coffee Brother’s. Sem ele não teríamos derrubado a Sandstorm, sua ajuda foi essencial para termos conseguido derrubar Sheppard.

   Hoje é meu dia de folga e por isso eu e Amy fomos ao parque que não ficava muito longe de nossa casa.

   Fui tirada dos meus devaneios pelo grito de Amy, ela tinha caído do balanço.

      - Calma meu anjo, tá tudo bem. – Disse tentando acalmá-la enquanto a pegava no colo e afagava suas costas. – Você se machucou? – Perguntei enquanto limpava as lágrimas do seu rostinho.

   Ela apenas balançou a cabeça negativamente enquanto passava a mão em uma das minhas tatuagens do braço esquerdo.

      - Que tal irmos tomar sorvete e depois buscar o Ben e o tio Ian?

   Ben ou Benjamin é meu outro filho, o irmão gêmeo da Amy. Ele tinha os cabelos castanhos, os olhos de um azul muito claro e o temperamento parecido com o meu. Ou seja, enquanto a Amy é a minha cara, o Ben é parecido com o pai. Seus olhos azuis e seu sorriso sempre me desarmavam. Assim como o beicinho e os olhos de cachorrinho da Amy.    

   Meus filhos me têm nas mãos, mesmo que não saibam disso.

     - Vamos. - Amy disse já de pé me estendendo a mão. Ela amava sorvete de morango. Fomos até a sorveteria que ficava quase em frente ao parque, era a nossa favorita. Depois de pegar um sorvete de maracujá pra mim, um de morango pra Amy e mais dois de chocolate, pro Ian e pro Ben (em copinhos) fomos até a cafeteria. O expediente já tava no fim e por consequência, o movimento menor.

   Assim que entramos na cafeteria Amy saiu correndo chamando pelo tio, enquanto o Ben se jogava nos meus braços.

     - Mamãe, mamãe. Eu senti sua falta. – Disse e me deu um beijo na bochecha.

     - Oi meu amor, trouxe sorvete de Chocolate, o seu favorito.

     - Oba. – Ben gritou feliz enquanto agarrava o pote com o sorvete das minhas mãos.

   Enquanto isso, Amy vinha puxando o tio pela mão. Ela tagarelava rapidamente como havia sido nosso dia. Ben também me contava como tinha se divertindo junto com o tio.  

   Como era final de expediente a loja estava vazia, apenas nós 4 estávamos ali. Mas ainda não tínhamos colocado a placa de fechado na porta (a Sra. Peters sempre vinha nesse horário e ela era uma das nossas melhores clientes). E alguns minutos depois o sino, que ficava acima da porta, tocou mais uma vez.

   Nós viramos para porta bem a tempo de ver quem entrava. Ian e eu nos olhamos desacreditados. Nenhum de nós conseguia acreditar que isso estava acontecendo. O team estava bem ali na nossa frente e nos encaravam atônitos.

     Eu congelei. Precisava desesperadamente sair dali. Depois de tanto tempo os evitando eles estavam bem ali. Seja lá o que fosse acontecer, sabia que não ia ser nada de bom.


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